Agora iremos falar um pouco sobre efeitos.
Existem vários plugins e vários processadores de efeito no mercado, mas o que faz cada um deles?Como deixar sua música bonita com os mesmos? Vamos a descrição dos principais efeitos encontrados em plugins:
Efeitos de Ambiente
Reverb – O mais famoso dos efeitos e primeiro a ser criado. Usado para simular ambientes.
Prós – Corrige a maioria dos defeitos de gravação como distância entre um instrumento e outro, brilho no vocal, aumenta o campo estéreo.
Contras – Afasta o som original do falante (o famoso cantando no banheiro), tira o som de sua fase. Aqui nesta postagem falo sobre os principais erros de usar esse efeito sem coerência.
Delay – Surgido com aperfeiçoamento do reverb. Existem 3 tipo mais conhecidos: analógico, digital e fita (tape echo), faz com que o som seja dobrado, ampliado ou simplesmente “passear” pelo campo estéreo.
Prós – Corrige defeitos de afinação, faz com som fique mais na cara (o mesmo se aproxima do falante) dá para criar belas camadas de voz e instrumentos. Dobra o som.
Contras – Pode desafinar instrumentos de corda (violão, baixo, guitarra) e em exagero embola o som. Todo tempo tem que ser calculado, para fechar com a música.
Efeitos de Modulação
Chorus – Muito usado nos anos 80, para simular duas linhas de sons atuando em conjunto, Cria sons até de 90º.
Prós – Ótimos para reforçar o sinal de quase todos os instrumentos e a voz. Ótimo resultados quando combinado com reverb ou delay.
Contras – Deixa o som fora de fase. O exagero pode embolar os sons.
Trêmulo – Muito usado na Surf Music justamente para imitar a ação da alavanca de uma guitarra. Primeiro efeito de modulação criado, pai do chorus sendo uma variação do mesmo, porém é somente usado em instrumentos, na voz é muito pouco usado.
Prós – Ótimo pra criar sons exóticos.
Contras – Deixa o som fora de fase. O exagero pode embolar os sons.
Phaser – Nasceu a partir do Chorus cria sons até 180º. Muito usado no funky e nas músicas do rock progressivo. Na voz um de seus maiores usuários foi Ozzy Osbourne.
Prós – Ótimo pra criar sons exóticos.
Contras – Deixa o som fora de fase. O exagero pode embolar os sons e incompreensível.
Flanger – Nasceu a partir do phaser e cria sons até 360º (dá até pra criar efeito de helicóptero). Muito usado por vários músicos do metal, rock e baixistas. Na voz é usado para criar camadas e um dos lados.
Prós – Ótimo pra criar sons exóticos.
Contras – Deixa o som fora de fase. O exagero pode embolar os sons e incompreensível.
Efeitos de harmonia
Auto tune – O mais famosos efeito de voz, foi criado como plugin para pro tools pela Antares. Em rack foi visto pela primeira vez no Digitech Vocalist. Alem de ser um efeito muito para corrigir imperfeições na voz serve também para alterar a mesma.
Prós – Corrige imperfeições, ótimo para criar frases finais com vibrato tanto para voz como para instrumentos.
Contras – Em exagero fica rídulo, não corrige desafinações intensas como a maioria das pessoas pensam.
Harmonist – Criado primeiramente em sintetizadores, depois em racks de efeito para guitarra e depois para voz. Harmonist tem a função de fazer um escala “soar em acordes, tríades ou tretades”, ou seja quando você toca uma nota na verdade está tocando um acorde. Em instrumentos é muito usado em solos rock e nos solos sertanejos, na voz conseguimos criar um “corô” apenas partindo de uma única voz, som foi usado na voz de no megahit Believe e hoje em dia é muito usado em todos os tipos de estilos.
Prós – Rápido para criar 2º e 5º voz partindo da original e incrementar solos.
Contras – Mal usado deixa o som cafona
Pitch Sifter/Vocoder – Assim como o harmonist primeiramente apareceu em sintetizadores, depois em racks de efeito para guitarra e depois para voz. O termo técnico “Pitch” em inglês na música quer dizer “redução de tom”, por isso é o efeito de reduzir um tom na música. Com essa redução de tom o som se torna outro mais grave ou mais agudo. O vocoder faz a função parecida com pitch porém foi projetado especificamente para voz e ao contrário do pitch sifter não causa echo ou flageamento.
Prós – Ótimo para criar efeitos tipo de terror e ficcção científica e pra músicas eletrônicas. Muito usado no solos de guitarra na música sertaneja.
Contras – Difícil de encontrar uma aplicação útil por isso é mais usado como música experimental instrumental.
Existem vários outros efeitos, vale a pena testa-los.
No site vst4free.com vários plugins vst grátis disponíveis alguns muitos bons! No link do site Musica e Áudio vários links para vários sites de plugins gratuitos!
Na próxima postagem: plugins: consumo da memória do seu computador
Abraços!
Existem vários plugins e vários processadores de efeito no mercado, mas o que faz cada um deles?Como deixar sua música bonita com os mesmos? Vamos a descrição dos principais efeitos encontrados em plugins:
Efeitos de Ambiente
Reverb – O mais famoso dos efeitos e primeiro a ser criado. Usado para simular ambientes.
Prós – Corrige a maioria dos defeitos de gravação como distância entre um instrumento e outro, brilho no vocal, aumenta o campo estéreo.
Contras – Afasta o som original do falante (o famoso cantando no banheiro), tira o som de sua fase. Aqui nesta postagem falo sobre os principais erros de usar esse efeito sem coerência.
Delay – Surgido com aperfeiçoamento do reverb. Existem 3 tipo mais conhecidos: analógico, digital e fita (tape echo), faz com que o som seja dobrado, ampliado ou simplesmente “passear” pelo campo estéreo.
Prós – Corrige defeitos de afinação, faz com som fique mais na cara (o mesmo se aproxima do falante) dá para criar belas camadas de voz e instrumentos. Dobra o som.
Contras – Pode desafinar instrumentos de corda (violão, baixo, guitarra) e em exagero embola o som. Todo tempo tem que ser calculado, para fechar com a música.
Efeitos de Modulação
Chorus – Muito usado nos anos 80, para simular duas linhas de sons atuando em conjunto, Cria sons até de 90º.
Prós – Ótimos para reforçar o sinal de quase todos os instrumentos e a voz. Ótimo resultados quando combinado com reverb ou delay.
Contras – Deixa o som fora de fase. O exagero pode embolar os sons.
Trêmulo – Muito usado na Surf Music justamente para imitar a ação da alavanca de uma guitarra. Primeiro efeito de modulação criado, pai do chorus sendo uma variação do mesmo, porém é somente usado em instrumentos, na voz é muito pouco usado.
Prós – Ótimo pra criar sons exóticos.
Contras – Deixa o som fora de fase. O exagero pode embolar os sons.
Phaser – Nasceu a partir do Chorus cria sons até 180º. Muito usado no funky e nas músicas do rock progressivo. Na voz um de seus maiores usuários foi Ozzy Osbourne.
Prós – Ótimo pra criar sons exóticos.
Contras – Deixa o som fora de fase. O exagero pode embolar os sons e incompreensível.
Flanger – Nasceu a partir do phaser e cria sons até 360º (dá até pra criar efeito de helicóptero). Muito usado por vários músicos do metal, rock e baixistas. Na voz é usado para criar camadas e um dos lados.
Prós – Ótimo pra criar sons exóticos.
Contras – Deixa o som fora de fase. O exagero pode embolar os sons e incompreensível.
Efeitos de harmonia
Auto tune – O mais famosos efeito de voz, foi criado como plugin para pro tools pela Antares. Em rack foi visto pela primeira vez no Digitech Vocalist. Alem de ser um efeito muito para corrigir imperfeições na voz serve também para alterar a mesma.
Prós – Corrige imperfeições, ótimo para criar frases finais com vibrato tanto para voz como para instrumentos.
Contras – Em exagero fica rídulo, não corrige desafinações intensas como a maioria das pessoas pensam.
Harmonist – Criado primeiramente em sintetizadores, depois em racks de efeito para guitarra e depois para voz. Harmonist tem a função de fazer um escala “soar em acordes, tríades ou tretades”, ou seja quando você toca uma nota na verdade está tocando um acorde. Em instrumentos é muito usado em solos rock e nos solos sertanejos, na voz conseguimos criar um “corô” apenas partindo de uma única voz, som foi usado na voz de no megahit Believe e hoje em dia é muito usado em todos os tipos de estilos.
Prós – Rápido para criar 2º e 5º voz partindo da original e incrementar solos.
Contras – Mal usado deixa o som cafona
Pitch Sifter/Vocoder – Assim como o harmonist primeiramente apareceu em sintetizadores, depois em racks de efeito para guitarra e depois para voz. O termo técnico “Pitch” em inglês na música quer dizer “redução de tom”, por isso é o efeito de reduzir um tom na música. Com essa redução de tom o som se torna outro mais grave ou mais agudo. O vocoder faz a função parecida com pitch porém foi projetado especificamente para voz e ao contrário do pitch sifter não causa echo ou flageamento.
Prós – Ótimo para criar efeitos tipo de terror e ficcção científica e pra músicas eletrônicas. Muito usado no solos de guitarra na música sertaneja.
Contras – Difícil de encontrar uma aplicação útil por isso é mais usado como música experimental instrumental.
Existem vários outros efeitos, vale a pena testa-los.
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Na próxima postagem: plugins: consumo da memória do seu computador
Abraços!
Um comentário:
Ótima matéria, esclarecedora e objetiva todos músicos deveriam ler e estudar essas dicas para melhorar nosso rank de produções, o Brasil possuí ótimos músicos mas a parte técnica é mal aproveitada.
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