quinta-feira, 26 de abril de 2012

Gravação: Reduzindo constrates

DAW: Qualquer uma 
Dificuldade: difícil (isso aqui não é muito fácil de compreender de cara!) 

Novamente vamos tratar daquela história "plugins VSTi/DXi contra instrumentos de verdade" e novamente vamos tentar fazer com seu instrumento/voz não fique tão distante do instrumento virtual!

1)Novamente a mesma questão 

Antes de entrar no assunto vamos ver esses dois vídeos:

 A)Um baterista de verdade 

 

B)Uma bateria com o VSTi Toontrack EZdrummer


A primeira vista parece muito "real" o VSTi, porém existe "algumas limitações" que alguns VSTi passam a ter se não usarem o equipamento correto:

A)Limitação sample rate: todo VSTi como origem um "sample" (arquivo de áudio) e dependendo a qualidade do mesmo pode trazer uma sensação de "artificalidade" muito profunda. Por exemplo, se você estiver gravando em 24 bits/48 kHz e usar um VSTi gravado em 16 bits/44 kHz, notará uma "flangeação" (efeito flanger) no fundo ou algo fora de fase. Teoricamente isso é corrigido quando se converte o VSTi em WAV/AIFF com o mesmo formato que a música está sendo gravada porém se sua placa de som não for boa, poderá ter alguma complicação.

 B)Efeitos em cascata: fora a sampleação, muitas o VSTi possue efeitos em conjunto, como reverb, chorus e delay que são justamente os efeitos que "dão" cor aos timbres. Em muitos teclados já vi soarem com "timbres maravilhosos" no retorno e quando gravados em linha os mesmos efeitos "sumirem" e isso deve-se ao fato de como está gravando. Muitas vezes os efeitos estão somente do lado esquerdo ou direito e quando se grava em mono ou estereo "centralizado" os mesmos tende a sumir devido a mesclagem e por isso para conseguir os efeitos do VSTi deve -se sempre usar a pista em estéreo.

C)Formato de ondas: mesmo um VSTi sampleado terá os seguintes formatos de ondas na sua construção:

 

 Isso deve-se ao fato que todo o som de um "sintetizador" é gerado a partir de "osciladores" para imitar o som real e quando esse som é "sampleado" precisa dos sinais para "arredondar" suas formas. Para fazer um teste, basta ter apenas o VSTI "Kontank ou Sample Tank", gravar um instrumento e depois rodar em forma de plugin para ver o o que acontece.

D)Erro na dinâmica: muitas vezes um teclado não tocado com "firmeza", um loop colocado "fora do tempo" ou midi sem valores de força (pianissimo, piano, forte, fortissimo) podem tornar o som além de artificial bem "chato" para ouvinte. Existe muita coisa que você ouve e acha que real e na verdade são VSTi super bem executados, graças a uma dinâmica perfeita!

 2. Mas afinal, o que é polifonia? 
 Podemos considerar a Polifonia (polyphony) como:

A)é a junção de sons ao mesmo tempo (multiplicidade de sons)
B)quantas vezes o mesmo som é reproduzido no espaço afim de "timbrar mais" .
C) número de sessões numa música (melodia, harmonia e ritmo).
D)vários tipos de instrumentos tocando a mesma melodia no mesmo espaço de som (como uma sessão de violinos numa orquestra). Quando temos apenas um chama-se "monofia".
E)a quantidade de notas que um instrumento pode tocar ao mesmo tempo. Quando um sintetizador consegue fazer "64 polofonias" isso quer dizer que ele pode tocar 64 vezes a mesma nota com apenas um toque (arpejos)
F)A dobra de instrumentos numa gravação ou mixagem. Todos os VSTi/sintetizadores são baseadas nela.

Os dois efeitos "polifônicos" mais usado são o delay e o chorus e por isso esses dois sempre estão presentes na maioria dos timbres sampleados Mais sobre o assunto "aqui"

3.Equalizar ou não? 
Eu sempre leio e converso com que grava sobre o assunto. O "X" da quesstão é que se o som de um sampler/VSTi se originou que uma gravação (não vale VSTi de osciladores, pois eles são sons fabricados devido a mudanças de sinais som do mesmo) quando saber se ele deve ser ou não equalizado? Pra mim a melhor maneira de resolver essa questão e saber se o som foi "puramente sampleado" ou se já um "sampler ajustado" é fazer seguinte:

A)colocar um compressor no mesmo alto no mesmo (10:1)
B)Se o mesmo começar a incobrir a voz ou um instrumento solo, daí sim equalizar.
C)você notará que algum samples/VSTi precisarão de cortes, outros não.

 4. Aplicando várias polifonias numa linha 
 Aqui você precisa de algo que seja gravado manualmente como exemplo guitarra, violão,baixo, piano, bateria... E o grande desafio aqui é fazer com que o som saia como se tivesse sido "tirado de um VSTi" e isso irá diminuir o atrito entre o "real vs virtual" porém não é simples...

 A)Grave o instrumento e dobre o mesmo "puro" (sem efeitos) 3 vezes. Para quem não sabe "dobrar" leia aqui
 
B)Na primeira pista coloque um chorus, na segunda um delay e na terceira um reverb. 

 C) O próximo passo é ajustar o sons: Vamos partir de 0.0 dB pra ter uma idéia: o reverb dá profundidade por isso deixe ele em -20 dB. O Delay nos dará continuade porém os ajustes dele deve ser no tempo da música (clique aqui) e você decide lembrando que delay curto engrossa o som e delay longo acrescenta repetiçoes. Por último o chorus para dar "densidade ao som". Eu aconselho um bem curto com um "mix" bem baixo (ou dry/wet). Se preferir pode colocar outra modulação (por exemplo flange) ou deixar o mesmo com o som puro. 

D)Se você tiver sucesso, a primeira coisa que irá notar é que o som do intrumento real, ficou mais próximo ao do virtual,porém não soando tão artificial, ou seja ele irá casar. Você pode até fazer isso com a voz, porém as dosagens tem que ser bem minimalistas! 

Boas gravações!!!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Gravação: plugins FREE para guitarra!!!

 Tá sem timbre na sua guitarra? Não consegue tirar com seu combo ou stack e nem de plugins VST caros? Que tal tentar esses 8 plugins que são fornecidos "gratuitamente" pelo seus desenvolvedores! O melhor desses plugins que eles rodam até em computadores de baixo desempenho.

8.Aradaz Green
 O som dele lembra muito o do famoso "Jump Plexi " o que Eddie Va n Halen usou até 1984 que um Marshall Plexi modificado.

7.Arafaz Crunch
Sua distorção lembra um pouco o pedal Valvulado Meteoro Doctor Drive ou até o combo Meteoro Vulcano. Não chega ser uma "distorção" agresssiva, mas serve para Hard Rock e até Metal anos 80.

6.IGNITE NRR1
 Obviamente inspirado em vários tipos de "stack" de três estágio (clean, crunch e lead) porém não achei nenhuma discrição do que ele possa emular. Dá para tirar uns sons bem legais do tipo Pantera, já que lembra mais um Stack Transistorizado que Valvulado.


 5.IGNIYE THE ANVIL
Seguindo o mesmo modelo do NRR1 aqui parece ser emulado um som mais Mesa Boogie ou Soldano. O som Clean é bem legal também, deixando aquela sensação de brilho no som.

4.POULIN HYBRIT
Quando me disseram que a Poulin fazia plugins gratuiros sem deixar nada a desejar a Amplitube, Guitar Rig e Waves Guitar não acreditei. Mas ao testar o Hybrit ouvi uma coisa que não tinha ouvido em outros VST: um som Marshall bem definido! Ele lembra o JCM 800 no "talo" e o Plexi no "Crunch", e ainda um pouco os combos Valvstate. É um dos meus preferidos para gravar hoje em dia.

3. POULIN LE456
 Seguindo a mesma linha do Hybrit, esse lembra demais um Peavey 5150, até com aqueles "ruídos de abelha" caratecrísticos da linha (na verdade não sei qual o modelo esse se baseou). Muito legal para Metal pesado.

2. POULIN LEXTAC 
Eu achei o som muito parecido com Laney VH100 ou ainda o combo Laney VH30 (já tive um desses). Parece ser do tipo hibrido (transistor e válvula) e algumas situações lembra também o combo Peavey Bandit.

1. PAOULIN SOLO HEAD C
 Não tenho elogios suficientes para esse plugin! Ele é baseado em 4 estágios (clean, crunch, drive, lead) e o que mais estou usando para estudos e ensaios. Pra começar os 4 estágios tem "valores diferentes", ou seja você pode num preset só definir as configurações do som limpo, saturado e drive e mudar de um para outro sem alterar nenhum parametro (como um stack real). Quanto ao som, ele é meio misturado lembrando os timbres da série Marshall Valvstate, sendo que o lead parece mais o JPM1 ou JCM900.

O video dos plugins está abaixo:



Abaixo os sites para downloads dos plugins:
http://aradaz.blogspot.com.br/p/download.html
http://www.igniteamps.com
http://lepouplugins.blogspot.com.br/

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Aula visual: Exercício de canto!

Não basta apenas chegar e cantar! Muitas vezes um bom exercício de aquecimento ajuda e muito na hora de gravar! Esses exercício são muito legais e o melhor que está disponível para download!





Caso queira baixar clique aqui (é necessário registrar-se no 4shared, é grátis)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Produção: e a maré vai mudar....

Cada vez mais difícil postar, porém é por causa que quase não tenho tempo! Mas de vez em quando conseguimos postar algumas coisas... Uma vez falei que a onda musical sempre muda de 5 em 5 anos e novamente estamos chegando na "quebra da onda" e agora é a vez do sertanejo universitário.

Para onde vamos?
Um amigo meu comentou que ainda não se sabe o que estar por vir, mas ele acha que provalvelmente vai ser aquelas músicas com 3 ou 4 estilos na mesma canção, porém isso é uma "fórmula" meio manjada! Tenho escutado muita coisa por aí (e realmente não sei o que está pro vir) mas se fosse apostar em algo seria alguns estilos "latinos" que foram testados em doses "homopáticas"durante anos, podem agora vir a tona com tudo. No caso deles o 1º seria o ragatanga (não aquela música do Rougue) como essa música dançada num programa por Raquel Riquelme (não sei ainda que a banda da música):


Tanto que o estilo está sendo difundido que o tema de abertura da novela "Avenida Brasil", a música Vem dançar com tudo (Robson Moura e Lino Krizz) é justamente uma mistura de eletrônico, ragatanga e funk:


E logicamente, se o "sertanejo universitário" pode estar no fim do seu reinado, resta a duplas (que são muitas) adaptar o sertanejo aos novos estilos que estão por vir e por isso a música Então Valeu da dupla Fred e Gustavo mostra como o estilo pode evoluir sem perder o sentido:


E para os roqueiros? O problema é que os músicos do rock precisam sair um pouco daquela coisa 4/4 e se arriscar em outros tempos (e contra tempos). Quando "Supernatural" foi lanaçado, Carlos Santana deu um show ao mostrar como o rock pode se adptar aos estilos latinos, como mostra a música Smooth:


E para quem acha que o hard rock não pode ser "espanizado", Slash e o Gun´s Roses provaram que sim na música Double Talkin Jive


Esse são somentes "alguns ritmos" que podem vingar, lembrando que posso estar completamnte errado!

O que você tem haver com isso?

Pra você que está aí, sozinho ou com banda "infurnicado" numa sala de de ensaios repleto de "gravações caseira" e aquele de bando de chatos dizendo que é "música exprimental" chegou a sua hora! Pois as gravadoras irão abrir as portas para os produtores que trouxerem novidades! E por isso você deve estar preparado, pois outra chance só daqui a 5 anos! É claro que primeiramente irão favorecer que tem "jabá" mas novamente (por um raro momento) terão que favorecer que tem um talendo musical diferente para mostrar.

Por isso se estava esperando do momento para mostrar a sua música, chegou hora! Mãos a obra!!!

Abraços!!!