Quarta feira, meu amigo Geovani que também tem estúdio me comentou sobre uma vídeo aula do engenheiro de som David Gibson (famoso pelo seu livro A arte da mixagem que o mesmo comenta sobre posições de monitores num estúdio. Em resumo, ele quando queria mais agudos colocava um monitor no alto, quando queria mais médio no meio e quando queria mais grave em baixo. Desde que comecei a trabalhar com gravação sempre usei esse principio e apesar de ter lido o livro dele, fazia isso por achar um coisa natural.Porém uma das coisas que eu não sabia (mas já desconfiava) é quanto mais para o grave a a frequência puxa, mas o som irá cair em direção ao chão. O gráfico ao lado mostra mais ou menos o que acontece com a as frequências quando posicionamos 3 monitores em 3 posições diferentes:
Note que os AGUDOS (8 – 20 kHz) passam “rente” a nossa cabeça, pois como são freqüências mais “leves” e quase “inaudíveis” não os percebemos em conjunto. Ele também irá cair, porém irá demorar mais que os outros. Já os médios (250 Hz – 8 kHz) como eles serão divididos em “graves e agudos” será a conjunção das frequências. Os agudos irão demorar para cair, mas o mais graves começarão sua queda mais rápido. É por isso que os sentimos mais “entre a cabeça e o peito” do que outra parte do corpo. Já os graves (120 – 20 Hz) esses irão cair direto pro chão. Faça uma experiência, coloque uma música e deite no chão. Você vai ouvir a música com os ouvidos e sentir os graves com o corpo.
Força das frequências.
O fato é que se os animais tem mais “sensibilidade” a altas frequências, o ser humano tem mais sensibilidade nos médios e graves. De todas as frequências as que mais ouvimos são médios entre 2 – 4 kHz (que é por exemplo a frequência do telefone) de perto e os graves de 5 – 50 Hz de longe (por isso escutamos um trovão distante ou um pancadão há quilometros). Por isso uma coisa muito “básica” sobre mixagem e masterização é você tocar a música e andar pelo ambiente, para ver se tudo está exatamente igual como você ouve na frente.
Como fazer isso?
No estúdio eu uso as coisas da seguintes maneira:
1)amplificador com 2 caixas normais em cima da cabeça, porém esse amplificador tem uma função “tone” que uso no máximo, que transforma as caixas em verdadeiras cornetas!
2)Já monitores de áudio eu deixo no meio, para ouvir no “geral” pra onde vai o som.
3)Para os graves, coloco um amplificador de baixo. Quase impossível de não ouvir “graves e médios graves”!
4) Teste dos 20!
Lembra da postagem teste dos 20
Pois, esse teste é muito útil para você sentir como cada freqüência se comporta em determinado falante!
Abraços!!! Bom fim de semana!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário