quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Produção e motivação: mantenha a mente aberta
Régis Tadeu sempre diz que o músico brasileiro não sabe ouvir criticas. Já notou que nós brasileiros somos “educados” para não aceitar isso? Ninguém dá bola em viver em um país que está a beira da “ulltra violência”, sem saúde, sem educação e quando alguém de outro país nos critica sobre isso é como se fosse calúnia pra nós (qual a mentira sobre isso?). Voltando a música a maioria de nós desconhecidos ficamos uma “fera” quando levamos uma critica! Temos contratos? Temos um empresário? Temos um produtor? Estamos vendendo uma quantidade absurda de CD? Somos o “top” na internet em acessos e downloads?Temos jabá? Se os desconhecidos agem assim imagine então quem é famoso! Esses dias um amigo meu ficou chateado porque comentaram num blog que o som dele que é “setentista” parecido com Emo, porém foi uma crítica negativa contra várias positivas (porque sempre é mais fácil lembrar de 10 coisas ruins do que 10 coisas boas?). Veja meu exemplo, eu comecei a gravar, mergulhei de cabeça num projeto que chamei de Syrok (Synth Rock) que a idéia era assim: misturar sintetizadores com música pesada e letras fortes que falem o que tenho na cabeça, mas a partir do momento que coloquei meu trabalho para as pessoas ouvirem começaram: parece Depeche Mode, parece RPM, parece rock gaúcho, parece Engenheiros do Havaí, parece Duran Duran, parece New Order, parece Legião Urbana, parece Rammstein e assim vai e sem contar que depois começou uma “onda” no Power Pop de fazer músicas assim. Poxâ! Esse não era meu objetivo! Meu objetivo era fazer uma música bem arranjada com um toque oitentista e noventista e não me classificar como som dos anos 80!O que eu fiz? Continuo fazendo a mesma coisa. Tentando provar que quero fazer um som diferente e o que eu posso fazer se me classificam assim?Alias, tenho até orgulho disso pois o que é lembrado é divulgado. Eu sempre tento compartilhar um trabalho novo com músicos que considero “parceiros” eles dão uma analisada e falam o que acham. Se alguém critica positivamente “legal, estou no caminho” e se alguém “critica negativamente” analiso e vejo onde estou errando. Eu particularmente acho um “absurdo” certas coisas que vejo na internet ficarem como os “vídeos mais acessados” mais por outro lado admiro a coragem e vontade de mudar de vida de muitos deles. Ele sabe o que ele faz é uma coisa estranha sem chance de sucesso, mas ao mesmo tempo é o que ele sabe fazer de melhor, por que não arriscar? Muitos críticos renomados preferem os anos 70 porque ainda era uma época onde a “rebeldia era rebeldia” e só os talentosos venciam. Porém, vários pessoas que estão por trás do jabá (produtores, rádios, empresários, gravadoras) pensam assim também, mas preferem serem pagos, do que ir atrás de realmente que tem talento e por isso que o último espaço de “caça talentos” é a internet, aos que não tem preguiça de ficar horas navegando procurando coisas novas. Aos que não podem competir com isso só resta contar com o talento, com incentivos dos amigos, com a aceitação do público, expor as idéias e ouvir as criticas. Porque quando sua hora chegar e você não aprender a ouvir elas então, você não está apto para o sucesso!
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