sábado, 30 de abril de 2011

Mixagem & Masterização: como usar direito o plugin DR – Analisador de volume e dinâmioca– parte 3

Após falar do spectrum analyser e do stereo analyser ou “analisador de campo estéreo” agora, vamos a última parte: o uso do plugin DR e considerações finais.

1)Por que é interessante o uso do DR1?
Como já explicado esse plugin é feito pela associação que está lutando para
(leia aqui) que a dinâmica ganhe do volume. Quanto mais dinâmica quer dizer que está próximo a um timbre “agradável” para nossos ouvidos. Quanto menos dinâmica e mais volume, quer dizer que podemos “estressar” nossos ouvidos e de nossos ouvintes. Para entender o funcionamento do plugin veja a figura ao lado:

Correlation: indica como está o campo estério, quanto mais positivo melhor.
Peak: indica o pico real, em RMS.
Dynamic Range: indica a dinâmica do som, seguindo essa tabela:
De 1 a 7: Dinâmica ruim
De 8 a 13: Dinâmica em transição/regular
De 14 a 20: Dinâmica boa

RMS:O pico de volume em RMS.
Mono:Ao habilitar essa função, o som se torno mono.
Link:Quando ativado, analisa os dois canais (esquerdo/direito) ao mesmo tempo. Quando desativado, faz análise separada.

2)Dinâmica no mesmo volume
Porém, não ache que quanto mais dinâmica o seu som está bom. Se você gravar um timbre “super ruim” e colocar um volume baixo, você notará que o plugin indicará mais dinâmica. Se fosse assim, era só fazer uma gravação ruim e colocar um volume baixo! O desafio aqui é conseguir um DR com mais de 11 num volume perto de – 3db! E não pense que é fácil! Muitas vezes pode indicar a carência de equipamento!Apesar dá exigência do site em dizer que 14 é bom, você deve considerar o aumento de volume. Quanto mais se aumenta o volume, mais se perde dinâmica, mas isso não quer dizer que a música está ruim.

3)DR1 e ajuda aos plugins!
Muitas vezes nossa dinâmica está ruim, porém o uso de plugins (como compressores, equalizador e efeitos) podem melhorar a marca do mesmo! Por isso é bem legal fazer alterações com os plugins e verificar nossa dinâmica. Quando nossa dinâmica aumenta com as alterações e ouvimos que o som está ficando agradável, estamos no caminho certo. Quanto menos, algo está errado. Sempre ouça! Não adianta ter uma dinâmica boa e um timbre porcaria!

4)Volume vs dinâmica
Se sua mixagem está com um dinâmica boa, quer dizer que na hora do master, provavelmente tudo soará agradável. Quanto mais compressão/limiter você coloca no master, mais ela ganha volume e perde dinâmica!

5)A dinâmica de um master, pode ser não ser a mesma da mixagem.
Nessa postagem avaliei algumas músicas com o DR. Segundo a tabela da
do site oficial da DR, algumas estão boas outras não. Porém a mixagem é a ordenação dos volumes, equalizador e compressão e a masterização é o aumento de tudo isso! Então, possivelmente nós podemos deduzir se um música com DR10 já masterizada e volume com – 6 dB podemos deduzir que na mixagem ela tinha DR15 (ou menos) com – 10 dB. Isso deve-se ao fato por o mesmo passar pela compressão e a equalização do master, por isso novamente falamos que muitas vezes o que te dará mais dinâmica é o uso correto do seu equipamento.

5)Toda música com pouca dinâmica é ruim?
A dinâmica não significa que se o som está “quadrado” e com muito volume, ele está soando ruim! Muito sons acústicos que analisei, tinham a dinâmica bem abaixo do aceitável. O que vai acontecer é que não importa o quanto bom seja gravado e mixado uma música, se ela passar de um ponto de volume o mesmo irá embaralhar! Quando vemos um onda “super compressada” e seu aparelho de som tiver de 0 a 10 em volume você pode ter certeza: soará alta apenas no volume 2 e totalmente estourada a partir dos 5! É por isso que a maioria da músicas nunca soa direito em caixinhas de computador! Porém as antigas (gravadas até a década de 80) soam bons em qualquer lugar!Por que ainda não tínhamos, a “guerra do volume”.

6)Para saber mais
Baixe o plugin (primeira postagens), coloque sua(s) música(s) favorita(s) na sua DAW, rode o plugin e compare com essa tabela. Lembre-se: não há músicas brasileiras ou latinas no site, apenas americanas e inglesas!

Abraços!!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mixagem & Masterização: como usar direito um analisador de campo estéreo (stereo analyser) – parte 2

Após falar do spectrum analyser agora vamos falar do stereo analyser ou “analisador de campo estéreo” que é uma ferramenta de muita utilidade!

1)Muitas vezes o que você ouve pode estar fora de fase!
Todo mundo fala do problema “fora de fase” por isso temos nesse plugin a função “correlation”. Quanto mais o som chega ou fica perto de 100% indica que o mesmo está em fase. Muitas vezes não entendemos como ouvimos sons fantásticos na nossa gravação separadamente e quando juntamos na mixagem soam fracos. Essas fraquezas são geralmente, exageros em nossos pans. Quando você toca uma música comercial e usa esse plugin (ou qualquer outro que seja analisador) você notará que as batidas fortes, sempre ficam perto do centro e dos lados, mas porquê? É o que veremos no próximo tópico.

2)Gravamos em estéreo ou mono?
Isso ainda continua sendo uma opinião pessoal. O estéreo tem força, mas o mono não corre o risco de ficar fora de fase. Particularmente eu doso ambos. Se vou trabalhar com algo que use reverb, eu prefiro usar 2 canais monos pois o reverb estéreo geralmente embaralha. Se for usar delay, prefiro o estéreo pois é mais denso. No entanto, quando gravamos tudo estéreo, temos que deixar tudo mais centralizado, e quando queremos fazer um “estéreo radical” ´e melhor que a pista seja mono. Se pegar uma música comercial e dividir o som entre direita e esquerda, você notará que a voz sempre permanece no centro, já os outros instrumentos são dividos. Quando você nota que ele é mais forte em um dos lados é sinal que o pan dele foi direcionado para essa posição.

3)Master Alarm
Essa função indica que algo pode estar errado no seu. Se ela acender no azul quer dizer que seu som pode estar saindo fora de fase. Se acender o vermelho que dizer que está tudo fora de fase. Estéreo radicais funcionam bem em fones de ouvidos porém em aparelhos de som tornam-se enfraquecidos. E não ache que o pan pode resolver seu problema, se o som estiver fora de fase tem que fazer tudo de novo!

4.Tente um nível avançado!
veja aqui nessa postagem no site Audição Crítica tudo sobre analisador de campo estéreo! Dicas precisosas! Por exemplo, de como usar o analisador para não deixar sua gravação sair fora de fase e efeito “binaural”!

Abraços!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Produção: o clipe está substituindo as rádios?

Esses dias no site de humor Não Intendo sobre Janna Rose. Antes que comece aquela história que ela imitou Rebecca Black se você olhar as datas de publicação quando fora posta no you tube, podem ver que Jenna postou antes seu vídeo. A maior vantagem da internet é que podemos fazer nossa própria programação (como já foi comentado inúmera vezes) e por isso escolhemos as músicas que gostamos, além do mais, podemos divulgar nas redes sociais nossos próprios vídeos. Muitos artistas ainda insistem na velha forma de “liguem nas rádios!Peçam a música!” mas será que isso funciona? A questão é que se as grandes rádios são pagas para colocar certas músicas no ar será que ainda funciona se os fãs ligarem? Talvez (pode ser uma grande besteira que estou falando) mas em muitos casos, melhor do que sair fazendo uma campanha “maluca” de divulgação de rádio é melhor fazer um vídeo bem feito, com uma música bacana. Vou lhes contar uma história: no Rio Grande do Sul, havia uma banda de pop/rock que fez um CD. A gravação era boa, tinha volume e dinâmica as músicas eram boas, mas soavam muito esquisitas! Faltou alguém pra dizer como o vocalista devia ter feito tal parte, que efeito o guitarrista poderia ter usado, quantos slaps o baixista tinha ter dado em determinado compasso, como o baterista teria que ter ser comportado. Pra começar, eles eram veteranos e tocavam muito bem, mas o vocalista queria produzir por conta própria sem nem ouvir pelo menos os músicos da própria banda! Até tudo bem, ótimos músicos fazem produção de seus CD sozinhos e ficam maravilhosos porém o problema é que aqui, o vocalista não quis ouvir ninguém! Não pediram uma opinião dos outros músicos sobre o CD! O resultado foi um desempenho fraco para músicos tão bons! Me lembro quando eu e outro amigo meu ouvi o CD pela primeira vez falamos “isso aqui ta muito estranho! Não parece vocês tocando!” o vocalista da banda ficou uns 6 meses sem falar conosco e também com muitos músicos que avisaram a mesma coisa. A prova final veio um dia numa rádio...
O vocalista nos shows falava direto que uma grande rádio estava tocando direto as músicas do CD e era só ligar e pedir. Até hoje, não sei como isso chegou nos ouvidos dos donos da rádio (provavelmente vários amigos dele ligavam direto na rádio pedindo as músicas) mas eu me lembro bem o dia que os mesmos desmentiram o vocalista. Eles alegaram que não tinha nada haver com o CD e iria colocar algumas músicas no ar para ver o que os ouvintes achavam: resultado, todo mundo ligou dizendo que não gostaram das músicas. Resultado, a banda acabou! Se o CD estivesse bem feito (ou se eles pelo menos pedissem a opinião das pessoas) com uma chance dessas, agora eles seriam “veteranos” na fama!
Voltando a questão dos clipes, um clipe mal feito tem chance de ter muitos acessos? Quem sabe! Já aconteceu antes, mas se você faz shows frequentemente e quer cativar os fãs de caras, o melhor mesmo é fazer uma coisa bem feita. Esses dois clipes dessas meninas tem uma coisa em comum: são bem feitos. Por isso é mais fácil você pedir para seus fãs acessarem os vídeos no you tube do que pedir música nas rádios. Os vídeos mais acessados, sempre chamam a atenção da TV, e essa pode ser sua chance!!!

Boa semana!!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Mixagem & Masterização: como usar direito um analisador de espectro(spectrum analyser)– 1º parte

Salve!! Essa postagem de hoje vou tratar exclusivamente de analise da espectros (spectrum analyser), análise de campo estéreo (Stereo Analyser), Picos (peak analyser), análise de dinâmica e volume. Para isso você deve baixar os seguintes plugins (se não tiver). Serão 3 postagens, cada uma falando de um analisador diferente, para isso, baixe esses plugins:

Roger Nichols Inspector Pack

Dynamic range

Analisador de Spectro (Spectrum anlyser)
Nossos ouvidos em uma música são a alma de tudo, porém muitas vezes nossos olhos podem nos dar um valiosa ajuda! É por isso que temos o analisador de espectros:

O analisador é muito útil, quando sabemos qual freqüência estamos mexendo. Por exemplo, se pegarmos essa tabela de freqüência. Pra começar, quem nunca mexeu vai ter que seguir alguns tópicos:

1)Achar uma música parecida com a que você está fazendo (no estilo)
2)Carregue ela em sua DAW ou programa de som
3)Carregue o plugin “Spectrum Analyser”
4)Compare sua e a música que está analisando em relações a frequências.

A principio parece fácil, pois podemos “ver” onde nossa música tem mais frequências ou menos frequências. A pegadinha está justamente em “tudo parecer” igual. O analisador muitas vezes é usada de forma errada por isso: achar que a cópia das frequências a de uma música comercial fará com sua música fique igual. Não se assuste, todo mundo cai nessa! E isso é porque não usamos nosso ouvido e sim os dados do analisador. Todo mundo esquece que uma música comercial passa por mixagem, masterização e depois normalização (deixar o CD no mesmo volume) ou seja, são três processos que mudam radicalmente a música! Sem contar em outros processos (como limpeza de áudio) que alteram para melhor as frequências audíveis da música. Em outras palavras, se você gravar de forma ruim, não é o analisador que irá te salvar!
O que fazemos então? É ver como nossas frequências estão se comportando em relação a música que estamos comparando (seja ela na mixagem ou em outro processo).

2)Conhecimento das frequências
Por isso, a melhor maneira de usar um analisador, é justamente conhecer as freqüências separadas, para podermos saber como elas estão interferindo no som!
Esse Site é muito bom, por que se pegarmos um equalizador paramétrico seguirmos o que ela pede por exemplo, em relação a voz, vamos desenhar no mesmo a seguinte figura

No nosso analisador de espectro irá aparecer essa figura. Aqui é uma voz masculina

1) tudo cortado depois de 100 Hz (não há freqüências audíveis aqui)
2) +3 dB começando em 125 Hz até 1 kHz (para predominar as notas fundamentais)
3) depois uma queda de – 6db de 1 – 1.8 kHz (para dar presença e não deixar pequena)
4) uma subida de 2 – 5 kHz (destacar as freqüências de trás)
5) cortamos as “silebance” entre 6 – 8 kHz
6) e cortamos tudo depois 12 kHz.
7)Veja como ela está no analisador.

O problema que essa figura é um exemplo, e na prática ira depender mesmo de duas coisas: seu ouvido e seu equipamento de entrada. bEssa mesma forma podemos fazer com os instrumentos.
Bom, turma! Vou sair um pouco nesse feriado! Na segunda que vem (dia 25-04) vamos a segunda postagem sobre analisadores!!!

Abraços!





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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Samuel & Greice - Vida do Meu Coração

Salve!!!

A dupla Samuel& Greice (cujo sou o produtor de shows) está lançando sua nova música nas rádios de todo Brasil!!!

Chama-se "Vida do meu coração" !!!



Aprecie mais essa linda música dessa fantástica dupla que vem conquistando o coração do público!!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vem aí! Apostila de gravação avançada para computadores

Em breve vamos colocar no ar mais uma apostila do Palco KH!
Intitulada Apostila de gravação avançada para computadores vai abordar os detalhes que falta na apostila curso de gravação! Aprenda gravar em um dia! .
Vamos mostrar desde como montar um computador para gravar até a masterização e comercialização!
O melhor disso é o preço: apenas R$15,00 a primeira edição! (os livros sobre o assunto custam no mínimo R$60,00)

Aguardem!!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mixagem Você ouve corretamente?

Quarta feira, meu amigo Geovani que também tem estúdio me comentou sobre uma vídeo aula do engenheiro de som David Gibson (famoso pelo seu livro A arte da mixagem que o mesmo comenta sobre posições de monitores num estúdio. Em resumo, ele quando queria mais agudos colocava um monitor no alto, quando queria mais médio no meio e quando queria mais grave em baixo. Desde que comecei a trabalhar com gravação sempre usei esse principio e apesar de ter lido o livro dele, fazia isso por achar um coisa natural.Porém uma das coisas que eu não sabia (mas já desconfiava) é quanto mais para o grave a a frequência puxa, mas o som irá cair em direção ao chão. O gráfico ao lado mostra mais ou menos o que acontece com a as frequências quando posicionamos 3 monitores em 3 posições diferentes:

Note que os AGUDOS (8 – 20 kHz) passam “rente” a nossa cabeça, pois como são freqüências mais “leves” e quase “inaudíveis” não os percebemos em conjunto. Ele também irá cair, porém irá demorar mais que os outros. Já os médios (250 Hz – 8 kHz) como eles serão divididos em “graves e agudos” será a conjunção das frequências. Os agudos irão demorar para cair, mas o mais graves começarão sua queda mais rápido. É por isso que os sentimos mais “entre a cabeça e o peito” do que outra parte do corpo. Já os graves (120 – 20 Hz) esses irão cair direto pro chão. Faça uma experiência, coloque uma música e deite no chão. Você vai ouvir a música com os ouvidos e sentir os graves com o corpo.

Força das frequências.
O fato é que se os animais tem mais “sensibilidade” a altas frequências, o ser humano tem mais sensibilidade nos médios e graves. De todas as frequências as que mais ouvimos são médios entre 2 – 4 kHz (que é por exemplo a frequência do telefone) de perto e os graves de 5 – 50 Hz de longe (por isso escutamos um trovão distante ou um pancadão há quilometros). Por isso uma coisa muito “básica” sobre mixagem e masterização é você tocar a música e andar pelo ambiente, para ver se tudo está exatamente igual como você ouve na frente.

Como fazer isso?
No estúdio eu uso as coisas da seguintes maneira:

1)amplificador com 2 caixas normais em cima da cabeça, porém esse amplificador tem uma função “tone” que uso no máximo, que transforma as caixas em verdadeiras cornetas!

2)Já monitores de áudio eu deixo no meio, para ouvir no “geral” pra onde vai o som.

3)Para os graves, coloco um amplificador de baixo. Quase impossível de não ouvir “graves e médios graves”!

4) Teste dos 20!
Lembra da postagem teste dos 20
Pois, esse teste é muito útil para você sentir como cada freqüência se comporta em determinado falante!

Abraços!!! Bom fim de semana!!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Produção: a vez do clipe

Ontem no meu outro blog postei algo sobre ter Milhões de amigos como a sensação do momento Rebbeca Black. Como já havia comentado numa postagem muitos estão partindo direto para o DVD do que para um CD ( relembre aqui ). Até aí nenhuma novidade, pois isso desde que a criação do “you tube” todos estão fazendo. Mas você parou para analisar, qual o(s) vídeo(s) de artistas independentes que fazem mais sucesso? Bom eu andei vendo e revendo e achei umas semelhanças entre eles que podem te ajudar a fazer o seu próximo clipe.

1)Ter amigos e fãs
Muitas vezes, não importa a qualidade do clipe. O que importa é número de visitas, se gostaram ou não. Quando há isso, o clipe (bom ou ruim) vai direto para os mais “acessados” do “you tube” e a única maneira de fazer isso ainda é a maneira antiga: pedir para os amigos verem o maior número de vezes e pedirem para que os outros façam a mesma coisa.

2)Ter algo que chame atenção no clipe
Quando tem alguma coisa que chama atenção no clipe (logo no início) desperta a curiosidades das pessoas vê-las. E o que chama atenção? Pode ser alguma cena, figura, um apelo. Na maioria do vídeos com bastante acesso, geralmente a alguma figura que chame atenção (quando não são indicados).

3)História
Todo clipe com história é muito melhor do que algo tipo show. Essa história de a banda cantando a música como num show sem história é muito anos 80. O barato hoje é dar uma história ao clipe, como aconteceu com Friday. Muitas pessoas se identificam com a história do clipe porque ela dará significado a história da música e com certeza vão lembrar de algo que aconteceu ou está acontecendo.

4)Câmeras múltiplas
Nenhuma novidade, vídeos como do Mr.guitarman faz isso:começa tocando um instrumento, e deixa na tela, toca outro instrumento e também bota na tela, assim por diante. O que não vi ainda é uma banda/artista fazer isso e colocar uma história em cima. Vai a dica.

5)Usar filmes, vídeos e imagens
Bom, quando não se tem dinheiro, ou não tem muito tempo para fazer clipe, como divulgação muita gente pega um filme ou pedaços de filme e coloca a música em cima.
Alguns ficam legais, mais outro muito piegas. O problema aqui em usar imagens de filmes ou outros sites é o “direito autoral”. Apesar de não ser correto, use sempre a regra básica da internet: informe o “site de origem” das imagens/vídeos. De preferência também o autor. Porém isso não garante nada que seu vídeo ficará no ar quando passar pela filtragem do site.

Ok! Você nunca fez um vídeo! Então comece pela escola mais primária que tem na sua casa! PROGRAMAS/MOVIE MAKER ! Pode parecer simples, mas há clipes que você vê que nem imagine que o autor só usou só isso! Quando você aprende a dominar ele (que não é muito difícil) poderá a passar para outro programa. Os 2 mais famosos são:

Sony Vegas – Muito fácil de operar (assim como o áudio) com resultados muitos bons. Apesar de fazer muitos “efeitos especiais” dá para fazer muitas “camadas” fazendo resultados ótimos.

Adobe Premier Pro – Outro que é fácil de operar. Ao contrário do vegas, aqui você pode usar recursos do photo shop (mask, layer) e fazer coisas muito legais!


Existem muitos programas! Aqui você poderá baixar, testar um com certeza que irá se adaptar!!!

Ótimas produções!!!Ótimos clipes!!!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Masterização Fast Food

Salve!!!
Pra começar a semana, vou comentar sobre uma técnica inventada por mim que uso quando quero fazer uma masterização de um CD mas não quero ficar perdendo muito tempo com coisas matemáticas tipo “dither” apenas se todas as músicas estão com o mesmo volume. Não é uma masterização muito “aconselhada” (pois depende muito da qualidade da gravação) porém pode dar bons resultados.

1)Fazendo masterização separada
A masterização não exatamente um processo obrigatório. Quem tem por exemplo um bom equipamento, pode na mixagem colocar um plugin do tipo “limiter” no master, passar para o CD e está tudo pronto! Por isso o processo que vou passar aqui é exatamente quando não há um bom resultado e pra não precisar refazer tudo de novo podem resolver o problema. Você pode colocar isso separadamente pra cada música (não na mixagem, mas em um arquivo separado) ou com todas as músicas juntas. (vamos ver isso mais adianta). Abaixo segue a lista de plugins a ser usada:

Parametric EQ – Stereo Enhancer – Compressor – Parametric EQ - Limiter

Atenção: A ordem dos fatores, aqui altera o produto!

1) Equalizador paramétrico com o seguinte ajuste:

OK! Esse é um assunto polêmico! A maioria dos engenheiros de som não gosta de “aumentar freqüências” (por isso aquela velha história de mixagem vs masterização”, mas pra que não tem “períficos de masterização” (do tipo ADAT, conversor A/D, Dither binário, Compressor valvulado, etc) pode ser a salvação de muitos Home e Small Studios por aí! Aqui temos os seguintes ajustes

Low Self a partir de 25 kHz
(Vai cortar todo o “rumble” ou som de trovão)

Tudo flat até 4 kHz

- 2 dB (ou mais) de 4 – 8 kHz
(Aqui vamos cortar onde o ouvido é mas sensível)
Aumento de + 4 dB (ou mais) entre 8.5 – 12 kHz
(Aqui vamos ajustar as freqüências e seus harmônicos)

High Self a partir de 14 kHz seguido de um corte total
(Não se preocupe ainda há mais ajustes pela frente)

2)Stereo Enhancer
Como não sei qual deles você vai usar, vou dizer que aqui você vai ter que usar o “ouvido mesmo”. Pra isso você tem que ter uma “música comercial” a mão (de preferência um CD do mesmo estilo) para fazer uma comparação: sua música parece “espalhada” nas caixa de som (como se fosse um reverb) com uma música do CD? Se estiver você não precisa desse plugin. Como não sei qual que você vai usar, sugiro esse gratuito da Brain.de

Seu funcionamento é bem simples, e você pra começar pode usar os seguinte ajustes:

Deixe todos os ajustes em 50% (width e gain), coloque o Crsfrq do High em 12 kHz e do Mid em 120 Hz. Comece com o ajuste dry/wet em 0 e vá aumentado aos poucos para sentir o que ele fará no som. Para baixar esse plugin eles está

neste link onde há vários plugins desse tipo, baixe o que você achar legal.


3)Compressor
Thereshold: - 4 dB ou Ratio 4:1 (ou mais ou menos)
Release: 250 ms (dependendo o dependendo a música)
Attack: 35 ms

Dica: Nessa postagem O produtor Dennis Zasnicoff explica direitinho como funciona o compressor, quando a função é para ser master. Também vai ser muito últil para sua mixagem.

4)Parametric EQ ou Linear EQ

Aqui vamos “limar” o ajuste do EQ anterior. O que faremos aqui é dar brilho.
Como cortamos em 14 kHz com “high end” aqui aumentamos a partir 12 kHz para dar brilho mais ou menos +2 db.
Cuidado: freqüências ajustadas aqui irão interferir no geral! Se for aumentar, tente a partir de 8 kHz, pra baixo corte, não aumente!

Dica: cortes no primeiro equalizador, empurram freqüências audíveis para esse. Porém sem dosar, o você dar um “super agudo” no som!

5)Limiter
Se no compressor colocamos um ajuste “pesado” aqui nós colocamos um ajuste mais leve, para fazer a música pulsar.

Os ajustes podem ser feitos assim
Threshold: - 3 dB (você escolhe o volume)
Attack: 25 ms
Release: 700 ms (cuidado para não deixar longo demais)

Dica: baixe o plugin Dynamic Range e descubra como está a dinâmica da sua música! Quanto mais dinâmica ela tiver equilibrada com volume.

Abraços!!! Ótima Semana!!