quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Produção: Seis Regras da musica comercial de sucesso

Domingo estava lendo artigos sobre produção no site http://www.musicbizacademy.com e acabei por me deparar numa postagem bem legal.
O nome original dela é The 6 Rules of Commercial Music Success ou traduzindo As Seis Regras da Música Comercial de Sucesso ou seja, aquelas que conquistam os ouvintes nos meios de comunicação que mais são
vistos e ouvidos, claro que falo de internet, tv, rádio, shows....
Porém em algumas coisas não concordo com o autor mas como essa matéria é feita nos Estados Unidos e lá tem uma cultura musical diferente da nossa e justamente
por isso que pedi para o colaborador (o professor) Anício Oliveira também ler a matéria e dizer o que achou.
O intuito aqui não é criticar ou opiniar sobre essa postagem (afinal não estamos aqui pra isso)e sim trazer para realidade brasileira para talvez
dar um sinal de luz para você leitor que anda procurando meios de chamar a atenção com sua música.
Lembro que a tradução não é "ao pé da letra" (ou seja usar o Google Translator) porque senão a postagem fica sem sentido pois a muitas "coisas técnicas" a traduzir
Veja a postagem e se quiser de sua opinião como sempre!!! Boa Leitura

sábado, 19 de novembro de 2016

Coluna do Anício - 8 Dicas de Distorção na Guitarra

Olá pessoas!!!
Depois de quase um mês, escrevo novamente aqui!
Bom atualmente ando gravando uns trabalhos onde estou usando muita distorção.
E sendo assim vou dar 8 dicas de como eu uso esse indespensável efeito pra quem usa guitarra!


1.A mixagem padrão da distorção
Até o mesmo engenheiro que é "aficionado" por rock ou metal sabe que a distorção é um saco.
Claro que todos sabem que alguns "truqes" (como usar mais as válvulas e mais compressão e diminuir o ganho do amplificador)
já são de "praxe" dos mesmos.
Mas se você prestar atenção verá que numa gravação quase todas as "distorções soam iguais" não importando a marca do amplificador ou o set pedais.
Isso porque "uma ótima distorção" é justamente aquela que por mais leve ou mais pesada que seja não "irrita o ouvido" e muitos seguem um padrão pra isso que
que geralmente consiste em deixar o amplificador em flat (todas as frequências iguais) e apenas alterar os valores de presence, bottom, master volume e gain.
Dependendo do produtor esses valores podem ser bem variável (por exemplo só mexer num dos controles) mas geralmente o que falta ou sobra é cortado na mixagem com o equalizador.
Aqui vale salientar que "ao vivo" a regra já não se aplica tanto já que o guitarrista tem que deixar o amplificador (ou amplificadores) em determinados parametros.
Aquelas "paredes" que vemos em show não são todos os stacks soando junto e sim cada um tem um "parametro" pré determinado para reproduzir ao vivo o que se ouve na gravação e claro
como não temos o "luxo disso" podemos sempre contar com uma "boa pedaleira" para tentar fazer o som ficar parecido com isso.

2.Quanto mais pior
A colméia de abelhas que ouvimos nos pedais "Fuzz" em uma gravação pode não ser um e sim um "distortion" ou até mesmo um "overdrive".
Isso acontece (principalmente em gravações onde o guitarrista da muito palpite) porque o que ouvimos é um "excesso" da distorção dos "médios agudos" e dos "agudos".
A função do parametro Filter ou Tone nos pedais é justamente para tentar controlar a distorção nessas "frequências".
Uma maneira prática para você ver se seu som está "abelhando" é justamente gravar em casa com os "parametros" que você vai usar no estúdio e escutar
se sua distorção está boa. Isso poupa bastante tempo de ajustes, principalmente lembrando que suas horas são pagas!

domingo, 13 de novembro de 2016

Gravação: instrumento real vs instrumento virtual (VSTi)

Matéria publicada originalmente no dia 11-04-2011

Olá!!!
Com o advento cada vez mais do home studio todo mundo (até os grandes estúdios) apelam para o uso do Virtual Instrument Technology ou seja, o popular VSTi. Um desses plugins pode nos economizar “um bocado de tempo” além de dinheiro (é melhor gastar uns R$1000,00 com uns 7 vsti do que R$5000,00 num sintetizador!) porém existe uns detalhes que mais uma comprovam que a tecnologia digital em gravação ainda tem que evoluir.
Isso se chama “conflito A/D” muito comum pra quem não tem “milhões” investidos em equipamento, e que às vezes podem confundir e muito seu ouvido. Vamos aos tópicos:

1)Por que o meu áudio gravado analogicamente não está “casando” com o áudio VSTi?

Se você pesquisar isso na internet vai encontrar um monte de coisas.
Porém a mais correta (ou perto dela) que já encontrei foi essa:
as ondas digitais e analógicas não casam como mostra a figura ao lado. Note que o analógico faz curvas e que o digital faz ondas quadradas (devido aos processos matemáticos) e para nosso som analógico precisávamos ter um conversor A/D em nosso rack.Um bom conversor A/D é o Ultra gain pro da Behringer, devido ao seu excelente custo benefício.
Algumas placas de som possuem internamente ele, porém não espere que elas custem menos de R$1000,00!!!

2)Analógico escuro digital brilhoso.
O fato é que uma gravação feita em casa ou com um equipamento mais simples sempre é mais “brilhosa” que as gravações em estúdios grandes, é justamente a falta de experiência (ou equipamento) para conversão A/D.
Quando ouvimos que nosso som analógico não está igual ao som do VSTi o primeiro impulso é aumentar as freqüências entre 1 – 10 kHz, porém isso é algo como ganhar na loto:uma chance em milhões para dar certo (pode dar mas é bem raro), por isso a melhor coisa se fazer e equalizar o VSTi, para tentar ficar um pouco mais parecido com o analógico.

3)Usando o dither como conversor A/D
Durante muito tempo eu gravava assim: monitorava o timbre com meu M-Audio Fastrack com o plugin, gravava “cru” dentro depois passava o plugin no som. Parecia o ideal, porém até que comecei achar que estava muito obscuro no master. Um dia não sei porque, fiz o seguinte:

A)Coloquei normalmente a guitarra na M-Audio
B)Usei um host vst para gerenciar um plugin de ampli de guitarra e coloquei junto um com dither.
C)Na DAW gravei o canal direito puro com a M-Audio
D)No canal esquerdo gravei direto da placa de som rodando o plugin

Resultado? Depois separando os pans, o som ficou muito aberto! E isso funcionou com sucesso na voz!Além disso, no som “cru” você define qual outro plugin passar. Você pode usar um plugin dither para simular um A/D. Porém, o wordlenght tem que ser igual ao números de bits da gravação. Por exemplo, 16 bits/44 kHz, 24 bits/48 kHz.

Abraços!!!
Ótimas gravações!!
Postado por:
Rafael o KH
Autor do blog Palco KH!
Músico e Técnico em T.I
OMB:13850
Contato:
rafael.kh@gmail.com

Revisando o Passado....

Atenção Leitores do Blog!
Estou revisando as matérias mais antigas justamente pelo fato que muita coisa aprendi ou tive uma segunda opinião durante esses anos.
As matérias que estou revisando são justamente desse tipo!

Em breve colocarei novas postagens sobre novos assuntos no ar!

Boa semana a todos e ótimas gravações!!!

Fique agora com mais uma leitura!!!


Rafael "O KH" Dantas
Produtor do Palco KH

sábado, 5 de novembro de 2016

Produção: A difícil arte de promover.....(revisada)

Vi um comentário bem interessante de Bruce Dickson (vocalista da banda de metal Iron Maiden) a respeito da "fama repentina" hoje em dia.

"Agora você pode se tornar famoso apenas sendo estúpido, mas realmente, as pessoas devem ser famosas por fazer algo, por criar algo real"

Isso caiu exatamente como uma "luva" sobre tudo o que penso desses "fenômenos da internet"!
Na verdade isso é só uma prova como algo mais "audio visual" chama muito mais atenção do que somente o "áudio" atualmente e essa geração (nascida no anos 90 pra cá)  está fera em criar isso pois é o momento deles.
O lendário Bruce Dickson
 Na minha opinião pessoal ao meu ver hoje em dia há muito mais gente criativa e estudada do que antes, mas se você é daquele "tipo critico" que acha de desde 1980 a música vem caindo de "qualidade" de uma maneira incrível, posso dar uma pista do que está acontecendo.
São vários fatores: primeiro hoje em dia os alunos de música estão mais estudados graças a informação disponível (vídeo aula, internet, professores), podemos gravar um CD (ou até mesmo DVD) completo sem sair de casa e coloca-lo na internet e ainda fazer o registro completo sem sair de casa, podemos tocar nosso som em show mas porém e promover o mesmo.
Isso teoricamente seria o jeito mais fácil de chamar atenção e não duvide se essa tecnologia estivesse disponível lá nos anos de 70, 80  e  90 que foi a maior "onda de criação musical" que o século XX teve teríamos muito mais gente e bandas famosas que hoje.
Porém ao mesmo tempo que ficou mais fácil mostrar o seu trabalho por outro lado ficou mais difícil de se destacar e isso porque hoje dia tudo está movido a "views" e "like" algo que canso de comentar por aqui e ainda mais da forma que as coisas aconteceram.
        Você já se perguntou porque o funk e o sertanejo se destacaram mais no you tube que os outros estilos e que músicas muito melhores que você ouviu?
Pelo simples fato que além de serem a "balha da agulha" naquele momento também tinham outra vantagem: custo de gravação quase zero ou seja... Eles investiram bem menos na produção do som mas em compensação capricharam valendo no visual e o resultado é que muita gente prefere ver "mulheres rebolando" num funk ou sertanejo mal gravado do que num rock, reagge, MPB ou outro estilo com "alta produção e qualidade sonora".