domingo, 13 de setembro de 2015

Mixagem: 5 dicas de dinâmica

Quando a gente começa a gravar a primeira coisa que você quer é volume. Por que isso?
http://www.iatec.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/03/musica-internet111.jpg por queremos que nos ouçam! E geralmente é isso que leva muita gente a se empolgar com gravação e logo em seguida abandona tudo porque não consegue esse resultado isso porque na nossa cabeça ao gravar iremos ter um som igual ao que ouvimos no rádio e logo descobrimos que não é assim.O problema é que a gente lê que pra qualquer coisa para soar "alto" no padrão comercial (que o volume normal de um CD/DVD/Blue Ray) e que nós devemos abusar dos efeitos como compressor, limiter e multibanda porém esquecem de falar muito sobre dinâmica. Quando me refiro a dinâmica (não falo do desempenho) falamos da capacidade de gravar e mixar e na hora de masterizar você pode colocar o compressor mesmo na compressão mais achatada (aquela do tipo 10:1 ou Ratio 250 ms e Threshold -10 dB) que o som irá soar bom de qualquer jeito.
Uma época de ouro tanto para música quanto para as gravações foi a década de 80 e 90. A música comercial atingiu nessas décadas o máximo de sua inovação, criação e talento (como música) e as gravações tinham que acompanhar isso e por isso uma enxurrada de equipamentos novos saíam praticamente a cada 6 meses. É dessa época o álbum mais dinâmico já feito que é o Brother in Arms da banda Dire Straits. No site http://dr.loudness-war.info/ você pode pesquisar sobre vários álbuns internacionais e seu "raking" em dinâmica. Isso é uma coisa que a partir dos anos 2000 e principalmente com advento total da gravação digital se perdeu. Hoje em dia o negócio é fazer soar alto não importa como e isso que estamos na era de todas as músicas serem escutadas em fone de ouvido! Muitos trabalhos que ouço estão ótimos em volume mas fracos em dinâmica. Simplesmente quem grava não quer saber muito de cuidar de 3 coisas básicas:

DAW: A que você usa
Dificuldade: Médio