domingo, 29 de dezembro de 2013

Feliz 2014.... Do Palco KH!!!

http://static.br.groupon-content.net/58/96/1383167639658.jpgMas um ano chegando ao fim e novamente agradeço a sua visita ao nosso blog voltado a "gravação caseira e independente" e primeiramente peço desculpa se esse ano foi "relativamente" fraco em número de postagens mas sou mais um dos músicos não dependem só da música para sobreviver e tenho que trabalhar para manter nossos "sonhos vivos"e  que esse ano foi muito "trabalhado" graças a Deus e bem estudado. Como última postagem de 2013 não irei falar nada "técnico" e sim mais pessoal. Uma coisa que notei esse ano que o "boom" da gravação independente foi imenso, seja de pessoas gravando em casa quanto de novos estúdios (de ótima qualidade) surgindo por aí e isso é muito bom pois embora eu viva uma "utopia musical" sou um dos que acredita que a única maneira de mostrar o talento musical que país possui é a "gravação independente" e como sempre estamos até "relativamente atrasados" pois nos EUA e muitos países da Europa isso já rola há décadas.  Porém a nossa realidade é bem diferente pois vivemos num país onde "os impostos" fazem qualquer coisa ser cara. Vejo muita gente por aí "chorando" por causa do preço do Playstation 4 (mais ou menos R$4000) e essa é uma realidade que o músico convive a anos: qualquer equipamento "bom" é caro!
Mas como sempre quem gosta da música sempre "dá um jeito" para continuar sonhando e no caso de quem é sua "própria gravadora" (você é o músico, o mixador, o engenheiro de som e o produtor) ou seja tem seu "home studio" temos que ter cuidado para não entrar numa "crise existencial". Quem grava em casa e  "nunca passou por isso" irá passar sem dúvida algum dia pois sempre há conflitos que irão apenas "acabar" com o conhecimento e o estudo.
Uma das coisas que fiz esse ano foi dar mais um "upgrade" no "curso de gravação para iniciantes" a apostila do nosso blog voltado para quem está começando a entrar no mundo do "home studio"  onde coloquei mais de 100 modificações e que a tornou "bem mais parecida" com apostilas pagas e esse ano pretendo além de atualizar ela também uma vídeo aula.
Da minha parte sempre vou estar aqui postando algo que possa ajudar a você melhorar suas gravações e contribuir cada vez mais para que o possamos "invadir" o país com novos sons e só assim mostrar que não estamos "limitados" somente a essas músicas que a "grande mídia" insiste nos empurrar goela baixo!!!

FELIZ ANO 2014!!! ÓTIMAS GRAVAÇÕES!!!!

http://recado.info/imagens/gifs-animados-de-ano-novo-1.gif

VOLTAREMOS EM BREVE......COM MUITO MAIS POSTAGENS!!!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Teste de plugin: Virtual Tube Preamp

http://cdn.mos.musicradar.com/images/Product%20News/Tech/nov12/plugin-roundup-57/virtual-tube-preamp-630-80.jpgOntem eu precisava de um plugin que "simula-se" válvulas, então vendo alguns fóruns cheguei a esse plugin da Studio Devil (famosa pelos seus simuladores de amplificador) e fui no site e baixei a versão "demo" e mesmo com "limitação" do plugin (ele é total por apenas 20 dias) confesso que ele resolveu meu problema e por isso estou colocando aqui no blog o meu ponto de vista sobre o mesmo. A primeira coisa que percebi nele foi a semelhança com o "Mic 200" da Behringer porém esse usa uma "válvula AX7" já o plugin é para simular a "clássica" 6L6  (famosa por fazer as distorções mais furiosas) ou ainda para fazer um mescla entre 6L6/AX7 ou EL34/AX7 (o fabricante não especifica detalhes sobre isso) e ele não é um "compressor" e sim um "pré amp" (não possue controles para controlar picos como knee) e por isso uma ótima pedida para esquentar "seu Aux/Buss" ou dar mais vida a instrumento análogo.


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

mixagem: o mito do "reverb" master

Antigamente o reverb era usado como o "colador" das músicas mas como se usava demais na "voz" parecia sempre que o cantor estava no "banheiro". Com o passar do tempo essa função passou a ser do compressor que "aumentou" o volume das músicas e diminuiu a dinâmica, porém o reverb não foi "extinto" continua lá de alguma maneira.

DAW: A que você usa 
Plugin: Reverb de preferência com "cut low/cut high
Dificuldade:Difícil 

  Você já analisou bem uma música comercial? Repare numa coisa: que a reverb em quase tudo. Já experimentou colocar reverb individual em tudo? Vira uma porcaria! Pois bem, vamos escutar algumas gravações:




Essa gravação é de uma banda que toca nas rádios de SC chamado "Maria Viena". Note que o padrão de mixagem é mais comum que conhecemos... Mas você consegue perceber onde está o reverb? Ele praticamente só ira aparecer na hora que entrar a "caixa". O resto apresentas efeitos (compressão, chorus) mas não reverb (ou está numa quantidade bem pequena). A guitarra distorcida destaca mais ele. Não há nada de errado aqui, a gravação está dinâmica e muito bem coerente. Esse o padrão que você vai ouvir por aí, lógico quando gravado num estúdio com o mínimo de qualidade.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

apostila "curso de gravação para iniciantes versão 2"

Depois de  6 meses de revisão estou deixando para download a nova apostila
"curso de gravação para iniciantes versão 2"
A diferença entre ela e a 1º versão é que a mesma possue mais de 100 modificações!
O número de páginas foi de 60 para 102, mas o conteúdo facilitado continua igual!

Veja o que temos para você que quer iniciar no mundo da "gravação digital":




Capítulo
Título
Assunto
01
Monitoração e gravação.
Antes de começar a gravar, você tem que saber conectar e ouvir!
02
Equipamentos e Ambiente
O que há no seu quarto? O que você tem disponível para gravar?
03
Programas DAW e plug-ins
Master, pistas e auxiliares (buss)
Saiba o que é um programa de gravação (Digital Audio Workstation) e o que são plug-ins (todos os tipos) e o que é master, tracks e buss..
04
Midi, Loop, Samples e VSTi
Crie sua própria banda virtual
05
Gravando!
Faça sua primeira experiência de gravação
06
Compressão
Como funciona o efeito de compressão.
07
Equalização
O que é equalizador e seus tipos além de exemplos de frequências.

Efeitos
Efeitos básicos de áudio
08
Começando a mixar
Como fazer uma mixagem bacana e rápida!
(inclue a análise da equalização da música The Entersadman – Metallica)
09
Finalizando a música
Pequenos detalhes fazem a diferença
10
Mas o que é masterização?
Como deixar sua música comercial.
11
Dicas de informática
Aprenda como fazer seu computador virar um verdadeiro estúdio.
12
Auto Produção
Saiba como divulgar sua(s) música(s)



 Você que já tem experiência convido você a pelo menos olhar, quem sabe há algo de interessante para você? 

Recebemos algumas denúncias que a 1º versão estava sendo usada em "cursos" ou que estava sendo "vendida".

Essa apostila é 100% gratuita! A única coisa que pedimos a você é que recomende o site ao seus amigos!!! 

baixe aqui:

Direto em PDF



Ou zipado (esse link não requer registro) 


http://www.2shared.com/file/e6mA2xY8/curso_de_gravaao_para_iniciant.html
 

Por favor me informe erros!!!

Ótimas gravações!!!

Equipe Palco KH.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Gravação: dicas para gravar guitarras distorcidas em casa

http://tightmixblog.com/wp-content/uploads/2010/03/recording-guitar.jpgSem dúvida para qualquer guitarrista nada mais atraí que tocar um rock, hard ou heavy e mesmo assim quem não gosta ou prefere outro estilo cedo ou mais tarde sempre apela para um "solo shared" ou uma "base powerchord" para dar mais gás na música. Porém a realidade para muitos é diferente, pois não é todos nesse país que possue um "half stack Marshall" em casa (a maioria mal tem uma pedaleira profissional como a Boss GT100)  e até "sacanagem" quando vemos esse vídeos americanos mostrando o cara gravando "em casa" com um Peavey 6550. Mas não se desespere!!! Pra quem tem um bom equipamento ou um equipamento simples, vamos algumas dicas para gravar uma guitarra "distorcida".

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Produção: pra que fazer sushi para quem se contenta com rollmops

Pra começar a história, vamos entender o título...
Sushi como você deve saber é um prato japonês onde é feito com arroz temperado com molho de vinagre, açúcar e sal, combinado com algum tipo de peixe ou fruto do mar, vegetais, frutas ou ovo.
Já Rollmops são geralmente comprados prontos para o consumo em jarras ou vidros. Na conserva também encontra-se água, vinagre branco, sal, um pouco de açúcar (ou adoçante), rodelas de cebola, pimenta-preta e sementes de mostarda e são mais comuns no sul do Brasil. Enquanto Sushi é um prato "fino" Rollmops não passa de aperitivo em bares, porém ambos tem o mesmo ingrediente: o peixe cru.
Agora podemos entrar no assunto. Em áudio o que seria o Sushi? Seria um arquivo WAV ou AIFF gravado num estúdio moderno, com os melhores equipamentos, com os melhores músicos, com um bom engenheiro de som, com um produtor "mão cheia" e com um(a) grande cantor(a) ou uma banda e o áudio finalizado em Blue Ray/DVD/CD.
E o que seria o Rollmops? A conversão da música acima em MP3!
Desde que esse "esse método de compactação" foi inventado, se "tornou o inimigo" de muita gente:

Das gravadoras pois "fulano" compra o CD original e "ciclano" faz  a conversão em MP3 e taca na internet;
Dos "puristas" que já estavam "horrorizados" com perca de qualidade do CD em comparação ao LP e mais ainda quando ouvem "tudo flangeado" num arquivo MP3;
 Da indústria do CD\DVD\Blue Ray que vê to seu trabalho ser reduzido há míseros 4 megas;
De muitos Artistas e produtores que lutam quase "inutilmente" para tentar reaver as perdas autorais com a conversão para o arquivo.

Se por um lado foi um pesadelo pra uns, pra outros facilitou muito a vida. Por exemplo, ficou muito mais "democraticamente" para um artista independente mostrar a sua musica para os amigos na internet e sem contar que muito "engenheiros de som" já "confessaram" que conseguiram acerta um timbre de um instrumento graças a conversão MP3 que outro estúdio mandou por E-Mail. E faz alguma diferença o som?Quem não trabalha  com áudio direto ou não manipula o mesmo dificilmente saberá apontar as diferenças entre uma "música de CD" e uma "música em MP3" pois teoricamente não há. Vamos ver alguns tópicos

1)Toda compactação leva a uma perda de "harmônicos"
O timbre de algum instrumento ou até da própria voz para maior clareza depende de uma boa gravação do seus "harmônicos". Em termos musicais, as harmônicas são componentes de um tom harmônico cujo som é multiplicado por um número inteiro, ou adicionado com uma nota tocada em um instrumento musical.Quanto mais qualidade tem um instrumento, mais seus "harmônicos" serão redondos. A  MP3 como compacta o som, faz com que o som "perca seus harmônicos" e eles são poucos sentidos em gravações de ótima qualidade, mas totalmente claros em uma gravação já não tão boa. Para você ter uma idéia, olhe a figura abaixo e veja como o arquivo MP3 "espreme" o áudio.
Comparação do arquivo MP3
 A figura acima mostra apenas "uma trilha de audio"  aproximadamente. Repare como a MP3 praticamente "destrói" um áudio em Blue Ray para ficar com apenas 4 mega.

2)A quebra da dinâmica
Outro problema que a MP3 faz é "quebrar" a dinâmica da música. Dinâmica é o termo usado para definir a "qualidade da música"  como os timbres de uma guitarra, o bumbo da bateria grave, a voz aveludada, o baixo profundo, etc... Quando se converte em MP3 a dinâmica praticamente "zera". O problema é que ao compactar, o volume do "audio aumenta" e isso acontece porque todos os "picos" ficam iguais, ou seja, tudo fica mais ou menos no mesmo volume como mostra o vídeo abaixo:



Claro que para isso acontecer muita gente além de converter para MP3 acrescenta um "compressor" (o efeito responsável pelo aumento dos volumes)  ou no próprio conversor a essa opção. Isso nos leva ao próximo tópico:

3)A exigência do ouvinte
Uma coisa que tornou os arquivos MP3 foi que ao invés de você colocar um CD com apenas 10 ou 12 músicas, você agora poderia colocar no mesmo cd mais de 400 músicas e de vários tipos diferentes. Isso foi o que tornou tão popular o Napster em meados do ano 2000 tomo como por exemplo minha experiência: que emoção era baixar e ouvir música que você não escutava há anos ou que antes é perdia a "oportunidade" de comprar o CD que continha essa música. Hoje em dia há um público bem diferente: eles possuem "smartphones", notebook e tablets e nem conseguem imaginar como era ter que entrar numa loja só para comprar um cd que às vezes só continha "uma música" que prestava! E apesar dá briga que há até hoje entre as "gravadoras e os sites" muitos artistas souberam (e sabem) aproveitar isso.

4)O outro lado da moeda
A MP3 pode ser culpada de fazer o "CD" perder qualidade, mas provou de que lado um fã está. Isso porque muitos artistas (estrangeiros até agora não vi ninguém do Brasil fazer isso) desistiram de brigar com MP3 e começaram a colocar nos seus sites algumas musicas ou todas músicas do seu novo trabalho disponível para "download". O resultado foi que muita gente que "não comprava CD/DVD" baixava a música escutava que o trabalho era legal, sabia que o CD tinha mais qualidade e daí comprava o original (claro que o preço não era nenhum absurdo como é aqui). Muita gente começou a se torna conhecida fazendo isso. Por outro lado mostrou também que "não está aí" em baixar em MP3 não sabe o que ouve, não tem qualidade musical ou não tem senso crítico.

5)Nem tudo o que se houve é ruim
Pra terminar nem toda conversão de MP3 é ruim. Muita gente converte MP3 e deixa muito "próximo" a qualidade do áudio original. Claro que geralmente são pessoas que trabalham com isso, que tem monitores de referência de ótima qualidade, e plugins que colocam "de volta" o que foi tirado na conversão e a além do mais faz tempo que as gravadoras trabalham já com uma música mixada para CD e outra para tocar em MP3, pois toda adaptação é necessária.

Finalizando
Muita gente questiona a qualidade da MP3 (assim como é questionável a qualidade do FLV, RMVB e MP4 em vídeo) e realmente elas tem razão pois fazer uma "carreta" virar "um fusca" sempre terá perda de qualidade. Mas as pessoas hoje em dia preferem isso elas não dão bola se há qualidade ou fidelidade no som e sim se ele está audível e compreensível.... Até quando isso vai durar, só nossos ouvidos e tempo vai dizer.

Abraços e ótimas produções!!!



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

gravação e mixagem:dicas sobre "descomplicadas" sobrecompressão

Se tem 3 efeitos que são "um saco" lidar seriam o reverb, delay e o compressor.
O problema do compressor que ele  é "chato de entender" (principalmente pra quem começa) e por isso a postagem de hoje vai falar como entender o efeito de uma maneira "menos complicada".

DAW:qualquer uma
Efeito: Compressor, Limiter e Sidechain
Dificuldade: fácil/médio

1)Entendo o efeito
Como você já deve ter "lido e visto" por aí:

A) compressor “comprimi e reduz a dinâmica” e os expansores “fazem ao inverso”
B)já o limiter é um compressor “super exagerado”. 
C)em áudio digital quando todos os bits estão em 1, começa a distorção. 
D) Muitas vezes muitas vezes certas gravações é desnecessário a compressão, como por exemplo de guitarras, synthpads, samples, loops. 
E)Compressar ao menos que tenha certeza.

Daí começa outra confusão: quando devo ou não passar um compressor? Então para isso há uma dica bem simples: bypass! Simples: coloque numa trilha o compressor no parâmetro "hard"  (vamos supor threshold - 10 dB e output - 1.0 dB (10:1), release 50 ms ,attack 1)  e veja se o som melhora (não falo em "aumentar o volume" e sim em timbre) e fica mais estável. Se ficar começe com uma compressão bem fraca 1:1.

2)A confusão de comandos
Antigamente os compressores tinham como padrão os seguintes comandos:

Clique para ampliar


Input:  o volume de entrada
Output: que era o volume de saída
Attack: que define em "ms" o ataque do som após iniciar o efeito. 

Release:o inverso o tempo compressor ou seja o tempo que ele leva pra deixar de comprimir. se o release for lonog, haverá redução de ganho mesmo após o volume estar abaixo do threshold.

Ratio:define em quanto "dB" será aplicado ao compressor. Por exemplo: 6:1 quer dizer que se há entrada (input) for igual a -6 db a saída (output) será acrescentando com +1 db.

porém hoje em dia muitos periféricos e plugins tem um monte de coisas a mais! Não é toa que nos livros de mixagem que leio o autor sempre recomenda procurar pra começar "um compressor com essas características descritas acima". Muitos comandos hoje em dia são assim:




1)Threshold (limite)
Ativa o eveito após determinado dB.

2)Attack time (tempo de ataque)
Define quanto em quanto tempo o threshold começa a fazer efeito. Quanto “mais” menos efeito, quanto “menos” mais efeito.

3)Realease time  (soltar em quanto tempo)
Define em quantos “MS” o som será processado no efeito. Quanto “mais” menos volume final, quanto “menos” mais volume final

4)Ratio (tamanho)
Determina o tamanho do som do efeito sobre o som natural.

5)Gain (ganho)
Define o ganho total do volume.

Outros controles que podemos achar em compressão


Stereo link: define se o compressor irá agir em mono ou estéreo.
Output Gain: idem ao “gain” porém controla a saída.
Make up: idem ao”output gain”
Side Chain: distribuí os efeitos de um compressor para mais instrumentos.
Usado para criar efeitos como na música eletrônica e ajustar tempos de gravação
Bypass: pausa o efeito.

 3)Visualizando o efeito da compressão.
Nosso pior problema é que "ouvimos a compressão" mas não entendemos como ela funciona.
Para entender melhor veja alguns gráficos que mostram como age o efeito no som:





Nesse gráfico repare que o som natural (que está verde)  recebe o som processado pelo compressor (que está em cinza). A media que "baixamos" o threshold (a linha vermelha) aumentamos o som processado pelo compresso. O Ratio (aqui visto pela “linha vermelha”) determina o tamanho do som do efeito (em cinza) sobre o som natural (em verde). Se pegarmos o "threshold" em 0 não teremos aplicação  nenhum som natural. Quanto menos for o valor do teto "threshold" (-1, -2, -3) mais teremos "saída" no som natural do efeito da compressão. Como mostra as figuras abaixo:
Música sem compressão


Música com compressor Threshold -10

 Agora veja outro exemplo do acréscimo da compressão, agora usando "gráficos de barra"







 Fórmulas



Para saber o valor final num limiter basta usar a fórmula (threshold + out x 0,18). Essa fórmula eu fiz para saber quanto estava saindo na minha compressão. No caso da figura ao lado (que é um plugin Waves Ll2):
- 10 (threshold) + (-0,2) out X 0,18 =  + 1.7 dB
Isso quer dizer que nosso "som final" terá somado ao "som sem compressão" +1.7 dB. Porém dependo o valor de "release" e "atenuação" ou "ratio" que você use essa variação pode ser pra mais ou pra menos.

http://getthatprosound.com/wp-content/uploads/2012/07/Waves-Kramer-PIE.jpg
Quando trabalhos com compressores que contenham "ratio" a fórmula é bem simples:
se o valor for 2:1 quer dizer que a cada - 2 dB na entrada (input) irá acrescentar +1 dB na saída (output). o valor for 4:1 teremos  - 4 dB na  entrada e +2 de saída, ou podemos usar a seguinte fórmula: valor de entrada X 1 (ou ratio que você escolher) / 2 = resultado do som do efeito na saída.
Nesse caso o ratio está ajustado em 2:1 isso quer dizer que na saída final teremos:
2 X 1 /2 = + 2db










Quando compressar?
O problema de compressar é justamente saber quando. A maioria dos artigos que leio sobre assunto deixam claro uma coisa. Quanto menos compressar melhor. Isso deve-se ao fato que como ainda vamos usar a compressão no "aux/buss" e ainda ao finalizar a música (afinal o limiter é o "rei" dos compressores) o melhor mesmo é compressar se for necessário. Por exemplo um trilha de guitarra:

A)Guitarras drives ou limpas palhetadas já são bem compressadas naturalmente.
B)O uso de compressão em violão é quase desnecessário, por causa do excesso de graves.
C)Guitarras solos: a compressão aqui é necessária pois senão as notas do solo saírão desiguais e mortas.
D)guitarras e violões dedilhados: necessário compressão pois as cordas graves soam mais altas que cordas agudas.
E)Baixo geralmente não precisa de compressão, mas uma compressão leve ajuda a dar mais corpo.

Boas gravações!!!!!





  Informação adicional (em inglês)
Doctor Audio


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Analise profunda: The Entersadman - Metallica

http://miscelaneacult.files.wordpress.com/2011/08/metallica-1991.jpgHoje vamos tentar desvendar como foi gravado um dos maiores hits do Metal: The Entersadman do Metallica. Porém hoje tenho uma novidade: graças ao surgimento da "only tracks" na internet consegui o master das 4 sessões separadas, ou seja: a baterias de Lars, o baixo de Jason, As guitarras de Kirk e Hetfiled e a voz de James. O legal é que  você usa um "analisador de espectro" e tem uma idéia como a trilha se comporta no master final (o que pode lhe dar várias dicas). Convido a quem quiser dar opinião final nos comentários pois a maioria do conteúdo tiro da internet e das revistas de música que tenho em casa e claro de troca de informações e uma pena que enquanto as bandas internacionais passam "detalhes" das gravação aqui no Brasil a maioria das bandas que estão na mídia não fazem essa "cortesia" nem nas revistas.
Contudo lembro que esse tipo de postagem não foco muito "em saber" que equipamento de gravação de entrada foi usado (como modelo da mesa, tipo de compressores, qual a DAW) pois você sabe que o equipamento deles é outro nível e por isso foco mais na estrutura da mixagem, da composição, da produção da música e dos instrumentos em si ou seja, algo que você consiga reproduzir em casa.
  

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Video aula e Livro: A Arte da Mixagem de David Gibson

Assista abaixo a "bíblia" da gravação  o vídeo Art of Mixing do produtor David Gibson!


Como o vídeo está em "inglês" baixe abaixo o livro em português em PDF. Basta acompanhar o livro para entender a vídeo aula pois o conteúdo é o mesmo (incluindo os capítulos). É necessário registro no 4Shared:

Baixar: Livro Arte da Mixagem

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Gravação e mixagem : como deixar sua voz bem projetada na frente - parte 1

DAW:Qualquer uma.
Dificuldade: Fácil/Médio.

Depois de uma férias poucos "proveitosas" volto a escrever nesse blog!
http://www.ggmusicandaudio.com/wp-content/uploads/2011/08/Natalie-Hall.jpgUm dos maiores desafios das gravações é a voz, então como você já deve ter lido muito por aí (ou até por aqui) dizem que a voz na frente é resultado de compressão. Outros dizem que é o resultado do "equilíbrio do volume dos instrumentos" e outros dizem que é o resultado do "aquário  do estúdio", do equipamentos e dos microfones.Pra começar tenho que comentar um artigo que li no site Audio Reporter sobre 45 dicas de gravação. Nessas dicas uma coisa notei que "inconsciente" quando comecei a gravar (quando ainda nem pagava um livro para ler sobre o assunto) eu pegava e fazia "camadas de voz" (curiosamente depois que comecei a ler sobre o assunto perdi a mão, pois os livros diziam que uma voz bem compressada era suficiente). Nessa postagem vou mostrar a você como pode colocar uma voz "bem na frente" apenas usando alguns "truques" se necessidade de tanta compressão..

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

gravação: usando 2 ou mais placas de som num mesmo computador

Hoje vamos responder uma dúvida em informática que atinge muitos músicos e produtores. Como fazer o computador "reconhecer e gravar" com várias placas de som ao mesmo tempo?

DAW: A que você está acostumado a usar
DIFICULDADE: Depende só de você entender!

Muitos gostariam de usar várias placas de som seja por curiosidade, para poder mixar em vários sistemas de som ou ainda gravar algo  separado com vários canais (como uma bateria) em casa (a maioria não possui uma placa de som com 16 canais individuais) ou num ensaio.
Por incrível que pareça é mais simples do que se imagina pois o que acontece é que muitos não conseguem por esses motivos:
http://www.reaper.fm/screenshots3/Shredders-Titanium-Theme-Rpr-v3.0_2.png 
A)Driver desatualizado (principalmente com o Windows 7 e 8)
B)A maioria das pessoas não sabem para "onde foi" a outra placa instalada. É preciso ver no "painel de controle" onde esta ela.
C)Falta de conhecimento na DAW que trabalha ou própria DAW que não não dá opções "boas" para fazer o procedimento.
D)A diferença entre ter duas placas USB ao mesmo tempo e duas placas PCI é o consumo de CPU. Placas USB não tende a consumir a mesma e não tem ruídos elétricos, enquantos a placas PCI ficam a "mercê" do aterramento do PC.

Como achar as placas que há no seu computador com o Windows XP
INICIAR - CONFIGURAÇÕES - PAINEL DE CONTROLE - SONS E DISPOSITO DE AUDIO

Como achar as placas que há no seu computador com o Windows 7

INICIAR -  - PAINEL DE CONTROLE - HARDWARE E SONS - SOM

Já no Windows 8 é um pouco mais complicado (porque fizeram tão complicado assim?Por isso dê uma olhada nesse Link. 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

produção:15 dicas que irão deixar seu "som caseiro" com cara de "som comercial"!

Todos os meses eu recebo e-mail de várias pessoas.
Algumas estão começando a gravar, outras já tem um certo tempo e estão dispostos a compartilhar/trocar ideias.Até agora nunca me fizeram uma pergunta que não soube responder (talvez não fosse a resposta que queriam ouvir mas respondi) porém como eu vejo que muitas vezes as perguntas "sempre são parecidas" nesta postagem vou tentar responder 10 dúvidas que surgem na hora de gravar em casa que espero que seja de grande ajuda.

DAW:Qualquer uma.
Dificuldade: Depende de você!

01)Estude muito e pratique.... E tenha calma!Ame fazer isso!
http://qamyp.qataracademy.wikispaces.net/file/view/32964154.gif/36946557/254x297/32964154.gifHoje em dia com a internet tudo está mais fácil em saber e conhecer porém o que falta mesmo é a prática. Se você quer gravar "para divulgar" não é necessário muita pressão basta gravar mesmo que seja com uma camera digital!
Agora se você quer gravar para ter qualidade ou trabalhar com isso vai ter que "ralar peito" pois não tem jeito! Você sempre terá que gravar e mixar para ganhar experiência, sempre vai ter que estar lendo, sempre terá que fazer um curso de vez em quando, sempre terá que ficar atenado com o mercado.... E já te digo: não é tão simples como parece! De cada 10 pessoas que iniciam um "projeto de estúdio" apenas 1 vinga devido a vários fatores "psicológicos" mais do que "financeiros"! Pór outro lado "não é nada difícil" pois quem gosta da coisa vai superar os obstáculos numa boa, pois na música é assim: praticar, estudar, praticar, estudar....

Umas dicas de "Auto Produção" (Atualizado)


Umas dicas de "Auto Produção"
Última Atualização: 20-08-2013

http://24.media.tumblr.com/tumblr_m76du6sjqY1rwx64eo1_500.gifEssa é a postagem mais acessada do blog! Por isso pelo menos a cada 3 meses atualizo a mesma contando para você como divulgar melhor seu som!
Dicas de outros músicos e que encontro por aí na internet como se "auto produzir", lembrado que uma coisa pode dar certo e outra não, depende do seu propósito usual.

1)Faça o que te dá prazer
Sabe que aquela coisa que todo músico famoso diz "permaneça num estilo e seja fiel a ele" é a pura verdade. Mesmo você achando que seu estilo não é "comercial" lembre-se que a "moda muda". A maioria dos artistas que fazem um estilo "que não é sua praia" será preciso um "jabá" pra se dar bem e logo caem no esquecimento e já quem faz o que gosta faz bem feito e tem garantia de satisfação e sucesso pois isso o público adora ver, o público ama ser cativado.
A prova disso é que muitos estilos demoram anos pra emplacar, apesar de estarem mercado há muito tempo. O Sertanejo Universitário é a prova disso....

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Mixagem: Dicas de David Gibson: fazendo uma mixagem visualmente em 5 passos.

http://www.soundhealingcenter.com/images/facilities/David-at-Mixer.jpgVocê já se perguntou porque ao escutar uma música na rádio, tv, internet ou no seu celular parece tão fácil gravar e mixar?
Porém quando a gente mete a "mão na massa" vê que a coisa não é bem assim! Mas voltando a velha "questão" se você tem os equipamentos, a letra, os arranjos, a harmonia, a melodia e os músicos para executar tudo isso além do espaço correto então o que anda acontecendo?
Para você tentar entender melhor, vou ilustrar uma coisa que li no livro de David Gibson - A Arte da Mixagem  (o vídeo do livro está disponível aqui no you tube, porém em inglês)
porque muitas vezes para você compreender a mixagem não basta ouvir tem que imagnar!
Para música aconselho a você pegar uma música que gosta ou uma no mesmo estilo que esteja gravando coloque em sua DAW ou num editor de áudio e vamos imaginar!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Conhecendo o plugin Amplitube 3.7

Quem grava sabe que hoje em dia quase tudo pode ser feito via plugin (dependendo a placa de som que você usa)e não primeira vez que falo sobre plugins de guitarra no blog (já fiz o teste do concorrente direto do Amplitube o Guitar Rig 5) e hoje decidi falar um pouco do Amplitube versão 3.7 já que estou usando mesmo em algumas gravações.

Do Amplitube 1.3 ao 3.9 

Amplitube 1.3 a 3.9
A primeira versão do Amplitube inovou por finalmente em VST se tinha um "simulador" de qualidade (antes era só privilégio do SansAmp da DAW Pro tools) e realmente era muito bom (ainda é pois tem sons muito bacanas) e com um pacote de "presets" que você baixava no site dava acesso a "timbres famosos" de várias músicas (o preset de Layla, Give your love a bad name e Welcome to the jungle era impressionantes de tão perto da gravação!Parecia samples!) e após isso a IK Multimedia lançou mais alguns Amplitube baseados no 1.3 (tinha o Live, o Free, LE) somente depois fizeram o Amplitube 2 que mudou "radicalmente" sua perspectiva deixando bem mais organizado seus ambientes (lembrando que a N.I já tinha lançado o Guitar Rig 3 nessa altura do campeonato) deixando bem organizado as seção de pedais, amplificador, caixas e efeitos (pra mim é plugin mais fácil visualmente nesse sentido) e novamente surgiu mais uma "enxurrada" de amplitube começando com o Hendrix, Fender, Ampeg (de baixo) e Metal porém ao contrário do 1.3 esses plugins ficaram com o consumo "muito grande de CPU" e então o plugin começou a ficar meio "impopular". Então quando o Amplitube 3 saiu prometia uma "porrada" de Amps e pedais (pois juntou todos os Amplitubes anteriores) porém o que era pra ser bacana novamente apresentou "sérios problemas". Novamente o consumo de CPU ficou muito alto e as funções de redução de consumo (Hi, Mid, Eco) não funcionavam e havia um atraso difícil de corrigir e que só foi normalizado na versão 3.4.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Composição:sua música é que precisa aparecer e não você

Salve!!!
Quem leu o título acima deve estar não entendo o que quer dizer. Mas leia a postagem com calma que tudo vai se esclarecer!
http://static.freepik.com/fotos-gratis/musica--compor--fundo-branco--guitarras_3200897.jpgPrimeiramente você sabe o que separa sua música "amadora" de uma música "profissional"? Provavelmente você irá dizer que é o selo da gravadora, os equipamentos, os músicos envolvidos, os instrumentos, o reconhecimento, o jabá, etc....
Mas não é nada disso. O principal fator que vai determinar o se sua música é legal ou não será o público não importe onde você irá mostrar ela (ao vivo ou na internet). Para ajudar nisso um produtor irá te dizer: sua música tem que estar bem gravada.Mas você está sem um "puto" no bolso, sabe gravar mas seu equipamento não é dos melhores, você tem os músicos e idéia sabe e sabe que seu trabalho é bom mas então o que fazer? Vamos ver alguns tópicos:
1)Tenha a idéia  do que quer fazer
http://www.artsomstudio.com.br/wp-content/uploads/2011/09/compor-uma-musica.jpgO que você vai fazer?Um rock?Um pop?Um funk?Uma MPB?Um Samba ou Sertanejo? Não importa o estilo você tem que ter a ideia na mente. Não existe "fórmulas" mágicas de compor uma música. Alguns preferem o violão, outros um teclado com som de piano, outros compõe somente com a voz e pede para outro colocar os acordes o processo de composição é muito particular de cada um. Uma coisa é certa: quando você tem a melodia na cabeça nem mesmo Carlos Miranda irá conseguir "desligar" sua mente da melodia inicial.Uma composição é como uma "arma carregada": você deve saber quando e onde usar suas balas.


2)A importância de escolher o tom certo
Quando Rhandy Rhoads entrou para banda de Ozzy Osbourne uma das coisas que ele sugeriu ao mesmo foi fazer "cada musica num tom diferente" pois na época o Hard Rock oitentista sempre usava "notas abertas" como Em ou Am. O tom é uma parte fundamental para chamar a atenção do ouvinte e a "varinha mágica" que atraem a melodia da composição. Um dos erros básicos da composição e colocar a música num tom que o cantor não consegue cantar! Procure sempre fazer no tom mais relaxado possível e não se preocupe com a harmonia! Se fica bonito em A, ficará em G, em F e assim por diante.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Como foi gravado a música: Wonderalll - Oasis

Salvem!!! Como ando muito sem tempo para escrever (e estudar) ultimamente tenho lido muito livro e sites em inglês e vendo uma coisas interessantes. Agora toda semana vou postar como foi feito uma música famosa. Os dados que tiro são de revistas e sites e do próprio ouvido (já que o que posto eu sei tocar) ou ainda peço ajuda para outros músicos/produtores darem suas opiniões. Pra começar hoje teremos como foi escrita uma das músicas mais  famosas dos anos 90 que é Wonderall do 2º Albúm do Oasis.
Depois 1994 da impressionante estréia do albúm "Definitely Maybe" Oasis rapidamente acertar o passo e alcançou seu auge com o seu segundo álbum 1995.  Co-produzido pelo compositor e guitarrista Noel Gallagher e Owen Morris (que também projetou) sinalizou mudança de Gallagher do "powe-rock" músicas mais melódicas e baladas cuja instrumentação e arranjos feito em "sintetizadores" e ajudou a fazer o álbum um marco "Britpop". "(What's the Story) Morning Glory" lançado em outubro 1995 liderou as paradas britânicas por 10 semanas, chegou ao número quatro em os EUA e gerou "hits" como 'Some Might Say' e 'Don´t Look Back In Anger ", bem como 'Roll With It' e 'Wonderwall' (que chegou ao número oito na América). Em meio a uma "Batalha de Britpop" o quinteto Mancunian de Gallagher, seu irmão Liam (vocais), Paul Arthurs 'Bonehead' (guitarra), Paul McGuigan (baixo) e Alan White (bateria) se tornaram grandes estrelas internacionais.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Gravação e Mixagem: não deixe o seu computador parar!!!

http://music.cornell.edu/wordpress/wp-content/uploads/studios_bcd.jpgSalve!!! Nesse momento estou montando um novo computador para meu estúdio e uma das minhas principais preocupações é como fazer o mesmo não travar com DAW poderosas como Sonal XL, Cubase, Pro Tools entre outros. O fato é que estou de saco cheio de não poder colocar alguns plugins "cadeados" porque o meu computador sempre tranca! Por isso estou montando um novo que não pare nem no maior processo. Para isso na postagem de hoje vou explicar como fazer um computador que saia em conta ou ainda turbinar o seu antigo (Pois muitas vezes um Pentium 4 bem turbinado ainda faz coisa boa!).

domingo, 14 de abril de 2013

Produção: o independente de hoje é o POP de amanhã!

Eu estava lendo uma matéria do blog "Permanece compartilhar" (inclusive botei no curto + música) sobre o fato do "funk" te se tornado POP. Mas alguém lembra da origem do mesmo? Se ninguém lembra vamos reviver a história um pouco... O "Funk Carioca" e o "Hip-Hop americano" tem algumas coisas em comum:

http://i1.r7.com/data/files/2C95/948E/3AD2/A294/013A/D5ED/022F/4337/04.jpg 1)Ambos vieram de comunidades dominadas pela violência dos traficantes e policial 
2)As letras mostravam o cotidiano da vida das pessoas da comunidade. 
3)Tinham como base "a batida" e ao invés de cantar, falar. 
4)Os que arriscavam a "cantar" desafinavam valendo! 
5)Começaram marginalizados e hoje são populares!


terça-feira, 9 de abril de 2013

Minha musicas: como gravei Feel the beat

Salve!!!
Essa semana vou mostrar mais uma música que gravei em casa no meu pequeno estúdio.
O nome dela é "Feel the Beat" (sinta a batida) é a 7ª que gravo do meu projeto AUTOMUSIC.
Enquanto você ouve ela logo abaixo a descrição de como a fiz. Pra quem não sabe como fazer para achar o caminho, aproveite esse post! Pois nele está descrito como fiz  a música soar comercialmente usando um equipamento bem básico!


A história 
Comecei a pensar nessa música quando queria dar um sentido ao meu projeto.
Assim como muitas bandas e cantores/cantoras tem uma frase marcante em uma de sua músicas queria fazer uma que tivesse uma também. Foi quando surgiu a idéia "Feel the beat". A letra era mais comprida, porém quis apelar mais para batida pedi para minha irmã a refazer. Em muitos versos ela soa como "feel the bitch" (sinta a puta) mas resolvi deixar assim mesmo em duplo sentido.


quinta-feira, 21 de março de 2013

Gravação: tanto trabalho para...

Olhe bem a figura abaixo:


Esse foi um ponto colocado pelo produtor Fábio Henriques no Facebook.
Ela é só um reflexo de muita coisa que já postei aqui. Por que se matamos de gravar para no final todo mundo vai escutar provavelmente em caixinhas de computador, celulares ou MP3?
A verdade é que sem um equipamento "parecido" ou pelo menos que soe "perto" de uma coisa gigantesca dessas estamos "fadamos" a sempre nossas gravações soarem bom num lado e ruim no outro porém não estamos "questionando" uma gravação feita em casa e sim porque chega um ponto da carreira o artista/banda vai ter que encarar um "grande estúdio" de frente.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Produção: Você realmente precisa de um supercomputador?

Salvem!
Esses dias um amigo meu me mandou uma gravação muito boa (vou pedir autorização dele para publicar aqui) com o som bastante comercial. Curioso que pedi a ele com que computador ele gravou:
http://s2.glbimg.com/AlYDbUa0GgfNqr_uSZTTZyAaq5LzjOOO7XgM06peXST2try0Uy7Bod8RogMcnIFm/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/02/17/watson-620.jpgUsou uma Fast Track Pro USB e um..... Pentium 4 de 2.4! Ou seja, um computador que já está defasado desde 2004, ou seja com 6 anos de uso! Pra começar, a apesar dessa placa ser nova no próprio manual dela diz que um Pentium 3 com 256 mega já dá conta do recado e lógico que o equipamento de "entrada" dele também era muito bom (uma rack completo com potência, mesa, equalizador, crossover, compressor, monitor de referência M-Audio BX ) e programa (DAW) que ele usou foi o Sony Vegas 7 (hoje em dia versão atual é a 12) que é um programa que não requer muitas "firulas" (pra começar ele já ajusta automaticamente a latency da placa, poupando uma enorme dor de cabeça) e isso me fez lembrar um história de um conjunto de rap do Rio Grande do Sul que fez todos seu primeiro CD em casa usando um Pentium 2 e uma placa de som antiga da Yamaha!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Equalização: Se não funcionou aumentar, então atenue!

Salve!!!!
Essa postagem na verdade seria uma "continuação" da postagem "Equalização sobe ou desce" tudo porque recebi essa semana um trabalho inusitado.
A princípio a coisa era muito simples: colocar uma trilha de voz já gravada numa pista "playback" já gravada ou seja, um master bem simples. Fiz minha parte e comecei a testar nos aparelhos de casa, no celular, no fone de ouvido e quando chegou a vez das caixas de "computador" vi que a voz estava presa. Primeiramente achei que era culpa das "caixinhas", mas eu notei que a trilha estava boa e a voz parecia vindo de uma rádio "AM", então que diabos aconteceu?
Primeiramente quando recebi a voz, apliquei um "preset custom" que uso na maioria dos EQ:


Até aí nada de mais: cortar tudo abaixo de 100 Hz, abrir espaço para  os instrumento entre 250 - 450 Hz, dar um +1dB em 600 Hz para destacar e mais +1 dB em 5 kHz para presença depois ir decaindo de  7 kHz. Porém aí cometi um erro bem básico: eu comparei a música com um analisador e ela estava soando correto, mas não fiz isso com a voz e o resultado uma supresa: a gravação tinha frequências médias demais! Soava muito "anasalada". Isso me deu um "nó" pois sempre resolvi fácil problemas de voz e agora tinha um abacaxi nas mãos.