domingo, 15 de maio de 2016

Mudança de E-mail

Salve Pessoal!!!
Devido aos inúmeros comentários que estava olhando atrasado devido ao meu antigo e-mail a partir de hoje todos os comentários serão direcionados para 

rafael.kh@gmail.com

ATT
Equipe Palco KH

sábado, 9 de abril de 2016

Gravação e Mixagem: qual plugin usar?

Faz muito tempo que não fazia uma postagem dessas, mas é bom fazer para se atualizar também pelo uma vez ao ano.Essa postagem foi sugestão de um dos leitores do blog (Wesley Machado) e pode ser até meio "chata" pra quem já tem experiência ou já montou
sua própria rotina de plugins.
Rotina plugins é aqueles plugins que você já tem no Preset sua DAW e já sabe para que eles servem e aonde vão em cada lugar (seja nas pistas, buss ou master).
E falando em rotina então vou escrever sobre a minha ou seja o que uso no meu Home Studio quando faço uma gravação e mixagem.
Para não complicar muito vou estabelecer apenas 8 pistas como exemplo sendo que:

1)Voz principal;
2)Backing Vocal;
3)Guitarra Base;
4)Guitarra Solo;
5)Teclado;
6)Baixo;
7)Bumbo;
8)Resto da Bateria;

Normalmente essa sequência é o que uso para gravar claro que você não precisa fazer a mesma coisa! Por exemplo, ao invés das guitarras você pode colocar um violão, ao invés do teclado,
um piano ou gaita e ao invés da voz um instrumento solo como um sax, isso é sua escolha.
Importante!!!: não vou falar como ajustar esses plugins, ou seja onde cortar ou onde aumentar, apenas foi colocar o que ele faz na pista. Porém no fim da postagem há alguns links sobre isso. 

Dificuldade: médio
A DAW: A que você usar (no meu caso uso bastante o Sony Acid, 
Sonar, Fruit Loops e Sony Vegas)

Antes de começar algumas coisas..... 

1)O seu resultado pode ser bem diferente do meu!
2)Isso acontece porque as varíaveis mudam.
3)Essas varíaveis seu coisas como seu espaço de gravação e o que foi usado para gravar e o retorno usado para mixar.
4)Não siga muito um padrão! Aprenda alguns e crie os seus! Esse é o maior segredo dos produtores!
5)O maior segredo da mixagem é sempre estudar e praticar! 

Boa leitura!!!

quinta-feira, 10 de março de 2016

Produção: 5 dicas para deixar corretamente seu Sistema Operacional para gravar

Quando eu comecei a estagiar (e trabalhar) num estúdio em 2002 me lembro que o dono do estúdio tinha comprado um "Potente" computador: um Pentium 3 de 384 mega com uma placa de som Layla para rodar a poderosa DAW Sonar XL 1.03 (foi a primeira versão do Cakewalk com o novo nome).  
Na época um produtor musical olhou o equipamento e disse "está bom pra começar o problema é esse Windows XP" e como eu também dava aulas de informática não
conseguia entender o que ele tinha contra o "O novo Windows" afinal na escola de informática que eu trabalhava ele estava bem melhor que o seu anterior, o Windows 98 SE. Como eu não gravava (era praticamente um Roadie) não compreendia e logo o
Windows XP foi substituído pelo Windows 98 e assim ficou por um bom tempo.
Hoje em dia vejo como esse produtor tinha razão, pois muitas vezes o que pode atrapalhar sua gravação é justamente o Windows instalado.
Primeiramente porque embora o Windows seja o mais popular dos Sistemas, ele tem muita "instabilidade" mesmo com o melhor "hardware" disponível no computador (Não é a toa que um dos requisitos para uma estação Pro Tools é um Machinitosh ou PC com MAC O/S) isso porque ele armazena tudo primeiro em bibliotecas e depois somente na RAM diferente do Linux por exemplo que faz ao contrário.
Claro que isso não é motivo para você correr e comprar um MAC ou instalar o Linux a menos que você queira!  Então ao invés de "criar um problema" solucione o atual, basta você "adaptar o Windows" e para isso fiz essas 5 dicas como exemplo.

Dica Importante!
Caso você queira seguir alguns dos tópicos, peça ajuda para um amigo mais entendido de informática ou técnico se você não entender algo! Se não sabe fazer, não faça!
Você pode perder o sistema inteiro, a menos que você queira fazer propositalmente pois também não é nenhum bicho de 7 cabeças! Antes de mexer faça um "backup" do HD, mostrarei isso na Dica 5!!!

domingo, 24 de janeiro de 2016

Mixagem: 5 dicas sobre "De-Esser

Normalmente....
Quando escutamos uma música onde o cantor(a) é carioca, gaúcho ou paulista nos pensamos numa coisa:como se resolver aquela quantidade de sotaque carregado de "S"?
Pelo simples motivo que esse "S" irá criar um "sopro" na mixagem e pode estragar muita coisa.
Claro que isso hoje em dia é bem menos audível mas se você escutar artistaslá dos anos 80 e 90 irá perceber bem mais claro isso. E também não é só o caso de artistas brasileiros mas também de vários estrangeiros da mesma época.
Mas vamos supor que você pegou um cantor(a) para gravar ou você mesmo está se gravando e percebe como há quantidade de "S" na voz como resolver isso? Simples, basta você usar um plugin chamado "De-Esser".
"De-Esser" (ou De-Essing) é o método de reduzir o volume de frequências nas gravações vocais que causam um ruído quando um som "ou ess shh" é feito.
Isso é chamado de sibilância que também pode ocorrer quando um som de "t" ou "p" é feita.
É um som desagradável e pode estragar uma outra boa gravação vocal.
Sibilância geralmente é ocasionado em algum lugar entre 5 Khz para 10Khz dependendo do cantor(a),da compressão ou do ambiente de gravação e isso pode ser o resultado de:

Comprimir um incorretamente vocal
A gravação de um vocal em um ambiente acústico pobre.
Um equalizador que dá ganho nas frequências de sibilância.
Um cantor que tem uma voz naturalmente sibilante.
A falta de um filtro "anti-puff" na frente do microfone.

Entendeu agora?
Então vamos ver umas dicas para tentar "limpar" ou "amenizar isso".

DAW: a que você usa
Plugin: VST/DX/RTAS De-Esser  
(PS: aqui na postagem estou usando o Waves Renaissance DeEsser mas pode ser qualquer outro)


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Produção:10 novas dicas de "auto produção" para 2016 - Primeira Parte

O ano de 2016 chegou e vocês está pronto finalmente para divulgar sua música?
Apesar das previsões "econômicas" não estarem favorencendo muito esse ano você não pode desanimar e tem que tentar!Esse será o ano ideal para lançar um novo estilo ou reinventar um antigo! Você está pronto? Sua Banda ou Dupla está pronta?
Porém você pode estar se perguntando como posso chamar atenção? sou independente, toco um estilo que não é muito popular, não tenho produtor e nem acesso a jabá!
O que o público espera de um evento musicalSe você leva isso como desculpa nunca irá a lugar nenhum. Você acha que muitos que fazem sucesso vieram por causa "somente do jabá"? Você acha que eles não deram a cara para bater?
Por isso pra começar o ano nos separemos 10 dicas de 2 sites estrangeiros que dividi em duas postagens e o legal que esses dois sites seguem o mesmo princípio do nosso blog
ajudar os músicos independentes a se destacarem!
Contudo como são dois sites de dois diferentes países, abaixo da dica vamos dar nossa opinião sobre a mesma pois afinal moramos no Brasil e aqui como lá temos diferentes costumes, tradições, gostos e cultura. Sem contar que tive que traduzir algumas gírias que não tem sentido em português e apesar e tive que mudar algumas palavras para manter a ideia original.
Mas não se preocupe, tem o link do site para você conferir a postagem original.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Gravação: entenda o General MIDI em 5 passos

Em minha última postagem. falei sobre VSTi e usei muito o termo
MIDI. Para quem é tecladista não é mistério nenhum o que é isso, mas para quem não é pode ter surgido algumas dúvidas. Então nessa postagem vamos explicar o que é esse sistema, de uma maneira fácil, direta e compreensiva.

1.O que é MIDI?
É a sigla para Musical Instrument Digital Interface(algo traduzido como Interface Musical de Instrumento Digital)é uma norma técnica que descreve um protocolo, interface digital e conectores e permite a conexão e a comunicação entre uma grande variedade de instrumentos musicais eletrônicos, computadores e outros dispositivos relacionados.Uma única ligação MIDI pode carregar até dezesseis canais de informação, cada um dos quais pode ser encaminhado para um dispositivo separado.
https://midipress.files.wordpress.com/2008/01/general-midi-logo.jpgEsse protocolo pode ser usado para enviar "coordenadas" (como programas e presets) para um instrumento com entrada/saída midi mas tem como principal vetor a capacidade de "sintetizar" outros instrumentos através de 16 canais digitais distintos.
Antigamente nos primórdios do sintetizador esse protocolo era usado para o mesmo enviar suas "simulações" de instrumentos para o chip do mesmo ou partir de algo conectado no instrumento e foi assim praticamente durante a década de 1970 e 1980. Porém a medida que a simulaçõe começaram a melhorar, viu-se a necessidade de sinalizar a qualquer sintetizador quais os instrumentos básicos que o mesmo possuiria os "128 timbres padrões" e isso seria sua simulação de timbres inicial.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Gravação e mixagem: VSTi vs Instrumentos Reais - Caminhos para fazer uma banda virtual

Em 2011 publiquei uma postagem chamada "Instrumento real vs VSTi" onde nessa postagem
comentei sobre o uso do VSTi (plugin de instrumento virtual) para substituir os reais.
Passado 4 anos muita coisa mudou em relação a gravação e os VSTi ficaram muito mais evoluídos, como no vídeo abaixo que mostra como está a qualidade
de um dos VSTi mais usados nos estúdios em todo mundo
o Native Instruments Battery 4.




Os VSTi nunca irão substituir os músicos de verdade, afinal sem bateristas, baixistas, guitarristas, tecladistas, etc ... Não tem como os plugins evoluírem!
Sem contar que ao vivo sempre será necessários músicos (a menos que você queira dar uma de David Guetta) e muito mais que isso, sem um músico que entende como funciona todos os processos dos instrumentos (como a levada de uma bateria, um slap de baixo, a sincronização da mão esquerda/direita num violão) o VSTi se torna inútil, porque tudo irá
soar como "demonstração" de teclado Cássio!
Mas uma coisa é verdade: o VSTi diminuiu os custos de "horas de estúdio" pois muitas vezes quando um trabalho precisa ser rápido o VSTi pode diminuir "absurdamente" a quantidade de instrumentos usados, desde por trás dele esteja um compentente músico e arranjador.
Porém o uso tanto de VSTi quanto de um teclado/sintetizador ainda gera umas polêmicas principalmente por parte de quem defende que uso deles torna o som inatural como se houvesse um "robô" tocando e por isso coloquei abaixo algumas vantagens e desvantens de usar o VSTi.

Vantagens do VSTi
1.Diminui o tempo de produção.
2.Dependendo a qualidade, os ajustes de mixagem são mínimos.
3.Não possuem ruídos elétricos e nem vazamentos de microfone.
4.Problemas são rápidos de serem resolvidos na mixagem.
5.Todos os arranjos podem ser facilmente guardados em qualquer arquivo MIDI

Desvantagens do VSTi
1.Alguns instrumentos de cordas (como violão e guitarra) estão longe da perfeição.
2.Sem um músico que entenda o instrumento simulado, pode tornar o mesmo  artificial.
3.Samples de má qualidade soam como amadorismo.
4.Demora-se para pegar o jeito.