Todos que me mandam músicas para analisar podem notar que no “relatório” da análise eu coloco “Volume de Música Comercial” e comparo com o volume da música analisada. Porém o que é isso? Isso nada mais é que pegar uma música comercial no estilo da música que estou analisando e fazer minhas comparações em relação ao volume. Nisso englobo tudo: volume e pan dos instrumentos, volume da mixagem e volume da masterização ou seja, colocar a música que analiso e comparar com uma música comercial e ouvir ambas lado a lado.
Dificilmente qualquer um sem saber o que dá para fazer com seu equipamento (conhecer o mesmo muito bem) pode chegar a um volume comercial e muitos ainda não tem o equipamento corretamente pra isso. Só o tempo e conhecimento pode trazer isso, mas com certeza a vida de quem grava em casa ou tem um pequeno estúdio seria muito simples hoje em se não fosse a “guerra dos volumes”. Lembra dela? Comentei AQUI
Pra mim essa bagunça começou quando a gravação digital começou a chegar nas casas e monte de gente precisava salvar seu emprego e encontrou na opção de “achatar tudo e deixar alto” uma maneira de ser destacar no mercado e além disso tiveram a nossa “preguiça” como aliada (de se levantar da cadeira para aumentar o volume ou ainda, de ter muito mais volume sem precisar colocar “mais módulos e mais amplificadores”) e isso tudo pode ser um problema de saúde no futuro. Esses dados da pleasurizemusic (um site que luta pela dinâmica do som e contra o volume) mostram como a música ao passar dos anos foi ficando cada vez mais alta e distorcida:
1983
Pico (peak): - 4
Threshold (limite): - 3 dB
Dynamic Range (freqüências audíveis): 14 dB
1993
Pico (peak): - 3 (ou mais)
Threshold (limite): - 4 dB
Dynamic Range (freqüências audíveis): 12 dB
1998
Pico (peak): - 1.2
Threshold (limite): - 5 dB
Dynamic Range (freqüências audíveis): 9 dB
2003
Pico (peak): 0.2
Threshold (limite): - 6 dB
Dynamic Range (freqüências audíveis):6 dB
2008
Pico (peak): + 1.2
Threshold (limite): - 8 dB (ou mais)
Dynamic Range (freqüências audíveis):4 dB
Como você pode ver o som estar mais alto, porém está mais inaudível. Isso talvez seria um dos motivos porque muita gente está voltando a escutar músicas mais antigas e deixando as novas só para fazer “agito”. Aumentar uma música dá certo? Será que tudo que eles fazem está errado? Bom, pra isso vou dar um exemplo com duas músicas minhas:
1. Por quê? É uma música de Diego Boni, gravada pela minha Banda PI (2004) e foi produzida pelo nosso baterista que foi quem gravou, mixou e masterizou. Ouça:
Na época o equipamento que ele usou foi: Um Audigy 1.2, Um mic Behringer B-1, amplificadores de reforço de sinal, simulador de guitarra Guitar Rig 2, DAW (programa) Sonar, Sound Forge e bateria foi escrita em MIDI e depois colocado o VSTi Native Baterry 1.0. Não sei como foi o processo de mixagem e masterização (ele não nos falou). Note que apesar ela não estar num volume de “música comercial atual” ela está bem limpa, bem aparada, com um master eficiente e que tudo isso foi feito com um equipamento relativamente simples.
Bom, agora ouça uma música minha chamada “Vida Normal” gravada ano passado.
Ela foi gravada com tudo que tenho em casa que é uma placa de som M- Áudio, Vários VSTi, plugins, guitarra, voz, etc... Porém note que apesar de ela estar “alta” como uma música comercial, relativamente está “sem dinâmica”. Eu ia deletar ela pois estão remixando a mesma, porém decidir deixar para o pessoal ver o que acontece quando um música soa “alta e sem dinâmica”.
Existe sim uma maneira de fazer a música soar “alta e dinâmica” como eu fiz com essa minha música “Vontade de Amar”:
Aqui você pode ver . como eu gravei ela
Bom, ela foi gravada com equipamento bem mais simples que essas duas músicas e como soou tão alto? Pelo simples motivo: tentativa e erro. Em mixagem as melhores sempre são mais resultados de “erros do que de acertos”. Nunca se esqueça que uma música tem seguir esses quesitos:
40% O músico que grava
30% O equipamento usado
20% A mixagem
10% Masterização e detalhes finais
Claro, aqui não detalhei a criação, direção e produção. Por tanto, fazer uma música soar depende de paciência, erro e acerto nas primeiras vezes até pegar o jeito.
Uma dica
Você pode usar a função “release” e “attack” de uma maneira bem simples e organizada.
Por exemplo:
1)Coloque num buss aux um plugin de limiter ou compressor.
2) Faça as seguintes parâmetros: threshold – 10 dB, release 100 ms, attack 20. Com isso você vai ver que as pistas desse buss estarão “explodindo” em seu falante.
3) No master coloque o mesmo plugin ou procure diferenciar o mesmo (por exemplo, se você colocar um compressor no buss, coloque um limiter no master).
4) Faça as seguintes parâmetros: threshold – 4 dB, release 1000 ms, attack 50.
5)Se você fizer certo, vai notar que no “meter” do master a música vai pulsar.
6) Faça um arquivo somente do aux e outro com o aux e o master juntos.
7) Você verá que o arquivo está achatado, enquanto o do master, estará mais dinâmico.
Esse bom caminho para seus testes!!!
Abraços!!!
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Teste de plugin Mellowmuse Mellowhead 2.1
Hoje vou falar de um VST para guitarra/violão muito bom! Ocasionalmente, comprei um periférico novo para meu computador e junto venho uma versão standard desse plugin que achei muito bom! Estou usando o mesmo na gravação de uma música com resultados realmente animadores! Para quem está acostumado aos exageros de consumo do Guitar Rig 4, Amplitube 3, Waves Guitar 3 e Overloud TH2 pode se surpreender com resultados desse plugin! Ele não tem a “bela visualização” que esse plugins possuem, e isso é um dos fatores que o tornam rápido. O consumo é tão baixo que até com uma simulação “pesada” a CPU não sai dos 15%.
Visiualização do plugin (clique para ampliar)
Préamp: aqui você especifica que tipo de amplificador irá usar. Procurei na internet para saber quais os modelos de amplificadores ele faz, porém até no site oficial do fabricante não achei informações sobre isso, por isso ouvindo deduzido que as simulações que ele faz são:
American clean – Fender (provalvemente o Twin)
British clean – Vox 30 ou 15
Vintage clean - Fender Reverb Deluxe ou Roland Jazz Chorus
British crunch - Mashall JCM 800 ou VOX AC- 30
Blues crunch - Fender Blackface
Classic Gain – Marshall Plexi
Modern hi - Mesa Boogie
Custom plexi – Marshall JCM 900/JMP (ou similar)
Dual high gain - Soldano
Retificer - Mesa Boggie Retificer
Cabinet
Aqui temos as simulações de Cabinet. As opções que temos são: 1x8 (cubo), 2x12 (caixa estilo AC Vox, Cubo Fender e Roland Jazz Chorus), 4x10 (Fender Black Face), 4x12 (Marshall, Mesa Boggie, Soldano) a maioria com microfones SM57 e AKG. Porém o mais interessante é os impulses que podemos acrescentar neles. Por exemplo, usando os impulses da coleção
Recabinet podemos ficar gastando horas projetando nosso som. A vantagem dele sobre plugins como o Revalver 3 e Amp Pro que possuem esse mesmo tipo de função é que o Mellow Head “não trava seu sistema” ao carregar esse impulsos.
Bypass – deixa passar som direto do instrumento.
Volume – controle de volume master e gain.
Equalisation – controle de low (grave), middle (médios), high (agudos) e presence (acrescenta médios agudos) .
Reverb – reverb tipo mola.
On/off - desliga o plugin
Pedais
Tremolo – pedal de tremolo tipo Boss TTR2
Delay – delay analógico tipo Maxon AD999 pro
Chorus – chorus analógico tipo Boss CH2
Phaser – phaser analógico tipo MXR Phase 90
Tone Boost – empurra o volume e mais as freqüências médios agudos, tipo o clássico Ring Master.
Input – volume de entrada do instrumento no plugin
Threshold - limite do noise gate.
Release – tempo de ação do noise gate.
Output – saída de volume do plugin.
In / Out – monitoração de volume
Dica: se houver muito ruído, aumente ou output e diminua o input. Válido para todos os plugins de guitarra.
Tuner – afinador simples (não é digital)
Prós
Baixa latência e uso de CPU (mesmo em computadores antigos)
Ótimas simulações.
Pedais com comandos simples e fácil de chegar ao som que procura em poucos ajustes.
Simulações de gabinete trabalham por “impulse” (AIFF e WAV) e em tempo real
Contras
Sem nenhum pedal de distorção
Pra usar “stand alone” você precisa de um VST Host (tipo bidule ou cantabile)
Noise gate muito confuso, precisa de um outro plugin para melhor eficiência
Muito ruído de entrada (resolve-se diminuindo o botão input)
Informações sobre o plugin e versão Demo no site Mellowmuse
Bom fim de semana!
Ótimas gravações!
Visiualização do plugin (clique para ampliar)
Préamp: aqui você especifica que tipo de amplificador irá usar. Procurei na internet para saber quais os modelos de amplificadores ele faz, porém até no site oficial do fabricante não achei informações sobre isso, por isso ouvindo deduzido que as simulações que ele faz são:
American clean – Fender (provalvemente o Twin)
British clean – Vox 30 ou 15
Vintage clean - Fender Reverb Deluxe ou Roland Jazz Chorus
British crunch - Mashall JCM 800 ou VOX AC- 30
Blues crunch - Fender Blackface
Classic Gain – Marshall Plexi
Modern hi - Mesa Boogie
Custom plexi – Marshall JCM 900/JMP (ou similar)
Dual high gain - Soldano
Retificer - Mesa Boggie Retificer
Cabinet
Aqui temos as simulações de Cabinet. As opções que temos são: 1x8 (cubo), 2x12 (caixa estilo AC Vox, Cubo Fender e Roland Jazz Chorus), 4x10 (Fender Black Face), 4x12 (Marshall, Mesa Boggie, Soldano) a maioria com microfones SM57 e AKG. Porém o mais interessante é os impulses que podemos acrescentar neles. Por exemplo, usando os impulses da coleção
Recabinet podemos ficar gastando horas projetando nosso som. A vantagem dele sobre plugins como o Revalver 3 e Amp Pro que possuem esse mesmo tipo de função é que o Mellow Head “não trava seu sistema” ao carregar esse impulsos.
Bypass – deixa passar som direto do instrumento.
Volume – controle de volume master e gain.
Equalisation – controle de low (grave), middle (médios), high (agudos) e presence (acrescenta médios agudos) .
Reverb – reverb tipo mola.
On/off - desliga o plugin
Pedais
Tremolo – pedal de tremolo tipo Boss TTR2
Delay – delay analógico tipo Maxon AD999 pro
Chorus – chorus analógico tipo Boss CH2
Phaser – phaser analógico tipo MXR Phase 90
Tone Boost – empurra o volume e mais as freqüências médios agudos, tipo o clássico Ring Master.
Input – volume de entrada do instrumento no plugin
Threshold - limite do noise gate.
Release – tempo de ação do noise gate.
Output – saída de volume do plugin.
In / Out – monitoração de volume
Dica: se houver muito ruído, aumente ou output e diminua o input. Válido para todos os plugins de guitarra.
Tuner – afinador simples (não é digital)
Prós
Baixa latência e uso de CPU (mesmo em computadores antigos)
Ótimas simulações.
Pedais com comandos simples e fácil de chegar ao som que procura em poucos ajustes.
Simulações de gabinete trabalham por “impulse” (AIFF e WAV) e em tempo real
Contras
Sem nenhum pedal de distorção
Pra usar “stand alone” você precisa de um VST Host (tipo bidule ou cantabile)
Noise gate muito confuso, precisa de um outro plugin para melhor eficiência
Muito ruído de entrada (resolve-se diminuindo o botão input)
Informações sobre o plugin e versão Demo no site Mellowmuse
Bom fim de semana!
Ótimas gravações!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Teste de plugin: Waves L3Maximizer e multimaximizer
Cada dia mais os processos de plugins estão ficando eficientes. Antes fazer um “dither” era um “parto arriscado” você precisa de vários processos até chegar a um resultado preciso. Além disso, tinha o problema do “volume” contra a música comercial, que se você achata-se a onda ao máximo (algo como thereshold – 10 dB e Output 0.2 dB) sem dúvida teria um som alto, mas se o equipamento era +/- o resultado era desastroso!
Porém a cada mês surge novos plugins que estão com ações cada vez mais precisas como até mesmo com as placas de som amadoras que ajudam o usuário a fazer sua música em casa. Um deles desses plugins é o Waves L3, que faz algum tempo que está no mercado.
Esse plugin é a 3º geração que agora vem com um processamento bem mais poderosos.
Um dos plugins mais famosos da Waves eram o L2 e o Waves C4 (um dos melhores compressores multibandas já feitos) e resolveram juntar esses 2 plugins no L3 (na versão L3 MultiMaximizer), como veremos agora. Essa postagem é praticamente um resumo do manual do plugin. Basta você acompanhar (clique para ampliar) as legendas que estão na imagem:
A)Aqui fica o controle do “limiter/maximizer” do plugin (no plugin L3 maximizer, somente aparece essa opção) e encontramos velhos conhecidos nossos:
Threshold: aqui fica nosso “volume de saída”, ou seja, quanto menos volume mais aumentamos o volume saída (porque quanto mais diminuímos o volume na entrada, mais aumentamos na saída). Se você fizer ao contrário (aumentar até 0 dB) teremos menos volume de saída.
Out Celling (output): esse será nosso volume final, enquanto dB a gente que ele seja tocado. Geralmente um bom som de saída seria deixar o threshold - 6 dB e o output em – 0.2 dB, porém geralmente se você já deixou tudo perto 0 dB na mixagem, aqui pode ocorrer “achatamento”
Atten: é ação do tempo da compressão em segundos. Quanto maior, mais teremos ataque da compressão, quanto menor, menos compressão teremos. É válido lembrar, que esse resultado depende de outros comandos que veremos no item B.
B)Nessa área temos a atuação do nosso dither. Existem vários significados, mas pra mim o mais correto é comparar o ele como uma foto:
uma foto de 16 cores é equivale a um dither de 8 bits
uma foto de 256 cores é equivale a um dither de 16 bits
uma foto de 1200 cores é equivale a um dither de 24 bits
Ou seja, quanto mais transparente ele for, mais limpo será o nosso. Porém isso só vale na resolução do CD porque ele não muda nada o nosso resultado final.
Quantize – A profundidade do nosso dither: (24, 22, 20, 18, ou 16-bit). Lembrando que um CD a resolução máxima é de 16 bits 44 kHz e um DVD é de 32 bits 192.000 kHz.
Dither – divido em dois tipos (type).
O “type 1” cria uma distorção linear comum dither mais reduzido. Essa combinação faz com o dither seja mais otimizado e em cojunto com a função “Noise Shapping” cria um efeito “psico acústico” muito usado em masterização.
Já o “type 2” cria um dither bem baixo com uma distorção baixa também e tem algumas vantagens para a alta qualidade de masterização também. Se sua for baixa distorção o tipo 1 é o preferido, ou a redução adicional no nível de exaltação melhor usar a do tipo2. Type2 tem "auto-ocultação", sem sinal de entrada. Em outras palavras, se o sinal de entrada digital preto (zero, sem sinal em todos), não há pontilhamento Type2 adicionado ao sinal de saída.
A opção “none” deixa ser dither.
Shaping (formação) – Esse modo faz com que todos os ruídos do áudio sejam empurrados para 15 kHz, pois a partir dessa freqüência nossos ouvidos não compreendem os mesmo, porém ao mesmo tempo, ele enfraquece as freqüências menores de 15 kHz (pode ser uma ótima pedida para um música fora de controle (com todo tipo de excesso) divido em 3 tipos (type):
Moderate: É uma formação bem leve, quase inaudível.
Normal: recomendado quando acionamos o “dither”.
Ultra: Aconselhável somente em masterização pois tem muito alta qualidade para ser usado no “dither” (16 bits ou superior) controlando a alta freqüência poderia causar efeitos colaterais indesejáveis, se o sinal vai ser processado ou editado digitalmente novamente. Portanto é usado como último estágio de preparação de arquivos.
Master release – aqui vamos definir o tempo de ataque do plugin, ou seja, o vemos na seção “atten”. Podemos definir isso manualmente, porém existe “modos” já prontos para nos ajudar a definir o som:
ARC – Esse modo foi especialmente criado pela Waves e serve para qualquer tipo de som.
Warm – Cria um comportamento mais dinâmico para os graves porém deixa os agudos no modo manual.
Scaled – Ao contrário do modo Warm. Cria um comportamento mais dinâmico para os agudos porém deixa os graves no modo manual.
Agressive – Cria um comportamento agressivo de alto volume, indicado para música eletrônicas ou músicas com baterias fortes. Muito bom para deixar como “limiter” no AUX da bateria.
Manual – Como o nome já diz, todos os comandos são definidos manualmente.
Esse controle irá atingir a 5 frequencias do Crossover.
C)Crossover (somente no plugin maximizer): a partir daqui temos a compressão multibanda. Elas trabalham nas seguintes freqüências:
Grave: 40Hz to 350Hz (valor máximo do mínimo 80Hz)
Médio grave: 150Hz to 2997Hz. (valor máximo do mínimo 320Hz)
Médio agudo: 1022Hz to 4757Hz. (valor máximo do mínimo 1278Hz)
Agudo: 4kHz to 16kHz. (valor máximo do mínimo 5113Hz)
Que podem ser mudadas, basta apenas empurrar as as barras ou digitar os valores no campo Xover.
Xover: divide em LO (grave) LM (médio grave) HM (médio agudo) HI (agudo).
Você também pode definir a “separação do grid” manualmente no campo “separation”. Seu valor vai de 0 a 100.
Controles individuais por banda
Solo – serve para ouvir a banda separada das outras. Podemos também aqui ativar quais as bandas que queremos ouvir ou dar um “mute” para ver se algo está dando conflito.
GAIN: -12 to +12. Default 0. Define o ganho da banda
Link () – Ativa se o release e o priority irá ou aparecer nas demais funções.
PRIORITY: - 12 to +12. Default 0. Quanto maior valor aqui, mais a banda ganhará destaque, quanto menos fará ao contrário. Se uma banda estiver compressado demais, esse controle pode fazer diferença
RELEASE: 0.1 to 5000.
Baixe no site o Waves LL3 demo e teste o que falamos aqui!!!
Abraços!
Porém a cada mês surge novos plugins que estão com ações cada vez mais precisas como até mesmo com as placas de som amadoras que ajudam o usuário a fazer sua música em casa. Um deles desses plugins é o Waves L3, que faz algum tempo que está no mercado.
Esse plugin é a 3º geração que agora vem com um processamento bem mais poderosos.
Um dos plugins mais famosos da Waves eram o L2 e o Waves C4 (um dos melhores compressores multibandas já feitos) e resolveram juntar esses 2 plugins no L3 (na versão L3 MultiMaximizer), como veremos agora. Essa postagem é praticamente um resumo do manual do plugin. Basta você acompanhar (clique para ampliar) as legendas que estão na imagem:
A)Aqui fica o controle do “limiter/maximizer” do plugin (no plugin L3 maximizer, somente aparece essa opção) e encontramos velhos conhecidos nossos:
Threshold: aqui fica nosso “volume de saída”, ou seja, quanto menos volume mais aumentamos o volume saída (porque quanto mais diminuímos o volume na entrada, mais aumentamos na saída). Se você fizer ao contrário (aumentar até 0 dB) teremos menos volume de saída.
Out Celling (output): esse será nosso volume final, enquanto dB a gente que ele seja tocado. Geralmente um bom som de saída seria deixar o threshold - 6 dB e o output em – 0.2 dB, porém geralmente se você já deixou tudo perto 0 dB na mixagem, aqui pode ocorrer “achatamento”
Atten: é ação do tempo da compressão em segundos. Quanto maior, mais teremos ataque da compressão, quanto menor, menos compressão teremos. É válido lembrar, que esse resultado depende de outros comandos que veremos no item B.
B)Nessa área temos a atuação do nosso dither. Existem vários significados, mas pra mim o mais correto é comparar o ele como uma foto:
uma foto de 16 cores é equivale a um dither de 8 bits
uma foto de 256 cores é equivale a um dither de 16 bits
uma foto de 1200 cores é equivale a um dither de 24 bits
Ou seja, quanto mais transparente ele for, mais limpo será o nosso. Porém isso só vale na resolução do CD porque ele não muda nada o nosso resultado final.
Quantize – A profundidade do nosso dither: (24, 22, 20, 18, ou 16-bit). Lembrando que um CD a resolução máxima é de 16 bits 44 kHz e um DVD é de 32 bits 192.000 kHz.
Dither – divido em dois tipos (type).
O “type 1” cria uma distorção linear comum dither mais reduzido. Essa combinação faz com o dither seja mais otimizado e em cojunto com a função “Noise Shapping” cria um efeito “psico acústico” muito usado em masterização.
Já o “type 2” cria um dither bem baixo com uma distorção baixa também e tem algumas vantagens para a alta qualidade de masterização também. Se sua for baixa distorção o tipo 1 é o preferido, ou a redução adicional no nível de exaltação melhor usar a do tipo2. Type2 tem "auto-ocultação", sem sinal de entrada. Em outras palavras, se o sinal de entrada digital preto (zero, sem sinal em todos), não há pontilhamento Type2 adicionado ao sinal de saída.
A opção “none” deixa ser dither.
Shaping (formação) – Esse modo faz com que todos os ruídos do áudio sejam empurrados para 15 kHz, pois a partir dessa freqüência nossos ouvidos não compreendem os mesmo, porém ao mesmo tempo, ele enfraquece as freqüências menores de 15 kHz (pode ser uma ótima pedida para um música fora de controle (com todo tipo de excesso) divido em 3 tipos (type):
Moderate: É uma formação bem leve, quase inaudível.
Normal: recomendado quando acionamos o “dither”.
Ultra: Aconselhável somente em masterização pois tem muito alta qualidade para ser usado no “dither” (16 bits ou superior) controlando a alta freqüência poderia causar efeitos colaterais indesejáveis, se o sinal vai ser processado ou editado digitalmente novamente. Portanto é usado como último estágio de preparação de arquivos.
Master release – aqui vamos definir o tempo de ataque do plugin, ou seja, o vemos na seção “atten”. Podemos definir isso manualmente, porém existe “modos” já prontos para nos ajudar a definir o som:
ARC – Esse modo foi especialmente criado pela Waves e serve para qualquer tipo de som.
Warm – Cria um comportamento mais dinâmico para os graves porém deixa os agudos no modo manual.
Scaled – Ao contrário do modo Warm. Cria um comportamento mais dinâmico para os agudos porém deixa os graves no modo manual.
Agressive – Cria um comportamento agressivo de alto volume, indicado para música eletrônicas ou músicas com baterias fortes. Muito bom para deixar como “limiter” no AUX da bateria.
Manual – Como o nome já diz, todos os comandos são definidos manualmente.
Esse controle irá atingir a 5 frequencias do Crossover.
C)Crossover (somente no plugin maximizer): a partir daqui temos a compressão multibanda. Elas trabalham nas seguintes freqüências:
Grave: 40Hz to 350Hz (valor máximo do mínimo 80Hz)
Médio grave: 150Hz to 2997Hz. (valor máximo do mínimo 320Hz)
Médio agudo: 1022Hz to 4757Hz. (valor máximo do mínimo 1278Hz)
Agudo: 4kHz to 16kHz. (valor máximo do mínimo 5113Hz)
Que podem ser mudadas, basta apenas empurrar as as barras ou digitar os valores no campo Xover.
Xover: divide em LO (grave) LM (médio grave) HM (médio agudo) HI (agudo).
Você também pode definir a “separação do grid” manualmente no campo “separation”. Seu valor vai de 0 a 100.
Controles individuais por banda
Solo – serve para ouvir a banda separada das outras. Podemos também aqui ativar quais as bandas que queremos ouvir ou dar um “mute” para ver se algo está dando conflito.
GAIN: -12 to +12. Default 0. Define o ganho da banda
Link () – Ativa se o release e o priority irá ou aparecer nas demais funções.
PRIORITY: - 12 to +12. Default 0. Quanto maior valor aqui, mais a banda ganhará destaque, quanto menos fará ao contrário. Se uma banda estiver compressado demais, esse controle pode fazer diferença
RELEASE: 0.1 to 5000.
Baixe no site o Waves LL3 demo e teste o que falamos aqui!!!
Abraços!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Mixagem: efeitos e freqüências
Salve!!! Hoje vamos abordar um truque pode ser usado em suas mixagens com ótimos resultados, porém nem todos os plugins e periféricos, tem isso, chama – se: colocar efeito numa determinada freqüência.
1)Quais os plugins que fazem isso?
Reverb, delay, moduladores (chorus, flanger, phaser) é onde encontramos mais isso. O nome do comando varia (roll off, roll in, cut bas, cut high, cur frenquencies above) porém o princípio é o mesmo: fazer com o efeito seja acionado somente onde quisermos.
2) Como funciona a ativação deles?
Para entendermos como isso acontece, vamos observar a figura a abaixo, sendo que o “quadrado vermelho” indica a ativação do efeito: (clique para ampliar)
Na figura A. Temos a ativação dos efeitos de 230 Hz a 4 kHz. Isso quer dizer que o efeito irá atingir somente essa faixa de freqüências. As demais ficaram livres dele.
Na figura B, temos a ativação do efeito em 8 – 16 kHz. Muitos produtores usam em suas masterizações reverb nessa área, para dar um “gás” nos agudos, já que essas freqüências tem tendência a ficarem fracas por aqui.
Na figura C, temos o acionamento de dois plugins. O primeiro está atingindo em 125 – 250 Hz e o segundo 950 Hz a 4 kHz. Essa figura só mostra como pode ser infinitas as opções de encaixar efeitos em determinadas freqüências.
3) Como posso calcular?
Na nossa seção de "downloads" temos formula para calculos de delay.
Nesse site vários tabelas de cálculo. A de delay dá o tempo e sua frequência de ativação
Abraços!
Explicado, agora mãos a obra!!!
Abraços e ótimas gravações!!!
1)Quais os plugins que fazem isso?
Reverb, delay, moduladores (chorus, flanger, phaser) é onde encontramos mais isso. O nome do comando varia (roll off, roll in, cut bas, cut high, cur frenquencies above) porém o princípio é o mesmo: fazer com o efeito seja acionado somente onde quisermos.
2) Como funciona a ativação deles?
Para entendermos como isso acontece, vamos observar a figura a abaixo, sendo que o “quadrado vermelho” indica a ativação do efeito: (clique para ampliar)
Na figura A. Temos a ativação dos efeitos de 230 Hz a 4 kHz. Isso quer dizer que o efeito irá atingir somente essa faixa de freqüências. As demais ficaram livres dele.
Na figura B, temos a ativação do efeito em 8 – 16 kHz. Muitos produtores usam em suas masterizações reverb nessa área, para dar um “gás” nos agudos, já que essas freqüências tem tendência a ficarem fracas por aqui.
Na figura C, temos o acionamento de dois plugins. O primeiro está atingindo em 125 – 250 Hz e o segundo 950 Hz a 4 kHz. Essa figura só mostra como pode ser infinitas as opções de encaixar efeitos em determinadas freqüências.
3) Como posso calcular?
Na nossa seção de "downloads" temos formula para calculos de delay.
Nesse site vários tabelas de cálculo. A de delay dá o tempo e sua frequência de ativação
Abraços!
Explicado, agora mãos a obra!!!
Abraços e ótimas gravações!!!
Marcadores:
Mixagem: efeitos e freqüências
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Masterização: o teste dos 20 (vintes)
Masterização é um negócio complicado....
Você pode querer ou não querer, é como aquela velha história do “ame ou deixe”. Porém, sempre há opções em masterização para você exprimentar.
Uma vez lendo um livro de masterização, eu via no fluxo grama que a música masterizada passava por uns 8 processos em 8 diferentes aparelhos para finalizar. Como a maioria de nós não pode contar que esses equipamentos (que seriam Adat, conversores A/D, dithers, etc...) resta usar os ouvidos e a criatividade.
Justamente como podemos usar os “ouvidos” e “ver” através do analisador de espectros, lhe convido a fazer um teste que uso muito aqui nesse meu estúdio:
Eu chamo “teste dos 20”.
Primeiramente, você deve decorar (ou escrever) essas frequências:
20 a 120 Hz (Grave)
120 Hz a 2 kHz (Médio grave e médios)
2 – 10 kHz (Médio agudo e agudo)
10 - 20 kHz. (agudíssimo)
Essas frequências são o padrão da maioria dos compressores multi bandas.
20 a 120 Hz (Grave)
Se você pegar um equalizador, brickwall ou compressor multibanda e isolar e só ouvir esse “range” provavelmente você ouvirá só o bumbo e o baixo. Se som volume está médio e você está ouvindo outras coisas aqui, é sinal que a mixagem pode estar errada. Numa mixagem mal feita, aqui escuto o estalo da caixa e o ronco da voz, elas não podem aparecer aqui tão na cara.
120 Hz a 2 kHz (Médio grave e médios)
Essa é a região mágica da música. Aqui podemos ouvir tudo o que nossa mixagem fez. Se a voz está soando sem destaque aqui é sinal que a mesma está baixa no resto da música e isso vale para maioria dos instrumentos que você quiser dar destaque.
2 - 10 kHz (Médio agudo e agudo)
Se aqui você todos instrumentos é sinal que há invasão de campo estéreo. Aqui geralmente o xipo, pratos, oitavas altas de um piano, notas agudas de uma guitarra, devem soar. A voz se tem muita presença aqui, possivelmente está com muita “silabence” (sss). Instrumentos graves e médio alcance soam pouco aqui, se soam podem estar errados na mixagem.
10 - 20 kHz. (agudíssimo)
Pouca gente sabe, mas o resultado final da música está aqui. Aqui seria a “válvula de escape do excesso de frequências” faça um teste. Pegue um bumbo e comece aumentar aqui as frequências, você vai ouvir que o mesmo irá aumentar entre 20 – 120 Hz, agora, se você diminuir o mesmo entre 20 -120 Hz notará que ele subirá em 10 – 20 Hz. Isso é chamado de “swap frequencies” (troca de frequências) e é um truque muito útil para timbrar muitos instrumentos, porém não serve para vocais (que aqui praticamente é nulo).
Como usar isso tudo que falei? Simples!
Se você não quiser fazer um “arquivo master”, mas seu computador pode rodar ao mesmo tempo todos os plugins das pistas e todos os plugins do aux pode colocar no master da DAW os seguintes plugins: compressor multi banda e limiter. O que você vai fazer é escutar isoladamente as freqüências de 20 Hz a 20 kHz (essas que passei) e ver se há conflitos de instrumentos nessa faixas (volume, timbre, pan). É trabalhoso, não é fácil fazer isso porém pode te dar a solução daquela gravação que nunca fica boa!
Tudo na música é experimentação! Abraços!
Você pode querer ou não querer, é como aquela velha história do “ame ou deixe”. Porém, sempre há opções em masterização para você exprimentar.
Uma vez lendo um livro de masterização, eu via no fluxo grama que a música masterizada passava por uns 8 processos em 8 diferentes aparelhos para finalizar. Como a maioria de nós não pode contar que esses equipamentos (que seriam Adat, conversores A/D, dithers, etc...) resta usar os ouvidos e a criatividade.
Justamente como podemos usar os “ouvidos” e “ver” através do analisador de espectros, lhe convido a fazer um teste que uso muito aqui nesse meu estúdio:
Eu chamo “teste dos 20”.
Primeiramente, você deve decorar (ou escrever) essas frequências:
20 a 120 Hz (Grave)
120 Hz a 2 kHz (Médio grave e médios)
2 – 10 kHz (Médio agudo e agudo)
10 - 20 kHz. (agudíssimo)
Essas frequências são o padrão da maioria dos compressores multi bandas.
20 a 120 Hz (Grave)
Se você pegar um equalizador, brickwall ou compressor multibanda e isolar e só ouvir esse “range” provavelmente você ouvirá só o bumbo e o baixo. Se som volume está médio e você está ouvindo outras coisas aqui, é sinal que a mixagem pode estar errada. Numa mixagem mal feita, aqui escuto o estalo da caixa e o ronco da voz, elas não podem aparecer aqui tão na cara.
120 Hz a 2 kHz (Médio grave e médios)
Essa é a região mágica da música. Aqui podemos ouvir tudo o que nossa mixagem fez. Se a voz está soando sem destaque aqui é sinal que a mesma está baixa no resto da música e isso vale para maioria dos instrumentos que você quiser dar destaque.
2 - 10 kHz (Médio agudo e agudo)
Se aqui você todos instrumentos é sinal que há invasão de campo estéreo. Aqui geralmente o xipo, pratos, oitavas altas de um piano, notas agudas de uma guitarra, devem soar. A voz se tem muita presença aqui, possivelmente está com muita “silabence” (sss). Instrumentos graves e médio alcance soam pouco aqui, se soam podem estar errados na mixagem.
10 - 20 kHz. (agudíssimo)
Pouca gente sabe, mas o resultado final da música está aqui. Aqui seria a “válvula de escape do excesso de frequências” faça um teste. Pegue um bumbo e comece aumentar aqui as frequências, você vai ouvir que o mesmo irá aumentar entre 20 – 120 Hz, agora, se você diminuir o mesmo entre 20 -120 Hz notará que ele subirá em 10 – 20 Hz. Isso é chamado de “swap frequencies” (troca de frequências) e é um truque muito útil para timbrar muitos instrumentos, porém não serve para vocais (que aqui praticamente é nulo).
Como usar isso tudo que falei? Simples!
Se você não quiser fazer um “arquivo master”, mas seu computador pode rodar ao mesmo tempo todos os plugins das pistas e todos os plugins do aux pode colocar no master da DAW os seguintes plugins: compressor multi banda e limiter. O que você vai fazer é escutar isoladamente as freqüências de 20 Hz a 20 kHz (essas que passei) e ver se há conflitos de instrumentos nessa faixas (volume, timbre, pan). É trabalhoso, não é fácil fazer isso porém pode te dar a solução daquela gravação que nunca fica boa!
Tudo na música é experimentação! Abraços!
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Masterização: o teste dos 20 (vintes)
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Plugin Teste: Izotope Ozone 4
Vamos lá guerreiros do som dessecar mais um plugin.
Dessa vez o mais famoso deles na categoria “master”: o Ozone na versão 4. Um plugin tão bom que vale a pena ver o livro oficial do mesmo que é de graça, chamado
Master Guide (clique para ver). Se pudemos colocar apenas um plugin na nossa máquina, sem dúvida ele seria esse! Ele trabalha por módulos que chegam muito próximo ao som analógico (dependendo sua placa de som.
A cadeia dos módulos segue assim:
EQ – Reverb – Dynamics – Exciter – St.Imaging – Channel Ops – Loudmax – Spectrum – phase meter
Para entender melhor o plugin acompanhe esse vídeo em espanhol. Logo abaixo tem em detalhes o módulo e o tempo no vídeo (a coisas escritas que não estão no vídeo).
1)Paragraphic Equalizer (Equalizador Paragráfico) (0:53)
Para mim, esse é melhor equalizador em plugin que há e uma pena que não tenha uma versão só. Recetemente a Izotopo lançou os módulos do Ozone separados, e para minha tristeza o equlizador não esse (fiz um teste com esses plugins e irei comenta los numa próxima postagem) por isso ainda uso ele com uma série de outros plugins quando mixo pistas separadas (que é um saco, já que o Ozone consome muita memória em conjunto) e vou escrever porque o considerado o melhor equalizador em plugin já feito.
A)Interface intuitiva – Logo quando a gente entra nesse módulo vemos 8 bandas que podem ser facilmente configuradas. Para regular as oitavas por exemplo, basta aumentar ou diminuir as chaves [ ] que há entre as bandas e puxar para cima ou para baixo.
B)Possue os seguintes modos de bandas: lowself, bell (notch) e highself.
C)Possue “analyser spectrum” (analisador de espectros) cujo os valores podem ser mudados para 1 sec, 3 sec, real time ou infinite. Isso é ótimo, pois podemos ver o comportamento das freqüências na música. Sendo possível mudar o mesmo.
D)A função Snapshot, faz com a gente possa capturar as freqüências de um música comercial e comparar com nossa gravação. Com essa opção, podemos usar a função “match” (idêntico) (no mesmo campo onde fica a escolha de onda para analog e digital) que faz com que nossa música ganhe características da música analisada.
Dica Palco KH
Esse é único plugin que possue essa interessante função, chamada “match”. O video abaixo vai te ensinar como usar ela (em espanhol):
I
Porém, não ache que é só gravar pegar o plugin e colocar “match” que tudo vai ficar bem! Essa função nos ajuda a melhorar nosso master, porém em muitas vezes você vai precisar ajustar as freqüências e intercalar com as outras funções. Lembre –se que essa é a etapa final da gravação, a mixagem deve estar em ordem para ela funcionar.
2) MultiBand Harmonic Exciter (1:16)
Aqui começa as funções legais o Izone. Na verdade, todas as 3 funcionam em conjunto.
Harmonic Exciter, tem a função de trazer para mixagem, harmônicos escondidos, principalmente de violão, guitarra, baixo, piano, voz e conjuntos de bateria. Essa função para uma MIDI ou para um VSTi quase não tem utilidade. Ao mesmo tempo que você pode trazer harmônicos (são das fundamentais) você também pode tirar o excesso das mesmas (muito útil para aquela guitarra distorcida cheia de sons de trastes) você pode escolher o “filtro” que ele irá trabalhar (tape, warm e retro). Essa função trabalha em conjunto com o compressor.
Dica Palco KH
Muita vezes, quando não consegue “abrir” o som no equalizador, tente usar essa função juntamente com o compressor para empurras as freqüências de 120 Hz a 4 kHz com + 2 dB, de 2 kHz a 10 kHz com – 1 dB e 10 – 20 kHz + 1 dB. Você terá que escutar a freqüência para chegar no resultado desejado.
3)Mastering Reverb (2:08)
O mastering reverb, é um reverb onde nos podemos difinir sua área de atuação. Ele possue apenas dois modos: room (que simula um quarto fechado) e plate (que simula ambiente de estúdio) sendo assim muito útil para deixar nosso som num mesmo ambiente. Nele encontramos funções comuns nos reverbs como room size (tamanho da sala), room width (largura da sala), room damping (o quanto a sala absorve) e pré delay (atraso depois do som do reverb), dry (favorece o som seco), wet (favorece o reverb), correlation (se o estéreo está com fase) e phase (como o reverb está atuando na fase). No topo central, entre duas colunas, temos a “área do reverb”, isso é muito interessante, pois por exemplo, se quisermos que o reverb atue só nas freqüências agudas, colocamos essa coluna entre 2 – 4 kHz ou até num instrumento separado. Por exemplo, se queremos destacar o reverb na voz, colocamos as colunas entre 200 – 600 Hz.
Dica Palco KH
Varra as freqüências em busca do reverb que você quer! Por exemplo, se você colocar ele entre 20 – 250 kHz irá favorecer toda a seção da bateria. 1 – 4 kHz irá favorecer a voz e todos instrumento de médio alcance. 10 – 20 kHz favorece instrumentos muitos agudos como os xipos.
4) Multiband Dynamics – Multi compressor (3:12)
Esse compressor multibanda é show. Ele trabalha em conjunto com exciter, porém podemos definir o ponto que ele para/atua no som. Além de compressar as freqüências, também trabalha como um compressor normal (com ratio, threshold, attack, release) basta apenas, você deixar o mesmo com apenas uma banda. A vantagem dessa compressão, que podemos mexer no graves (20 – 120 Hz), médios (120 Hz – 2 kHz), agudos (2 – 10 kHz) e agudíssimos (10 – 20 kHz) sem mexer com equalizador. Por exemplo, para cortarmos a silibance (sss) numa voz, coloque o compressor entre 5 – 7 kHz e dose até a mesma sumir.
Dica Palco KH
No exciter/compressor temos a opção mute/solo.
Uma coisa legal desses dois módulos que podemos isolar essas freqüências ou qualquer outra que decidirmos. Se você colocar a função “solo” poderá acertar o threshold e o ganho que essa freqüência vai ter, daí é só soltar do solo e ver resultado. Com a opção “mute” podemos varrer em busca das freqüências que nos atrapalham e corrigi – lás. A opção delay em ms (milisegundos) pode “forçar” o som entrar em fase caso ele esteja fora da mesma.
5)Loudness Maximizer (4:55)
Essa função irá “expandir o volume do som” e o final da cadeia de todo plugin. Uma coisa curiosa que ela possue uma função chamada “auto normalize” que expande o som dependendo a densidade dele. A função “threshold” mostra quanto volume teremos a partir de tantos dB (0 dB para suave e – 10 dB para pesado) na entrada do sinal. Margin é a saída do sinal (geralmente fica em 0 dB). “mode” é uma série de algoratimos que atua da seguinte maneira: soft (que cria leves click), brickwall (que cria um espaço vazio entre a entrada e a saída do sinal) e intelligent (que analisa o som e decide entre os dois modos) e “prevent samples clips” garante que o som não irá clipar.
Dica Palco KH
Cuidado com valores extra fortes como – 6 dB e – 10 dB no threshold. Esses valores aumentam o som, mas puxam todas as impurezas juntas. Tenha certeza que seu som está bem tratado. Tente deixar na opção “fast and smooth” pois assim evita o “enquadramento” da onda.
6) Multiband Stereo Imaging – Campo estéreo (5:43)
O último módulo, é um “stereo enhancement”. Ele pode ser o retoque final do seu master e o que pode diferenciar seus som, pois muitas vezes numa gravação comercial aquele estéreo maravilhoso (que lembra um reverb) na verdade é isso. Para isso, ele funciona como o exciter e o compressor, tem suas bandas pré definidas. Quanto mais aumentar numa banda mais estéreo ela terá. A “função delay”, controla o rastro do módulo no campo estéreo.
Dica Palco KH
Procure alternar as freqüências quando usar esse módulo:
Graves para esquerda, médios no centro e agudos na direita e supreenda com o o resultado. Não use delay “linkado”, exprimente colocar tempos diferentes nos pans. Baixe o delay calculator (na seção de download aí do lado) e mãos a obra!
7) Tela do plugin
Tela de apresentação do plugin
8) Level
Nível de entrada do plugin.Na versão 4 ainda existe a função “amount” que dá ganho nos módulos.
9) Presets
Ajuste de fábrica e usuário
10)Bypass
Desativa ou ativa o efeito.
Ótimas gravações!!!
Dessa vez o mais famoso deles na categoria “master”: o Ozone na versão 4. Um plugin tão bom que vale a pena ver o livro oficial do mesmo que é de graça, chamado
Master Guide (clique para ver). Se pudemos colocar apenas um plugin na nossa máquina, sem dúvida ele seria esse! Ele trabalha por módulos que chegam muito próximo ao som analógico (dependendo sua placa de som.
A cadeia dos módulos segue assim:
EQ – Reverb – Dynamics – Exciter – St.Imaging – Channel Ops – Loudmax – Spectrum – phase meter
Para entender melhor o plugin acompanhe esse vídeo em espanhol. Logo abaixo tem em detalhes o módulo e o tempo no vídeo (a coisas escritas que não estão no vídeo).
1)Paragraphic Equalizer (Equalizador Paragráfico) (0:53)
Para mim, esse é melhor equalizador em plugin que há e uma pena que não tenha uma versão só. Recetemente a Izotopo lançou os módulos do Ozone separados, e para minha tristeza o equlizador não esse (fiz um teste com esses plugins e irei comenta los numa próxima postagem) por isso ainda uso ele com uma série de outros plugins quando mixo pistas separadas (que é um saco, já que o Ozone consome muita memória em conjunto) e vou escrever porque o considerado o melhor equalizador em plugin já feito.
A)Interface intuitiva – Logo quando a gente entra nesse módulo vemos 8 bandas que podem ser facilmente configuradas. Para regular as oitavas por exemplo, basta aumentar ou diminuir as chaves [ ] que há entre as bandas e puxar para cima ou para baixo.
B)Possue os seguintes modos de bandas: lowself, bell (notch) e highself.
C)Possue “analyser spectrum” (analisador de espectros) cujo os valores podem ser mudados para 1 sec, 3 sec, real time ou infinite. Isso é ótimo, pois podemos ver o comportamento das freqüências na música. Sendo possível mudar o mesmo.
D)A função Snapshot, faz com a gente possa capturar as freqüências de um música comercial e comparar com nossa gravação. Com essa opção, podemos usar a função “match” (idêntico) (no mesmo campo onde fica a escolha de onda para analog e digital) que faz com que nossa música ganhe características da música analisada.
Dica Palco KH
Esse é único plugin que possue essa interessante função, chamada “match”. O video abaixo vai te ensinar como usar ela (em espanhol):
I
Porém, não ache que é só gravar pegar o plugin e colocar “match” que tudo vai ficar bem! Essa função nos ajuda a melhorar nosso master, porém em muitas vezes você vai precisar ajustar as freqüências e intercalar com as outras funções. Lembre –se que essa é a etapa final da gravação, a mixagem deve estar em ordem para ela funcionar.
2) MultiBand Harmonic Exciter (1:16)
Aqui começa as funções legais o Izone. Na verdade, todas as 3 funcionam em conjunto.
Harmonic Exciter, tem a função de trazer para mixagem, harmônicos escondidos, principalmente de violão, guitarra, baixo, piano, voz e conjuntos de bateria. Essa função para uma MIDI ou para um VSTi quase não tem utilidade. Ao mesmo tempo que você pode trazer harmônicos (são das fundamentais) você também pode tirar o excesso das mesmas (muito útil para aquela guitarra distorcida cheia de sons de trastes) você pode escolher o “filtro” que ele irá trabalhar (tape, warm e retro). Essa função trabalha em conjunto com o compressor.
Dica Palco KH
Muita vezes, quando não consegue “abrir” o som no equalizador, tente usar essa função juntamente com o compressor para empurras as freqüências de 120 Hz a 4 kHz com + 2 dB, de 2 kHz a 10 kHz com – 1 dB e 10 – 20 kHz + 1 dB. Você terá que escutar a freqüência para chegar no resultado desejado.
3)Mastering Reverb (2:08)
O mastering reverb, é um reverb onde nos podemos difinir sua área de atuação. Ele possue apenas dois modos: room (que simula um quarto fechado) e plate (que simula ambiente de estúdio) sendo assim muito útil para deixar nosso som num mesmo ambiente. Nele encontramos funções comuns nos reverbs como room size (tamanho da sala), room width (largura da sala), room damping (o quanto a sala absorve) e pré delay (atraso depois do som do reverb), dry (favorece o som seco), wet (favorece o reverb), correlation (se o estéreo está com fase) e phase (como o reverb está atuando na fase). No topo central, entre duas colunas, temos a “área do reverb”, isso é muito interessante, pois por exemplo, se quisermos que o reverb atue só nas freqüências agudas, colocamos essa coluna entre 2 – 4 kHz ou até num instrumento separado. Por exemplo, se queremos destacar o reverb na voz, colocamos as colunas entre 200 – 600 Hz.
Dica Palco KH
Varra as freqüências em busca do reverb que você quer! Por exemplo, se você colocar ele entre 20 – 250 kHz irá favorecer toda a seção da bateria. 1 – 4 kHz irá favorecer a voz e todos instrumento de médio alcance. 10 – 20 kHz favorece instrumentos muitos agudos como os xipos.
4) Multiband Dynamics – Multi compressor (3:12)
Esse compressor multibanda é show. Ele trabalha em conjunto com exciter, porém podemos definir o ponto que ele para/atua no som. Além de compressar as freqüências, também trabalha como um compressor normal (com ratio, threshold, attack, release) basta apenas, você deixar o mesmo com apenas uma banda. A vantagem dessa compressão, que podemos mexer no graves (20 – 120 Hz), médios (120 Hz – 2 kHz), agudos (2 – 10 kHz) e agudíssimos (10 – 20 kHz) sem mexer com equalizador. Por exemplo, para cortarmos a silibance (sss) numa voz, coloque o compressor entre 5 – 7 kHz e dose até a mesma sumir.
Dica Palco KH
No exciter/compressor temos a opção mute/solo.
Uma coisa legal desses dois módulos que podemos isolar essas freqüências ou qualquer outra que decidirmos. Se você colocar a função “solo” poderá acertar o threshold e o ganho que essa freqüência vai ter, daí é só soltar do solo e ver resultado. Com a opção “mute” podemos varrer em busca das freqüências que nos atrapalham e corrigi – lás. A opção delay em ms (milisegundos) pode “forçar” o som entrar em fase caso ele esteja fora da mesma.
5)Loudness Maximizer (4:55)
Essa função irá “expandir o volume do som” e o final da cadeia de todo plugin. Uma coisa curiosa que ela possue uma função chamada “auto normalize” que expande o som dependendo a densidade dele. A função “threshold” mostra quanto volume teremos a partir de tantos dB (0 dB para suave e – 10 dB para pesado) na entrada do sinal. Margin é a saída do sinal (geralmente fica em 0 dB). “mode” é uma série de algoratimos que atua da seguinte maneira: soft (que cria leves click), brickwall (que cria um espaço vazio entre a entrada e a saída do sinal) e intelligent (que analisa o som e decide entre os dois modos) e “prevent samples clips” garante que o som não irá clipar.
Dica Palco KH
Cuidado com valores extra fortes como – 6 dB e – 10 dB no threshold. Esses valores aumentam o som, mas puxam todas as impurezas juntas. Tenha certeza que seu som está bem tratado. Tente deixar na opção “fast and smooth” pois assim evita o “enquadramento” da onda.
6) Multiband Stereo Imaging – Campo estéreo (5:43)
O último módulo, é um “stereo enhancement”. Ele pode ser o retoque final do seu master e o que pode diferenciar seus som, pois muitas vezes numa gravação comercial aquele estéreo maravilhoso (que lembra um reverb) na verdade é isso. Para isso, ele funciona como o exciter e o compressor, tem suas bandas pré definidas. Quanto mais aumentar numa banda mais estéreo ela terá. A “função delay”, controla o rastro do módulo no campo estéreo.
Dica Palco KH
Procure alternar as freqüências quando usar esse módulo:
Graves para esquerda, médios no centro e agudos na direita e supreenda com o o resultado. Não use delay “linkado”, exprimente colocar tempos diferentes nos pans. Baixe o delay calculator (na seção de download aí do lado) e mãos a obra!
7) Tela do plugin
Tela de apresentação do plugin
8) Level
Nível de entrada do plugin.Na versão 4 ainda existe a função “amount” que dá ganho nos módulos.
9) Presets
Ajuste de fábrica e usuário
10)Bypass
Desativa ou ativa o efeito.
Ótimas gravações!!!
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Plugin teste Izotope Ozone 4
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O estilo do Queen
Salve!!!
Hoje vou falar sobre uma das minhas bandas favoritas, simplesmente Queen!
História da banda
Pra mim, foi a banda do rock. Eram autênticos, criativos, despojados e faziam tudo que viam a sua cabeça (muitas bandas ficam presas a opinião do produtor) tanto que é a campeã em vendagem de discos da história. A historia você pode ver aqui na wikipedia . O que vou comentar é mais sobre o estilo da banda em geral
O estilo
O Queen era tipo uma banda “tutti fruti” pois não tocava nenhum tipo de rock especifico. Tinha o “Opera Rock” da música Boehmia Rapshody, também o “Pop Rock” na música Crazy Little Thing Called Love, “Synth pop” como na música Rádio Ga Ga, rocks de primeira como em Dragon Attack e Killer Queen, Rock com funky e
soul music como em Another Bite the Dust e Hard Rock como em I want it all.
Membros da Banda
Vocal – Freddie Mercury
Não preciso falar quem foi o cara, sua voz já diz por tudo, Farokh Bulsara (seu verdadeiro nome) pra quem não sabe nasceu na Tazânia, África ocidental tinha a voz como talento natural. Provavelmente se tivesse se tornado um astro rock teria virado cantor de opera ou um mero designer (coisa que ele fez antes da fama) e ao contrário de muitas estrelas, era um aluno exemplar, bom filho e tímido. Brian May numa entrevista a uma revista de guitarra, sempre dizia que Freddie chegava no estúdio sempre com alguma canção rabiscada na agenda para completar um disco. Uma delas foi um dos maiores sucesso da banda “Boemia Rapshody”. Uma coisa que ele cantava sem voz branca. Sua voz cantada não tem nada haver com sua voz falada, como no vídeo abaixo:
Repare bem isso nessa improvisação
Freddie também fazia os pianos e os teclados da banda, além dos violões e guitarras bases.
O que se deve aprender:
Aos vocalistas, esqueçam esses sentimentos plásticos que vemos em muitos shows! O sentimento dele era muito real e pouca gente consegue cantar assim com a alma. Além disso também é um grande pianista.
Guitarra – Brian May
Brian May sem dúvida é um dos “guitar heros” mais diferentes que já apareceu. Pra começar, construiu uma guitarra do zero com seu pai. Desde o corpo até as peças (captadores, ponte), para palheta qualquer moeda, se formou em astronomia e ajudou a escrever um livro sobre o “Big Bang” tornando-se o primeiro guitarrista a alcançar um título de Ph.D. Além de ser considerado o “rei das canjas” gravando e participando de vários shows. Seus estilo é inconfundível, como veremos agora na música Hammer to Fall
Apesar do peso riff, ele é apenas construído com a notas A5, A , D/A, E/A, A alternando as mesmas. E assim a música toda, para você ver como com um conjuntos de notas simples em posições diferentes podemos fazer um som grande.
Instrumento e Equipamento
Além da famosa “Red Special” ele usa 5 réplicas da mesma feita pela Guild. Raramente usa outra guitarra. Somente 2 vezes vi ele com outra. Numa apresentação ao vivo da música Crazy Little Thing Called Love onde usou uma Fender Telecaster e durante um show em homenagem a Fender que ele usou uma Guild. Seu amplificador sempre foi o Vox AC 30 e seus pedais um booster, Cry Wah e racks de delay. Uma curiosidade, que ele toca com uns 10 AC 30 de uma só vez, com diversas configurações.
O que se deve aprender:
Por que sempre devemos estudar mais sem mudar nosso estilo. Note que ele é um dos poucos guitarristas que não cai nas mesmices de sempre. Sem falar que seu timbre e fiel em todas gravações. Brian May além disso é pianista e trabalha com sintetizadores. Para os que tocam trio, vejam como uso sensato delay preenche todo um som e isso ele começou a fazer muito antes do The Edge (U2) e de Andy Summer (The police).
Baixo - John Deacon
Entrou na banda Smile (que iria virar Queen) junto com Mercury com apenas 19 anos. Sua linha de baixo faz camada com a guitarra, dando a impressão que há mais instrumentos na banda. Ao contrário de muito baixistas, não teve preconceito nenhum em enfiar o “synth bass” (baixo de sintetizador) no seu som porque o mesmo é um “multi instrumentista” (fez várias partes de violão e guitarra em gravações da banda além de programações em teclado como mostra a música Radio gaga). Existe músicas do Queen que você percebe o baixo soando “grande”, na verdade era uma técnica dele de gravar o baixo e refazer sua linha com guitarra ou violão (ouça "Crazy Little Thing Called Love", "Liar", "Brighton Rock", "Under Pressure", "'39", "You're My Best Friend", "I Want to Break Free" e "One Year of Love") Assim como Brian, um músico eclético que tocava vários estilos e segundo o mesmo se deve ao fato de se inspirar muito nos baixistas da Motown. Por isso o vídeo abaixo é da música “Another bite to dust” uma mistura de rock, funky e soul escrita pelo mesmo:
A música está em E (Mi maior) mas usa as notas do campo menor (Em).
Instrumentos e Equipamentos:
John tocou com vários baixos entre eles: Rickenbacker 4001, Fender Precision, Music Man StingRay, Fender P-Bass, guitarras telecaster e stratocaster , violão Martin D18 e ovation além de sintetizadores Oberheim OB-X, Roland Jupiter JP8 e Yamaha DX7.
O que se deve aprender: que um multi instrumentista pode assumir o posto de baixo de uma banda e revolucionar o mesmo. Que sempre vale a pena saber vários estilos e não ter preconceito de novas tecnologias.
Bateria – Roger “Meddows” Taylor
É um o fundador da banda junto com Brian May responsável por escrever “hits” de sucessos como "Radio Ga Ga", "A Kind of Magic", "The Invisible Man" e "These Are the Days of Our Lives". Além de tocar bateria e fazer back vocal, em muitas músicas aparece como vocalista principal mostrando uma enorme coordenação motora. Também é multi instrumentista e já tocou com Eric Clapton, Robert Plant, Phil Collins, Roger Water entre outros. Também se destaca como produtor e pelos seus trabalhos solos com a banda “The Cross” onde atuava como vocalista e guitarrista. Para ver a técnica de Roger, vamos ver o vídeo de “I´m love in my car” que mostra o mesmo cantando e tocando enquanto Freddie Mercury toca piano.
Instrumento e Equipamento:
Roger Taylor é endosser exlusivo da Ludwig e também Sleishman drums kits.
O que se deve aprender:
Que um baterista pode ser mutimídia, ou seja fazer várias coisas ao mesmo tempo sem perder o foco do instrumento principal.
Mixagem e Produção
Todos os integrantes era multi instrumentista e posteriormente viraram excelentes produtores. Para se ter uma idéia de quanto era criativa a banda, no anos 70 eles tinham que colocar no disco a seguinte mensagem “feito sem o uso de sintetizadores” (pois todo os shows foram conseguidos apenas com instrumentos acústicos ou elétricos)e foi a primeira banda a gravar em mesas de 24 canais e depois com 32 canais. Brian May numa entrevista disse que nos anos 70 e 80 quando chegava novas tecnologias pareciam “crianças” pois queriam gravar com todas elas. Uma curiosidade que a banda estava “falida” logo após o disco Queen 2 devido ao mau uso do dinheiro. Graças ao disco “In the night at opera” e o sucesso de Bohemian Rhapsody a banda foi salva.
Escute uma gravação do Queen e veja a perfeição dos timbres e dos efeitos, vale muito a pena!
Clipe – Show must go on
Esse clipe foi editado especialmente “para homenagear” Freddie Mercury. Dizem que o mesmo escreveu a música porque estava prestes a morrer e queria gravar a mesma o mais rápido possível. Faz sentido, já que o clipe passa essa sensação.
Show – Queen - Bohemian Rhapsody
Aqui temos o Queen no total. Freddie Mercury na primeira parte tocando piano e cantando, e depois na segunda parte dando um espetáculo de performance. O Queen foi uma das primeiras bandas a colocar “partes gravadas” em shows.
Bônus Clipe: I want break free
Coloquei esse clipe para contar sobre uma curiosidade do Queen. Certa vez em uma entrevista, Freddie Mercury disse achar estranho essa história que eles eram “rock star” por o Queen tinha mais afindade com Liza Menelli do que com o Led Zeppelin! Esse clipe é uma prova disso. Curiosamente, Brian May disse que o clipe foi tão censurado nos EUA porque os americanos não podiam admitir que “heróis da juventude” fizesse um vídeo musical usando roupa de mulher!
Audição Essencial
Além das músicas já comentadas curta também Who want´s leave forever, Living on my own, Bad Attitude, Crazy Love, Don't Stop Me Now, Flash e Fat Bottomed Girls.
Site da banda
Queen on line
Hoje vou falar sobre uma das minhas bandas favoritas, simplesmente Queen!
História da banda
Pra mim, foi a banda do rock. Eram autênticos, criativos, despojados e faziam tudo que viam a sua cabeça (muitas bandas ficam presas a opinião do produtor) tanto que é a campeã em vendagem de discos da história. A historia você pode ver aqui na wikipedia . O que vou comentar é mais sobre o estilo da banda em geral
O estilo
O Queen era tipo uma banda “tutti fruti” pois não tocava nenhum tipo de rock especifico. Tinha o “Opera Rock” da música Boehmia Rapshody, também o “Pop Rock” na música Crazy Little Thing Called Love, “Synth pop” como na música Rádio Ga Ga, rocks de primeira como em Dragon Attack e Killer Queen, Rock com funky e
soul music como em Another Bite the Dust e Hard Rock como em I want it all.
Membros da Banda
Vocal – Freddie Mercury
Não preciso falar quem foi o cara, sua voz já diz por tudo, Farokh Bulsara (seu verdadeiro nome) pra quem não sabe nasceu na Tazânia, África ocidental tinha a voz como talento natural. Provavelmente se tivesse se tornado um astro rock teria virado cantor de opera ou um mero designer (coisa que ele fez antes da fama) e ao contrário de muitas estrelas, era um aluno exemplar, bom filho e tímido. Brian May numa entrevista a uma revista de guitarra, sempre dizia que Freddie chegava no estúdio sempre com alguma canção rabiscada na agenda para completar um disco. Uma delas foi um dos maiores sucesso da banda “Boemia Rapshody”. Uma coisa que ele cantava sem voz branca. Sua voz cantada não tem nada haver com sua voz falada, como no vídeo abaixo:
Repare bem isso nessa improvisação
Freddie também fazia os pianos e os teclados da banda, além dos violões e guitarras bases.
O que se deve aprender:
Aos vocalistas, esqueçam esses sentimentos plásticos que vemos em muitos shows! O sentimento dele era muito real e pouca gente consegue cantar assim com a alma. Além disso também é um grande pianista.
Guitarra – Brian May
Brian May sem dúvida é um dos “guitar heros” mais diferentes que já apareceu. Pra começar, construiu uma guitarra do zero com seu pai. Desde o corpo até as peças (captadores, ponte), para palheta qualquer moeda, se formou em astronomia e ajudou a escrever um livro sobre o “Big Bang” tornando-se o primeiro guitarrista a alcançar um título de Ph.D. Além de ser considerado o “rei das canjas” gravando e participando de vários shows. Seus estilo é inconfundível, como veremos agora na música Hammer to Fall
Apesar do peso riff, ele é apenas construído com a notas A5, A , D/A, E/A, A alternando as mesmas. E assim a música toda, para você ver como com um conjuntos de notas simples em posições diferentes podemos fazer um som grande.
Instrumento e Equipamento
Além da famosa “Red Special” ele usa 5 réplicas da mesma feita pela Guild. Raramente usa outra guitarra. Somente 2 vezes vi ele com outra. Numa apresentação ao vivo da música Crazy Little Thing Called Love onde usou uma Fender Telecaster e durante um show em homenagem a Fender que ele usou uma Guild. Seu amplificador sempre foi o Vox AC 30 e seus pedais um booster, Cry Wah e racks de delay. Uma curiosidade, que ele toca com uns 10 AC 30 de uma só vez, com diversas configurações.
O que se deve aprender:
Por que sempre devemos estudar mais sem mudar nosso estilo. Note que ele é um dos poucos guitarristas que não cai nas mesmices de sempre. Sem falar que seu timbre e fiel em todas gravações. Brian May além disso é pianista e trabalha com sintetizadores. Para os que tocam trio, vejam como uso sensato delay preenche todo um som e isso ele começou a fazer muito antes do The Edge (U2) e de Andy Summer (The police).
Baixo - John Deacon
Entrou na banda Smile (que iria virar Queen) junto com Mercury com apenas 19 anos. Sua linha de baixo faz camada com a guitarra, dando a impressão que há mais instrumentos na banda. Ao contrário de muito baixistas, não teve preconceito nenhum em enfiar o “synth bass” (baixo de sintetizador) no seu som porque o mesmo é um “multi instrumentista” (fez várias partes de violão e guitarra em gravações da banda além de programações em teclado como mostra a música Radio gaga). Existe músicas do Queen que você percebe o baixo soando “grande”, na verdade era uma técnica dele de gravar o baixo e refazer sua linha com guitarra ou violão (ouça "Crazy Little Thing Called Love", "Liar", "Brighton Rock", "Under Pressure", "'39", "You're My Best Friend", "I Want to Break Free" e "One Year of Love") Assim como Brian, um músico eclético que tocava vários estilos e segundo o mesmo se deve ao fato de se inspirar muito nos baixistas da Motown. Por isso o vídeo abaixo é da música “Another bite to dust” uma mistura de rock, funky e soul escrita pelo mesmo:
A música está em E (Mi maior) mas usa as notas do campo menor (Em).
Instrumentos e Equipamentos:
John tocou com vários baixos entre eles: Rickenbacker 4001, Fender Precision, Music Man StingRay, Fender P-Bass, guitarras telecaster e stratocaster , violão Martin D18 e ovation além de sintetizadores Oberheim OB-X, Roland Jupiter JP8 e Yamaha DX7.
O que se deve aprender: que um multi instrumentista pode assumir o posto de baixo de uma banda e revolucionar o mesmo. Que sempre vale a pena saber vários estilos e não ter preconceito de novas tecnologias.
Bateria – Roger “Meddows” Taylor
É um o fundador da banda junto com Brian May responsável por escrever “hits” de sucessos como "Radio Ga Ga", "A Kind of Magic", "The Invisible Man" e "These Are the Days of Our Lives". Além de tocar bateria e fazer back vocal, em muitas músicas aparece como vocalista principal mostrando uma enorme coordenação motora. Também é multi instrumentista e já tocou com Eric Clapton, Robert Plant, Phil Collins, Roger Water entre outros. Também se destaca como produtor e pelos seus trabalhos solos com a banda “The Cross” onde atuava como vocalista e guitarrista. Para ver a técnica de Roger, vamos ver o vídeo de “I´m love in my car” que mostra o mesmo cantando e tocando enquanto Freddie Mercury toca piano.
Instrumento e Equipamento:
Roger Taylor é endosser exlusivo da Ludwig e também Sleishman drums kits.
O que se deve aprender:
Que um baterista pode ser mutimídia, ou seja fazer várias coisas ao mesmo tempo sem perder o foco do instrumento principal.
Mixagem e Produção
Todos os integrantes era multi instrumentista e posteriormente viraram excelentes produtores. Para se ter uma idéia de quanto era criativa a banda, no anos 70 eles tinham que colocar no disco a seguinte mensagem “feito sem o uso de sintetizadores” (pois todo os shows foram conseguidos apenas com instrumentos acústicos ou elétricos)e foi a primeira banda a gravar em mesas de 24 canais e depois com 32 canais. Brian May numa entrevista disse que nos anos 70 e 80 quando chegava novas tecnologias pareciam “crianças” pois queriam gravar com todas elas. Uma curiosidade que a banda estava “falida” logo após o disco Queen 2 devido ao mau uso do dinheiro. Graças ao disco “In the night at opera” e o sucesso de Bohemian Rhapsody a banda foi salva.
Escute uma gravação do Queen e veja a perfeição dos timbres e dos efeitos, vale muito a pena!
Clipe – Show must go on
Esse clipe foi editado especialmente “para homenagear” Freddie Mercury. Dizem que o mesmo escreveu a música porque estava prestes a morrer e queria gravar a mesma o mais rápido possível. Faz sentido, já que o clipe passa essa sensação.
Show – Queen - Bohemian Rhapsody
Aqui temos o Queen no total. Freddie Mercury na primeira parte tocando piano e cantando, e depois na segunda parte dando um espetáculo de performance. O Queen foi uma das primeiras bandas a colocar “partes gravadas” em shows.
Bônus Clipe: I want break free
Coloquei esse clipe para contar sobre uma curiosidade do Queen. Certa vez em uma entrevista, Freddie Mercury disse achar estranho essa história que eles eram “rock star” por o Queen tinha mais afindade com Liza Menelli do que com o Led Zeppelin! Esse clipe é uma prova disso. Curiosamente, Brian May disse que o clipe foi tão censurado nos EUA porque os americanos não podiam admitir que “heróis da juventude” fizesse um vídeo musical usando roupa de mulher!
Audição Essencial
Além das músicas já comentadas curta também Who want´s leave forever, Living on my own, Bad Attitude, Crazy Love, Don't Stop Me Now, Flash e Fat Bottomed Girls.
Site da banda
Queen on line
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Mixagem e masterização: o valor do estéreo
Salve!!!
Lendo uma apostila sobre masterização havia um trecho que me chamou muita a atenção: “Quando gravamos sozinhos somos músico, produtor, engenheiro de som e masterizador ao mesmo tempo”. Pura verdade não?
E é devido a esse fato de não termos uma equipe a disposição que começamos a entrar em dúvida com nosso trabalho ou um trabalho que de outro que estamos fazendo. Continuamos com a velha interrogação: por que minha música não soa como uma música comercial? Por isso vamos ver um outro caminho pra chegarmos a “perfeição” (ou perto dela) que pode estar passando despercebido na sua frente: o campo estéreo.
Muito simples: já notou que na gravação e na mixagem ocorre tudo bem, mas na hora de finalizar você nunca acerta?
Você cansa de rever todos os processo: o que você usou pra gravar, o volume das pistas, a equalização, a compressão, os efeitos e mesmo assim quando você junta tudo não parece uma música comercial. Você nota que uma música gravada num grande estúdio tem mais “ambiente”, tem mais “ar”, parece um reverb onde fecha tudo e mesmo assim quando você faz isso tudo embola. Quem tem um bom (ou até ótimo) equipamento e bom ambiente de gravação, pode deixar isso passar batido mas que não tem vai penar.
Como você faz a analise da sua música em comparação a uma música comercial?
A)Você ouve se sua música está com a mesmas freqüências com analisador?
B)Você verifica se o volume e o pan está parecido?
C)Você verifica se ela está com volume final parecido depois de masterizar?
Mas o que pode estar faltando?
Por acaso, você já checou o funcionamento estéreo da mesma? Por incrível que pareça, esse é o maior culpado (depois do uso incorreto de equipamento) pela a maioria das músicas não rodar no formato comercial. Eis uns passos que você pode fazer para verificar como anda o funcionamento do seu estéreo.
1)Deixe sua música em mono e compare com a referencia em mono. Quando você coloca uma música comercial em mono, você consegue ouvir mais detalhadamente a equalização e os efeitos. Para fazer isso, você deve usar um plugin que tenha essa função (como o Ozone Izotope), programa (como o Wavelab) ou DAW (como o Cubase).
2)Tenha um analisador estéreo. Reveja essa matéria sobre o assunto aqui
3)Compare seu gráfico com o gráfico da música analisada e tente copia - lo.
4)Refaça a mixagem se necessário
5)Colocando um reverb com “cut high” em 18 kHz e “cut low” em 10 kHz, você consegue simular um “ar” dentro da música, porém tome cuidado para não trazer freqüências altas como a do xipo a tona. Não funciona em todos os casos, mas pode funcionar naquele caso que você não consegue encontrar solução.
6)Existe uma regra básica em mixagem pouco comentada: instrumento graves para esquerda, instrumentos agudos para a direita. Faça isso usando um stereo enchancer
Abraçso e ótimas gravações!
Lendo uma apostila sobre masterização havia um trecho que me chamou muita a atenção: “Quando gravamos sozinhos somos músico, produtor, engenheiro de som e masterizador ao mesmo tempo”. Pura verdade não?
E é devido a esse fato de não termos uma equipe a disposição que começamos a entrar em dúvida com nosso trabalho ou um trabalho que de outro que estamos fazendo. Continuamos com a velha interrogação: por que minha música não soa como uma música comercial? Por isso vamos ver um outro caminho pra chegarmos a “perfeição” (ou perto dela) que pode estar passando despercebido na sua frente: o campo estéreo.
Muito simples: já notou que na gravação e na mixagem ocorre tudo bem, mas na hora de finalizar você nunca acerta?
Você cansa de rever todos os processo: o que você usou pra gravar, o volume das pistas, a equalização, a compressão, os efeitos e mesmo assim quando você junta tudo não parece uma música comercial. Você nota que uma música gravada num grande estúdio tem mais “ambiente”, tem mais “ar”, parece um reverb onde fecha tudo e mesmo assim quando você faz isso tudo embola. Quem tem um bom (ou até ótimo) equipamento e bom ambiente de gravação, pode deixar isso passar batido mas que não tem vai penar.
Como você faz a analise da sua música em comparação a uma música comercial?
A)Você ouve se sua música está com a mesmas freqüências com analisador?
B)Você verifica se o volume e o pan está parecido?
C)Você verifica se ela está com volume final parecido depois de masterizar?
Mas o que pode estar faltando?
Por acaso, você já checou o funcionamento estéreo da mesma? Por incrível que pareça, esse é o maior culpado (depois do uso incorreto de equipamento) pela a maioria das músicas não rodar no formato comercial. Eis uns passos que você pode fazer para verificar como anda o funcionamento do seu estéreo.
1)Deixe sua música em mono e compare com a referencia em mono. Quando você coloca uma música comercial em mono, você consegue ouvir mais detalhadamente a equalização e os efeitos. Para fazer isso, você deve usar um plugin que tenha essa função (como o Ozone Izotope), programa (como o Wavelab) ou DAW (como o Cubase).
2)Tenha um analisador estéreo. Reveja essa matéria sobre o assunto aqui
3)Compare seu gráfico com o gráfico da música analisada e tente copia - lo.
4)Refaça a mixagem se necessário
5)Colocando um reverb com “cut high” em 18 kHz e “cut low” em 10 kHz, você consegue simular um “ar” dentro da música, porém tome cuidado para não trazer freqüências altas como a do xipo a tona. Não funciona em todos os casos, mas pode funcionar naquele caso que você não consegue encontrar solução.
6)Existe uma regra básica em mixagem pouco comentada: instrumento graves para esquerda, instrumentos agudos para a direita. Faça isso usando um stereo enchancer
Abraçso e ótimas gravações!
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Teste de Plugin: Waves Track 5
Mais uma nova sessão no Palco KH: teste de plugins.
Nessas postagens falarei de plugins novos e antigos destacando a função de cada um e a utilidade do mesmo. Esse plugins são baixados na versão “demo”, testado e postado. Pra começar nessa primeira postagem falarei de um plugin que uso demais que está incluindo no pacote Waves Power Suite 5 o equalizador multi funcional Track 5.
O que ele faz
O Track 5 é um plugin que reuni em só lugar 4 plugins: equalizador paramétrico, noise gate, compressor e side chain. É um ótimo plugin para colocarmos nas pistas pois substitui mais de 6 plugins ao mesmo tempo, além disso seu processamento é baixo (cerca de 5% de CPU), sem ruídos (mesmo em níveis elevados) além de possuir um limitador (limiter) que não deixa o som estourar.
Equalizador
O equalizador do Track 5 é paramético de 20 Hz a 20 kHz sendo possível total interação com o demais efeitos (noise gate, compressor e side chain) além de possuir duas funções que não encontramos em muitos equalizadores: analyser e brickwall. Possue vários formatos de corte (type) além de poder regularmos as oitavas (width). Você ainda pode defini-lo se ele vai no inicio da cadeia (pré) ou no final dela (post). A função “type” nos vários tipos de formatos paramétricos: high self, low self, notch, parametric, vintage high self, vintage low self, bandpass entre outros.
Opinião Palco KH: é um equalizador que se pode fazer muita coisa. Por exemplo, se gravarmos uma voz e quisermos corta a mesma em 90 Hz e 14 kHz basta apenas, ativar a função “brickwall” sem precisar fazer um low self ou high self nessas freqüências. Os presets também são muito bons, porém alguns apresentam exageros.
Noise Gate
Se tem uma coisa que não gostei foi o noise gate do plugin porque não funciona como a gente quer. Mas ele compartilha os controles dos compressores, por isso é fácil a gente estabelecer um limite para o mesmo quando em conjunto com os mesmos e talvez seja um pouco de “vivência” para entender o mesmo. O Lock Head trabalha em Ms e ajuda a deixar o gate mais natural.
Opinião Palco KH: um noise gate bem simples de manipular, mas difícil de conseguir bons resultados.
Compressores
Uma coisa legal no plugin é que ele possue 2 compressores. No primeiro podemos limitar o som (por exemplo a – 6 db) e no segundo podemos dar um ganho no mesmo (deixar em – 0.2 dB) além da opção Side Chain (copiar a freqüência um do outro). Além das funções conhecidas (threshold, ratio, gain, attack, release) a outras bem interessantes: a função “mode” nos permite ir de um som moderno a um som mais antigo apenas mudando o estilo, o Knee (uma função bem importante) ajuda você a escolher a “força” da compressão (soft, médium, hard).
Output (saída)
Além do botão de “gain” (ganho) o destaque aqui ainda é a função “limiter”
Abaixo um vídeo que mostra como funciona o plugin em ação:
Abraços!
Nessas postagens falarei de plugins novos e antigos destacando a função de cada um e a utilidade do mesmo. Esse plugins são baixados na versão “demo”, testado e postado. Pra começar nessa primeira postagem falarei de um plugin que uso demais que está incluindo no pacote Waves Power Suite 5 o equalizador multi funcional Track 5.
O que ele faz
O Track 5 é um plugin que reuni em só lugar 4 plugins: equalizador paramétrico, noise gate, compressor e side chain. É um ótimo plugin para colocarmos nas pistas pois substitui mais de 6 plugins ao mesmo tempo, além disso seu processamento é baixo (cerca de 5% de CPU), sem ruídos (mesmo em níveis elevados) além de possuir um limitador (limiter) que não deixa o som estourar.
Equalizador
O equalizador do Track 5 é paramético de 20 Hz a 20 kHz sendo possível total interação com o demais efeitos (noise gate, compressor e side chain) além de possuir duas funções que não encontramos em muitos equalizadores: analyser e brickwall. Possue vários formatos de corte (type) além de poder regularmos as oitavas (width). Você ainda pode defini-lo se ele vai no inicio da cadeia (pré) ou no final dela (post). A função “type” nos vários tipos de formatos paramétricos: high self, low self, notch, parametric, vintage high self, vintage low self, bandpass entre outros.
Opinião Palco KH: é um equalizador que se pode fazer muita coisa. Por exemplo, se gravarmos uma voz e quisermos corta a mesma em 90 Hz e 14 kHz basta apenas, ativar a função “brickwall” sem precisar fazer um low self ou high self nessas freqüências. Os presets também são muito bons, porém alguns apresentam exageros.
Noise Gate
Se tem uma coisa que não gostei foi o noise gate do plugin porque não funciona como a gente quer. Mas ele compartilha os controles dos compressores, por isso é fácil a gente estabelecer um limite para o mesmo quando em conjunto com os mesmos e talvez seja um pouco de “vivência” para entender o mesmo. O Lock Head trabalha em Ms e ajuda a deixar o gate mais natural.
Opinião Palco KH: um noise gate bem simples de manipular, mas difícil de conseguir bons resultados.
Compressores
Uma coisa legal no plugin é que ele possue 2 compressores. No primeiro podemos limitar o som (por exemplo a – 6 db) e no segundo podemos dar um ganho no mesmo (deixar em – 0.2 dB) além da opção Side Chain (copiar a freqüência um do outro). Além das funções conhecidas (threshold, ratio, gain, attack, release) a outras bem interessantes: a função “mode” nos permite ir de um som moderno a um som mais antigo apenas mudando o estilo, o Knee (uma função bem importante) ajuda você a escolher a “força” da compressão (soft, médium, hard).
Output (saída)
Além do botão de “gain” (ganho) o destaque aqui ainda é a função “limiter”
Abaixo um vídeo que mostra como funciona o plugin em ação:
Abraços!
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Teste de Plugin Waves Track 5
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
O sucesso depende do quê? 3° – Tudo está nas suas mãos
Quando era adolescente (ou até antes disso) meu primo que era guitarrista da mesma idade de Curitiba que já tinha banda e um monte de menininhas apaixonadas por ele! Eu achava que aquilo era o máximo e também inventei de querer aprender violão. Parece uma coisa bem “torpe” mais até Gene Simmons do KISS disse numa entrevista que quis ser baixista depois que foi num show dos Beatles quando adolescente e ouviu as fãs gritando “fuck me” pelo retorno do palco. Porém a medida fui estudando me apaixonei pela coisa e não havia pra mim mas nada que me importasse a não ser querer fazer música. Uma das coisas que mais me entristece é saber que alguém que amava música desiste de tudo quando adulto porque depois de anos na estrada, acha que ela não leva a lugar nenhum. Quem somos nós pra julgar os outros? Não podemos criticar só podemos entender. Eu mesmo hoje em dia fico mais em casa gravando do que no palco e muito de nós procuram uma maneira de canalizar “seus sentimentos” com a música e por isso há tantos fantásticos compositores por aí. Porém se alguém me pedisse um conselho diria: “se você quer seguir uma carreira há certas decisões que você vai ter que tomar pois tudo está em suas mãos”. Veja abaixo umas situações pessoais que já passei:
A)Tocar pra sempre música côver ou partir para o trabalho próprio?
Qual é o seu objetivo? Não faço a mínima idéia, por isso novamente parto das minhas próprias experiências. Quando tinha 14 anos fiz minha primeira música e até os 18 anos antes de pegar valendo no estudo ficava mais compondo do que tirando. Tive uma banda que meus amigos queriam ficar só tocando côver e até confesso que nos 2 primeiros anos não dei bola pra isso pois estávamos na fase de “no round” (tocar sem parar) mas porem a partir do 3º ano eu e o baterista começamos a cobrar músicas próprias e por isso foi o fim da banda. O público gostava das nossas músicas mais o vocalista e o baixista preferiam tocar côver do que elas e sinceramente música pra mim é como “um filho” assim pra mim isso era um sacrilégio! Porém já em outra banda, apesar de termos duramos apenas 1 ano desde início começamos tocando música côver e próprias. A banda acabou, mas até hoje o vocalista dela segue esse principio e possivelmente ainda vou ouvir falar muito dele! O meu ponto de vista é que música côver é bom no início, mas depois se torna complicado e já música própria é a ponte para quase tudo: reconhecimento, sucesso, fama, mensagens para as pessoas e algo para ser lembrado pela história. Isso é uma opinião pessoal, muitas pessoas com certeza irão descordar de mim!
B)Devo permanecer com meu estilo ou arriscar em outro?
De novo vou falar de experiência pessoal. Nós não escolhemos um estilo (por exemplo rock, pop, sertanejo, samba) ele nos escolhe. Quando temos inclinação para um estilo sempre vamos fazer ele e apesar de repente escolher outra coisa sempre iremos acabar fazendo o que gostamos. Sempre dizem que meu som lembra anos 80 e 90. Confesso que ficava chateado no início porque estava buscando fazer algo diferente mas agora faço questão de fazer isso porque é o que está meu sangue pois cresci ouvindo isso. Se vai me dar alguma coisa eu não sei, só sei que é o que faço. Muita gente que conheço que mudou o seu estilo se “ferrou bonito” porque como não era o que queriam fazer no CD até mandavam bem, mas ao vivo dava pra ver a “falta de alma e fazer o que gosta” nos seus rostos e o público repara nisso.
C)Cante sempre
O maior erro da minha vida foi não cantar quando tinha meus 20 e poucos anos. Comecei a fazer isso perto dos 28 anos, e descobri que apesar de não ser um “super cantor” se eu tivesse tampado o ouvido para certas criticas e ter me empenhado mais em cantar, minha vida poderia ter sido hoje. Por isso digo que não fique preso ao instrumento... Cante! A voz sempre foi o primeiro instrumento musical que o homem teve e ainda é o o melhor....
D)Seja amigos da pessoas e aprenda com elas
Ser amigos das pessoas é fundamental nesse meio. Ser amigos de músicos para compartilhar o conhecimento e fazer parcerias; ser amigo do público para eles além de amarem suas músicas, te amar como pessoa; ser amigos do fãs para sempre terem motivos de querer te escutar. Como tudo na vida, ser amigo sempre abre portas. Porém evite de ser “puxa saco”. Isso pode funcionar com algumas pessoas (aquelas que se acham endeusadas) mas na maioria dos casos não funciona. A maioria dos músicos que são famosos o que estão indo para esse caminho são muito amigo das pessoas.
E)Aparência e equipamento
Em tempos de internet e MTV algumas coisas ficaram muito “distorcidas”. Primeiramente quando há produtores que pra defender suas “crias” dizendo coisas do tipo: “a voz não importa e sim a atitude” então realmente, a aparência e o equipamento andam contando porém não é tudo como dizem. Me lembro de um bar que antes de contratar minha banda queria ver o equipamentos que nós tínhamos, pois o dono dele dizia que “músico bom, tem coisas boas” e nós perdemos o contrato. Num certo ponto é verdade, você já viu um grande baterista sem uma bateria de marca? Ou guitarrista bom sem uma guitarra de marca? O melhor professor de música que tive usava equipamento de 3° linha por acreditar que tudo estava nas mãos. O segundo professor a mesma coisa. O terceiro também. Particularmente eu acredito que se você tira “água da pedra” você consegue fazer qualquer coisa! Lógico, uma coisa é usar equipamento simples e bom, outra coisa é usar “um desastre sonoro”!!!
F)Porque não me valorizam?
Pra finalizar lembre que você pode ser “um dos melhores do mundo” e ainda não ser valorizado! Se não te valorizam, o problema deve estar em você, em suas companias. A visão do músico apenas mudou para sociedade. Dos loucos rebeldes dos anos 50 para os adolescentes comportados de hoje em dia. Fazer sucesso com música ou pelo menos viver somente dela é uma batalha dia e noite é uma das poucas profissões onde não há descanso ou férias tudo é sempre uma luta, mas o sabor da vitória fica pra sempre!
Como uma disse o saudoso Wander Taffo: tudo que você fizer tem que ser bem feito pois você fará na frente das pessoas!
Abraços!!!
A)Tocar pra sempre música côver ou partir para o trabalho próprio?
Qual é o seu objetivo? Não faço a mínima idéia, por isso novamente parto das minhas próprias experiências. Quando tinha 14 anos fiz minha primeira música e até os 18 anos antes de pegar valendo no estudo ficava mais compondo do que tirando. Tive uma banda que meus amigos queriam ficar só tocando côver e até confesso que nos 2 primeiros anos não dei bola pra isso pois estávamos na fase de “no round” (tocar sem parar) mas porem a partir do 3º ano eu e o baterista começamos a cobrar músicas próprias e por isso foi o fim da banda. O público gostava das nossas músicas mais o vocalista e o baixista preferiam tocar côver do que elas e sinceramente música pra mim é como “um filho” assim pra mim isso era um sacrilégio! Porém já em outra banda, apesar de termos duramos apenas 1 ano desde início começamos tocando música côver e próprias. A banda acabou, mas até hoje o vocalista dela segue esse principio e possivelmente ainda vou ouvir falar muito dele! O meu ponto de vista é que música côver é bom no início, mas depois se torna complicado e já música própria é a ponte para quase tudo: reconhecimento, sucesso, fama, mensagens para as pessoas e algo para ser lembrado pela história. Isso é uma opinião pessoal, muitas pessoas com certeza irão descordar de mim!
B)Devo permanecer com meu estilo ou arriscar em outro?
De novo vou falar de experiência pessoal. Nós não escolhemos um estilo (por exemplo rock, pop, sertanejo, samba) ele nos escolhe. Quando temos inclinação para um estilo sempre vamos fazer ele e apesar de repente escolher outra coisa sempre iremos acabar fazendo o que gostamos. Sempre dizem que meu som lembra anos 80 e 90. Confesso que ficava chateado no início porque estava buscando fazer algo diferente mas agora faço questão de fazer isso porque é o que está meu sangue pois cresci ouvindo isso. Se vai me dar alguma coisa eu não sei, só sei que é o que faço. Muita gente que conheço que mudou o seu estilo se “ferrou bonito” porque como não era o que queriam fazer no CD até mandavam bem, mas ao vivo dava pra ver a “falta de alma e fazer o que gosta” nos seus rostos e o público repara nisso.
C)Cante sempre
O maior erro da minha vida foi não cantar quando tinha meus 20 e poucos anos. Comecei a fazer isso perto dos 28 anos, e descobri que apesar de não ser um “super cantor” se eu tivesse tampado o ouvido para certas criticas e ter me empenhado mais em cantar, minha vida poderia ter sido hoje. Por isso digo que não fique preso ao instrumento... Cante! A voz sempre foi o primeiro instrumento musical que o homem teve e ainda é o o melhor....
D)Seja amigos da pessoas e aprenda com elas
Ser amigos das pessoas é fundamental nesse meio. Ser amigos de músicos para compartilhar o conhecimento e fazer parcerias; ser amigo do público para eles além de amarem suas músicas, te amar como pessoa; ser amigos do fãs para sempre terem motivos de querer te escutar. Como tudo na vida, ser amigo sempre abre portas. Porém evite de ser “puxa saco”. Isso pode funcionar com algumas pessoas (aquelas que se acham endeusadas) mas na maioria dos casos não funciona. A maioria dos músicos que são famosos o que estão indo para esse caminho são muito amigo das pessoas.
E)Aparência e equipamento
Em tempos de internet e MTV algumas coisas ficaram muito “distorcidas”. Primeiramente quando há produtores que pra defender suas “crias” dizendo coisas do tipo: “a voz não importa e sim a atitude” então realmente, a aparência e o equipamento andam contando porém não é tudo como dizem. Me lembro de um bar que antes de contratar minha banda queria ver o equipamentos que nós tínhamos, pois o dono dele dizia que “músico bom, tem coisas boas” e nós perdemos o contrato. Num certo ponto é verdade, você já viu um grande baterista sem uma bateria de marca? Ou guitarrista bom sem uma guitarra de marca? O melhor professor de música que tive usava equipamento de 3° linha por acreditar que tudo estava nas mãos. O segundo professor a mesma coisa. O terceiro também. Particularmente eu acredito que se você tira “água da pedra” você consegue fazer qualquer coisa! Lógico, uma coisa é usar equipamento simples e bom, outra coisa é usar “um desastre sonoro”!!!
F)Porque não me valorizam?
Pra finalizar lembre que você pode ser “um dos melhores do mundo” e ainda não ser valorizado! Se não te valorizam, o problema deve estar em você, em suas companias. A visão do músico apenas mudou para sociedade. Dos loucos rebeldes dos anos 50 para os adolescentes comportados de hoje em dia. Fazer sucesso com música ou pelo menos viver somente dela é uma batalha dia e noite é uma das poucas profissões onde não há descanso ou férias tudo é sempre uma luta, mas o sabor da vitória fica pra sempre!
Como uma disse o saudoso Wander Taffo: tudo que você fizer tem que ser bem feito pois você fará na frente das pessoas!
Abraços!!!
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Plugin e mixagem: Auto Tune e o Efeito Cher
Salve!!!
Como primeira postagem do ano, vamos falar sobre o mais popular (e milagroso) efeito de voz: o Auto tune!
Origem
O Auto tune foi criado pela Antares em 1997, primeiramente para plataforma Pro Tools no Mac, depois virou um plugin DX/VST para PC e hoje em dia todo mundo que tem estúdio, também tem esse plugin, fora os que vieram para fazer o mesmo propósito tipo o Melodyne e o Waves Tune. Há também versões em rack como o Antares Vocal Producer e o Digitech Vocalist.
O efeito Cher
O maior representante do êxito do Auto Tune sem dúvida é a música “Believe” da Cher. E muitos presets de efeito tuning você verá algum que se chama “cher” exatamente por causa dessa música. Para você sentir o efeito pule para 0:43 desse vídeo.
Na origem do Auto Tune...
O Auto tune na verdade é um “pitch shifter” super inteligente. Ele detecta as notas da voz ou do instrumento e tenta colocar no valor aproximado da frequência da escala em Hz (veremos isso adiante). Na década de 80 e 90 houve um truque que ficou muito famoso na música eletrônica. O truque era pegar um pitch shifter e colocar em +12 semitons no lado direito e um outro com – 12 semitons no lado esquerdo e a voz principal no meio e equilibrar os volumes. A sensação era que a voz parecia cheia e completa como um chorus estéreo. Esse truque eu usei aqui na música “Voltar a viver”. Note como a voz do refrão é totalmente diferente do resto da música, ouça a abaixo:
O Auto Tune foi criado em cima desse truque, porém muito mais aperfeiçoado, por isso funciona como um Pitch sem problemas. Ouça agora a música We are strangers com o Auto tune no modo “automático”.
Agora que você escutou a música, note que a voz está meio “robotizada” como se fosse uma música de hip hop americano, mas por quê acontece isso? O gráfico aí do lado irá lhe explicar melhor (clique para ampliar)
1)Coloquei essa figura como se estivesse no tom de A (lá). O A 440 Hz, o Ab tem 415 Hz, o A# tem 466 Hz e o B tem 493 Hz. Junto a uma tabela das notas com seu Hz que é a tabela que o plugin se basea.
2) A linha em azul mostra a voz natural gravada, perceba como ela ocila para cima e para baixo. Há um ponto que ela tenta atingir a nota Ab mas ao invés de 415 Hz só consegue 452 Hz, e em outro ponto ao invés de atingir a nota B (493 Hz) atinge só a nota A# em 475 Hz.
3)O Auto Tune forçará que a voz entre na frequências certas da nota (observe a linha vermelha). A medida que essas frequências estão distantes do Hz correto, quanto mais forçar, mais a voz ficará mecânica. Ela irá criar o efeito de "filter" como acontece num sintetizador.
4)Porém há o controle "Scale Detune". Esse controle sempre fica no padrão de A = 440 Hz e a medida que você mexe o mesmo, irá corrigindo as notas mais afastadas ou próximas da frequência.
5) A música foi gravada em Dm (Ré menor) por isso usei o modo automático com a escala “minor” num canal, e no outro uma escala de tons inteiros que eu mesmo fiz.
Você pode criar a escala manualmente ou ainda usar um teclado com MIDI para gerenciar a melodia que voz deve seguir. Porém, deve ter cuidado se tudo fica parecendo com o efeito decoder.
6)Importante dizer que a função "Create Vibrato", nos permite criar “respirações” artificiais se necessário.
Uma coisa deve ficar clara: o Auto Tune ajuda porém não faz milagres! Pessoas que desafinam demais ou destonam demais não há como corrigir, pois se pudesse todo mundo poderia gravar sem problemas. Abaixo um tutorial do Auto Tune em inglês.
Boa semana!!!
Como primeira postagem do ano, vamos falar sobre o mais popular (e milagroso) efeito de voz: o Auto tune!
Origem
O Auto tune foi criado pela Antares em 1997, primeiramente para plataforma Pro Tools no Mac, depois virou um plugin DX/VST para PC e hoje em dia todo mundo que tem estúdio, também tem esse plugin, fora os que vieram para fazer o mesmo propósito tipo o Melodyne e o Waves Tune. Há também versões em rack como o Antares Vocal Producer e o Digitech Vocalist.
O efeito Cher
O maior representante do êxito do Auto Tune sem dúvida é a música “Believe” da Cher. E muitos presets de efeito tuning você verá algum que se chama “cher” exatamente por causa dessa música. Para você sentir o efeito pule para 0:43 desse vídeo.
Na origem do Auto Tune...
O Auto tune na verdade é um “pitch shifter” super inteligente. Ele detecta as notas da voz ou do instrumento e tenta colocar no valor aproximado da frequência da escala em Hz (veremos isso adiante). Na década de 80 e 90 houve um truque que ficou muito famoso na música eletrônica. O truque era pegar um pitch shifter e colocar em +12 semitons no lado direito e um outro com – 12 semitons no lado esquerdo e a voz principal no meio e equilibrar os volumes. A sensação era que a voz parecia cheia e completa como um chorus estéreo. Esse truque eu usei aqui na música “Voltar a viver”. Note como a voz do refrão é totalmente diferente do resto da música, ouça a abaixo:
O Auto Tune foi criado em cima desse truque, porém muito mais aperfeiçoado, por isso funciona como um Pitch sem problemas. Ouça agora a música We are strangers com o Auto tune no modo “automático”.
Agora que você escutou a música, note que a voz está meio “robotizada” como se fosse uma música de hip hop americano, mas por quê acontece isso? O gráfico aí do lado irá lhe explicar melhor (clique para ampliar)
1)Coloquei essa figura como se estivesse no tom de A (lá). O A 440 Hz, o Ab tem 415 Hz, o A# tem 466 Hz e o B tem 493 Hz. Junto a uma tabela das notas com seu Hz que é a tabela que o plugin se basea.
2) A linha em azul mostra a voz natural gravada, perceba como ela ocila para cima e para baixo. Há um ponto que ela tenta atingir a nota Ab mas ao invés de 415 Hz só consegue 452 Hz, e em outro ponto ao invés de atingir a nota B (493 Hz) atinge só a nota A# em 475 Hz.
3)O Auto Tune forçará que a voz entre na frequências certas da nota (observe a linha vermelha). A medida que essas frequências estão distantes do Hz correto, quanto mais forçar, mais a voz ficará mecânica. Ela irá criar o efeito de "filter" como acontece num sintetizador.
4)Porém há o controle "Scale Detune". Esse controle sempre fica no padrão de A = 440 Hz e a medida que você mexe o mesmo, irá corrigindo as notas mais afastadas ou próximas da frequência.
5) A música foi gravada em Dm (Ré menor) por isso usei o modo automático com a escala “minor” num canal, e no outro uma escala de tons inteiros que eu mesmo fiz.
Você pode criar a escala manualmente ou ainda usar um teclado com MIDI para gerenciar a melodia que voz deve seguir. Porém, deve ter cuidado se tudo fica parecendo com o efeito decoder.
6)Importante dizer que a função "Create Vibrato", nos permite criar “respirações” artificiais se necessário.
Uma coisa deve ficar clara: o Auto Tune ajuda porém não faz milagres! Pessoas que desafinam demais ou destonam demais não há como corrigir, pois se pudesse todo mundo poderia gravar sem problemas. Abaixo um tutorial do Auto Tune em inglês.
Boa semana!!!
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Plugin e mixagem Auto Tune e o Efeito Cher
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