quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Surround: O som do mundo em sua casa!!!

Desde que o homem inventou o microfone e inventou o "Gramaphone" para tentar reproduzir uma músicas, o obejtivo sempre fo o mesmo: tentar chegar a ter um som que "imite" a realidade. Por isso, quando você vai a uma festa, quando a mesma conta com equipamentos bons e o som é bem mixado o som do DJ ou da Banda sai melhor do que na sua casa isso porque a realidade conta com um fator chamado "acústica" (o som se propagando pelo espaço). Os chamados "engenheiros de som" começaram a dar importância para esse problema perto de 1950 quando o som nos "filmes de cinema" estavam "inferiores" a imagem da tela pois o sistema Estéreo (junção de dois canais de som) já não era o suficiente para as telas de cinema. Daí no filme "Benhur" surgiu um sistema chamado "Dolby Stereo", onde os sons graves eram separados do som agudo (algo parecido com que temos nos aparelhos de hoje com subwoofer) mas foi somente em 1973 que inventaram o famoso "Hi-fi" (High Fidelity) que podemos começara a ouvir em filmes como "Tubarão" e o "Guerra nas Estrelas".
Com "Hi-fi" começou a surgir um termo usado pelos Djs, produtores e estúdios: low end (final grave) e high end (final audo), por isso que a década de 80, foi marcada por sons "nunca ouvidos antes" até que perto de 1995 começamos a ter outra tecnologia, o popular "Surround". A questão aqui é bem simples: O Estereo tem 2 canais, já o Sorround pode ter até 8. isso significa que um "home theater" pode reproduzir simultaneamente 16 sons! Entre graves, médios e agudos, trazendo o que está gravado muito mais perto da realidade!É claro, pra você sentir esse feito precisa de todo equipamento de um "Surrround", ou seja suas 7 caixas. Me lembro quando vi "Guerra nas Estrelas Ataque dos clones" o som do filme foi um absurdo! Parecia que você estava vendo ao vivo o que acontecia no filme (pra quem não sabe, foi o primeiro filme a ser filmado todo em formato digital).

Para você sentir a evolução do som, vamos primeiro comparar 2 videos do "Modern Talkin":

Brother Louie - 1986


Brother Louie - Remix 1998


Agora compare o som dessa música (lembre-se que você ouvi´ra melhor num home theather)
Tiesto - Love Comes Again [5.1 Dolby Surround]



Outra coisa:
Você sabia que o CD está preso a reproduzir música em 16 bits/44.100 KHz e o vinil responde em picos variados de 7 Khz a 20.000 Khz ou mais? O som analógico é váría de acordo com o material usado, já o CD varia de acordo com o equipamento usado. Por isso, o DVD e o Blue Ray resolveram esse problema: hoje em dia é possível gravar um aúdio com 64 bits e 128.000 Khz! (e lógico que futuramente será 128 bits e 256.000 KHz) por isso, um som DVD sempre é superior a um som de CD ou LP.
O "low end" e o "high end" são os pesadelos dos pequenos e caseiros estúdios! Pois se uma caixa que dê pra ouvir de 20 Hz a 24 KHz não tem como fazer os mesmos.


Mais sobre o assunto

www.audiolicks.com.br

Abraços!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Quem não tem jabá, tem que ousar e criar...

Hoje eu li a "revista orginal" dos Beattles sobre a produção do albúm "Sgt.Peppers".
Uma das coisas que mais me chamou a atenção é que eles praticamente "tocam todos os instrumentos" sem a necessidade de chamar músicos adcionais para fazer isso. Claro nem vou entrar em detalhes sobre eles... Mas eu que eu vou falar é sobre como eles "ousavam e criavam".
Atualmente, podemos com facilidade fazer nosso CD em casa. Alguns com uns equipamentos "bem limitados", outros com recursos "bem sofisticados" mas ambos com a mesma idéia: criar e expor o sentimentos porém você tem que saber o que quer que os outros ouçam. Meu professor de violão sempre dizia que músico tem um "instrumento principal" e "vários secundários" embora muitos músicos músicos defendam que a pessoa deve estudar um instrumento bem e acabou. Muitos músicos famosos além dos Beattles, preferem usar "o pouco que sabe de cada instrumento" para fazer uma música pois hoje em dia a maioria das músicas dependem mais do apoio dos "arranjos" do que outra coisa por isso muitos que gravam cd indepedentes podem abusar de Loops, Samples e VSTi. O que quero chegar, é sobre uma coisa que já escrevi anteriormente: ousar e criar. Fazer alguma coisa diferente que certamente irá chamar atenção do ouvinte. Por exemplo, por que não colocar um compasso 2/4 e mudar para 4/4 numa mesma música? Por que não misturar rock, sertanejo e pagode? Por que ao invés de fazer uma letra "mela calcinha" fazer uma que faça as pessoas pensar? Você toca guitarra, por que não tentar tocar baixo e vice versa? O mundo é feito de idéias! Lembre-se: a única maneira de chamar a atenção do público, de um produtor, de um empresário é criando.
Outro lado da moeda (jabá) existe!

Pra finalizar, um video dos mesmos!!!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Dica de gravação: O que é o "Campo Estereo"?







Todo mundo que trabalha com música (principalmente produtores, mesários e djs) conhecem aquela velha história, da música "soar baixo e sem corpo" e por que faz isso? Os fatores que a maioria diz é que preciso "equipamentos de primeira linha", computador poderoso, placa se som profissional, compressão, equalização, etc....
Mas e quando você tem tudo isso e nada resolve? É simples, isso e culpa do "Campo Estereo".
Apesar de hoje termos o Sorround (onde há até 8 canais de som), ainda hoje somos depedentes na hora da mixagem de usar apenas "dois canais", esquerdo e direito e quando tocados simultaneamente criam o "Campo Estereo". Não vou entrar nos detalhes de "estereo vs mono" ou se gravavamos "tudo estereo ou tudo mono" (deixamos isso para outra ocasião) vou entrar mais em relação "ao conflito" que o excesso de sons causa no campo estereo. Imagine um elevador que cabe a 4 pessoas e alguém coloca 10 nele. O que vai acontecer? O Elevador irá despencar com certeza! Isso acontece com o som também. Quanto mais instrumentos tem a banda, mais conflitos temos que resolver no campo estereo (além dos famosos conflitos de fase). Por isso, muito produtores preferem trabalhar com o minimo de instrumentos e com mais arranjos. Para percebemos isso vou usar três videos abaixos. Deixe seu som no fixo mesmo volume, para ouvir a diferença.
Uma das bandas que vemos esse "excesso de instrumentos" é o Duran Duran. Escute por exemplo a "View to Kill", a música possue 2 guitarras, 3 teclados, 1 cama, 1 baixo, 3 linhas de voz, 2 linhas bateria.



Note que ela soa perfeita mas "baixa" para um padrão altamente profissional. Compare por exemplo agora a música Money for Nothing do Dire Straits, essa versão ao vivo tem 3 guitarras, 2 teclados, 1 piano, 1 baixo, 1 bateria e 4 vozes.



Essa já soa mais alta apesar de ser ao vivo. Agora uma gravação moderna como Pink Funhouse Please Don't Leave Me soa muito mais aberta, pois ela usa 1 bateria, 1 Synth Bass, 2 vozes, 1 cama e 2 a 3 loops, ou seja não há um exagero de instrumentos.



Claro, tudo depende o som que você está fazendo. Sons ao vivos soam muito altos que sons gravados, pois ao vivo, não temos a famosa "guerra de picos", ou seja, quando um instrumento fica tentando achar seu "espaço" no meio dos outros. Outra coisa, note que se você pegar uma música e ouvir somento o lado esquerdo ele é grave, enquanto direito é mais agudo.
Isso acontece porque a maioria dos produtores segue o padrão de "banda no palco". imagine uma banda de 5 integrantes:
note que a bateria fica no centro, mas suas peças estão em diferentes posições (o bumbo fica no meio, a caixa na direita junto com o xipo, os tons da direita para esquerda...) o baixo a esquerda do baterista, o teclado a direita,a guitarra entre o centro e a esquerda e vocalista no meio.Um som pode sobrepor o outro, para isso, basta apenas pegar um deles e redirecionar para esquerda ou para direita. Claro, que isso não é "nenhuma regra", pois assim como a culinária a música é feita de misturas, tentativas e erros e claro, quando acontece algum acidente, ou algo está em excesso pode dar um "sabor" a mais ao seu prato!

Até a próxima!!