segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Como fazer seu CD soar como um CD comercial.


Pra começar, coloque 2 CDs comerciais favoritos (ou de artista que goste) no seu leitor de CD, juntamente com o CD que você fez. Agora pegue uma folha de papel e anote as diferenças entre o que você ouve no cd comercial e no seu. Se você é um novato esta é uma tarefa que vai requerer concentração, pois pode haver tantas diferenças que você pode não saber por onde começar. Se você é um produtor avançado / engenheiro de som você já pode estar muito perto do som que ouve.Aqui está a minha lista de problemas com o meu áudio (ela irá auxiliar pode onde começar)

PROBLEMAS DOS PROFISSIONAIS
Excesso de baixo com alguma inconsistência
Não está bom como no CD principalmente nos médios.
Sem ataque (punchy) como no cd.
Imagem incosistente entre as duas canções ou somente em uma.
O som dentro de um carro não soa bom como nos monitores do estúdio.
Os médios são firmes e granulados
O som não está grande ou com 3 dimensões como o CD.


PROBLEMAS DOS NOVATOS
Não está alto como faixas comerciais apesar de ter sido comprimido
A música está barulhenta, dura e machuca os ouvidos e volumes elevados.
Baixo fraco assim como o Kick (bumbo) e o kick desaparece além de embolar.
Bateria fraca exceto quando o som está alto.
Som somente com uma dimensão e chato, embora os instrumentos tenha sido posicionados com pan (direito/esquerdo)
Tudo junto soa confuso e sem definição
Som soa diferente no carro, baixo estourado, sem presença e abafado.
Balanço entre canais fica fora e sai da fase.

A razão que me levou a fazer este pequeno exercício era lhe dar uma sensação de que as ações corretivas que você pode tomar para obter as faixas até a qualidade de um CD comercial.O uso correto de plugins de áudio fornece soluções, pelo menos parcialmente, a todas as questões acima.O uso correto de plugins de áudio fornece soluções, pelo menos parcialmente, a todas as questões acima. Naturalmente, se o seu equipamento de gravação de não acompanhar o ritmo, ou se as faixas não foram registrados também em primeiro lugar, você vai ter alguns problemas (quanto melhor o equipamento mais fácil de resolver esse tipo de conflito) pois os melhores plugins no mundo não irá corrigir um severo som digital / analógico (embora eles ainda vão melhorar dramaticamente o resultado final principalmente na saída de som) e claro problemas como material mau gravado, vocais desafinados, instrumentos fora de tempo e mau desempenho dos músicos assim não há plugin que resolva isso.Não pense que um grande estúdio com os melhores equipamentos podem resolver esses problemas que listamos, a diferença é usar as "ferramentas" que solucionem os problemas. A maioria dos estúdios tem mania de cortar perto de 60 hz para favorecer os vocais mais os mesmo enfraquecem a caixa da bateria, porém o som do baixo irá soar bem com "high end" na maioria do sistemas de som. Você pode se surpreender ao descobrir (dado que você tem equipamentos descentes) que o som do estúdio não é muito diferente do seu, porém eles sabem muito melhor quando um som é fraco ou não.

Como dividir os plugins num programa multi – Track? Geralmente num programa dividimos os plugins em 3 seções:

Track Base Plugins - São aqueles que afetam somente a pista que vocês etá trabalhando. Os plugins mais usados numa pista separadas são: compressor ou limitador (para deixar a pista o mais alto possível) e se necessário outros plugins (noise gate, EQ, delay, chorus, flangin). Vocais podem ser beneficiados com um exciter (excitador) ou de-esser ou ainda auto tune. Guitarras devem um tratamento individual.

Busse Plugins (mixer virtual) - Esses plugins colocados no "bus" afetam toda música ou uma parte dela. O efeito mais típico a ser usado aqui é o reverb mas você pode usar mais de um. Aqui os produtores usam mais para elaborar um "ambiente virtual"

Master Section plugin (seção master) - Atingem toda a música sem exceção. Aqui onde podemos colocar plugins onde podemos resolver muitos dos problemas a cima. Geralmente composto por um eq e plugins de análise.

Importante:

1)A maioria dos "Track Base plugins" se baseam em noise gate, depois eq e depois compressão.

2)Se você não tem idéia o que seguir a maioria dos enegenheiros de som tratam o mesmo da seguinte: primeiro limpeza do som, segundo equalização, limpeza entre 50 hz e 60 hz com equalizador, equalização final, efeito e compressão.

3)Programas e Plugins dependem sempre do desempenho do computador. Mas não basta ter um computador de “última geração” sem periféricos que poupam o processador, tais como: fonte real, placa de vídeo AGP, placa de som, memória RAM. Quanto mais plugins você colocar, mais lento se torna o processo!Divida em etapas os processos com algum programa externo como Sony Sound Forge* e Steinberg Wave Lab*

4)Programas como Pro tools*, Sonar* e Cubase* exigem muita máquina! Muitas vezes programas como Sony Acid e Cool Edit Pro entre outros são mais leves e o resultado final é quase sempre o mesmo.

3)Plugins piratas costumam sempre dar problemas.....E muitas vezes um plugin caro não resolve seu problema... Procure usar a musicalidade para resolver seus problemas.

5)Um dica sobre reverb: produtores usam bastante o recurso de colocar reverb a partir de um determinada freqüência: bateria de 20 hz a 2.3 khz, baixo 80 hz a 300 hz, guitarra de 250 hz a 5.1 khz e voz 200 hz a 7.2 khz. A maioria dos reverb tem uma função “CUT above” (cortar sobre) “high above” (subir sobre). Exemplo

Cut above: 200 hz

High Above: 2.3 hz

Quer dizer que o reverb irá atuar entre 200 hz até 2.3 khz. O que fica abaixo ou acima disso não terá reverb.

6)Cuidado com VSTi e Samples!Suas freqüências são pré determinada de fábrica, incluindo reverb e outros efeitos.

Traduzido de: rich the tweak

http://www.tweakheadz.com/plugins_for_audio.html

Complementos: Rafael O Kh Dantas

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