Vou voltar a falar do aspecto sobre a letra e história da música em si que é o embrião para se fazer uma bela canção. Para os críticos de música respeitados existem 3 tipos de música:
A comercial
(feita só para tocar algum tempo e todo mundo esquece no outro ano)
A alternativa (algo inovador)
A imortal (aquela que vai ecoar para sempre no tempo)
Ao me ver, não existe uma boa letra ou má letra, o que existe é “harmonia” e “melodia” e ela que faz a música ser música. Hoje em dia muitas músicas principalmente nos estilos eletrônicos, pop e rock pesado estão com essa mania de “falar nada com nada” e fazer um trabalho com belas harmonias e melodias (muitas vezes nem isso) e bem produzidos. É a cultura do “minimalismo”. Porém a alma de toda música é a letra e sua a história e todo ser humano adora ouvir uma historia.Algo curioso já provado é que temos mais facilidade de escrever música quando estamos muito felizes ou muito tristes ou com algum sentimento como raiva, angústia ou humor a flor da pele. Quando estamos neutro, parece que ficamos sem motivo para escrever uma letra, pois não temos essa perguntas: porque você está escrevendo a música? Qual a mensagem que você quer passar ao ouvinte? Como você pode ver algo realmente muito particular, porém ouvindo rádio, TV, cd, MP3, Web Rádio eu notei que:
A)70 % das músicas falam alguém relacionado a amor ou dor de amar (chifrudisse)
B)10% falam nada com nada
C)10% falam de apelo sexual e fazer festa
D)5% falam da alegria de viver e fazer festa
E)2% falam de críticas sociais
F)2% falam de positivismo (que na sua vida é você quem manda)
G)1% será uma música imortal
Aqui só estou comentando os temas mais abordados em música hoje em dia e a maioria dos músicos para quem mostrei essa tabela concordaram comigo, porém pode haver controvérsias (pesquise você mesmo e chegue a uma conclusão). Como um amigo meu comentou, apesar de músicos e artistas fantásticos e que adoramos, muito deles tem uma queda pelo “niilismo” ou seja escrever algo bem negativou ou ainda sem sentimento só por escrever (é isso que os críticos consideram uma música comercial) pois isso é mais fácil de vender. É mais fácil lembrar de 10 coisas negativas agora que te aconteceu do que 10 positivas.Vou usar 3 músicas minhas como exemplo pra você acompanhar meu raciocínio:
A primeira música Crer se encaixa na categoria F.
A letra dessa música fala sobre você crer em si acima de tudo. Tanto que a uma parte cito: “eu vou ser livre como pássaro (fazer o que quero), eu vou transar com um gato (não se prender a ninguém), eu fazer o meu caminho e ninguém vai impedir isso” eu tento passar o aspecto total de liberdade, de que “a fé em si” é o maior poder que existe.
A música Vontade de amar se encaixa na categoria A.
Essa música fala sobre amor, daquele cara se apaixona pela amiga e fica se enrolando. Uma citação que posso dizer dela é “todos os dias é a mesma rotina escolhe a dedos com quem fica, comigo ela só brinca” aqui digo sem mascarás, que amiga do cara ficava com todo mundo menos com ele e apesar de ter um embalo bem dançante ela é fala de amor, mas também fala de um amor não correspondido.
You can´t hate me se encaixa na categoria B e C.
A parte que demonstro isso que além da música ser dançante eu falo: “show me the way to my bed let´s make a good sex” (mostre-me o caminho para minha cama vamos fazer um sexo gostoso), quando escrevi essa música escrevi baseado num filme erótico e eu não nem estava interessado em escrever uma história pois só queria uma letra para música.
Como você pode ver as minhas três músicas se encaixaram em diferentes situações e é esse ponto que quero chegar. Pra música começar a ser uma música você precisa de uma história. Muitos músicos já tem na cabeça a música mas não tem a história nem a letra. Cabe você decidir na hora de cria-lá o que ela vai ser:
Comercial, altenativo ou imortal.
Abraços!
Dúvidas
palcokh@yahoo.com.br
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