sábado, 28 de agosto de 2010

Gravação: 10 tópicos sobre samples.

Desde que surgiu o “sample” vem sendo usado quase como uma “ferramenta essencial” tanto nas gravações amadoras, profissionais, comerciais ou independentes. Porém na hora de juntar “tudo” muita coisa pode nos atrapalhar. Os 10 tópicos abaixo foram justamente feito no que pode nos atrapalhar na hora de usar um sample:


1) O que é um sample? Sample é apenas um arquivo de áudio de apenas um compasso ou segundos com a função de reproduzir esse som cadeando o mesmo (ou seja colocando em loop eterno). Alguns samples são loops prontos e outros são apenas a semi breve (som de 4 tempos) de algum instrumento.

2)Tipos: o sample é um arquivo de áudio portanto pode ser MP3, WAV, AIFF ou outro arquivo de áudio.

3)Resolução de áudio: o pior problema do sample é que geralmente sua resolução é de um CD básico (44 kHz – 16 bits) porém isso depende exclusivamente do formato da biblioteca de onde ele veio (alguns já trabalham em 48 kHz – 32 bits float) e geralmente não há problema nenhum em fazer um “resample” e colocar na resolução que queremos.

4)Por que usamos samples? O sample surgiu em 1984 (ou aproximadamente) quando o hip hop, techno, rap, acid music começaram a ser tornar popular. A regra era simples: colocar uma harmonia legal em loop e cantar em cima. Porém a medida que a gravação independente foi criando forças muitos músicos de vários estilos foram os usando para fazer suas gravações caseiras. É uma ótima opção pra quem não tem intimidade com o sistema MIDI e não tem banda. O mais usado ainda é são os samples de bateria e baixo.

5)Tempo: samples em loop devem ter descrito no arquivo o tempo (BPM) que ele está trabalhando, pois não tiver você irá ter um sério problema para jogar ou sample em cima. A menos que você coloque os outros instrumentos manualmente.

6)Trabalhando com sample em loop: um sample em loop ou tem um compasso ou tem 3 compassos e mais um de virada (dando o total de 4). O bom dele é que podemos por exemplo, fazer uma bateria só copiando em colando a seção principal e colocando o sample de viradas onde queremos. Porém o problema é que ficamos escravos do tempo do sample (BPM) e se não estiver descrito no arquivo isso, você possivelmente não consiguirá colocar outro sample no mesmo tempo em cima do primeiro.

7)Trabalho com um som de sample: um sample onde foi gravado apenas sua semi breve (4 tempos) podemos usar um plugin do tipo “sampleador” (os mais famosos são os VSTi Kontank e o Sampletank). Quando usamos uma bateria onde as peças foram separadas por peças (como a caixa, bumbo, xipo) não encontramos dificuldades nenhuma em tocar a mesma. O problema é quando há instrumentos. Dependendo da oitava onde o sample foi gravado, o som pode ficar agudo ou grave, por isso quando usamos MIDI em cima de um sample, precisamos analisar se não pode acontecer isso.

8)Efeitos: quando um sample vem com efeito, ou usamos ele ou não. Não há duas medidas (não há como tirar), por isso use com sabedoria

9)Equalização: polêmica muito comum: equalizar ou não um sample? A resposta é simples: se ele não estiver claro ou está atrapalhando a projeção da voz, daí equalziamos.

10)Qual os programas que manipulam sample? Procure usar DAW que dupliquem o sample automático, só arrastando o mesmo. Uma ótima dica é Fruity Loops e o Sony Acid.

Abraços!

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