Salve Pessoas!
Hoje vou fazer uma postagem diferente.
Nada de técnicas ou sugestões e sim 10 perguntas que faço a você com as minhas respostas.
Eu bolei isso depois de alguns e-mails que recebi. Alguns falavam que eram guitarristas iniciantes e perguntavam se era "difícil fazer sucesso".
Outros já eram mais "avançados" e queriam saber onde uma banda (de rock principalmente) poderia se "encaixar" nesse mercado tão louco e muitas vezes injusto.
Eu não sei se sou "a pessoa certa pra isso" pois há tanta gente boa falando sobre isso e até dando cursos sobre isso que me sinto meio "perdido" para orientar alguém
mas já que me perguntaram e eu não posso deixar na mão aqui vão as 10 ilusões mais comuns do músico que procura o sucesso.
Acho que na minha opinião essas "perguntas" para um "músico iniciante" pode encontrar algumas soluções, já para o "músico experiente" pode encontrar alguma orientação.
Boa Leitura!
1.Não importe o que você tocar o público não liga muito pra isso hoje em dia
Em 1977 se você tivesse uma banda e não tocasse Don't Let Me Be Misunderstood (Santa Esmeralda) você tocava o primeiro show no bar e possivelmente não tocaria o segundo pois o público ia reclamar direto com o dono. Em 1987 todos queriam ouvir La Bamba (Los Lobos) por causa do filme que fazia muito sucesso, era uma das primeiras músicas que o dono do bar perguntava se a banda fazia. Quando eu comecei a tocar com banda em 1997, uma das músicas mais ouvidas nas rádios era Pra dizer Adeus (Titãs) contudo o público e nem o dono bar exigiam que você a tocasse e a maior exigência era tocar pelo menos perto do que estava no CD. De 2007 pra cá não vejo mais nenhuma mudança "drástica" no comportamento do público. Claro que a maioria querem que você toque o que está na moda, mas aquela exigência de tocar "fielmente" a gravação já não existe mais entre as pessoas e isso ficou agora é coisa dos viciados em música, fãs e músicos.
Então se você anda com essa "pressão" pode ficar mais sossegado pois o interessante hoje em dia muitas vezes não é fazer uma "cópia fiel" e sim uma "cópia revisada".
Porém isso deve-se muito ao a pobreza de muitas coisas na música atualmente por exemplo como a guitarra solo que praticamente sumiu nessa última década entre os cantores e bandas novas.
sexta-feira, 23 de junho de 2017
sábado, 17 de junho de 2017
O que fazer com tantos plugins?
Pra começar semana, vou falar de uma coisa que atormenta quem grava, o que fazer com tantos plugins? Todos os meses aparecem novos plugins DX, VST, VST3, VSTI, RTAS...
Mas qual você usa realmente?
Vale a pena ter uma coleção de Plugins ou gastar uma fortuna nos mesmo?
Muitas pessoas com que falo dizem que ao passar o um plugin não notam o mesmo na gravação, mas por quê?
Porque a maioria do pessoal não tem uma placa de som adequada, por isso muitas vezes aqueles Plugins excelentes são excelentes para computadores excelentes, com sistema “pro tools” por exemplo que são estações de áudio profissional.
Uma das coisas que o pessoal não sabe (e poucos sites comentam) que muito de um desempenho de um plugin está baseado no processador e na placa de áudio que você tem, ou seja, quanto mais “profissional” for seu equipamento (incluindo a sua entrada dos instrumentos) será melhor o desempenho dos Plugins.
Temos mania de instalar um plugin no nosso computador achando que podemos usa todos os recursos do mesmo!
Notei isso quando um amigo meu me mandou uma trilha e voz de uma música dele gravada numa estação pro tools para que eu colocasse a guitarra nela usando o meu computador.
Apesar de usar exatamente os mesmos Plugins do Pro Tools, não consegui chegar nem perto do processamento de som que ele faz!
Muitos fóruns comentam que não há “um limite de Plugins” porém o que não comentam é que quanto mais Plugins você passar, irá cada vez mais mudar o formato da onda do seu som como mostro nos processos ao lado (CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)
Note que a medida que passamos os plugins a onda que era “redonda” vai ficando “achatada”(pois na gravação digital toda a onda é forçada a ficar assim devido a quantidade de bits que é empregada na mesma) e isso é muito mais feito rapidamente em computadores normais.
Os computadores que são “estações de gravação” acontece a mesma coisa, porém com bem menos intensidade (pois possuem conversores A/D bem melhores).
A medida que você vai passando “qualquer tipo de plugin” o mesmo vai achatando o som original. Os profissionais usam conversores A/D e os mesmos custam uma fortuna!
Veja aqui o preço de um deles bem simples o Behringer AD 8000 Usados para gravar uma guitarra, uma voz, violão, teclado, bateria...
E muitos também simplificam usando VSTi e samples, porém para os mesmo ficarem com qualidade, muitas vezes é preciso usar um sample de 128K há 24 bits, coisa difícil de fazer numa placa que não seja de áudio profissional.
Mas qual você usa realmente?
Vale a pena ter uma coleção de Plugins ou gastar uma fortuna nos mesmo?
Muitas pessoas com que falo dizem que ao passar o um plugin não notam o mesmo na gravação, mas por quê?
Porque a maioria do pessoal não tem uma placa de som adequada, por isso muitas vezes aqueles Plugins excelentes são excelentes para computadores excelentes, com sistema “pro tools” por exemplo que são estações de áudio profissional.
Uma das coisas que o pessoal não sabe (e poucos sites comentam) que muito de um desempenho de um plugin está baseado no processador e na placa de áudio que você tem, ou seja, quanto mais “profissional” for seu equipamento (incluindo a sua entrada dos instrumentos) será melhor o desempenho dos Plugins.
Temos mania de instalar um plugin no nosso computador achando que podemos usa todos os recursos do mesmo!
Notei isso quando um amigo meu me mandou uma trilha e voz de uma música dele gravada numa estação pro tools para que eu colocasse a guitarra nela usando o meu computador.
Apesar de usar exatamente os mesmos Plugins do Pro Tools, não consegui chegar nem perto do processamento de som que ele faz!
Muitos fóruns comentam que não há “um limite de Plugins” porém o que não comentam é que quanto mais Plugins você passar, irá cada vez mais mudar o formato da onda do seu som como mostro nos processos ao lado (CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)
Note que a medida que passamos os plugins a onda que era “redonda” vai ficando “achatada”(pois na gravação digital toda a onda é forçada a ficar assim devido a quantidade de bits que é empregada na mesma) e isso é muito mais feito rapidamente em computadores normais.
Os computadores que são “estações de gravação” acontece a mesma coisa, porém com bem menos intensidade (pois possuem conversores A/D bem melhores).
A medida que você vai passando “qualquer tipo de plugin” o mesmo vai achatando o som original. Os profissionais usam conversores A/D e os mesmos custam uma fortuna!
Veja aqui o preço de um deles bem simples o Behringer AD 8000 Usados para gravar uma guitarra, uma voz, violão, teclado, bateria...
E muitos também simplificam usando VSTi e samples, porém para os mesmo ficarem com qualidade, muitas vezes é preciso usar um sample de 128K há 24 bits, coisa difícil de fazer numa placa que não seja de áudio profissional.
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domingo, 11 de junho de 2017
Gravação: gravando voz em takes
Numa postagem anterior falei que quando a voz é gravada por “partes” em muitas partes ela pode soar alta e outras baixas e que esse um dos principais fatores que muitos produtores preferem gravar “vária vozes” com partes inteiras e escolher as melhores.
Porém isso depende de alguns fatores: se o cantor é bem afinado e treinado, tempo de estúdio, colocação de efeitos e principalmente se o cantor está entusiasmado para cantar. Apesar de antigo, no filme La bamba nessa parte (video abaixo) mostra o empenho dos produtores de Ritchie Vallens para gravar os trechos do mega sucesso “Come let´s GO” e isso também é muito usado: muitas vezes vale a pena se gravar em takes para pedir ao cantor mas empenho e determinada parte.
Vamos a listas de vantagens de gravar uma voz em take:
Melhor de se trabalhar ao fazer limpeza (pontos de respiração, de-esser)
Se corrige mais fácil um trecho com auto tune ou harmonist.
Nem precisa compressão, basta você aumentar com um “envelolpe de volume” as partes baixas e equilibrar com as partes altas.
Pode se pedir empenho ao cantor numa frase sem se preocupar com os pontos de respiração.
Pode se pegar uma parte e reaproveitar a mesma em outro lugar sem precisa fazer novamente essa gravação.
Pode se trabalhar várias vezes na mesma parte antes de passar para outra.
Caso ocorra algum erro durante a gravação é só pedir para o cantor regravar somente o take que deu errado.
Vamos listar as desvantagens:
A principal desvantagem dos takes é que um crítico de música com ouvido supremo notará que o som não está natural.
Você irá precisar de pelo menos 2 pessoas para isso (alguém fica no computador, outra pessoa análise o empenho do cantor)
Ao dar render (junção das partes) pode ser perder alguns dB ou ficar fora de fase.
O tempo de gravação em takes é bem maior do que gravar direto (devido ao emprenho em cada take)
Nem pense em passar noise gate ou noise reduction! A Limpeza tem que ser manual, pois esses efeitos podem deixar o take “fora de fase” na hora do render!
Não passe efeitos do tipo reverb, chorus, flanger... No take! Ao menos que cloque no o efeito no “bus” e faça o render.
Lembrando pra quem usa o estúdio como meio de profissão: você precisa explicar ao seu cliente as vantagens e as desvantagens de se gravar em take, mas por experiência própria, é bem mais fácil de trabalhar assim com pessoas destonadas (que mudam de tom do nada) ou aquelas que tem dificuldade de manter a respiração.
Abraços!
Porém isso depende de alguns fatores: se o cantor é bem afinado e treinado, tempo de estúdio, colocação de efeitos e principalmente se o cantor está entusiasmado para cantar. Apesar de antigo, no filme La bamba nessa parte (video abaixo) mostra o empenho dos produtores de Ritchie Vallens para gravar os trechos do mega sucesso “Come let´s GO” e isso também é muito usado: muitas vezes vale a pena se gravar em takes para pedir ao cantor mas empenho e determinada parte.
Vamos a listas de vantagens de gravar uma voz em take:
Melhor de se trabalhar ao fazer limpeza (pontos de respiração, de-esser)
Se corrige mais fácil um trecho com auto tune ou harmonist.
Nem precisa compressão, basta você aumentar com um “envelolpe de volume” as partes baixas e equilibrar com as partes altas.
Pode se pedir empenho ao cantor numa frase sem se preocupar com os pontos de respiração.
Pode se pegar uma parte e reaproveitar a mesma em outro lugar sem precisa fazer novamente essa gravação.
Pode se trabalhar várias vezes na mesma parte antes de passar para outra.
Caso ocorra algum erro durante a gravação é só pedir para o cantor regravar somente o take que deu errado.
Vamos listar as desvantagens:
A principal desvantagem dos takes é que um crítico de música com ouvido supremo notará que o som não está natural.
Você irá precisar de pelo menos 2 pessoas para isso (alguém fica no computador, outra pessoa análise o empenho do cantor)
Ao dar render (junção das partes) pode ser perder alguns dB ou ficar fora de fase.
O tempo de gravação em takes é bem maior do que gravar direto (devido ao emprenho em cada take)
Nem pense em passar noise gate ou noise reduction! A Limpeza tem que ser manual, pois esses efeitos podem deixar o take “fora de fase” na hora do render!
Não passe efeitos do tipo reverb, chorus, flanger... No take! Ao menos que cloque no o efeito no “bus” e faça o render.
Lembrando pra quem usa o estúdio como meio de profissão: você precisa explicar ao seu cliente as vantagens e as desvantagens de se gravar em take, mas por experiência própria, é bem mais fácil de trabalhar assim com pessoas destonadas (que mudam de tom do nada) ou aquelas que tem dificuldade de manter a respiração.
Abraços!
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sábado, 3 de junho de 2017
O som do futuro
Postado originalmente em 09/11/2009
Esses dias (em 2009) estava vendo o site da "Globo", onde um monte de gente estava numa festa de que era só ele com um violão e um outro um cara (bem escondido e fora do palco lógico) soltando a programações da músicas (os playbacks) com o programa Fruit Loops ou Reason 4, mas não tenho certeza....A evolução "das bandas de um homem só" começou primeiro com a bateria eletrônica, depois com o General Midi, muita gente até hoje usa o MD e o CD (com playbacks previamente gravados) e agora com o fácil acesso a notebook e laptops, programas que reproduzem General Midi em formato de VSTi ou samples.
o lançamento de um CD de um artista da Som Livre. Até aí nada de mais, mas o que me chamou a atenção,
Como já comentei antes, muita gente (a maioria) torce o nariz para isso, porém ao chegar numa grande gravadora descobre que muitos produtores preferem usar Vsti ou samples, para poupar "tempo no estúdio". Pela lógica (não sei se estou certo) esse artistas pegou as "trilhas de estúdio" e tocou no computador, sem precisar de uma banda de apoio.
Tenho uma história: uma vez no Paraná tinha um show de rock que fui com várias bandas. As bandas eram muito boas, mas um dos shows me chamou a atenção. Para o evento foi montado dois palcos: A e B, e nesse dia no palco A estava se apresentando uma banda eu estava por lá mas via que o som do palco B estava muito bom, quando cheguei no palco B e olhei não acreditei:
Esses dias (em 2009) estava vendo o site da "Globo", onde um monte de gente estava numa festa de que era só ele com um violão e um outro um cara (bem escondido e fora do palco lógico) soltando a programações da músicas (os playbacks) com o programa Fruit Loops ou Reason 4, mas não tenho certeza....A evolução "das bandas de um homem só" começou primeiro com a bateria eletrônica, depois com o General Midi, muita gente até hoje usa o MD e o CD (com playbacks previamente gravados) e agora com o fácil acesso a notebook e laptops, programas que reproduzem General Midi em formato de VSTi ou samples.
o lançamento de um CD de um artista da Som Livre. Até aí nada de mais, mas o que me chamou a atenção,
Como já comentei antes, muita gente (a maioria) torce o nariz para isso, porém ao chegar numa grande gravadora descobre que muitos produtores preferem usar Vsti ou samples, para poupar "tempo no estúdio". Pela lógica (não sei se estou certo) esse artistas pegou as "trilhas de estúdio" e tocou no computador, sem precisar de uma banda de apoio.
Tenho uma história: uma vez no Paraná tinha um show de rock que fui com várias bandas. As bandas eram muito boas, mas um dos shows me chamou a atenção. Para o evento foi montado dois palcos: A e B, e nesse dia no palco A estava se apresentando uma banda eu estava por lá mas via que o som do palco B estava muito bom, quando cheguei no palco B e olhei não acreditei:
Coluna do Anício: sobre paradinha, despacitos e outras coisitas
Salve Pessoas!!!
Uma coisa que confesso a vocês que apesar de ser professor e músico pouco ando ligado no que acontece na música atualmente e uma prova disso é que muita vezes quando vou tocar em algum bar raramente presto atenção no som ambiente a minha volta pois depois de anos fazendo isso você já nem repara mais em certas coisas pois apesar de músico ser uma "profissão mágica e misteriosa" para muitos com tempo se torna tão comum quanto você acordar e ir trabalhar todos os dias num
escritório, mas pelo menos eu sou uma das raras pessoas que trabalham e ganham (não muito mas dá para sobreviver) no que gostam e me sinto abençoado por isso.
Bom voltando a postagem, meu filho veio me mostrar que muitos músicos que tem canal no you tube andam criticando muito a cultura atual formada por músicas como Paradinha e Despacitos e nem sabia que raios de músicas eram essas até meu filho me mostrar os videosclipes. A primeira música aparece só aWanessa Camargo (quer dizer Anitta) e você presta mais atenção nela rebolando (que dizer na sua dança) do que cantando e na segunda que todo o videoclipe do Latino (quer dizer Luis Fonzi) você presta mais atenção na morena protagonista do que na música em si.
Bom devo confessar que as músicas são legais porque tem uma produção impecável e um hook (a parte da música feita pra chamar atenção) bem bolado, porém assim como outras músicas do mesmo tipo como Piradinha, Pan-Pan-mericano, Dança do Créu, Beatiful Girls, Macarena, Vermelho entre outras fadadas ao esquecimento daqui alguns meses porém lembrada pra sempre na memórias dos que tiveram "uma felicidade ou decepção" ouvindo as mesmas.
Uma coisa que confesso a vocês que apesar de ser professor e músico pouco ando ligado no que acontece na música atualmente e uma prova disso é que muita vezes quando vou tocar em algum bar raramente presto atenção no som ambiente a minha volta pois depois de anos fazendo isso você já nem repara mais em certas coisas pois apesar de músico ser uma "profissão mágica e misteriosa" para muitos com tempo se torna tão comum quanto você acordar e ir trabalhar todos os dias num
Garotas dançando Funk |
Bom voltando a postagem, meu filho veio me mostrar que muitos músicos que tem canal no you tube andam criticando muito a cultura atual formada por músicas como Paradinha e Despacitos e nem sabia que raios de músicas eram essas até meu filho me mostrar os videosclipes. A primeira música aparece só a
Bom devo confessar que as músicas são legais porque tem uma produção impecável e um hook (a parte da música feita pra chamar atenção) bem bolado, porém assim como outras músicas do mesmo tipo como Piradinha, Pan-Pan-mericano, Dança do Créu, Beatiful Girls, Macarena, Vermelho entre outras fadadas ao esquecimento daqui alguns meses porém lembrada pra sempre na memórias dos que tiveram "uma felicidade ou decepção" ouvindo as mesmas.
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