Salve músicos!!!
Entrando de férias....
Dar um descanso pra cabeça...
Volto a postar perto do dia 01/12 com novidades para melhorar o seu som.
Enquanto isso, veja antigas postagem, o que já publiquei no blog que está com mais de um ano de vida....
A todos que me acompanham e me visitam, obrigado!
Em breve novidades....
Fiquem com DEUS!!!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Como é feita a avaliação de sua música aqui!
Critérios de avaliação do Palco KH
Aqui está os critérios de avaliação que sua música no formato MP3 passará pelo Palco KH. Não faço avaliação de arranjos, produção, voz, etc.. Apenas avalio a gravação.
1) Quem avalia?
Rafael O KH Dantas (avaliação profissional)
Leonice Vacari (avaliação do ouvinte)
2) O que é avaliado?
A) Timbres da gravação.
B) Equalização (comparação com música comercial)
C) Panorama (Campo estéreo)
E) Qualidade dos instrumentos
D) Mascaramento acústico
F) Volume
3) O que é necessário descrever no e-mail de avaliação?
A) A DAW (estação digital) usada
B) O equipamento gravado
C) Plugins usados (só nome dos mesmos)
D) O estilo da música (rock, pop, sertanejo, eletrônica, etc)
Importante: enviar a MP3 em anexo!!!
4) Tempo de avaliação
No mínimo 1 dia, no máximo 1 semana.
5) Para onde enviar?
palcokh@yahoo.com.br
Você receberá em arquivo no formato word em anexo descrevendo cada etapa dos processos!
Abraços!!
Aqui está os critérios de avaliação que sua música no formato MP3 passará pelo Palco KH. Não faço avaliação de arranjos, produção, voz, etc.. Apenas avalio a gravação.
1) Quem avalia?
Rafael O KH Dantas (avaliação profissional)
Leonice Vacari (avaliação do ouvinte)
2) O que é avaliado?
A) Timbres da gravação.
B) Equalização (comparação com música comercial)
C) Panorama (Campo estéreo)
E) Qualidade dos instrumentos
D) Mascaramento acústico
F) Volume
3) O que é necessário descrever no e-mail de avaliação?
A) A DAW (estação digital) usada
B) O equipamento gravado
C) Plugins usados (só nome dos mesmos)
D) O estilo da música (rock, pop, sertanejo, eletrônica, etc)
Importante: enviar a MP3 em anexo!!!
4) Tempo de avaliação
No mínimo 1 dia, no máximo 1 semana.
5) Para onde enviar?
palcokh@yahoo.com.br
Você receberá em arquivo no formato word em anexo descrevendo cada etapa dos processos!
Abraços!!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Produção: Quando afinar e desafinar é a mesma coisa
Estava procurando no you tube para postar o "melhor dos ídolos do SBT" no meu outro blog (Eu sou o KH) e dei de cara com isso aqui... Não sei quando foi, mas primeiro veja o video depois o comentário a abaixo:
Qualquer músico pode dizer que o cara "realmente conseguia" se tivesse menos nervoso, menos empenhado (mais relaxado), mais aquecido e não ter subido a música uns 4 tons (eu acho que ele subiu pra Sol#) Como você pode ver na música original abaixo:
Meu amigo e grande vocalista Juliano W sempre dizia que em música muitas vezes "enfeitar e enfeiar é a mesma coisa" ou seja fazer tudo simples, depois ver onde dá para fazer uma coisa mais sofisticada, esse video me lembrou bem isso!!!!
Me fez lembrar quando um amigo meu que foi meu professor de guitarra quando a banda dele gravou o 1º CD ele enfeitou demais na guitarra (colocou excesso de notas dissonantes)e o produtor chegou e disse pra ele: deixa mais simples!!!!
Parece até loucura, mas você já notou como são feitas as músicas que estão sempre em 1º lugar nas paradas independentes de jabá ou não? Pegue um violão, você verá que elas são sempre feitas com notas simples. Particularmente ultimamente nesses programas tipo ídolos o que eu vejo é muito “enfeite de voz” e zero de sentimento. Gosto de ver um cantor como o Fábio Júnior bota sentimento quando canta e acho que ultimamente está faltando isso na mídia. Há grandes vocalistas sim, mas quanto colocam o sentimento? A desculpa de muita gente é que hoje em dia não precisa de voz e sim de atitude, mas o que é atitude sem uma voz marcante? Se você pegar a biografia de grandes cantores verá que eles tem uma coisa em comum: canto coral, uma arte que anda sumindo no nosso país que prefere fazer projetos de batuque do que canto. Minha dica pra quem quer cantar, procure um coral, você não irá se arrepender!!!
Qualquer músico pode dizer que o cara "realmente conseguia" se tivesse menos nervoso, menos empenhado (mais relaxado), mais aquecido e não ter subido a música uns 4 tons (eu acho que ele subiu pra Sol#) Como você pode ver na música original abaixo:
Meu amigo e grande vocalista Juliano W sempre dizia que em música muitas vezes "enfeitar e enfeiar é a mesma coisa" ou seja fazer tudo simples, depois ver onde dá para fazer uma coisa mais sofisticada, esse video me lembrou bem isso!!!!
Me fez lembrar quando um amigo meu que foi meu professor de guitarra quando a banda dele gravou o 1º CD ele enfeitou demais na guitarra (colocou excesso de notas dissonantes)e o produtor chegou e disse pra ele: deixa mais simples!!!!
Parece até loucura, mas você já notou como são feitas as músicas que estão sempre em 1º lugar nas paradas independentes de jabá ou não? Pegue um violão, você verá que elas são sempre feitas com notas simples. Particularmente ultimamente nesses programas tipo ídolos o que eu vejo é muito “enfeite de voz” e zero de sentimento. Gosto de ver um cantor como o Fábio Júnior bota sentimento quando canta e acho que ultimamente está faltando isso na mídia. Há grandes vocalistas sim, mas quanto colocam o sentimento? A desculpa de muita gente é que hoje em dia não precisa de voz e sim de atitude, mas o que é atitude sem uma voz marcante? Se você pegar a biografia de grandes cantores verá que eles tem uma coisa em comum: canto coral, uma arte que anda sumindo no nosso país que prefere fazer projetos de batuque do que canto. Minha dica pra quem quer cantar, procure um coral, você não irá se arrepender!!!
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Gravação: começar de novo
Sinceramente ando de saco cheio de certas gravações. Confesso que ando mais estudando do que propriamente gravando porque acho que na música tudo que estar no lugar e devido a isso deixei de praticar mais para dedicar a mixar e masterizar. Por isso decidi pegar um monte de material já gravado e rafazer o que estiver de errado: arranjos, voz, mixagem, master. Isso pode ser um saco pra quem pode estar querendo lançar um CD, mas para mim que ainda planejo como fazer o meu, porque não pegar minhas músicas, gravar de novo e pedir novamente uma opinião das pessoas? Afinal tenho equipamento, porque não olhar com mais carinho o que ando fazendo?
Ultimamente graças as opiniões descobri que muitos elementos que estava fazendo soar minhas músicas de forma errada: as minhas baterias estavam sem “humanidade”, meus baixos agudos sem “bottom end”, guitarras com distorção demais, vozes com muito “tiny box”. Infelizmente nós seres humanos sofremos com falta de paciência, somos ansiosos pra mostrar o que estamos fazendo e muitas vezes mostramos coisas que não deveríamos mostrar. As últimas duas músicas que mostrei “Vida Normal” e a a nova versão de “Vivo eu” foram mostradas ao público com erros e ainda podem ter ameaçada minha credibilidade com o mesmo, por isso novamente estou revendo os erros ao mesmo tempo que faço novas músicas. Uma das coisas que descobri esse fim de semana que eu que falo tanto sobre “freqüências” não estava ouvindo corretamente as mesmas, porque meus monitores estavam “mentindo” sobre as freqüências agudas. Resolvido isso, numa das regravações que estou fazendo vou mudar a afinação da guitarra para E-A-D-A-B-E.
Isso porque lembrei que muitos guitarristas não encontram o riff que querem, mudam a afinação. E minha voz está melhor do que quando comecei a gravar mas não andam cantando com paixão. Steve vai disse uma vez que antes de começar a compor e a gravar precisamos calar certos “demônios” internos. É muito mais fácil a gente ouvir as críticas do que se perguntar por que estamos recebendo – as. No meu caso, vou tirar um tempo para refletir como anda minhas atitudes criativas e recomeçar tudo de novo.
E você, já refletiu sobre algo parecido?
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Masterização: e se você fazer tudo separado....
Salve! Hoje vou comentar um assunto que ocorreu na minha última sessão de gravação.
Quem grava em casa, sabe que não existe o luxo e o custo de ter uma equipe separada pra tudo, por isso trabalhamos no legítimo “se vira nos 30”. Porém existem processos que podem facilitar nossa vida seja o tipo de gravação que você anda fazendo.
Pra começar, não preciso comentar que em gravação tudo soa maravilhosamente bem separado e estranho tudo junto, que uma gravação difere da outra dependendo o equipamento usado, que a mixagem pode deixar o som compreensível ou acabar com mesmo, sobre guerras de frequência, enfim, tudo isso tem que ter um resultado final: a masterização seja de uma música ou de várias músicas.
Porém a história na minha sessão foi o seguinte:
Eu gravei tudo como manda o figurino: primeiro os instrumentos, depois a voz, depois comecei a mixagem. Porém consegui resolver todos os conflitos dos instrumentos e mesmo assim não conseguia encaixar a voz direita nos mesmo. Aqui resolvi fazer um “master direto” ou seja, mixar e masterizar pelo próprio arquivo (uns dizem que é bom e outros não porque precisa entregar o trabalho meio logo. Porém nada ficava certo no final.
No master da minha DAW encadeei os seguintes plugins:
Equalizador Paramétrico -> Compressor Multibanda - > Limiter
O resultado é que a seção de instrumentos estava ótima e a voz uma bosta.
Daí resolvi fazer um master normal, mas também não deu certo. O fato aqui é que eu não estava acertando ambiente entre os instrumentos e a voz. A maioria dos engenheiros tem suas “particularidades” em colocar tudo no mesmo ambiente. Alguns são radicais ao ponto de colocar reverb em tudo ou reverb em nada, outros colocam a voz no mesmo ambiente da bateria ou da sessão rítmica (teclados e guitarra) porém pra quem grava em casa ainda irá sofrer com o pesadelo chamado “tiny box”.
O efeito chamado “caixa pequena” (tiny box) ocorre em ambientes muitos fechados (como quartos, banheiros, armários) e geralmente cortam as frequências abaixo de 120 Hz. O resultado é que para a maioria dos instrumentos que utilizam frequência “médios graves” será ótimo, mas geralmente para voz não é uma boa opção. O problema todo, é que o microfone + ambiente cria um ”reverb bem desagradável” cujo puxa as frequências médias e abafa as graves, difícil de solucionar. A voz realmente parece estar dentro de uma “caixa” e adição de efeitos nelas só piora. A única maneira de resolver isso infelizmente é reposicionar o microfone e gravar novamente. A falta de freqüências de 100 Hz a 50 Hz naturalmente na voz, pode deixar a mesma fraca entre 200 – 300 Hz. A maioria dos engenheiros, removem na voz tudo abaixo de 100 Hz, quando há certeza que a mesma não está em um Tiny Box, porque isso pode acontecer em aquários mal planejados.
Cabe você decidir a melhor maneira de fazer sua masterização. As sugestões que dou são:
1)Tente gravar direto da mixagem para o CD e compare o volume e as frequências com uma música comercial.
2)Caso não esteja de acordo, faça um arquivo de áudio da música e tente masterizar com plugins.
3) Se não conseguir faça um arquivo de áudio de todos os Buss separadamente e tente masterizar.
4)Se houver conflitos entre a voz e os instrumentos, tente fazer um arquivo de instrumentos e outro de voz e após isso tente masterizar.
Lembre-se: a masterização não é um processo obrigatório quando gravamos uma música. Quando fazemos um CD e queremos deixar todas as músicas no mesmo no volume daí somos obrigados a masterizar cada música para ficar com o mesmo volume.
Uma diferença crucial entre sua gravação e gravação de um grande estúdio é que em um home studio tudo é mais “brilhoso” e as comerciais são mais “fechadas”. Não há problema nenhum nisso, porém vale a dica para diferenciar as qualidades das gravações.
Quem grava em casa, sabe que não existe o luxo e o custo de ter uma equipe separada pra tudo, por isso trabalhamos no legítimo “se vira nos 30”. Porém existem processos que podem facilitar nossa vida seja o tipo de gravação que você anda fazendo.
Pra começar, não preciso comentar que em gravação tudo soa maravilhosamente bem separado e estranho tudo junto, que uma gravação difere da outra dependendo o equipamento usado, que a mixagem pode deixar o som compreensível ou acabar com mesmo, sobre guerras de frequência, enfim, tudo isso tem que ter um resultado final: a masterização seja de uma música ou de várias músicas.
Porém a história na minha sessão foi o seguinte:
Eu gravei tudo como manda o figurino: primeiro os instrumentos, depois a voz, depois comecei a mixagem. Porém consegui resolver todos os conflitos dos instrumentos e mesmo assim não conseguia encaixar a voz direita nos mesmo. Aqui resolvi fazer um “master direto” ou seja, mixar e masterizar pelo próprio arquivo (uns dizem que é bom e outros não porque precisa entregar o trabalho meio logo. Porém nada ficava certo no final.
No master da minha DAW encadeei os seguintes plugins:
Equalizador Paramétrico -> Compressor Multibanda - > Limiter
O resultado é que a seção de instrumentos estava ótima e a voz uma bosta.
Daí resolvi fazer um master normal, mas também não deu certo. O fato aqui é que eu não estava acertando ambiente entre os instrumentos e a voz. A maioria dos engenheiros tem suas “particularidades” em colocar tudo no mesmo ambiente. Alguns são radicais ao ponto de colocar reverb em tudo ou reverb em nada, outros colocam a voz no mesmo ambiente da bateria ou da sessão rítmica (teclados e guitarra) porém pra quem grava em casa ainda irá sofrer com o pesadelo chamado “tiny box”.
Tiny Box
O efeito chamado “caixa pequena” (tiny box) ocorre em ambientes muitos fechados (como quartos, banheiros, armários) e geralmente cortam as frequências abaixo de 120 Hz. O resultado é que para a maioria dos instrumentos que utilizam frequência “médios graves” será ótimo, mas geralmente para voz não é uma boa opção. O problema todo, é que o microfone + ambiente cria um ”reverb bem desagradável” cujo puxa as frequências médias e abafa as graves, difícil de solucionar. A voz realmente parece estar dentro de uma “caixa” e adição de efeitos nelas só piora. A única maneira de resolver isso infelizmente é reposicionar o microfone e gravar novamente. A falta de freqüências de 100 Hz a 50 Hz naturalmente na voz, pode deixar a mesma fraca entre 200 – 300 Hz. A maioria dos engenheiros, removem na voz tudo abaixo de 100 Hz, quando há certeza que a mesma não está em um Tiny Box, porque isso pode acontecer em aquários mal planejados.
Master e volume
Cabe você decidir a melhor maneira de fazer sua masterização. As sugestões que dou são:
1)Tente gravar direto da mixagem para o CD e compare o volume e as frequências com uma música comercial.
2)Caso não esteja de acordo, faça um arquivo de áudio da música e tente masterizar com plugins.
3) Se não conseguir faça um arquivo de áudio de todos os Buss separadamente e tente masterizar.
4)Se houver conflitos entre a voz e os instrumentos, tente fazer um arquivo de instrumentos e outro de voz e após isso tente masterizar.
Lembre-se: a masterização não é um processo obrigatório quando gravamos uma música. Quando fazemos um CD e queremos deixar todas as músicas no mesmo no volume daí somos obrigados a masterizar cada música para ficar com o mesmo volume.
Uma diferença crucial entre sua gravação e gravação de um grande estúdio é que em um home studio tudo é mais “brilhoso” e as comerciais são mais “fechadas”. Não há problema nenhum nisso, porém vale a dica para diferenciar as qualidades das gravações.
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Masterização e se você fazer tudo separado
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Masterização: low, bottom e high end
Pra começar a semana vou já publicando o que pode te atormentar na hora de finalizar sua música ou masterizar um CD os famosos “finais”. Digite no google essas três palavras: low end, bottom end ou high end (traduzido para português: final grave, final médio grave e final agudo), como mostra a figura abaixo: (clique para ampliar)
A)O “low end” abrange tudo abaixo de 50 – 20 Hz.
B)O “Bottom end” abrange tudo entre 120 – 60 Hz.
C)O “High end” tudo acima de 14 – 22 kHz.
Essas peças são fundamentais para evitar conflitos no campo estéreo, porém poucas pessoas se ligam disso.
Low end: um low end bem feito garante que as freqüências sub graves não serão pesadas demais (ao ponto de embolar) e nem fraco de menos que não saíram em lugar nenhum. Com passar do tempo a descobriu-se que todas as freqüências graves eram reponsáveis pela “força” no som. Por isso percebeu-se que deixasse uma gravação “flat” abaixo de 40 Hz, toda a força do bumbo e baixo viriam a tona, por isso para não cortar “demais” essas frequências durante as gravações se faz tudo no final na masterização.
Sempre diminua o low end, não aumente.
Bottom end: apesar de falar para vocês que Bottom end é o “final das frequências médios graves” na verdade é muito relativo. Bottom end além disso, tem haver com o controle de médios graves em “stacks” com caixas fechadas assim como baterias que usam o bumbo abafado, assim elas vão “dar mais força” entre 60 – 120 Hz e por isso quando usamos um bumbo e baixo de sampler, MIDI, VSTi e inventamos mexer aqui o resultado pode ser um sucesso ou desastre total. Aumentar ou diminuir aqui depende muito do que se quer fazer.
High end: um high end bem feito deixa o som bem agradável e audível. Ele é o responsável por cortar a agudez do nosso som, além de deixar o mesmo compreensível. Muitos engenheiros de som das décadas de 1970 a 1990 preferiam deixar o high end sempre entre 14 kHz e 16 kHz . Hoje em dia com outros tipo de formado de som (como o surround) alguns preferem 22 kHz dependendo o caso. O high end pode se aumentar, mas dependo os dB o som se torna “machucador” para o ouvido.
Usar brickwall num master ainda causa controvérsia. Os engenheiros alegam que como o brickwall deixa toda as freqüências entre ele “mudas” isso pode afetar seu master final. De experiência própria, já fiz master com brickwall como na figura abaixo. O resultado foi que faltou força nos graves e definição de brilho e por isso hoje em dia, prefiro usar um equalizador paramétrico para criar um “fade” nos finais.
Quando uma música não fecha de jeito nenhum no nosso ouvido e no nosso monitor de áudio porém todas as freqüências estão no lugar, podemos tentar fazer um “sorriso do lagarto” com um equalizador paramétrico para ver se as freqüências se ajeitam. Aqui você irá empurrar ao extremo o low, bottom e high end e o resultado dependerá da sua sorte! Isso pode ser aconselhável para quem colocou tudo no lugar na mixagem e por algum motivo não está conseguindo fazer o som soar na cara.
Boas gravações!
A)O “low end” abrange tudo abaixo de 50 – 20 Hz.
B)O “Bottom end” abrange tudo entre 120 – 60 Hz.
C)O “High end” tudo acima de 14 – 22 kHz.
Essas peças são fundamentais para evitar conflitos no campo estéreo, porém poucas pessoas se ligam disso.
Conseqüências no som
Low end: um low end bem feito garante que as freqüências sub graves não serão pesadas demais (ao ponto de embolar) e nem fraco de menos que não saíram em lugar nenhum. Com passar do tempo a descobriu-se que todas as freqüências graves eram reponsáveis pela “força” no som. Por isso percebeu-se que deixasse uma gravação “flat” abaixo de 40 Hz, toda a força do bumbo e baixo viriam a tona, por isso para não cortar “demais” essas frequências durante as gravações se faz tudo no final na masterização.
Sempre diminua o low end, não aumente.
Bottom end: apesar de falar para vocês que Bottom end é o “final das frequências médios graves” na verdade é muito relativo. Bottom end além disso, tem haver com o controle de médios graves em “stacks” com caixas fechadas assim como baterias que usam o bumbo abafado, assim elas vão “dar mais força” entre 60 – 120 Hz e por isso quando usamos um bumbo e baixo de sampler, MIDI, VSTi e inventamos mexer aqui o resultado pode ser um sucesso ou desastre total. Aumentar ou diminuir aqui depende muito do que se quer fazer.
High end: um high end bem feito deixa o som bem agradável e audível. Ele é o responsável por cortar a agudez do nosso som, além de deixar o mesmo compreensível. Muitos engenheiros de som das décadas de 1970 a 1990 preferiam deixar o high end sempre entre 14 kHz e 16 kHz . Hoje em dia com outros tipo de formado de som (como o surround) alguns preferem 22 kHz dependendo o caso. O high end pode se aumentar, mas dependo os dB o som se torna “machucador” para o ouvido.
Brickwall
Usar brickwall num master ainda causa controvérsia. Os engenheiros alegam que como o brickwall deixa toda as freqüências entre ele “mudas” isso pode afetar seu master final. De experiência própria, já fiz master com brickwall como na figura abaixo. O resultado foi que faltou força nos graves e definição de brilho e por isso hoje em dia, prefiro usar um equalizador paramétrico para criar um “fade” nos finais.
Aos extremos
Quando uma música não fecha de jeito nenhum no nosso ouvido e no nosso monitor de áudio porém todas as freqüências estão no lugar, podemos tentar fazer um “sorriso do lagarto” com um equalizador paramétrico para ver se as freqüências se ajeitam. Aqui você irá empurrar ao extremo o low, bottom e high end e o resultado dependerá da sua sorte! Isso pode ser aconselhável para quem colocou tudo no lugar na mixagem e por algum motivo não está conseguindo fazer o som soar na cara.
Boas gravações!
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bottom e high end,
Masterização low
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Gravação: tirando água de pedra
Ontem um amigo que também tem estúdio comentou sobre uns vídeos que viu na internet sobre produtores e engenheiros de som. Nós comentávamos que por mais que sejam legal plugins não passam muitas vezes de “uma opção para que não tem grana” de comprar periféricos. Na maioria dos livros de gravação que leio sempre vejo que os engenheiros do som usam mais plugins para equalizar do que para “simular alguma coisa” (coisa que nós em casa temos a ilusão de fazer) mas o preço desses periféricos (compressor, noise gate, reverb, delay, auto tune, harmonizer) são absurdamente caros (alguns em torno de US$ 10.000,00) e nos reclamos pra comprar um microfone cardióide de R$ 500,00 só para fazer uma voz decente. Porém a maioria de nós não tem dinheiro para investir R$5.000,00 em equipamento A ou B por isso temos que aprender a tirar “água de pedra”. Uma das coisas que mais observo num analisador de espectros (Spectrum Analyser) é que não há muita diferença em freqüências das minhas gravações ou de outras gravações de home e pequenos estúdios em relação as gravações chamadas de comerciais. Mas então onde erramos? Simples, nós erramos nos equipamentos de entrada de onde sai o som. Sábado comparei uma gravação de um famosa banda EMO com a banda EMO de um amigo. Percebi que a bandas dos meus amigos estavam num nível melhor do que a banda famosa porém tudo acabou por um simples detalhe: os equipamentos. Eles gravaram num bom estúdio, com uma boa acústica, bons processamentos, computador com DAW Cubase, porém olha só os instrumentos que eles usaram: Guitarra Washburn Lion, Guitarra Stenberg , Baixo Eagle. A bateria era um Pearl do estúdio e o Microfone não sei, mas era aqueles com várias figuras. O resultado é que a bateria soou bem, o vocal também mais o resto ficou uma bela porcaria, não que era inaudível, mas era um som magro, sem vida.Muitos estúdios não tem paciência de resolver “som magros” (geralmente precisam de um efeito ou uma equalização) eles estão corretos num ponto mais estão errados em pelo menos tentar “mascarar” os mesmos já que é o cliente que está pagando. Essa banda famosa usa Gibson Lespaul e Mesa Boogie e Fender Jazz man e Ampeg como competir com esse tipo de som? As pessoas não sabem o sacrifício de “tirar água da pedra”. Quem de nós que grava em casa não tem receio de mostrar suas gravações? Várias perguntas vêem a nossa cabeça: será que a música está legal? Será que vão gostar? Será que o timbre está bom? Será que eu me arrisco a vender esse material? A verdade é que tudo bem gravado, certinho, dentro tempo, mesmo que seja com simples equipamento, chama a atenção. Nunca foi tão fácil gravar suas idéias e ser feliz. Na minha opinião acho que primeiramente a gente deve trabalhar com todos os conflitos que aparecem em gravação e a medida que vamos melhorando, vamos mudando o equipamento e até o ambiente. Só agora no meu estúdio estou colocando equalizador, compressor e crossover de rack, porque acho que agora estou pronto pra trabalhar com isso.
Gravações em home studio e pequenos estúdios soam “brilhosas demais”.
Muitas vezes é melhor você torna ela um pouco “obscura” do que limpa principalmente quando estamos carentes de equipamentos de entrada. Porém aquele que conseguir tirar “água da pedra” num simples equipamento, irá arrasar quando tiver um ótimo equipamento!
Pense nisso...
Gravações em home studio e pequenos estúdios soam “brilhosas demais”.
Muitas vezes é melhor você torna ela um pouco “obscura” do que limpa principalmente quando estamos carentes de equipamentos de entrada. Porém aquele que conseguir tirar “água da pedra” num simples equipamento, irá arrasar quando tiver um ótimo equipamento!
Pense nisso...
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Gravação: tirando água de pedra
terça-feira, 5 de outubro de 2010
The Mixing Engineers Handbook - Elementos de um arranjo
Olá!!! Essa uma tradução do livro “The mixing enginners Handbook” que ajudará você entender melhor como os grandes profissionais fazem seus arranjos em duas músicas.
Elementos de arranjos
Fundação: A seção de ritmos é usadas como uma fundação o baixo e a bateria, porém se inclue as guitarras ou teclados quando é uma banda. No caso de “Power Trios” esse elemento se concentra mais na bateria e no baixo, fazendo figuras de ritmos diferentes.
Pad (teclado): É uma nota longa com sustentação ou um acorde sustentado comuns em sintetizadores, órgãos e pianos elétricos. Porém pode ser também ser usadas strings (violino, contrabaixo, horns) e guitarras com overdrive usando “Power chord”.
Ritmo – O ritmo é qualquer instrumento tocado junto com a fundação. Na bateria pode ser o “shaker” ou “tambourine”, a guitarra rítmica, a percussão tudo o que é usado para acrescentar emoção, potencia e excitação na pista.
Lead (solo) - Vocal ou Instrumento.
Fills (viradas) – Viradas acontece geralmente entre os espaços das linhas de “lead” ou para uma assinatura de linha. Ela é uma reposta a uma pergunta que o ritmo faz. Pode ser arranjos de diversos instrumentos.
Música exemplos (com vídeo)
Bob Seger´s “Night Moves”
Fundação: Baixo, bateria e violão
Pad: hammon organ
Rythm: piano
Lead: Vocal
Fills: backing vocals e alguns arranjos de piano
Alanis Morissete´s “Thank U”
Fundação: Baixo e bateria
Pad: Sintetizador em introdução e chorus atrás do piano, diferentes synths com chorus.
Rythm: piano, “vocal” sampleado no verso
Lead: Vocal
Fills: viradas guitarras no segundo verso.
Garth Brook´s “Two Pina Coladas”
Fundação: Baixo e bateria
Pad: Violão de aço
Rythm: Violão e “shaker”
Lead: Vocal
Fills:Guitarra, violão solo.
Resolvendo conflitos de instrumentos
Mude o arranjo e a gravação
Faça arranjos “mudos” coloque o mesmo em intervalos.
Mude o espaço (panorama) ou a equalização.
Normalmente se começa a mixar pelo
Baixo, kick (bumbo), caixa, ritmo ou lead (solo).
Boas GRAVAÇÕES!
domingo, 3 de outubro de 2010
ECAD e Direitos Autorais!!!
Agora na nossa seção de Downloads você pode baixar o arquivo:
Tudo sobre ecad e direitos autorais, com 5 arquivos:
1)Perguntas e respostas ECAD: veja o que o ECAD faz e não faz, além de informações sobre direitos autorais e registro de composições.
2) SICAM (Sindicato dos compositores): conheça mais sobre o SICAM
3) ECAD: para quê e o porque do ECAD.
4) Liberta o pancadão: historinha em quadrinhos desenvolvida para explicar como funciona os direitos autorais. Desenvolvida para o Funk mas serve para qualquer estilo
5) Cartilha do compositor: como registra sua composição
Abraços!!!
Tudo sobre ecad e direitos autorais, com 5 arquivos:
1)Perguntas e respostas ECAD: veja o que o ECAD faz e não faz, além de informações sobre direitos autorais e registro de composições.
2) SICAM (Sindicato dos compositores): conheça mais sobre o SICAM
3) ECAD: para quê e o porque do ECAD.
4) Liberta o pancadão: historinha em quadrinhos desenvolvida para explicar como funciona os direitos autorais. Desenvolvida para o Funk mas serve para qualquer estilo
5) Cartilha do compositor: como registra sua composição
Abraços!!!
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Tudo o que você queria saber sobre ECAD
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