segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Produção: quem plante colhe!

Salve Pessoas!
Antes de você ler a postagem vou dar um aviso!!!
Isso aqui não é para você desistir de tudo! Não importa qual nível de música que você está!
Aqui eu estou apenas mostrando porque cada vez está mais difícil uma música alcançar o sucesso de forma "independente"e que a realidade embora possa ser uma coisa cruel ao mesmo tempo pode te oferecer vários caminhos e várias janelas ... Continue lendo para você entender...
No começo dos anos 90 quando o "sertanejo era coisa de velho", o "funk ainda era charme", "o rap era coisa de uma briga entre Hammer e Ice" e  "guitarrista ainda era o coadjuvante do vocalista (as vezes atração principal)" quem fazia composição "própria" principalmente as bandas ansiosas para se destacar entre muitas, sempre procuravam fazer uma letra bacana e a partir dela colocar toda a essência que banda transmitia ao seu público e isso era uma coisa tão séria que muitas vezes a "harmonia" era inteiramente sacrificada para que as pessoas gravassem a letra da música já na primeira audição isso quer dizer que ao invés de ter acordes "dissonantes ou difícil de assimilar" (como uma sequência C7+ Fmaj7 G7+ Am7 G7) as bandas preferiam fazer tudo de forma mais simples (como uma sequência C F G Am G) pois ainda boas histórias podiam render um bom disco.
Passado 20 anos depois o que os músicos andam se preocupando agora?
Com uma letra "minimamente" possível (estilo twitter), uma batida, e um vídeo onde tenham muitas caras, bocas, bundas e gente bonita! Isso todos nós sabemos, basta ver os vídeos em alta no You Tube que por mais que alguns digam que os resultados "estão sendo alterados" no outro lado todos sabemos  que é isso que muitos querem ver, se fosse ao contrário, o Xvideo não seria o canal mais visto no país.
O que convido você é pensar um pouco. Já pensou algumas letras como Que país é esse, Ideologia, Carta Aos Missionários ou Minha Alma  em versão "funk ou sertanejo universitário"?
Pense um pouco (se não conhece essas músicas procure no You Tube e ouça) e se nestas músicas colocassem "algumas mulheres rebolando" elas perderiam o sentido?
Hoje em dia temos que concordar que na era do "smartphone"  a maioria do pessoal prefere olhar do que escutar principalmente com tantas "poluições visuais" que vemos nos vídeos da internet que é como se a MTV finalmente tivesse dominado inteiramente o cenário cultural.
Antes havia uma certa "cobrança" para os músicos, tanto na voz, quanto na mensagem, quanto no instrumental e hoje em dia graças a Fruit Loops da vida a tanto os instrumentos quanto a voz viraram "meros coadujvantes" e assim tudo que é "pancadão e grave" viraram atração principal tanto nas baladas, como nas casas ou nos carros e quanto mais grave que se faz melhor é.

sábado, 20 de outubro de 2018

Produção: Meu Novo Computador (DAW) do meu estúdio!

Salve Músiconauta!
Pra quem achou que o blog terminou, na verdade só parei de escrever porque meus compromissos aumentaram e agora que tudo foi resolvido vou voltar a escrever aqui pelo menos novamente uma vez por semana, e algumas postagens vou tentar finalmente fazer alguns vídeos.
Como ando também trabalhando com edição de vídeo e animação, meus computadores já não estavam mais "suportando" as exigências para "compilação" e por isso resolvi dessa vez montar uma nova DAW, capaz de além gravar áudio, mexer com os programas "pesados" de edição visual e nessa postagem vou escrever em "detalhes" como montei esse meu novo brinquedo!
Continue acompanhando abaixo!

1) Do que eu precisava?
As pessoas em mania de gastar muito em um computador e muitas vezes o uso dele vai ser para algo que não requer nem 50% do seu processamento. Como Técnico de Informática eu vejo com muita frequência em empresas, onde as vezes processadores caros como Intel (I5, I7) ou AMD (Ryzen 7,5) são usados para rodar antigos "programas" feitos até mesmo para DOS (geralmente de controle fiscal)! Parece piada, mas quem trabalha com isso já viu muitos casos  parecidos.
Como já falei muitas vezes no Blog, para se gravar o que mais importa é a interface de áudio que vai usar do que o computador em si (lembrando que muitas DAW e plugins mesmo novos, ainda rodam muito bem em processadores de 2 núcleos e apenas 4 Gb de memória) por isso antes de sair investindo num "computador novo" o melhor mesmo ainda é investir numa interface de aúdio, mas no meu caso como já tenho 3 delas (duas USB e uma interna) e por anos estava trabalhando com um Dual-Core (de dois núcleos) pelo menos esse gasto não tive.
O computador que eu precisava era que além de me dar uma latência maior (sim, o uso de latência depende e muito do processador) era um que além de áudio, editasse vídeo e estava com apenas R$2000 para gastar e sinceramente, nesse caso é melhor você pedir para uma loja montar do que arriscar fazer um, só que todos os orçamentos, estouraram (as lojas de informática estavam pedindo até R$5000 para fazer o computador que queria) e então, resolvi montar um eu mesmo (lembrando que sou formado em TI) primeiramente pesquisando os preços e segundo pegando o mais em conta.
Uma coisa é que todas as peças eu comprei nas lojas da minha cidade mesmo, porque mesmo pagando até 15% mais caro que a internet, pelo menos se alguma delas estivesse com problema era muito mais rápido trocar.
Agora que já tinha em mente o computador que queria, vamos ver como montei o mesmo.