Comecei a gravar com o Sony Acid 10 e o mesmo só funciona em sistema operacional de 64 bits. Por isso instalei no meu computador finalmente o Windows 7 cujo tive muitas dificuldades para fazer funcionar e que em breve vou postar uma matéria sobre o assunto. Primeiramente um dos motivos que comecei a usar mais de 4 Gb de memória e Windows x32 só reconhece até isso e em segundo lugar, os sons dos plugin x64 parecem soar sem tanto “atraso digital” embora também “consumam” mais CPU. Reinstalar tudo é parte mais “saco” da coisa (por isso é por sempre fazer uma imagem do HD depois de tudo em seu legítimo lugar) mas uma coisa que já não faço há algum tempo é instalar “zilhões” de plugins e depois só usar uns 10 e por isso geralmente instalo os mesmos para não ficar pensando muito (e sem contar que já tenho presets programados que fiz dos mesmos) e isso aprendi com um amigo meu que tem uma produtora de “áudio e vídeo” porque a mais falsa sensação que um plugin pode nos dar é “substituir” um equipamento caro que não temos. Veja os ... itens a seguir
1.Plugins? Mais quais?
Primeiramente isso não é uma regra. Você pode trabalhar bem usando só 10 plugins ou usando 30 porque cada um é um. Mas o que não dá para ter é um “acúmulo” de plugins e não é por causa de espaço no disco rígido (porque os plugins geralmente tem menos de 100 megas) e sim porque se der um problema no computador e você re-formatar o HD, instalar tudo novamente, e tentar continuar a mixagem que parou, corre o risco de começar tudo do zero devido a um plugin que ele tinha antes! Por isso é sempre bom deixar a DAW com os plugins que você usa de verdade e de preferência salvar seus “presets” num pasta, para se acontecer uma zebra, você já tenha tudo em mãos.
2.O que um plugin muda na hora de mixar?
O único plugin que muda algo no seu som é o plugin que você está usando! Por isso os demais estão ali só para incomodar. Normalmente em site de plugins temos mania de se comportar como num “buffet livre” ou seja, queremos comer de tudo mesmo que seja só por gula! O idem é ler o que o plugin faz e de preferência ouvir o mesmo principalmente se for um pago!
3.Um plugin pago é um bom plugin?
Nem sempre. Certa vez queria fazer um “delay molhado” daquele tipo que se houve na voz de Roger Waters na música The Wall, então li num site como o engenheiro de som famoso que deixava seus “plugins de simulação de echo” para gravar com ajustes e configurações. Baixei os demos do plugins e coloquei numa música os mesmos ajustes que ele descreveu e o resultado? NADA! E por um fator bem simples: meu Corsa não pode competir com a Ferrari que ele usa! Ou seja, os ajustes funcionavam bem só em estação Pro Tools! O que me resolveu o problema?
Um plugin de Delay que baixei no site www.vst4free.com que até hoje é meu delay principal. Não caia nessa que plugin “pago” que é bom, pois muitos deles são específicos para certos tipos de DAW, por isso sempre teste!
Um plugin de Delay que baixei no site www.vst4free.com que até hoje é meu delay principal. Não caia nessa que plugin “pago” que é bom, pois muitos deles são específicos para certos tipos de DAW, por isso sempre teste!
4.Os presets de plugins são bons?
Depende. Alguns produtores para resolver “rapidamente” seu problema usam presets e outros não. Particularmente não uso presets porque gosto de ver como os ajustes irão se comportar no som, porém não é uma regra, muitas vezes presets podem te salvar se você está sem ideias!
5.Porque conhecer o plugin pode substituir outros.
Muitos vídeos que você vai ver de gente falando como “ordenar” os plugins fica aquele monte de “coisa” sem sentido inclusive um plugin “sufocando” o outro. Particularmente gosto de multi plugins (como Waves 5, Izotope Alloy, Izotope Ozone, Cakewalk VC64) porque oferecem vários “plugins” num só. Quando você conhece bem o que um plugin faz, de cara já elimina outros dois porque quantos menos processos digitais o som soa melhor, porém também não é uma regra, depende do que você está fazendo!
Dicas
1.Crie um arquivo Excel para saber o que eles fazem
Alguns plugins tem uns nomes estranhos para que eles fazem. Por exemplo o “Bomb Factory PS1” é um “Simulador de amplificador” para o Pro Tools. Outro exemplo é o Waves MondoMod que é um “simulador chorus/flanger/phaser”. Por isso é sempre bom ter uma planilha descrevendo o que é o plugin e sua função.
2.Classifique os plugins por categoria
Hoje a maioria das DAW já fazem isso, porém muitas vezes devido a “falta de informações” do fabricante são capazes de não fazer. Para isso basta apenas usar a opção “new folder” (nova pasta) do gerenciador de plugins da DAW e por isso é por a planilha que citei no exemplo, para ajudar a classificar seus plugins.
3.Deixe todas as versões.
VST ou DX? 86x ou 64x?VST, VST2 ou VST3? Hoje dia seu HD tem dificilmente tem menos de 500 Gb (somente os mais antigos) e já que um plugin geralmente tem menos de 50 Mb porque não deixar todas as versões instaladas no seu computador?Vá que um dia você precise de uma delas! Eu normalmente mesclo plugins porque quando a música começa tornar muito “pesada” o simples fato de você trocar um VST por um DX ou RTAS por um VST já deixa ela mais dinâmica!
4.Deixe a mão o que não está usando
Não é porque você não usa um plugin hoje que não precisará usar o mesmo amanhã!!! Faça backup dos seus plugins e deixe sempre por perto quando precisar de um que não está instalado no computador.
5.Leia o manual.
Qualquer plugin pago ou “free” vem com manual. Tire um tempo para ler o mesmo com certeza você irá descobrir funções que passaram por você despercebido!!!
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