sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aprendendo a gravar parte 5 equalização primeira parte




Como já disse a equalização de todos os assuntos sobre gravação é o mais complicado. Se você ler um livro sobre gravação, visitar sites de gravação falar com professores sobre o assunto ou fazer um curso sobre o assunto, verá que mais da metade dele será dedicada somente a equalização, mas por quê?
Pra começar ainda não há como gravar um som 100% natural, ou seja o que “você ouve gravando não é o mesmo som que ouvirá na gravação”, com ótimos equipamentos pode-se chegar até 99% mas não é a mesma coisa devido ao fator: o que ouvimos diariamente é muito mais “limpo” do que ouvimos num aparelho de som, pois nossos ouvidos não dependem de angulação, madeiras, tipo de falantes, potência, etc... Quando você fala no celular com uma pessoa que está numa rodovia se você estiver num ambiente fechado vai ouvir a pessoa com clareza, mas a pessoa não te ouve por que o barulho externo da rodovia é muito mais alto que o ambiente do carro que ela se encontra o nome disso é “mascaramento acústico” um dos pesadelos da mixagem e ainda há a famosa guerra dos picos onde cada instrumento gravado tenta encontrar seu “espaço” que usa uma teoria bem simples: imagine uma porta projetada para passar uma pessoa por vez, o que acontece se vinte passarem ao mesmo tempo? Obviamente ficarão trancadas! Com o som é a mesma coisa, temos somente 2 canais mono que formam o estéreo (em alguns aparelhos temo 8 mono que formam o surround) como uma música geralmente é composta de uma bateria com no mínimo 7 peças, baixo, guitarra e vocal imagine tudo isso tentando passar somente em 2 canais e separadamente!Por isso numa gravação um som separado é ótimo e quando junta com outro embola é não tiver equalizado. Uma vídeo aula muito boa sobre isso é do músico russo Andy Vax, clique aqui para baixa-lá
além de abordar outros assuntos que falarei aqui. Esse vídeo está também disponível no You Tube.

Posicionamento no campo estéreo

O campo estéreo é onde colocamos nossa música, o famoso lado direito e lado esquerdo. Um dos erros mais comuns que fazemos após a gravação é começar a mexer direto nas freqüências e colocarmos um monte de plugins. Mas primeiramente antes de tudo, você tem colocar cada som em seu lugar. O nome desse comando nos mixer (mesa de som) e nos programas de gravação chama-se Pan. O pan geralmente funciona por números: 0 para indicar que o som está todo lado esquerdo, 64 para indicar que o som está no meio e 127 para indicar que está todo do lado direito, isso é uma herança do sistema MIDI que funciona com posicionamento de som no campo estéreo dessa maneira. Não existe uma regra onde colocar cada instrumento no pan, o que existe é um consenso. Muitos produtores preferem colocar sons forte ou graves do lado esquerdo deixando os fracos e agudos para o lado direito, mas maioria faz o posicionamento como se fosse uma banda ao vivo no palco:

Bumbo – Centro (64)
Caixa – Lado esquerdo (45)
Xipo – Lado esquerdo para o centro (54)
Pratos – Lado esquerdo (20) ou lado direito (70)
Tom 1 – Lado esquerdo (30)
Tom 2 – Lado esquerdo quase centro (58)
Tom 3 – Lado direito (75)

Baixo – Centro (64)
Guitarra 1 com distorção ou efeito – Lado esquerdo (30)
Guitarra 2 Limpa/distorção sem efeito – Lado direito (110)
Teclado cama – Esquerdo teclas graves (0) direito teclas agudas (127)


Vocal – Centro (64)
Back vocal 1 – Direito (100)
Back vocal 2 - Esquerdo (15)

A questão é bem simples: quando você sentir um som embolando jogue o mesmo para o lado esquerdo ou direito para ver se o mesmo fica limpo.

Tipos de equalizadores

Os 3 tipos de equalizadores mais conhecidos são:

Gráficos – Os equalizadores Gráficos (Graphic EQ) foram projetados para desenharmos o “formato de onda” que queremos que nosso som assuma. São mais usados para o sons de casa, ao vivo em P.A e no carro. Numa gravação é pouco usado por causa de um detalhe: não puxa as freqüências exatas. Em detalhes: Um equalizador de gráficos de 31 bandas, quando subirmos ou descermos por exemplo a freqüência 115K, ele também puxará junto a freqüência se descer 114K e se subir 116K. Quanto menos bandas mais bandas são puxadas, um de 15 bandas em 115K se descer puxará as freqüências 110K, 111K,112K,113K,114K e se subir 116K,117K,118K,119K,120K um de somente 10 bandas partindo de 1 15K puxará tudo se baixar entre 105K a 115K e se subir de 125K a 115K. Porém muitas vezes para resolver problemas de mascaramento e limpeza de som justamente por puxar várias bandas ao mesmo tempo pode de ser muito útil.

Paramétricos Q – Os equalizadores Paramétricos (parametric Q) foram projetados para as gravações. Como ele é possível puxar várias freqüências altas (high self) ou baixas (low self) ao mesmo tempo, além podemos fecha o Q numa exta freqüência. Sendo o mais usado também o mais ruim de trabalhar e é o que mais abodaremos.

Tradicionais – Os equalizadores tradicionais (mixer eq) som formados pelo botões low (grave) mid (médio) e high (agudo) encontrados nas mesas de som, amplificadores (baixo e guitarra), stacks, racks e nos aparelhos de som caseiros mais caros. Sua melhor vantagem é que você consegue chegar no som que quer apenas girando o botão (knob), mas assim como o equalizador gráfico puxa várias freqüências juntos.

A Figura abaixo, mostra onde começa as freqüências graves, médias e agudas.



Na próxima postagem, iremos falar sobre as freqüências, abraços!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Aprendendo a gravar parte 4: volume e efeitos de volume


Vamos recapitular:
Na primeira postagem falamos sobre como ligar os instrumentos e sua aparelhagem ao computador
Na segunda postagem sobre como escolher um programa para gravar e o que é plugins
Na terceira parte falamos mais sobre plugins e auxiliares
Hoje falarei sobre o volume da gravação e os efeitos de volume.

Volume da gravação

Ainda hoje é um tema polêmico, pois o volume de uma gravação depende totalmente de sua saída da aparelhagem para a entrada da placa de som. O difícil de começar a gravar por conta própria é justamente a “experiência”, pois que já tem experiência de gravar em estúdio sabe exatamente que equipamentos comprar para fazer suas próprias gravação, e que não tem pode de início comprar um monte de equipamentos errados como eu fiz (apesar de já ter feitos trabalhos em estúdio anteriormente mas nunca prestei atenção neste detalhe) por isso o primeiro equipamento que você deve comprar para começar a gravar é sem dúvida o “pré amplificador”.
Hoje em dia, os pré-amplificadores não são mais aqueles “enormes trambolhos de rack” pois graças a gravação digital muito deles diminuíram e há vários tipos muitos bons que valem a pena olhar. O meu conselho para quem está começando a gravar em sem dúvida comprar o Behringer Mic 200/300/800 pois além de ser valvulado (trabalha com 1 AX7), tem phantom Power e pode ser usado em todos os instrumentos. Claro que existem outras marcas vai de você pesquisar. Aqui nesse link você vai ver vários tipos e modelos e preços. Por que precisamos do Pré-Amplificador? Para deixar nosso sinal de saída em pelo menos – 3Db para entrar na placa de som. As “mesas de som” também consegue deixar o volume alto de saída, porém se elas forem baratas você terá que forçar “todas as freqüências” (low,mid,high) para conseguir um bom resultado. Outros equipamentos que aumentam o volume de saída: equalizadores, compressor, pedais de boost, crossover. Pra quem pode gastar, o certo é fazer essa seqüência de equipamentos:

Instrumento --» Mixer --» Compressor --» Equalizador --» Pré-Amplicador --» Line in (placa de som).


Outro acessório já comentado é o “direct Box”, para regularmos o nível de saída na entrada de som, principalmente quando só temos uma fonte de amplificação de volume.

Efeitos de volume

Os efeitos de volume são justamente os projetados para dar volume na saída e podem ser racks, pedais ou plugins. A diferença é que quando é rack podemos controlar direto o dB de entrada/saída além de ser algo físico e já o plugin só pode modificar o som do que está gravado, podendo até aumentar o volume porém com maior risco de distorção dependendo a qualidade da sua placa de som e computador.

Noise Gate – O Noise gate ou NS é um efeito criado na década de 80 para resolver um dos pesadelos dos produtores de gravação: ruídos antes e após a trilha. Usado para tudo porém ele “não elimina ruídos onde a trilha está gravada” apenas deixa em silêncio um instrumento quando não estiver sendo usado e as pausas da mesma.
Prós – É obrigatório seu uso para deixar em silêncio tudo que não estiver sendo usado.
Contras – Pode causar “pump” (efeito de ficar pulando o som como um cd riscado), mal usado tira completamente um som de fase além de atrasar o mesmo.
Para entender com funciona o NS clique aqui


Equalização – Como nome já diz, isso é o que define a música. A maior diferença entre um som amador e som profissional é maneira que você irá equalizar o mesmo para resolver os “conflitos de freqüências”. Existem três tipos de EQ que veremos separadamente. Esse é sem dúvida o fator mais importante da mixagem, pois toda a solução de conflitos de picos, freqüência e mascaramento do som vem daqui, por isso farei pelo menos 2 postagens sobre isso.
Prós - É obrigatório seu uso para abrirmos s om.
Contras – Mal usado “destrói” a música!

Exciter – Usamos o mesmo para dar volume a um freqüência pré definida entre grave, médio e agudo, muitas vezes pode substituir algumas funções do equalizador.
Prós – Abre o som e o deixa audível.
Contras – Difícil de aprender e chegar em bom resultado.

Compressor/Limiter – Os compressores são usados para deixar picos forte e fracos todos no mesmo volume. O Limiter faz a mesma função, porém é mais usado na mixagem final.
Prós - Abre o som e o deixa audível.
Contras – Mal usado “destrói” a música!
Pra entender todo funcionamento do compressor clique aqui

Na próxima postagem iremos falar sobre equalização.



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Aprendendo a gravar parte 3: auxiliares e plugins

Agora que você escolheu o programa, vamos falar sobre auxiliares e plugins de efeitos.


Quem acompanha esse blog, isso não é novidade, pois já falei sobre isso nesta postagem porém aqui vou detalhar melhor.

Auxiliares

A entradas ou saída auxiliares são como “racks” de plugins. O nome disso vária de programa para programa:

No Vegas/Acid são conhecidas como “Aux Bus”, assim como no Cubase aparecem abaixo da tela, porém o Vegas/Sonar há opção de plugin padrão na própria pista (geralmente são Noise Gate, Eq, Compressor). No Sonar p seu nome é “Send Effect” aparecem do lado da trilha e no mixer, e no Fruit Loops, aparecem do lado mixer com números (1,2,3,4). Geralmente um Plugin de EQ é padrão nos auxiliares.

Máster

É a série de plugins que afeta toda música, assim como numa “mixagem final”.

Plugins de Efeitos

Assim como os efeitos em racks, pedais e gabinetes os plugins foram criado justamente para fazer o mesmo processo porém digitalmente. A diferença brutal entre um plugin e uma unidade de efeito é que quando usamos um “rack de reverb” por exemplo, ficamos dependente apenas da conversão A/D (Analógico/Digital) onde esses valores já definidos manualmente pelo mesmo, já um “plugin de reverb” irá acrescentar o efeito na nossa trilha “matematicamente” ou seja, usará dados programados para processa-lo por isso ficará totalmente dependente do computador e placa de som que você possue. Uma desvantagem é que por mais que aperfeiçoem os plugins, eles ainda não conseguem imitar uma válvula. Também já comentei aqui (http://palcokh.blogspot.com/2009/03/as-perguntas-mais-frequentes-da.html) porém vou detalhar melhor cada um deles.

Os plugins DX foram desenvolvidos pela Microsoft para dar suporte aos programas de áudio com o auxílio do Direct X. A vantagem deles que os mesmos são mais leves de rodar que o VST e o RTAS em tempo real, mas a desvantagem é que sua conversão não é exata. Muitas vezes o som que fica na trilha não é o mesmo que você ouviu no Aux em tempo real.

Os Plugins VST/VST3 foram desenvolvidos pela Steinberg são superiores aos plugins DX, pois usam a partes do computador para processá-lo. A vantagem é que sua conversão é exata, a desvantagem dependo o computador que está usando ele irá “travar” quando você rodar a trilha em tempo real (dependendo o número de plugins)

Os Plugins RTAS foram também desenvolvidos pela Steinberg e são considerados os melhores por fazer tudo em tempo real, porém só funcionam em Pro tools e com um “supercomputador”.

Os plugins DXi foram desenvolvidos pela Microsoft. São instrumentos sampleados para deixar a trilha MIDI com ar de instrumentos real. Sua desvantagem é que poucas plataformas aceitam roda-los e os timbres ficam inferiores ao VSTi.

Os Plugins VSTi foram desenvolvidos pela Steinberg. São instrumentos sampleados para deixar a trilha MIDI com ar de instrumentos real. Sua vantagem em relação ao Dxi é mesma coisa que o plugin VST em relação DX, incluindo suas desvantagens.

Vale a pena lembrar que geralmente quando se instala um plugin, o mesmo tem a opção para roda-lo em todos esses formatos.

Na próxima postagens falaremos dos efeitos.

Abraços!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Aprendendo a gravar parte 2: programas e volume do windows

Para continuar nosso curso de gravação, primeira mente você deve conferir se seu windows está ok, após ligar a aparelhagem na placa de som:

No Windows
: Não basta ligar tudo e começa usar. Você deve ver se todos os drivers da placa de som estão funcionando e principalmente como está as ligações no Windows.


Vamos ver como se faz isso:

1)Vá em Inciar – configurações – painel de controle
2) Abra o menu Sons e dispositivos de áudio
3)Vá na aba áudio e verifique se está selecionada sua placa de som no menu “dispositivo de reprodução” e “dispositivo de gravação”.
4)Ative a opção “usar somente dispositivos preferenciais”


Agora vá no canto da tela, até onde há o “falante e clique duas vezes” volume principal:

1)Verifique se a opção "line in" ou Linha "está habilitada.
2) No menu "opções" mude de "reprodução" para "gravação"
3)
Verifique se a opção "line in" ou Linha "está habilitada.
4)Se está usando a entrada do microfone verifique se opção "mic in" está ativada
5)Se não estiver conseguindo "visualizar" verifique se no menu "mostrar os seguinte itens do controle de volume" a opção para aperecer o line in ou mic in está marcada.
6)Se não estiver conseguindo ver em opções reprodução/gravação verifique se no menu "dispositivos do mixer" tem sound board input (gravação) e sound board output (reprodução)

O que são plugins?
Assim como os estúdios grandes possuem racks, os plugins são “racks virtuais” que podemos modificar o som (compressores e equalizadores), colocar efeitos e finalizar a música. Ainda existe alguns que acrescentados a linha MIDI (instuments) simulam instrumentos. Vamos a eles:


VST (Virtual Studio Technology)
VSTi (Virtual Studio Technology Instrument)
DX (Direct X)
DXi (Direct X instrument)
RTAS (Real Time AudioSuite, somente Pro tools)

Desde 2003 a Steinberg disponibiliza o Driver Asio gratuitamente nesse link http://www.asio4all.com/ . Esse driver foi inventado para tirar maior proveito do driver WDM (Windows Driver Model) na parte de áudio. Obrigatório seu uso hoje em dia.

programas

Na postagem passada falei como ligar o seu equipamento no computador. Agora falarei sobre os programas que usamos para gravar. Na verdade existem vários programas para gravar, eles se dividem em “programas de masterização” e programas “multitrack”. Cabe a você fazer a escolha do programa que lhe mais agrade.

Programas Muti Pistas (DAW)
Esses programas são famosos por substituir as “mesas de som” no computador. DAW é sigla pra "Digital Audio Workstation" que seria “estação de trabalho de audio" o popular "programa multi pista” ou seja, podemos usar várias pistas para gravar. Esses programas rodam plugins em tempo real (dependendo o processamento da sua máquina) além de fazer “automação”. Os mais famosos são:


Pro tools – O pai da gravação digital e o melhor.
Prós – O melhor de todos os programas, profissional ao extremo e o único que roda o plugin do formato RTAS, projetado para tirar o máximo de som de um plugin fazendo aplicação de memória e projeção de som.

Contras - difícil de operar no início, porém precisa de um equipamento “muito bom” para tirar proveito dele. Geralmente é só vendido com pacotes completos de “estação de gravação digital” com computadores Macintosh o que torna meio difícil de encontrar para PC, quando encontrado alguma versão geralmente trava ou precisa de uma “super máquina”. Você só consegue comprar o mesmo com pacote de hardaware incluso.


Cakewalk Sonar – O mais conhecido de todos.

Prós - de fácil operação, rápido para começar a gravar, manipulação midi de fácil acesso, manipulação de vídeo, fácil acesso a plugins VST e DX.

Contras - muito uso de memória, famoso pelo “drop outs” que trancam o som do nada, difícil de manipular plugins VSTi e Dxi, meio complicado de configurar.

Cubase – O segundo programa mais conhecido, pode ser chamado de “pro tools” de PC.
Prós – De fácil operação, manipula midi, vídeo, roda todos os plugins existentes (menos RTAS), acesso fácil aos plugins.

Contras – Bem complicado de começar a gravar com o mesmo sem uma instrução decente, precisa de um bom computador e driver Asio.

Sony Acid – Projeto para DJ, mas usado por muitos músicos e estúdios.
Prós – assim como seu irmão Vegas, muito fácil de operar, tem um baixo uso de memória e é o mais fácil de todos de acessar os plugins VSTi.

Contras – trava do nada, complicado para configurar certas placas de áudio, precisa de uma instrução decente.

Sony Vegas – Para mim o mais fácil de mexer com aúdio além de mexer com vídeo.
Prós – 2 programas em 1: estação de áudio e vídeo profissional. Até as versões atuais são leves e muito simples de usar.

Contras – como não é um programa específico de áudio falta implementação midi e VSTi, certos plugins vst não rodam e nem aparecem em sua lista de acesso, precisa de uma instrução decente.

Fruit Loops – Projetado para os DJ porém graças a sua manipulação fácil de som é usado por todos músicos de vários estilos
Prós – fácil de compor bateria, baixos e cama com samples real. Vasta gamas de som prontos, roda todos os tipo de Dx, Dxi, Vst, Vst3 e Vsti, possue um loop de alta definição e exportação de arquivo *.wav em alta definição 32 bits float. O melhor de tudo não trava com uma série de plugins interligados.

Contras – bem complicado de aprender. Você precisará de manual ou de um curso.Complicado de gravar áudio.

Outros programas conhecidos são:Cool Edit pro, Reaper, Nuendo, Ableton.

Mais informações:

http://www.audiojunk.net/search/label/D.A.W.

Programas de masterização
São chamados assim pra você fazer a “finalização” da sua música, e por também usa-lo para trabalhar com uma pista em particular quando necessário.
Eu uso somente 2 (assim como a maioria) por isso vou falar deles que soa bastante populares:

Sony Sound Forge: o mais usado do mundo, muito fácil de aprender e manipular.
Prós: rápido de entender e sair trabalhando.

Contras: não roda todos os plugins VST, não possue analisador de espectro próprio, não há como colocar plugins em cadea (um atrás do outro)


Wavelab: programa famoso da Steinber fabricante do Nuendo e Cubase.
Prós: roda todos os plugins, plugins pode ser feito em cadea, masteriza CD usando 32 bits float, analisadores próprios.

Contra: complicado de entender no início.

Mais informações:

http://www.audiojunk.net/


As versões “demos” desse programas estão disponibilizadas no site do fabricante.
Na próxima postagens, aprenderemos como a gravar.

ATé!




quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Aprendendo a gravar parte 1 – Ligando os instrumentos no computador

Muito já falei sobre equalização, efeitos, harmonia, história, mas porém nunca havia feito uma postagem específica sobre o assunto: Como gravar minha música no computador? Por isso hoje vou começar uma série de postagens de como “aprender a gravar” no seu computador. Nessas postagens, vou direcionar o meu conhecimento nos equipamentos mais simples de gravação, ou seja aqueles que qualquer um com um computador possa gravar.

Quais o equipamento que preciso para gravar?
Tudo depende o que você tem. Vou dizer como ligar o que você tem ao computador.
Para ligar os instrumentos no computador, veja os próximos tópicos. Porém você precisa ter um “sistema de monitoração”.A maioria dos aparelhos de som vem com uma entrada auxiliar, o famoso “AUX IN” e daí você poderá ouvir o que está fazendo na sua mixagem além de ter uma referência. Um acessório importante é “fone de ouvido” para gravar ou mixar sem ouvir sons externos. Procure comprar um que indique na caixa de 20 hz a 20.000 Khz, lembrando que os preços variam.

Qual o computador que preciso para gravar?
Basicamente, computadores antigos como: Pentium (2,3,4), K2, Atlhon, Celerons antigos podem ser usados para gravação desde que tenham 450 MHz de, 40 gb de HD e 64 MB de memória. Porém esqueça de usar programas e novos nessas máquinas! Os plugins DX e VST a maioria rodam sem dificuldades em máquinas como Pentium 3 e 4, mas hoje em dia muitos podem não rodar.É sempre bom checar como está a parte física da máquina, verificar se o computador está bem aterrado e se não ruídos elétricos na rede. Meu conselho é sempre colocar um filtro de linha entre o estabilizador e a tomada. Procure ver quais são os horários que possuem maior consumo de energia em seu bairro, por ruído elétricos não há como limpar numa gravação.

Meu ambiente é bom para gravar?
Depende. Lembrando que você não pode isolar acusticamente o local (ou até pode) é tentar deixar tudo “o mais seco possível”. Por exemplo, um dos truques mais manjados dos home estúdio é colocar “colchões” no canto do quarto para evitar a reverberação ou até mesmo gravar dentro do armário ou banheiro!Vale tudo para deixar o som audível.

Como vai ficar da gravação?
Depende como você quer o resultado. Se você quiser uma “demo” ou quiser fazer um CD para vender para os amigos, o resultado será satisfatório. Mas agora se você espera que o som fique “profissional” vai depender do seu ouvido e principalmente do equipamento disponível!Como sempre digo: não espere que o resultado final de um equipamentos que custam ao todo R$ 1000,00 o mesmo que um custa ao todo R$ 1000.000,00 (clique aqui e veja por exemplo o estudio na cena) !Seu “Fusca” não terá o mesmo glamour e potência de uma “Ferrari”! Além disso, há plugins que não foram projetados para placas de som não profissionais.Minha dica é você começar a gravar, se gostar vá a medida do tempo melhorando o equipamento.
Muita gente faz gravações em casa e são muito bem sucedidas com um simples equipamento. No www.palcomp3.com.br você irá encontrar vários exemplos.

Cabos
as placas on board (vem junto com a placa mãe) e as off boards (as que colocamos na placa mãe estilo Creative SB Audigy) aceitam somente os plugins no formato P2 o chamados “plugins pequenos”. A maioria dos instrumentos e mesas de som possuem somente a entra P1 (plug grande ou plug banana). Os microfones usam o plugin XLR e os plugins RCA (que são de entradas auxiliares como CD/DVD) quase não usados em instrumentos. A minha sugestão é que você tenha os três cabos abaixo:

1) P2
2) P2 com P10
3) P10
3) P2 com P10 em Y
4) XLR com P10 (microfone)
5) RCA com P2 em Y (para colocar na saída da placa de som para um aparelho)

Click aqui para você ver os tipos de plugs e cabos
Você pode fazer isso, desde que tenha um ferro de solda, mas aconselho como você vai usar para gravar, para evitar “ruídos” compre os prontos de fábrica ou peça para uma eletrônica fazer.

Ligando ao computador
A figura abaixo (clique para ampliar) mostra em detalhes como é saídas e entradas uma placa de som. Esquema é padrão e pode variar de placa para placa.

Line In – Nessa entrada você pode colocar quase todos os equipamentos: amplificadores, guitarra, rack de efeito, mesa de som. Porém como as placas amadoras são muito frágeis aconselho a comprar um Direct Box: O preço varia de R$ 30 a R$200. Clique aqui para uma melhor explicação o que é esse equipamento.

Mic In – Nessa entrada você coloca o microfone. Não aconselho a botar outro equipamento, pois a mesma possue “ganho” e pode distorcer o som.

Line out – Essa saída (sua placa de som tiver) serve para colocar um amplificador de entrada com maior potência, é a saída de som da placa mãe “não amplificada”. Por exemplo uma mesa de som para tocar o som que sai do computador ou amplificador para fazer a mesma potência. Não ligue a caixa de som ou um aparelho de som com entrada “aux in” que o volume saíra baixo.

Speker out – Essa saída serve para ligar as caixas de som ou para fazer o som sair em um aparelho de som. Não use nada amplificador, deixe isso para o line out pois essa é saída é amplificada e causa danos ao amplificador e a placa de som

Midi in/Joystick In - Essa entrada/Saída serve para você colocar um cabo midi ou um joystick serial, porém já quase não é mais usada, pois hoje dia temos a entrada USB.

O esquema abaixo mostra como ligar no computador equipamentos numa placa de som com sistema RCA.


Na próxima postagem: como configurar sua placa de som no windows! Abraços

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Palco Kh - Links recomendados

Não haverá postagens até o dia 17-02-10!É carnaval!
A seguir uma série de links que estão nos “meus favoritos” comentados:


Palco MP3
O maior site de música independente do País!Cadastro grátis para qualquer banda.
Link: http://palcomp3.com/


Izy Deejay (site em inglês/espanhol)
Análise de plugins DX, DXi, VST, VSTi e RTAS
Link: http://izydeejay.blogspot.com/

Rafael Six Strings
Análise de plugins, CDs, metodos de música, violão e guitarra.
Link: http://rafael6strings.blogspot.com/

Audio Junk
Análise de plugins DX, DXi, VST, VSTi e RTAS
Link: http://www.audiojunk.net/

Audio Licks
Dicas, análises, truques do produtor Paulo Assis
Link: http://www.audioclicks.com.br/blog/

Studio Guitar
O blog do músico, guitarrista e professor Elton Pamplona.
Análise de plugins, métodos, vídeo aulas e aulas on line.
Link: http://www.studioguitarescola.blogspot.com/

Music Áudio
Dicas, manuais, cursos on line e muito mais.
Link: http://www.musicaudio.net/
Links para vários plugins gratuitos
Link: http://www.musicaudio.net/downloads/vst.htm

Música e Áudio
Vídeo(s) aula(s) sobre vários plugins DX, DXi, VST, VSTi e RTAS
Link: http://www.musicaeaudio.com.br/

Dicionário de acordes para violão e guitarra.
Do site Cifras.com.br. Descubra em poucos segundos aquela nota complicada que aparece na cifra.
Link: http://www.cifras.com.br/dicionario/digitacao

Guitar Geek (em inglês)
Apesar de estar desatualizado, vários esquemas de ligações e informações de equipamentos de guitarristas famosos.
Link: http://www.guitargeek.com/


Central midi
Milhares de midis além de estilos para teclados.
Link: http://www.centralmidi.com.br/

Audição crítica
Site do produtor Dennis Zasnicoff.
Análises de plugins e muitas dicas sobre produção, mixagem e masterização.
Link: http://www.audicaocritica.com.br/


Tone pad (site em inglês)
Aprenda construir os mais famosos amplificadores e pedais de efeitos para guitarra, baixo e voz.
Link: http://www.tonepad.com/

Studio recording (site inglês)
Troque informações com produtores e músicos americanos. Várias matérias sobre análises de plugin e dicas sobre produção, mixagem e masterização.
Link: http://www.studiorecordingengineer.com/

Marcio Okayama
Blog do guitarrista, produtor e professor. Transcribe e colunista da revista Guitar Palyer
Link: http://marciookayama.guitarplayer.com.br/

Áudio List
Shopping do músico! No fórum compartilhe experiências e veja opiniões de músicos e produtores do Brasil todo!
Link: http://audiolist.org/


Abraços!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Análise de músicas famosas:Pantera - Cowboys from hell

A história:
De cara é um “metal comercial”, foi feita mais pra mostrar a técnica do guitar hero Dimebag Darrell's . O título da música além de ser o nome do CD é uma referência que a banda veio do Texas, estado americano onde aconteceu a lenda dos Cowboys um estado que não tinha nenhuma banda famosa no estilo do metal.




Vídeo da Música (ao vivo)




A letra

Na minha opinião, acho que a letra não tem muito haver. A banda se concentrou na música em si do que passar uma mensagem. Pesquisei sobre a história da letra na internet e não achei quase nada. É aquele tipo de letra que você decide o que ele está falando.

Link da letra com a tradução
http://letras.terra.com.br/pantera/30013/traducao.html

Integrantes
Phil Anselmo - vocal
Dimebag Darrel (Darrell Abbott) - guitarra
Rex Brown (Rex Rocker) - baixo
Vinnie Paul Abbott (Vincent Abbott) - bateria



Guitarras

Primeira parte/Segunda Parte
A maioria dos grupos de Heavy Metal, Trash Metal, New Metal e Black Metal alternam em “bordões” (a sexta corda) as afinações mais típicas são a padrão (EADGBE), drop d (DADGBD) e drop C (CGD#GCD#). Nesse caso é um afinação padrão.
Se fosse usar somente um violão a música toda ficaria em Mi menor. Curiosamente a a música não possue um refrão definido, sendo muito parecida com um Funk Metal.
O vídeo abaixo mostra a execução do riff e do solo pelo guitarrista Miekan kantaja.





Dimebag Darrel sempre foi fã de distorção transistorizada indo na contra mão da maioria dos guitarristas que preferem distorção valvulada. Seus cabeçotes eram Randall tomente mexidos e para conseguir um som bem parecido você pode usar o pedal feito em parceria com a MXR: o Dime Distortion. Aliás, o Native Instruments Guita rig simula muito bem esse pedal. A distorção do lado esquerdo é seca, a do lado direito leva um Flanger bem sutil. A guitarra é a sua famosa Dean personalizada. Gosto muito da distorção ela é bem na cara.

Guitarra Solo e arranjos
A preparação para o solo e a base do mesmo é bem interessante.
Primeiro um Power Chord de C, seguido de um A/C# (algo incomum no metal) e D e ainda há tornround (para voltar para o dó) de A# A G# G. O solo é típico de Dime, com um monte de sextinas velocidade da luz. O link abaixo mostra a tabulatura completa da guitarra:

http://cifraclub.terra.com.br/pantera/cowboys-from-hell/

Baixo
Rex Rocker segue a famosa linha das músicas metal, dobrando o baixo com a guitarra e de vez em quando fazendo um arranjo o ou outro. Você pode conferir a linha do baixo aqui:

http://cifraclub.terra.com.br/pantera/cowboys-from-hell/tabs-baixo/

Rex é um baixista eclético formado por incrível que pareça em Jazz. Não sei ao certo que baixo ele usou para gravar, pois ele trabalhava com inúmeros baixos e amplificadores antes virar endosser da Gibson e da Marshall. Ele também gosta de usar efeitos principalmente o chorus.

Bateria
Os fãs de Pantera Sabem que Vinnie Paul Abbott é o irmão de Dime. A bateria também é atípica as baterias de metal, pois invés de seguir a progressão de pedal duplo e caixa, ele mistura alguns ingredientes da música progressiva, já que ele é fã de Rush. Ele toca com uma bateria Pearl MXR e pratos e xipos Sabian.
Abaixo a tabulatura da bateria.
http://www.mxtabs.net/view/tab/41599/pantera/cowboys_from_hell/

Vocal
O vocal de Phil Enselmo nessa gravação é um belo exemplo de como misturar uma voz com uma distorção “na cara”. Uma coisa que notei de cara, que a voz é seca e provavelmente no lugar do reverb temos um delay de curtíssimo tempo quase imperceptível que é aumentado quando o mesmo dá seus gritos seguidos de pausa. Provavelmente o vocal foi dobrado, pois dá pra sentir a voz saindo dos dois falantes ao mesmo tempo e pequenos contra tempos diferentes.

Posição da gravação
Aqui novamente tudo segue a posição de palco de uma banda:
Bateria no centro sendo as peça dividas nos canais conforme sua posição, baixo no centro. Porém a guitarra é seca no lado esquerdo e com Flanger no lado direito. São duas guitarras na música para cada canal, as vezes uma intercala com a outra e às vezes uma muda de freqüência para sobressair a outra. Há mais uma guitarra solo que provavelmente foi dobrada.

Site oficial da banda

http://www.pantera.com/

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Deixe a vida te supreender!!!

Deixe a vida te supreender!!!
Hoje quero compatilhar a história de um amigo meu. Esse meu amigo é um músico experiente em São Paulo, já um Senhor de Idade porém com a alma mais jovem que muita gente por aí. Ontem ele comentou comigo que esteve no show da pop star Beyonce num camarim VIP, o motivo: a produtora da Beyonce no Brasil é a mesma da Banda do filho dele, uma banda que está tocando com frequência nas rádios. O filho dele que é o líder da banda por incrível que pareça nunca teve grande envolvimento com a música apesar do seu pai ser músico. Mas um dia numa das férias escolar ele veio parar com o pai nessa cidade do oeste de SC chamada Joaçaba, e para passar o tempo o pai dele decidiu deixar ele o dia todo na casa de um professor de música muito conhecido na região (inclusive é meu mestre eterno) e de repente (como o filho dele já tinha música no sangue) nasceu o desejo de ser músico! E daí em diante seu filho se aperfeiçou como guitarrista no Conservatório Souza e Lima de São Paulo, montou uma banda e virou rock star e seu pai que achava que nunca iria viver as emoções que uma banda famosa vive (festas, eventos, shows, propagandas, tv) começou a viver isso. O que quero falar com essa história é que muita vezes estamos nesse negócio de compor músicas mas muitas vezes nem sabemos porque estamos fazendo isso. A maioria das pessoas tem a ilusão que "fazer música é fazer sucesso" e na verdade compor e o primeiro passo de muitos passos para uma coisa maior. Nem todos estão destinados ao sucesso, porém como a natureza do ser humano é ser egoísta esquecemos que podemos passar nossas experiências pra alguém próximo com certeza poderá usa-lás para atingir um objetivo e foi isso que meu amigo fez com o filho: deixou que ele terminasse o caminho que há muitos anos ele iniciou. Não estou dizendo que somente seu filho irá fazer sucesso, só estou dizendo que muitas vezes quando ficamos abatidos por não estarmos tocando em rádios, que nos shows a pessoas torcem o nariz pra sua música, que até sua família não dá bola pro CD que você gravou devemos lembrar que amanhã é outro dia e que devemos deixar a vida nos supreender. Uma coisa que o produtor Rick Bonaldio comentou no seu Twitter é que: "sua música é tão importante quanto sua comida? Se respondeu sim você nasceu pra isso. Se for mais importante você tem futuro" é uma coisa que devemos concorda plenamente. Porém o que todos esquecemos é de ter calma pois sem calma nada de certo na música e isso inclue tanto compor, produção e composição. Dos artistas que conheço muitos ouviremos falar nesse ano pois estão trilhando esse caminho com muita paciência e dedicação. Como o título dessa postagem sugere: deixe a vida te supreender!Faça a sua parte sempre com dedicação e trabalho duro que ela fará a dela.
Abraços!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Produção: as partes que compõe uma música







Olá!Hoje vou comentar sobre as partes que compõe uma música.

Letra

Assim como um filme, livro ou poesia a música tem um início, meio, clímax e fim. Ninguém sabe ao certo como nasceu esse padrão ela segue a narrativa de um livro, filme ou poema, mas como não é uma regra obrigatória muitas músicas (principalmente as eletrônicas) podem fugir a esse padrão. Os 3 padrões mais usados para compor/gravar uma música seriam:


Primeiro Padrão

Introdução

Parte 1:
Você linda demais por você vi que a vida é capaz.... etc... etc...


Refrão da parte 1:
Então venha, não diga que já é tarde....


Parte 2:
O mundo foi bom em fazer nos encontrar... etc... etc...

Refrão da parte 2:
Então venha, não diga que já é tarde....

Fim


Segunda Padrão

Introdução

Parte 1:
Você linda demais por você vi que a vida é capaz.... etc... etc...

Refrão da parte 1:
Então venha, não diga que já é tarde....

Parte 2:
O mundo foi bom em fazer nos encontrar... etc... etc...

Refrão da parte 2:
Então venha, não diga que já é tarde....


Parte 3.(pré solo)
Mande todo mundo ir passear, a vida é boa pra nós dois ....

Solo

Refrão da parte 3:
Então venha, não diga que já é tarde....


Fim

Terceiro Padrão

Introdução

Parte 1:
Você linda demais por você vi que a vida é capaz.... etc... etc...


Refrão da parte 1:
Então venha, não diga que já é tarde....


Parte 2:
O mundo foi bom em fazer nos encontrar... etc... etc...


Refrão da parte 2:
Então venha, não diga que já é tarde....

Solo

Refrão depois do solo:
Então venha, não diga que já é tarde....

Fim

Nos anos de 1970 muitas bandas faziam uma “música dentro da outra”, é o caso de sucessos como Layla (Eric Clapton), Stairway to heaven (Led Zeppelin) e Bohemia Rapyshody (Queen). Hoje em dia até pode ocorrer isso porém com pouca duração.

Harmonia

Tirando o tipo de acorde que você vai usar (natural ou dissonante) a maioria das músicas usam também 3 formatos:

Acordes do campo maior:

Parte 1:
C F G
Você linda demais por você vi que a vida é capaz.... etc... etc...

Refrão da parte 1:
C F G Am
Então venha, não diga que já é tarde....


Acordes campo menor:

Parte 1:
Cm F7 Gm
Você linda demais por você vi que a vida é capaz.... etc... etc...

Refrão da parte 1:
Cm F7 Gm Am
Então venha, não diga que já é tarde....



Acordes campo maior para o menor:

Parte 1:
C F G Bm7b5 E7 (preparação)
Você linda demais por você vi que a vida é capaz.... etc... etc...

Refrão da parte 1:
Am Dm7 E7
Então venha, não diga que já é tarde....


Ou ao contrário menor para maior

Parte 1:
Cm F7 Gm F7 (preparação)
Você linda demais por você vi que a vida é capaz.... etc... etc...

Refrão da parte 1:
A# Eb A#
Então venha, não diga que já é tarde....

Músicas como Living on prayer (Bom Jovi) no final da música a mesma muda de tom assim como Sem Ar (D´black). Outras músicas podem mudar radicalmente de tom no refrão ou no meio da música usando a regra de “relação de campo harmônico”.

Sugiro você baixar os seguintes métodos de Almir Chediak no link abaixo, servem pra qualquer instrumento:

http://rafael6strings.blogspot.com/2009/10/almir-chediak-songbooks.html


Abraços!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Composição:letra e história

Vou voltar a falar do aspecto sobre a letra e história da música em si que é o embrião para se fazer uma bela canção. Para os críticos de música respeitados existem 3 tipos de música:

A comercial
(feita só para tocar algum tempo e todo mundo esquece no outro ano)
A alternativa (algo inovador)
A imortal (aquela que vai ecoar para sempre no tempo)
Ao me ver, não existe uma boa letra ou má letra, o que existe é “harmonia” e “melodia” e ela que faz a música ser música. Hoje em dia muitas músicas principalmente nos estilos eletrônicos, pop e rock pesado estão com essa mania de “falar nada com nada” e fazer um trabalho com belas harmonias e melodias (muitas vezes nem isso) e bem produzidos. É a cultura do “minimalismo”. Porém a alma de toda música é a letra e sua a história e todo ser humano adora ouvir uma historia.Algo curioso já provado é que temos mais facilidade de escrever música quando estamos muito felizes ou muito tristes ou com algum sentimento como raiva, angústia ou humor a flor da pele. Quando estamos neutro, parece que ficamos sem motivo para escrever uma letra, pois não temos essa perguntas: porque você está escrevendo a música? Qual a mensagem que você quer passar ao ouvinte? Como você pode ver algo realmente muito particular, porém ouvindo rádio, TV, cd, MP3, Web Rádio eu notei que:

A)70 % das músicas falam alguém relacionado a amor ou dor de amar (chifrudisse)
B)10% falam nada com nada
C)10% falam de apelo sexual e fazer festa
D)5% falam da alegria de viver e fazer festa
E)2% falam de críticas sociais
F)2% falam de positivismo (que na sua vida é você quem manda)
G)1% será uma música imortal

Aqui só estou comentando os temas mais abordados em música hoje em dia e a maioria dos músicos para quem mostrei essa tabela concordaram comigo, porém pode haver controvérsias (pesquise você mesmo e chegue a uma conclusão). Como um amigo meu comentou, apesar de músicos e artistas fantásticos e que adoramos, muito deles tem uma queda pelo “niilismo” ou seja escrever algo bem negativou ou ainda sem sentimento só por escrever (é isso que os críticos consideram uma música comercial) pois isso é mais fácil de vender. É mais fácil lembrar de 10 coisas negativas agora que te aconteceu do que 10 positivas.Vou usar 3 músicas minhas como exemplo pra você acompanhar meu raciocínio:

A primeira música Crer se encaixa na categoria F.
A letra dessa música fala sobre você crer em si acima de tudo. Tanto que a uma parte cito: “eu vou ser livre como pássaro (fazer o que quero), eu vou transar com um gato (não se prender a ninguém), eu fazer o meu caminho e ninguém vai impedir isso” eu tento passar o aspecto total de liberdade, de que “a fé em si” é o maior poder que existe.





A música Vontade de amar se encaixa na categoria A.
Essa música fala sobre amor, daquele cara se apaixona pela amiga e fica se enrolando. Uma citação que posso dizer dela é “todos os dias é a mesma rotina escolhe a dedos com quem fica, comigo ela só brinca” aqui digo sem mascarás, que amiga do cara ficava com todo mundo menos com ele e apesar de ter um embalo bem dançante ela é fala de amor, mas também fala de um amor não correspondido.





You can´t hate me se encaixa na categoria B e C.
A parte que demonstro isso que além da música ser dançante eu falo: “show me the way to my bed let´s make a good sex” (mostre-me o caminho para minha cama vamos fazer um sexo gostoso), quando escrevi essa música escrevi baseado num filme erótico e eu não nem estava interessado em escrever uma história pois só queria uma letra para música.




Como você pode ver as minhas três músicas se encaixaram em diferentes situações e é esse ponto que quero chegar. Pra música começar a ser uma música você precisa de uma história. Muitos músicos já tem na cabeça a música mas não tem a história nem a letra. Cabe você decidir na hora de cria-lá o que ela vai ser:
Comercial, altenativo ou imortal.

Abraços!
Dúvidas
palcokh@yahoo.com.br

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Análise de músicas famosas: Crazy little thing called Love – Queen

Tocando na noite eu e muitos músicos tiramos um monte de sons de diferentes bandas. Pois então, já que passamos muitas vezes horas pra tirar uma música, por que não passar o que ouvimos nela? Pois bem, aqui vou passar minha análise pessoal dessa música.

A história:
Freddie Mercury compôs a letra no violão em apenas 10 minutos um hotel! Ficou em primeiro lugar no raking de muitos países incluindo Inglaterra, Austrália, e nos EUA.



Guitarras Base

Brian May gravou a musica com uma Fender Telecaster e possivelmente um Fender Twin ou similar, fugindo da sua famosa combinação Red Special e A/C Vox 30. No lado esquerdo também podemos ouvir um Violão 12 cordas, porém não faço a mínima idéia qual é. Freddie Mercury aparecia nos shows tocando essa música com um um modelo similar ao Takamine, ele ajudou a gravar o violão da música.

A harmonia é um estilo de country rock bem simples, sempre essas notas.

Primeira parte e segunda parte

D C C/B G
This thing, called love, I just can't handle it,
D C C/B G
this, thing, called love, I must, get round to it,
D A# C D
I anit ready, Crazy little thing called love.

O D (ré) não é um ré normal, ele fica intercalando entre D e Dsus4, como mostra a figura abaixo:

A música está em no campo harmônico de D, porém A# e C estão no campo de Dm . Aqui temos um um “empréstimo” das notas do campo menor para o campo maior. Um truque muito comum no Blues, Rock e pop.

Refrão

G C G
There goes my baby, she knows how to rock and roll,
Bb E A
She drives me crazy, she gives me hot and cold fever,


Aqui a única coisa de diferente além do empréstimo maior é um preparação para cair na nota A. O acorde E (Mi maior) Prepara a mudança para A (lá). Lembrando que E em D ou Dm sempre Em(Mi menor). O E (Mi maior) foi emprestado do campo de A.


Guitarra Solo e arranjos

Dessa vez esquece aqueles solos trabalhados de Brian May, ele optou por um solo bem simples, só trabalhando com a pentatônica de tons inteiros e alguma passagem de blue note e provavelmente pelo timbre é uma Fender Telecaster e o amplificador é algum um modelo da Fender (talvez o Tweed Champ). Uma das coisas que notei que a base que compõe o solo é A# C G e depois A# E A diferentes das bases que compões a música. O solo está no link abaixo:

http://cifraclub.terra.com.br/queen/crazy-little-thing-called-love/

O solo original foi gravado por Freddie Mercury, porém essa gravação se perdeu.

Baixo

O baixo padrão de John Deacon era sempre um Fender Jazz ou Fender Precision. Não sei dizer que baixo ele usou na gravação, mas nos shows ele sempre aparece com um dos dois baixos citados. O mesmo pode ter gravado alguma parte da guitarra ou violão pois tocava também esses instrumentos.

A linha do baixo é uma muito comum no rockabilly e country rock, é o fomoso “tun-tun-dunt-tun”, ou seja sempre seguindo o arpejo da nota, como no exemplos abaixo.

D – D F# A
C – C E G
C/B – B E G
G – G B D


Link para o Baixo

http://cifraclub.terra.com.br/queen/crazy-little-thing-called-love/tabs-baixo/

Bateria

É uma coisa que foge totalmente do meu conceito. Porém pra mim é estilo normal 4/4 country rock talvez com alguns momentos de 2/4. Roger Taylor fazia uma mistura de kit em sua bateria:
O Xipo era Zildijian, a maioria das partes eram Ludwing e pedal era Sleishman.

Link para a bateria

http://cifraclub.terra.com.br/queen/crazy-little-thing-called-love/tabs-bateria/

Vocal

Para Freddie Mercury é um vocal normal e sem precisar usar o máximo do seu alcance de voz como na músicas Radio gaga ou Under Pressure. John Deacon, Brian May e Roger Taylor fazem os back vocals. Todos fizeram o som de palmas na música.

Vídeo da Música:



Posição da gravação

Até onde percebi, a banda mixou usando o famoso “padrão de palco” que é o padrão clássico de mixagem:
Bateria (com as peças posicionadas como num show) no meio, Baixo no meio, guitarra base no lado direito, violão 12 cordas no lado esquerdo, solo no meio, vocal no meio.

Truques

Para fazer um som grande na música ao vivo, deixe a guitarra na afinação normal e o violão (se no caso for de 6 cordas) na afinação Drop D (DADGBD) o som parecerá grande. No caso de usar o teclado, peça para o tecladista colocar algum timbre de piano. Há espaço suficiente para a guitarra e a bateria fazer belos arranjos, porém cuidado com o compasso pois ele é rápido.