terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Mixagem: reverb herói ou vilão?

Desculpe a demora pelo meu canal no You Tube!
O fato é que estou planejando fazer uma coisa didática e diferente e já aviso a você que muitas das postagens que aqui neste blog estão farei nele de uma forma mais dinâmica e o melhor de tudo mostrando com o som em ação! Enquanto isso não acontece, recorde uma das minhas postagens de maior acesso em 2009! A 8 anos atrás....
Podem falar o que quiser, mas o erro mais comum do mundo pra quem começa a gravar é o reverb. Primeiramente, vou explicar como funciona esse efeito:
A aplicação reverb é simples: simula um ambiente pré-programado. Os mais comuns são o de plate (placa), room (quarto), hall (sala), spring (molas/salão) e church (igreja). A figura ao lado  mostra como funciona o reverb partindo de um local seco (totalmente isolado acusticamente).
Se o reverb simula um ambiente, o que fará no som? É simples: ele irá duplicar o som, dando a sensação de ser mais "intenso e grande" dependendo o ambiente simulado, por exemplo: numa igreja em qualquer local que você gritar quem estiver dentro da igreja irá ouvir você, devido ao "eco do local".
A maioria dos locais tem eco (reflexão) desde seu quarto até banheiro, o reverb existe exatamente para simular que tipo de ambiente você que que seu som "viaje".
As primeiras gravações com reverb eram muito estranhas.... Se você pegar gravações dos anos 50, 60 e 70 , parece que o cantor está "longe do microfone" pois quando reverb é muito carregado causa esse efeito e até hoje muita gente faz esse erro. Na década oitenta, como mostra o vídeo abaixo o reverb ainda era usado com bastante abuso no grande sucesso do grupo alemão Alphaville:

Alphaville - Forever Young (1984)


terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Coluna do Anício: 10 dicas para se fazer uma música romântica

Enquanto o Rafael (editor do blog) fica enrolando com seu canal de vídeo...
Novamente eu posto outra postagem aqui, para você e vou começar a ela até de uma maneira pessoal. Meu filho está com 16 anos e está namorando uma colega de sala que tem 15 anos e acho que é o primeiro "namoro" sério de ambos e particularmente acho muito cedo para ele se amarrar porque quando tinha idade dele meu objetivo era ser um Jimmy Page ou um Robertinho do Recife e ficava ralando em cima da minha velha (e ainda usada)Gianinni Stratosonic e isso depois que ralava meia tarde num mercado (pois estudava na escola de manhã).
Já que estava esses dias vendo a "paixonite aguda dos dois" resolvi fazer uma postagem de 10 dicas como fazer um música romântica que embora eu não seja um compositor, tenho alguma experiência nisso pois já ajudei bastante pessoas a passar para "acordes e cifras" seus sentimentos amorosos e claro que não são "regras obrigatórias" (afinal a  música é sua e você escreve como quer para torna-la romântica pra você) então para você, uma ótima leitura!

1.Antes de sair escrevendo e compondo, treine a voz!
Porque sempre bato "nessa tecla" pelo simples motivo que a música atual (nem tanto pois isso já vem lá de 1950) foca na expressão dos sentimentos pela voz e infelizmente isso serve principalmente para os homens pois nosso controle com a voz é sempre mais rebelde. Uma mulher mesmo sendo desafinadaconsegue "enganar" nossos ouvidos mais fáceis seu timbre é mais suave embora isso não seja desculpa para uma garota cantar de qualquer jeito! Mas por experiência (e também por ser casado com uma cantora) sei que as mulheres afinam muito mais fáceis que nós.
A dica principal para o homem é tentar achar seu timbres em quatro etapas: a primeira a voz branca (a de fala como a de Luan Santana ou Djavan), a segunda a voz grave (Renato Russo, Kurt Cobain) a terceira a voz de cabeça (Freddie Mercury, Dio) e por fim a voz "Drive" (Bruce Dickson, Axl Rose) e pode ter certeza que em algum destes timbres a sua voz vai estar.
Muita vezes é mais fácil você achar sua voz tentando imitar a alguém do ir num teclado e ficar chutando se ela é baritono, Mezzo ou Tenor, porém um professor de canto
pode lhe dizer exatamente qual voz, lembrando que isso vale também para as mulheres pois tem uma voz mais fácil (teoricamente) de domar e lógico que um "autotune e melodyne" sempre ajudam pois se esse um "truque sujos" de muitos famosos, por que não usar? Se que ao vivo você vai ter que se garantir! Contudo não se sinta derrotado ou derrotada se tiver que dar sua música para outra pessoa cantar, afinal isso é uma das mais normais no cotidiano dos artistas.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Coluna do Inicio: A Geração dos Graves

Olá Pessoas!!!
Primeiramente Um ótimo 2018! Que tudo que você quer se realize!
E agora vou dizer a você que não irei participar do canal do You Tube, do blog pois eu ainda sou meio "homem das cavernas" com isso, mas também não descarto uma futura participação, mas ainda irei escrever aqui na coluna do blog.
Hoje é dia 03 de janeiro de 2018 e esse foi primeiro ano novo depois de 12 anos que não toquei e sim peguei a patroa e os filhos e fui para casa dos meus pais que fica em Lins em São Paulo.
Foi uma virada tranquila com meus pais, meus irmãos, esposa, filhos, sobrinhos, etc...
Isso até depois da meia noite, onde meu sobrinho mais velho (que 20 anos) pegou o sua Saveiro que tem um som mais caro que o próprio carro e colocou uma música eletrônica mais tosca que já ouvi na minha vida! Não sou aqueles músicos que desprezam o estilo eletrônico incluindo gosto muito de músicos como Erasure, Modern Talkin, Taio Cruz, David Guetta, Fat Boy Slim, mas meu sobrinho tocou no som quase no "talo" a mesma música que nem tive coragem de perguntar o nome e tudo o que sei que era um bumbo, com pianinho tipo Casio CTK 501 e o cara falando alguma coisa atrás e não entendia nada o que ele dizia porque os "graves" simplesmente encobriam as frequências "médias" que são as frequências da fala e como  essa música tem graves que geralmente é algo que nosso ouvido não compreende direito, quase não dava para ouvir o cantor.