segunda-feira, 31 de maio de 2010
Gravação: Qual seu estilo de mixagem?
Isso é bem legal! Estou lendo livro de mixagem e logo nos primeiros capítulos e abordam isso. Uma coisa que já notei que minha músicas pra uns estão boas e pra outros falta algo, mas nunca entendi o porque. Esse texto que traduzi abaixo pode lhe ajudar a entender essa “pscologia” e porque sua música soa bem para um fanático por “Van Halen” Mas não soa bem por um fanático por Beattles, ou um fanático por música eletrônica.
Tudo isso porque nas mixagens também há estilos, e depende o que as pessoas ouvem, ficam viciadas nelas! Confira no texto abaixo:
Primeiro estilo “separado por pistas”
Todos acham o disco do Beattles Sgt.Peppers e de Jimi Hendrix Are you Experienced muito bons, mas quase ninguém sabe que eles foram gravados com um sistema chamado “4 por 4” ou seja, como só havia 4 canais nas mesas de som, a primeira mesa gravava uma parte da banda, e a segunda a outra parte e após isso tudo era mixado numa só, é só escutar músicas como Love You (Rolling Stones), Hole in my shoe (Traffic) para ouvir essa técnica.
Traffic - Hole in my shoe
Nova Iorque VS Londres
Em 1980 o som começou a mudar, pois devido a fusão dos estilos, vários engenheiros de som se espalharam e criaram estilos de mixagem. Para isso foi devido dois tipos de mixagem: O estilo de Nova Iorque, LA (Los Angeles) e Londres.
O estilo Nova Iorque se baseava por muita compressão, fazendo a mixagem ter mais “força” e “agressividade” (como os cidadãos da cidade) e em muitos caso a compressão de intrumentos (principalmente na área de ritmos) eram feitas e refeitas quantas vezes necessário e todo mundo começou a usar esse truque. Envia a bateria (muitas vezes com o baixo junto) num casal de BUS usando os mesmo compressores (espremendo o som a gosto) e juntando a compressão da sessão de ritmo num mesmo casal de faders fazendo com que tudo fique com brilho a partir do ganho (boost) de freqüências agudas (high) e graves (low e muitas vezes com muito ganho) para outro sinal bem comprimido. Um exemplo disso é só escutar os trabalhos de Ed Stasium como na música She the boss (Mick Jagger), The Smithereens ou Living Color.
Living Colour – Cult of Personality
O estilo LA trabalhava com um som mais natural e bem menos compressado do que estilo de NY e como menos efeitos do que o estilo de Londres. Esse estil tenta sempre capturar um evento musical e tenta recria-lo em estúdio. Um bom exemplo disso é o som de Doobie Brothers e os primeiros discos de Van Halen.
Van Halen – Atomic Punk
O estilo de Londres é um estilo musical que diferente do estilo de NY trabalha com compressão e várias camadas de efeitos. Esse estilo cria uma extensiva perspectiva que coloca cada instrumento no seu próprio ambiente contudo um bom arranjo musical é importante para qualquer boa mixagem que é uma das características desse estilo. Outra coisa é que muitas coisas ocorrem em diferentes tempos da mixagem: algum novo efeito, alguma mudança de dinâmica, algum novo arranjo que resultam numa diferente perspectiva. O exemplo perfeito disso é o hit Owner of a Lonely Heart do Yes ou qualquer coisa feita por Trevor Horn (Seal e Grace Jones).
Yes - Owner of a Lonely Heart
O estilo Nashville hoje é um dos mais usados para músicas country. Este estilo é o desenvolvimento do estilo NY dos anos 60 misturado ao estilo LA dos anos 70: bem meloso, grandes vocais, muitas duplas, baterias pequenas, cordas, sopro, bem brilhante, etc... Não muito diferente das gravações de Andy Williams e Jim Reeves, porém hoje dia há mais elementos.
Brad Paisly - Behind The Clouds
A partir dos anos 90 apareceu vários Home Stúdios (estúdios caseiros) e muitos engenheiros começaram a trabalhar em casa e já não estavam mais mixando para um estúdio e sim para vários, além do surgimento de vários estilos eletrônicos que misturavam todos os estilo. Veja por exemplo o caso de duas músicas gravadas em Pequenos estúdios:
Pi Banda – Por quê?
Baratazul – Na parada do KM Azul
Então, qual o seu estilo?
Abraços!
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Gravação Qual seu estilo de mixagem
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Pense e reflita: por que você faz música?
A maioria pessoas vai ter duas respostas diretas:
1)Porque sou músico.
2)Fama, reconhecimento e dinheiro.
Sim, todos nós (ou a maioria) procuramos fazer música exatamente por causa disso, mas se nós pegássemos esse “critérios e os analisasse em partes” o que teríamos?
1)Porque sou músico....Que tipo? Amador, semi profissional ou profissional? Toca por prazer ou pro obrigação? De lual, banda ou estúdio? De ouvido ou estudado? Tira a música ou pega pronta na internet? Faz por sentimento ou para aumentar sua renda mensal? Entrou nessa por que tem algo a dizer?
2)Fama... Ser famoso é uma coisa tem dinheiro com fama é outra. Muita gente pode te conhecer de várias formas: em seus shows, de comentários entre amigos, pela internet, etc.... Mas a fama trás reconhecimento e dinheiro? Durante nossa vida toda iremos conhecer músicos com talento “sobre humanos” mas que nunca farão o sucesso que merece. Você já notou que ultimamente o “estudo” não é mais um fator para um músico se torna famoso? E o pior, tem gente que diz que um vocalista não precisa ter voz, só “presença de palco” e que um rock não precisa de guitarra solo? As pessoas estão esquecendo que os maiores músicos que já apareceram na mídia além de muito talento, sentimento e auto estima e tinham estudo!
Já vi músicas perfeitas (você também) para o sucesso serem “enterradas” justamente pela obsessão de seus compositores por não divulgá-las. Uns porque achavam sua própria música ridícula que não valia a pena tocar em público, outros porque foram detonados “por invejosos”, outros porque acham que tudo é "produção e jabá". A pior parte de fazer um música sem dúvida é a “crítica” porém nunca se esqueça que um elogio “envaidece as pessoas” fazem com que elas ache o que estão fazendo está bom, quando não está. É muito mais fácil a gente lembrar de 10 coisas ruins que aconteceram do que 10 boas. Li uma vez um crítico dizendo que já foi o tempo que o cara fazia música por ser rebelde, largar os estudos, aterrorizar a vizinhança e comer as garotas. Hoje em dia a música se tornou comportada demais. E você concorda isso? Se não concorda, coloque ela pra fora e mostre para o mundo! Lembre-se que hoje com um computador, um instrumento e uma idéia dá para fazer milagres...
Boa semana!!!
1)Porque sou músico.
2)Fama, reconhecimento e dinheiro.
Sim, todos nós (ou a maioria) procuramos fazer música exatamente por causa disso, mas se nós pegássemos esse “critérios e os analisasse em partes” o que teríamos?
1)Porque sou músico....Que tipo? Amador, semi profissional ou profissional? Toca por prazer ou pro obrigação? De lual, banda ou estúdio? De ouvido ou estudado? Tira a música ou pega pronta na internet? Faz por sentimento ou para aumentar sua renda mensal? Entrou nessa por que tem algo a dizer?
2)Fama... Ser famoso é uma coisa tem dinheiro com fama é outra. Muita gente pode te conhecer de várias formas: em seus shows, de comentários entre amigos, pela internet, etc.... Mas a fama trás reconhecimento e dinheiro? Durante nossa vida toda iremos conhecer músicos com talento “sobre humanos” mas que nunca farão o sucesso que merece. Você já notou que ultimamente o “estudo” não é mais um fator para um músico se torna famoso? E o pior, tem gente que diz que um vocalista não precisa ter voz, só “presença de palco” e que um rock não precisa de guitarra solo? As pessoas estão esquecendo que os maiores músicos que já apareceram na mídia além de muito talento, sentimento e auto estima e tinham estudo!
Já vi músicas perfeitas (você também) para o sucesso serem “enterradas” justamente pela obsessão de seus compositores por não divulgá-las. Uns porque achavam sua própria música ridícula que não valia a pena tocar em público, outros porque foram detonados “por invejosos”, outros porque acham que tudo é "produção e jabá". A pior parte de fazer um música sem dúvida é a “crítica” porém nunca se esqueça que um elogio “envaidece as pessoas” fazem com que elas ache o que estão fazendo está bom, quando não está. É muito mais fácil a gente lembrar de 10 coisas ruins que aconteceram do que 10 boas. Li uma vez um crítico dizendo que já foi o tempo que o cara fazia música por ser rebelde, largar os estudos, aterrorizar a vizinhança e comer as garotas. Hoje em dia a música se tornou comportada demais. E você concorda isso? Se não concorda, coloque ela pra fora e mostre para o mundo! Lembre-se que hoje com um computador, um instrumento e uma idéia dá para fazer milagres...
Boa semana!!!
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quinta-feira, 13 de maio de 2010
Video Aula - O Estilo de João Bosco
Salve Músiconauta! Com o crescente número de vídeo aulas no sites, vou separar algumas comentados por mim, para enriquecer mais vocabulário musical. Como é a primeira postagem do gênero, vou começar com uma vídeo aula de Heitor de Castro sobre João Bosco.
João Bosco é um dos gênios da MPB, ex-marido de Elis Regina. A importância de saber seu estilo enriquece qualquer gênero musical. Nesta vídeo aula Heitor Castro fala detalhadamente sobre seu estilo (uma coisa que sempre quis saber). A está bem detalhada, como ele faz a batida, devagar, normal, rápida e possue até partitura!
Boa Aula!
Este estilo pode ser conferido na música “Jade”
Aviso aos radicais de plantão: quem sabe tocar clássico, jazz, MPB e Samba toca qualquer coisa!
João Bosco é um dos gênios da MPB, ex-marido de Elis Regina. A importância de saber seu estilo enriquece qualquer gênero musical. Nesta vídeo aula Heitor Castro fala detalhadamente sobre seu estilo (uma coisa que sempre quis saber). A está bem detalhada, como ele faz a batida, devagar, normal, rápida e possue até partitura!
Boa Aula!
Este estilo pode ser conferido na música “Jade”
Aviso aos radicais de plantão: quem sabe tocar clássico, jazz, MPB e Samba toca qualquer coisa!
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Video Aula O Estilo de João Bosco
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Produção: Como faço minhas gravações
Antes de mais nada, gostaria de agradecer profundamente as pessoas que visitam esse blog e aos sites de gravação da internet, fabricantes de DAW e plugins, músicos, produtores, empresários, enfim todas as pessoas envolvidas com o meio musical comercial ou indepedente. Vou mostrar as etapas do meu processo de gravação.Lembro a você que não falarei coisas que já não comentei, por isso é bem legal você ler certas postagens antigas nesse blog. Não pense que tenho todas as respostas pois a verdade mais do que os artigos que você possa ler, os cursos que possa fazer, tudo é uma questão de ouvir, gravar, aumentar, baixar, colocar plugins, mixar e masterizar, ou seja, a “prática leva a perfeição”. Vou colocar abaixo os meus estágios que faço quando crio uma música (já comentei isso, porém aqui vou dar mais detalhes).
Passo 1 – Criação
A música vem do nada. Sonhos, sentimentos, cotidiano, conversa entre amigos, paixão, ódio, felicidade, tristeza, casos, acasos, quase tudo é motivo pra ser fazer uma música. Feito isso escrevo onde for a letra (o que mais uso são papel, caneta, computador) sempre deixando uma linha para colocar a harmonia (as notas). Muitas idéias vem de tocar guitarra fazendo prática na frente da TV. O importante é que quando se tem uma idéia legal, e grava-lá em algum lugar também como rascunho.
Passo 2 – Passando a limpo
Quando tenho uma música, a primeira coisa que faço é passar a limpo. Geralmente eu escrevo a partitura dela para seguir o que pede o registro nacional de músicas porém tudo pode mudar conforme a seguir no passo 3.
Passo 3 – Estilo e instrumentação Estilo pra mim é uma questão de momento. Confesso que sou adepto do Power pop e Power Rock, porém o que faço é uma mistura de rock (todos os tipos), música eletrônica anos 80, funk, ska, mbp e muitas vezes até samba, axé e sertanejo! Você pode conferir esse trabalho no meu Palco Mp3 . Escrevo algumas letras em inglês, geralmente falam de aspecto sensual e para essas eu faço o estilo synth pop, Techno, Jungle e acid. Você pode conferir essas músicas em Automusic . Músicas eletrônicas faço tudo com o computador, DAW (programas multi pista), samples, teclado e bateria eletrônica. Quando faço um outro estilo geralmente faço da seguinte maneira:
A.Com banda – Com uma banda é bem mais fácil de lidar, pois se você quer resultados satisfatórios para sua composição, deixe cada um da banda pensar no seus próprios arranjos. Somente um “gênio musical” como Michael Jackson, Richie Kotzen, Raul Seixas, Zé Ramalho consegue ter todos os arranjos de uma banda na cabeça. Eu como gosto de “livre abritio” deixo cada instrumentista fazer o que quiser desde que deixe a música bonita.
B.Samples – Confesso que não sou muito disso, porém certa vezes são necessários para deixar uma música redonda. Muitos compõe a voz, a guitarra, baixo e teclado em cima de uma bateria sample. Outros usam eles para colocar “algo mais” na música, particularmente uso muito pouco.
C.MIDI – Poucos sabem, mas desde a década de 1980 o Music Interface Digital Instrument (MIDI) tem sido responsável por um hit, atrás de outro. Por quê?
Pois graças a ele, músicos e produtores puderam fazer suas linhas de vários instrumentos (como sopro, piano, cordas, baixo, bateria, guitarra) e passar para os músicos que iriam transpor o som para os instrumentos reais. Particularmente uso midi além disso, para quase tudo. Quando quero escrever algo detalhado, uso midi. Quando quero compor uma coisa rápida (como um jingle) uso midi, muitas coisas que os estúdios gravam são instrumentos são Midi com VSTi ou teclado.
Passo 4. Gravação
Por incrível que pareça, pra mim esse é o mais complicado dos processos ( e acho de todo mundo), pois a gravação vai mexer muito com os timbres. Particularmente acho que a parte mais chata é timbrar a bateria e a voz. Por isso abaixo vou comentar um pouco sobre isso:
A. Não gravo muito bateria. Porém quando gravo, eu sempre uso a tradicional forma dos 8 microfones: Um no bumbo, um na caixa, dois nos tons, um no bumbo, um no xipo, um no prato de condução e ou outro no prato de ataque (crash). Se precisar vou colocando outros microfones (no caso se aparecer um cowbel por exemplo). Complicado aqui é deixar tudo compressado (preciso pegar um rack emprestado), fazer as entradas no computado e convencer o batera a gravar pelo metrônomo.
B.O baixo é o mais simples pois um bom baixo, num bom ampli em flat e um line direct já resolve tudo.
C. A guitarra muita vezes, uso um cubo pequeno com vários pedais, um multi efeitos ou passo VST que é melhor do que ficar “tentando combinações” malucas de microfone e principalmente se você não tem um valvulado! Quem me deu essa dica foi o produtor Paulo Assis (link). Particularmente as vezes encontro muita dificuldade em timbrar um guitarra estilo Heavy metal, e como sempre a voz.
D.O teclado é fácil também, basta gravar direto da saída pois o timbre defino na mixagem.
E.A voz é terrível! Eu gravo tudo em flat e deixo para lutar com ela na mixagem, sempre cuidando os sss, puf, e clipagem.
O outro problema parte do computador. Computadores ficam com sobre carga de CPU ao gravar, e muitas vezes a latência dele não casa com que está sendo gravado (a música fica fora de tempo) e pra mim que não tenho ainda um “conversor universal A/D” (pois custa perto de R$ 1000) é bem complicado. O jeito é usar a criatividade para diblar esses problemas, nem que pra isso você teste vários tipos de DAW. Fora esse problema, é a regulagem. Existem vários tipos de regulagem para vários instrumentos e além das revistas especializadas no assunto outra boa fonte é a internet, onde há vários fóruns sobre isso lembrando que aqui o maior segredo de todos é o ouvido (um bom equipamento com certeza ajuda e muito). Certas as normas de mixagem (cortar aquilo, aumentar isso) não servem para a gravação, pois cada processo é um processo. Aqui no meu blog você também várias dicas de gravação.Minha etapa de gravação? Não tem segredo!
Take 1 – Bateria Take 2 – Baixo Take 3 – Piano, orgão, synth, strings…. Take 4 – Guitarra ou violão base Take 5 – Guitarra ou violão solo Take 6 – Vozes e backing vocals
Passo 5: Mixagem
Muito bem, se a gravação é o embrião, a mixagem irá definir a vida da música. Geralmente demoro 2 semanas para gravar e mais 3 para mixar ou mais. Por quê? Por que na mixagem a gente consegue enxergar o que deixamos para trás. Muitas vezes só mixando a música descubro que o tem em excesso ou o quê está faltando a música. Gravo geralmente 16 pistas (ou mais), que reduzo para 8 ou até menos. Instrumentos em excesso você pode cortar (deixar) mudo ou até usar um “envelope volume” para deixa-lo ir ou vir na hora que quiser. Uso pouca coisa em estéreo pelo simples motivo: o estéreo rouba espaço na hora da mixagem, além do mais, se o estéreo é uma junção de 2 canais mono, por que gravar em estéreo? Algumas pessoas não irão concordar, mas para fazer umA gravação soar alto, faço isso. Mas não leve isso também para o lado radical: o segredo das viradas da bateria é gravar em estéreo cada peça no seu lugar. Em matéria de efeitos, coloco somente os de modulações (chorus, flanger, phaser) e o reverb posso colocar um pouco na caixa ou no bumbo, porém nunca demais. Nos outros instrumentos deixo para o máster. Muito gente diz pra gente ir fazendo “render” (compilar as trilhas) por exemplo da bateria, mas particularmente eu prefiro fazer tudo usando os Aux da DAW. Uma coisa que faço é deixar cada coisa no seu lugar: num arquivo a parte do ritmo (bateria, baixo, teclado), em outro o arquivo das guitarras e violões e em outro as vozes. Pego os três compilo, e abro um arquivo novo com as três pistas só para masterizar. Eu prefiro na hora da mixagem cortar todas as freqüências em excesso, que você pode conferir a tabela aqui, mas duas coisas que faço: a primeira é cortar com um brick wall ou equalizador linear os instrumentos graves, partindo de 50hz (bumbo, baixo, órgão e piano esquerdo) 80 – 90 Hz (no caso das guitarras e violões), 100 hz quando for instrumentos médios graves (como caixa ou sintetizador), 200 hz instrumentos medianos (voz por exemplo) 500 hz coisas muito agudas (como xipo, apito).
Passo 6 – Masterização
Bom, alguns dizem pra não fazer, outros dizem pra fazer, e eu? Faço, pois é única maneira que encontrei de fazer um música soar alto. Geralmente eu pego o render da parte rítmica, da guitarra e da voz e coloco cada um num pista separada. Aqui agora vou ajustar o reverb, pelo simpes motivo: fazer tudo soar uniforme. Geralmente isso tem que ser algo do tipo tentativa/erro pois em muitas músicas não há necessidade de reverb, talve de outro efeito. Para fazer o máster, abro dois aux: 1 para colocar as referências e ou outro pra colocar o máster. Com músicas de referências, podemos ver o que está soando de menos ou demais em nossas músicas e ir regulando, porém aqui se o máster começar a “distorcer”, começo toda mixagem do zero de novo, pois o erro está na mixagem e não no máster. Isso aprendi porque li e traduzi artigos como esse onde Greg Reierson nos diz sabiamente, que quando uma música “não respira” no máster o problema está no excesso de freqüências da mixagem. No aux onde coloco os plugins de masterização coloco: um expansor estéreo (para abrir o campo) um paramétrico eq (com low self em 20 – 30 hz, -2 a -3 Db nos médios, +1 dB nos agudos) compressor, compressor multi banda (empurrando as freqüências que faltam) e um Clipper/limiter (geralmente threshold –6 dB e Peak – 1.0) . Passar isso para cd? Simples: queime a música direto da DAW (geralmente tem uma função burn track in CD) com algum dither ou limitador com dither. Caso converta direto para mp3, deixe pelo menos em -1.5 Db na conversão (pois a mp3 achata) e se possível passe um plugin de smooth para suavizar a compressão. Não se esqueça de checar como está seu estéreo! Clique aqui para mais informações
Passo 7 – Onde a música vai tocar
Eu masterizo uma música pra tocar sempre em 3 lugares: num aparelho normal com sub bass ou sub woofer (40 hz a 22 Khz), caixas de computador (100 hz a 18 Khz) e sistemas de carros (20 hz a 22 khz) se tocar uma música bem nesses três sistemas de som roda bem num cd, numa rádio, num P.A e assim por diante. Apesa de saber que é incorreto, sou adapto da tese “soar o mais alto possível”, porém sempre procurando ver se o som não distorce (ou distorce) em volumes perto do máximo e o melhor lugar para ver isso pra mim ainda é nas caixinhas de micro computador!
Isso é o que faço nas minha grvações! Espero que te ajude a achar um método próprio! Abraços!
Passo 1 – Criação
A música vem do nada. Sonhos, sentimentos, cotidiano, conversa entre amigos, paixão, ódio, felicidade, tristeza, casos, acasos, quase tudo é motivo pra ser fazer uma música. Feito isso escrevo onde for a letra (o que mais uso são papel, caneta, computador) sempre deixando uma linha para colocar a harmonia (as notas). Muitas idéias vem de tocar guitarra fazendo prática na frente da TV. O importante é que quando se tem uma idéia legal, e grava-lá em algum lugar também como rascunho.
Passo 2 – Passando a limpo
Quando tenho uma música, a primeira coisa que faço é passar a limpo. Geralmente eu escrevo a partitura dela para seguir o que pede o registro nacional de músicas porém tudo pode mudar conforme a seguir no passo 3.
Passo 3 – Estilo e instrumentação Estilo pra mim é uma questão de momento. Confesso que sou adepto do Power pop e Power Rock, porém o que faço é uma mistura de rock (todos os tipos), música eletrônica anos 80, funk, ska, mbp e muitas vezes até samba, axé e sertanejo! Você pode conferir esse trabalho no meu Palco Mp3 . Escrevo algumas letras em inglês, geralmente falam de aspecto sensual e para essas eu faço o estilo synth pop, Techno, Jungle e acid. Você pode conferir essas músicas em Automusic . Músicas eletrônicas faço tudo com o computador, DAW (programas multi pista), samples, teclado e bateria eletrônica. Quando faço um outro estilo geralmente faço da seguinte maneira:
A.Com banda – Com uma banda é bem mais fácil de lidar, pois se você quer resultados satisfatórios para sua composição, deixe cada um da banda pensar no seus próprios arranjos. Somente um “gênio musical” como Michael Jackson, Richie Kotzen, Raul Seixas, Zé Ramalho consegue ter todos os arranjos de uma banda na cabeça. Eu como gosto de “livre abritio” deixo cada instrumentista fazer o que quiser desde que deixe a música bonita.
B.Samples – Confesso que não sou muito disso, porém certa vezes são necessários para deixar uma música redonda. Muitos compõe a voz, a guitarra, baixo e teclado em cima de uma bateria sample. Outros usam eles para colocar “algo mais” na música, particularmente uso muito pouco.
C.MIDI – Poucos sabem, mas desde a década de 1980 o Music Interface Digital Instrument (MIDI) tem sido responsável por um hit, atrás de outro. Por quê?
Pois graças a ele, músicos e produtores puderam fazer suas linhas de vários instrumentos (como sopro, piano, cordas, baixo, bateria, guitarra) e passar para os músicos que iriam transpor o som para os instrumentos reais. Particularmente uso midi além disso, para quase tudo. Quando quero escrever algo detalhado, uso midi. Quando quero compor uma coisa rápida (como um jingle) uso midi, muitas coisas que os estúdios gravam são instrumentos são Midi com VSTi ou teclado.
Passo 4. Gravação
Por incrível que pareça, pra mim esse é o mais complicado dos processos ( e acho de todo mundo), pois a gravação vai mexer muito com os timbres. Particularmente acho que a parte mais chata é timbrar a bateria e a voz. Por isso abaixo vou comentar um pouco sobre isso:
A. Não gravo muito bateria. Porém quando gravo, eu sempre uso a tradicional forma dos 8 microfones: Um no bumbo, um na caixa, dois nos tons, um no bumbo, um no xipo, um no prato de condução e ou outro no prato de ataque (crash). Se precisar vou colocando outros microfones (no caso se aparecer um cowbel por exemplo). Complicado aqui é deixar tudo compressado (preciso pegar um rack emprestado), fazer as entradas no computado e convencer o batera a gravar pelo metrônomo.
B.O baixo é o mais simples pois um bom baixo, num bom ampli em flat e um line direct já resolve tudo.
C. A guitarra muita vezes, uso um cubo pequeno com vários pedais, um multi efeitos ou passo VST que é melhor do que ficar “tentando combinações” malucas de microfone e principalmente se você não tem um valvulado! Quem me deu essa dica foi o produtor Paulo Assis (link). Particularmente as vezes encontro muita dificuldade em timbrar um guitarra estilo Heavy metal, e como sempre a voz.
D.O teclado é fácil também, basta gravar direto da saída pois o timbre defino na mixagem.
E.A voz é terrível! Eu gravo tudo em flat e deixo para lutar com ela na mixagem, sempre cuidando os sss, puf, e clipagem.
O outro problema parte do computador. Computadores ficam com sobre carga de CPU ao gravar, e muitas vezes a latência dele não casa com que está sendo gravado (a música fica fora de tempo) e pra mim que não tenho ainda um “conversor universal A/D” (pois custa perto de R$ 1000) é bem complicado. O jeito é usar a criatividade para diblar esses problemas, nem que pra isso você teste vários tipos de DAW. Fora esse problema, é a regulagem. Existem vários tipos de regulagem para vários instrumentos e além das revistas especializadas no assunto outra boa fonte é a internet, onde há vários fóruns sobre isso lembrando que aqui o maior segredo de todos é o ouvido (um bom equipamento com certeza ajuda e muito). Certas as normas de mixagem (cortar aquilo, aumentar isso) não servem para a gravação, pois cada processo é um processo. Aqui no meu blog você também várias dicas de gravação.Minha etapa de gravação? Não tem segredo!
Take 1 – Bateria Take 2 – Baixo Take 3 – Piano, orgão, synth, strings…. Take 4 – Guitarra ou violão base Take 5 – Guitarra ou violão solo Take 6 – Vozes e backing vocals
Passo 5: Mixagem
Muito bem, se a gravação é o embrião, a mixagem irá definir a vida da música. Geralmente demoro 2 semanas para gravar e mais 3 para mixar ou mais. Por quê? Por que na mixagem a gente consegue enxergar o que deixamos para trás. Muitas vezes só mixando a música descubro que o tem em excesso ou o quê está faltando a música. Gravo geralmente 16 pistas (ou mais), que reduzo para 8 ou até menos. Instrumentos em excesso você pode cortar (deixar) mudo ou até usar um “envelope volume” para deixa-lo ir ou vir na hora que quiser. Uso pouca coisa em estéreo pelo simples motivo: o estéreo rouba espaço na hora da mixagem, além do mais, se o estéreo é uma junção de 2 canais mono, por que gravar em estéreo? Algumas pessoas não irão concordar, mas para fazer umA gravação soar alto, faço isso. Mas não leve isso também para o lado radical: o segredo das viradas da bateria é gravar em estéreo cada peça no seu lugar. Em matéria de efeitos, coloco somente os de modulações (chorus, flanger, phaser) e o reverb posso colocar um pouco na caixa ou no bumbo, porém nunca demais. Nos outros instrumentos deixo para o máster. Muito gente diz pra gente ir fazendo “render” (compilar as trilhas) por exemplo da bateria, mas particularmente eu prefiro fazer tudo usando os Aux da DAW. Uma coisa que faço é deixar cada coisa no seu lugar: num arquivo a parte do ritmo (bateria, baixo, teclado), em outro o arquivo das guitarras e violões e em outro as vozes. Pego os três compilo, e abro um arquivo novo com as três pistas só para masterizar. Eu prefiro na hora da mixagem cortar todas as freqüências em excesso, que você pode conferir a tabela aqui, mas duas coisas que faço: a primeira é cortar com um brick wall ou equalizador linear os instrumentos graves, partindo de 50hz (bumbo, baixo, órgão e piano esquerdo) 80 – 90 Hz (no caso das guitarras e violões), 100 hz quando for instrumentos médios graves (como caixa ou sintetizador), 200 hz instrumentos medianos (voz por exemplo) 500 hz coisas muito agudas (como xipo, apito).
Passo 6 – Masterização
Bom, alguns dizem pra não fazer, outros dizem pra fazer, e eu? Faço, pois é única maneira que encontrei de fazer um música soar alto. Geralmente eu pego o render da parte rítmica, da guitarra e da voz e coloco cada um num pista separada. Aqui agora vou ajustar o reverb, pelo simpes motivo: fazer tudo soar uniforme. Geralmente isso tem que ser algo do tipo tentativa/erro pois em muitas músicas não há necessidade de reverb, talve de outro efeito. Para fazer o máster, abro dois aux: 1 para colocar as referências e ou outro pra colocar o máster. Com músicas de referências, podemos ver o que está soando de menos ou demais em nossas músicas e ir regulando, porém aqui se o máster começar a “distorcer”, começo toda mixagem do zero de novo, pois o erro está na mixagem e não no máster. Isso aprendi porque li e traduzi artigos como esse onde Greg Reierson nos diz sabiamente, que quando uma música “não respira” no máster o problema está no excesso de freqüências da mixagem. No aux onde coloco os plugins de masterização coloco: um expansor estéreo (para abrir o campo) um paramétrico eq (com low self em 20 – 30 hz, -2 a -3 Db nos médios, +1 dB nos agudos) compressor, compressor multi banda (empurrando as freqüências que faltam) e um Clipper/limiter (geralmente threshold –6 dB e Peak – 1.0) . Passar isso para cd? Simples: queime a música direto da DAW (geralmente tem uma função burn track in CD) com algum dither ou limitador com dither. Caso converta direto para mp3, deixe pelo menos em -1.5 Db na conversão (pois a mp3 achata) e se possível passe um plugin de smooth para suavizar a compressão. Não se esqueça de checar como está seu estéreo! Clique aqui para mais informações
Passo 7 – Onde a música vai tocar
Eu masterizo uma música pra tocar sempre em 3 lugares: num aparelho normal com sub bass ou sub woofer (40 hz a 22 Khz), caixas de computador (100 hz a 18 Khz) e sistemas de carros (20 hz a 22 khz) se tocar uma música bem nesses três sistemas de som roda bem num cd, numa rádio, num P.A e assim por diante. Apesa de saber que é incorreto, sou adapto da tese “soar o mais alto possível”, porém sempre procurando ver se o som não distorce (ou distorce) em volumes perto do máximo e o melhor lugar para ver isso pra mim ainda é nas caixinhas de micro computador!
Isso é o que faço nas minha grvações! Espero que te ajude a achar um método próprio! Abraços!
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Produção Como faço minhas gravações
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Motivação - Você decide seu futuro
Hoje não vou falar sobre gravação, mixagem ou masterização. Vou falar sobre tomar decisões que podem mudar sua vida artística. Posso dizer que sou uma pessoa de sorte, comparado há muita gente por aí. Isso ficou mais claro quando vi a estréia do programa a liga que tratou sobre moradores de rua. Felizmente muita coisa que ruim que podia acontecer comigo não aconteceram por intuição, mas infelizmente um monte de coisa boa também. Vou explicar: é mas fácil a gente fugir do perigo por que temos instinto, porém ao tentar algo arriscado já ficamos com um pé atrás pois a maioria de nós sofre de falta de auto estima e geralmente ela é maior que nossa intuição. Posso dizer, que não conheço nada muito além do meu universo musical mas posso dizer quais as decisões que podiam ter mudado meu futuro dentro dele. Há ditado que diz “o futuro a Deus pertence” mas nunca dizem que ele lhe deu o livre abrítio para escolher se você que ou não esse futuro. Me lembro uma vez de uma menina que estava em dúvida em escolher entre 2 rapazes: um era tímido e o outro era um riquinho no estilo Bad Boy. Ela se perguntava com qual dois devia namorar. Suas amigas dizem por uma questão de status escolher o Bad Boy por achavam o cara tímido bem sem sal. Então escolheu o bad boy que namorou por um bom tempo sempre “levando um par de chifres” (inclusive de suas amigas) pois sempre tinha um monte de mulheres atrás dele, e que aconteceu com cara tímido?Montou uma banda de sucesso! Depois que o namoro acabou venho dizendo, olhando o tímido na TV dizia: “por que não fiquei com ele...” A questão aqui é que por influencia dos outros ela escolheu o cara justamente que iria a fazer sofrer e não quem iria a fazer feliz (o tímido era de caráter) e por isso o “fracasso” ou “sucesso” de nossa vida depende exclusivamente de nós. Eu sei exatamente quantas bandas ou cantores(as) que conheci fizeram (ou fazem) sucesso, mas não há dedos em minha mãos para lhes dizer quantos eu conheço com talento extraordinário esperando sua chance e quando a conseguem desperdiçam e muitos mais ainda que desperdiçaram sua chance por não seguir sua intuição. Se eu contar que isso já aconteceu 2 vezes comigo que podia ter mudado meu destino musical e joguei fora porque a minha insegurança falou mais alto que minha intuição, uma pessoa sensata iria me dizer “mais que burro!” O futuro já bateu várias vezes em minha porta, e me pergunto quantas vezes eu não abri para o receber. Às vezes ter sorte um vez na vida não muda nossa história. Por isso, sempre digo, a sorte é você que a faz com trabalho, estudo, auto estima e intuição! Minha música Crer, fala disso! Ouça!
E você, o que vai fazer quando o futuro bater a sua porta?
E você, o que vai fazer quando o futuro bater a sua porta?
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