quarta-feira, 30 de março de 2011

Teste de plugin: Ez Mix (Toontrack)

Salve!!!
Hoje vou falar sobre mais um plugin que testei: o Ez Mix fabricado pela Toontrack (famosa por ter a melhor bateria VSTi a Ez Drummer).

O que ele faz
A proposta desse plugin é conseguir mixar e masterizar da maneira mais rápida possível. Ele foi criado exatamente para que não tem muita noção de disso.
A facilidade com que ele acessa imediato efeitos, equalização e compressão é muita rápida.

DAW que o plugin foi testado
Sony Vegas, Sony Sound Forge, Wavelab, Fruty Loops e Cakewalk Sonar.

Como funciona
Muito simples: após você chamar o mesmo numa pista, bus, master ou até mesmo no programa de masterização você tem acesso imediato aos presets. Possue apenas alguns comandos:

Preset:O nome do preset
Type: diz o tipo de efeito do preset (compressor, reverb, delay, EQ, etc...)
Instrument: O tipo de instrumento (guitarra, voz, bateria, baixo e até tipos de salas)
Shape: Serve para aumentar ou diminuir o efeito pré definido.
Blend: Mistura o efeito (depende o que ele faz)
Level: Controla o volume geral.

Testes

VSTi - Eu testei no Fruit Loops e colocando ele no master é bem rápido conseguir um bom timbre seja de bateria, baixo (sampleado), synth usando seus presets. Isso ajuda a ter resultados mais rápidos ao mixar com os instrumentos analógicos.

Aux – Se for usar aqui, o resultado sai melhor com gravações em Flat (ajustes iguais). O que acontece é que em músicas onde o som já está ajustado, torna-se quase inútil. Porém, numa música crua não mexida resultado fica muito bom principalmente para ajuste “chatos” como voz e guitarra.

Master – Aqui depende do equipamento mesmo. Se não for bem gravado e não tiver um equipamento bom, quase não há resultados. Possivelmente junto você terá que colocar um compressor multibanda ou um limiter para obter um maior volume.

Conclusão
Esse plugin foi feito para os músicos que não querem gastar horas mixando e sim chegar a um resultado bom, audível e rápido para divulgar suas músicas. Vale a pena dar um conferida!

Demo para baixar e video explicativo: Toontrack

Abraços!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

masterização e mixgem mais sobre dither

Salve!!! Vamos continuar a explicar o que é o dither!

O que é a quantização?
Na gravação anológica, o som é continuo, mas na digital (PCM) ele possue valores fixados e limitados pra tudo há um código descrito em passos (steps). Wordlenght é o nome que se dá ao valor dos bits com respectivo hz (exemplo 16 bits 44 khz o que vale há um CD). Por exemplo temo 65.536 steps, que em 16/24 bits é o que vale há 16.777.216 steps. No sistema PCM podemos calcular os steps: pegue o wordlenght de 6 x 8 x 48 dB (8 bits) = 16 bits com 96 dB e se for em 24 bits será de 144 dB. Obs:aqui somente perfiféricos especiais para conversão A/D.

Quantização distorcida
Acontece quando os harmônicos e subharmonicos são eliminados matematicamente do dither numa conversão A/D causado distorção e aumentando os ruídos. Matematicamente tem a ver quando uma voltagem de saída não se encaixa na voltagem de entrada, mas comum quando se usa periféricos A/D e D/D.

Valores de bom de dither
Os melhores dithers são conseguidos com – 96 dB sem nenhum tipo de distorção ou ruído A/D. Dither não é um truque de ouvido e sim um acréscimo ao som matematicamente. Qualquer conversão 16 bits A/D acrescenta algum tipo de dither. Muitas vezes uma conversão de 20 bits na verdade vai para 19-18 bits.

Re - dither
Um problema muito comum na DAW, a truncagem. O pior problema do DSP (digital signal processor) é que como é tudo matemático ele gera um som diferente do som puro que é gravado pois precisa filtrar o mesmo digitalmente. Por exemplo, há 44 kHz temos 44.000 samples por segundo (88.200 samples stereo) e quando acrescentamos apenas +1 dB de ganho no sinal, ele vai multiplicando esse ganho em “cada sample”e por isso todo DSP exige “repetições” seja filtros (filters), EQ ou compressão em pequenas doses. Quanto mais se limpa, mais o som vem pra frente. Se um periférico (DAW, Mixer) foi feito para trabalhar apenas em 16 bits, 32 bits (ou mais) pode ter um valor insinicativo pra o mesmo. Os bits sempre depende do wordlenght interno que o periférico permite por isso vá dosando tudo com muita calma!

Como funciona o dither digitalmente
Como o dither é um valor matemático, siginifica que analogicamente podemos ter o mesmo e ainda ser acresentado ao nosso dither digital e por isso muitas vezes é necessário recalcular nosso sample e os mesmo só podem ser ouvidos com um fone. Concluído, todo valor acima de 16 bits quando convertido para o mesmo, pode acrescentar ruídos e não for bem calculados.

Uma técnica dither
Se tudo precisa de um dither 16 bits e 91 dB o equalizador (shape) no dither tem que ser audível. As áreas mais afetadas e audíveis aqui são em3 kHz (onde o ouvido é mais sensível) e nas altas freqüências entre 10 – 22 kHz. (amplia a imagem)

1)Quando se reduz o wordlenght (por exemplo de 24 bits para 16 bits) se acrescenta mais dither.

2)Procure fazer projetos com 24 bits e guardar nesse formato. Quando for passar para CD ele automaticamente fara com que o wordlenght vá para 16 bits pois é o seu máximo.

3)Wordlenght costuma acrecentar efeito muitos mais que qualquer DSP principalmente quando passa de 24 bits para 16.

4)Para toda música, existe um tempo de “shape” (eq). Por exemplo, um shape transparente não é aconselhável para um rock pesado.

5)O dither sempre acontece em conversões. Por exemplo de 24 bits/48 kHz teremos uma truncagem para 16 bits que não pode ser ouvida.

Dicas do livro: Bob Katz - Mastering Audio

Bom fim de semana!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Mixagem masterização a vez do dither

Salve!!!
Com certeza você já ouviu a palavra “dither” por aí... Mas afinal, o que ele faz realmente? Antes eu dava uma explicação “bem básica” do que era, do tipo: é para colocar “pink noise” ou “white noise” no CD, porém após ler um livro de masterização, acabo de descobrir uma coisa: as informações sobre o “dither” na internet estão desencontradas! O dither não acrescenta ruídos, e sim faz cálculos matemáticos que simulam o pink noise e o white noise. Então vou tentar explicar o que ele realmente faz no CD.

1)Por que você precisa de um dither ao queimar um CD?
Antes de assustar, você deve entender que tudo que você ouve tem um ruído positivo, se não fosse por ele nós teríamos efeitos como flanger, distorção, compressor e limiter. Esse ruído é inperceptível pois fica abaixo dos – 50 dB, porém é ele que “empurra” o som em direção ao nosso ouvido. Nós o classificamos em “pink noise” (ruído rosa) e “white noise” (ruído branco). Quando convertemos um arquivo “wave” ou “mp3” geralmente ele vai sem esse ruído, a primeira coisa que você notará que o som parece “sem vida” e “artificial”. E por que acontece isso? Porque o som não está presente! E por isso existe o dither que faz irá fazer isso no seu som.

2)Para usar o dither precisa queimar o CD?
Não. Muita gente que está lendo isso, pode pensar “ué mas o meu som está presente e não usei isso”.... Não usou? Os principais plugins de masterização (Ozone 4, Waves L3, T-racks 3, etc) possue em algum lugar a função “dither” e com certeza ela está acionada! Basta procurar no plugin. E o que acontece? Muitas vezes você converte o arquivo de áudio sem saber que já está passando o dither. Isso requer cuidado, pois se você passar novamente o dither e a faixa de áudio já contém o mesmo, pode inverter a fase ou embolar o som. Porém se o seu dither foi passado em 24 bits no arquivo de áudio e depois o que foi passado no CD foi de 16 bits, o que vai acontecer é um “reforço” no mesmo. Dependo como está sua mixagem, não vai alterar nada o som, só vai acrescentar.

3)Bits e Shapes
Sem dither o pink noise fica “magro” e com dither ele fica “forte”, mas o que é essa alteração em perto de 14 kHz? Quando eu li sobre alteração me lembrei de uma dica que tinha lido num outro livro: para deixar os instrumentos mais reais de destacados, aumente +6db entre 14-15 kHz. E isso que o dither faz nessa área: trazer um pouco mais os instrumentos para frente. Tudo que envolve equalização no dither chama-se shape. Na linguagem da mixagem muitas vezes os bits são referidos como wordlenght (tamanho da palavra) para simplificar o termo. Exemplo

Wordlenght CD - 16 bits/44 khz
Wordlenght DVD 24 bits /92 khz

Todo plugin e periféricos que trabalham com dither, possuem a opção “bits” (wordlenght) e “shape”. Bits significa a quantos bits você quer que o dither seja feito (16, 18, 20, 24) e shape significa a área que ele vai ser mais forte ou fraco a partir de 2 – 4 kHz (área com maior adição) 10 – 22 kHz. O gráfico abaixo mostra um shape de um dither.







Plugins como o Waves Final 5 possue esse shape bem visível, mas a maioria dos plugins não, por isso fique atento aos comandos, pois eles alteram sempre o som!

4)Passando dither no CD
Alguns engenheiros afirmam que se fosse pegar uma gravação de 32 bits float há 48 kHz é o ideal para fazer o dither, pois no CD ele irá converter para 16 bits/44 kHz (que e a metade desse valor), outros dizer que 24 bits/44 kHz já bastam. Particularmente, eu já fiz teste nos dois modos e o que notei é com 32 bits eu escuto muito “stream” (quando som soa flangeado e fora de fase) e com 24 bits/44 kHz e não sinto “punch” (força), e por isso eu faço tudo há 24 bits/48 kHz, porém isso depende da placa de som.
Você deve testar a capacidade da placa! Pois não adianta você ter uma placa de 16 bits e gravar a 24 bits (ele não tem capacidade pra isso) assim como ter uma 24 bits e tentar gravar a 32 bits float. O certo é ver qual a capacidade máxima de sua placa de som e sempre procurar gravar com ela.

Bons sons!!!
Ótimo fim de semana!!!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Korg Nano Controler!

Sensacional essa novidade da Korg!!! O sonho de fazer música em qualquer lugar cada vez mais próximo!!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Mixagem e gravação: guitarra e o inferno de Fuzzy!

Salve!!!
Hoje novamente vamos falar sobre um problema que atinge vários guitarristas em suas mixagens: o efeito fuzzy, também conhecido com “harsh”.

1)A origem do fuzzy
O Fuzzy acontece em torno de 2 – 8 kHz e geralmente é quando a regulagem do amplificador está com muito médios ou agudos ou está “despejando” distorção demais!. A distorção está ótima ao vivo, porém devido a fatores como a conversão de analógico para digital, tudo vai perdendo brilho e o que o fator digital mais aumenta, são justamente as partes “brilhosas” ou seja os agudos.

Veja alguns exemplos que podem originar fuzzy:

A)Guitarra fora de fase (isso aparece claramente quando passa pelo “dithter” no CD)
B) Microfone do amplificador está captando ambiente demais
C) Excesso de uso de um tipo só de captador (somente single ou hambucker)
D)Ruídos em cabos.
E)Inexperiência ao regular pedais ou pedaleiras.

2)Como solucionar isso

A) Primeiro de tudo: diminua a distorção do seu pedal/pedaleira/amplificador

B)Um dos piores problemas que existe é que os guitarristas “teimam” em achar que o que eles ouvem é o que vai sair na gravação. Dá pra fazer isso? Sim! Mas você tem um equipamento de R$100.000 a mão? Entendeu? Por isso temos que pensar em 3D, ou seja, “ouvir o que não foi gravado”. Você pode gastar horas de testes para encontrar o som perfeito, ou ir direto ao ponto.

C)Tente outras entradas do seu equipamento (se tiver), reduza o volume (master) e aumente o ganho (gain) aos poucos.

D) Pegue uma guitarra que diferente da sua em captação: se você tem uma com single, pague um com hambucker e vice versa. Porém, se você tem uma que tem single+sinlge+hambucker ou hambucker+single+hambucker alterne os captadores! Grave a mesma coisa em mono e depois separe as duas com pan (bote uma para equerda e outra para direita). Soa esquisito sozinho, mas muito bom quando se junta!

E)Verifique cabos e como está energia do ambiente de gravação.

F)Equipamentos muitos baratos podem ser um problema. Procure bons equipamentos ou com os melhores custo/benefício.

G) Passe várias vezes a música para o CD juntamente com “dither” e procure ver onde você acertou ou errou.

3) Menos é mais!
Você já se perguntou porque muitos guitarristas usam “paredes”? Pra bonito? Talvez, mas a verdade é que a maioria “constroe” blocos de som! Ou seja, eles ligam os stacks uns nos outros com volumes e ganhos diferentes, começando com um menor e terminando num maior. E como fazer isso com um simples equipamento? Basta ter um compressor para dar um bom resultado. Pode ser até numa pedaleira, faça comece com os seguintes ajustes:

Master 4 – Gain 3 – Compressor Level 7 (ajuste a compressão para o máximo).

Você notará que o som saíra “mais pesado” do que o normal.

4)Sua guitarra pode ser boa, e os captadores?
Uma das maiores causas do “fuzzy” é justamente captadores errados. Nesse caso você precisa ter em mente qual o som que quer. Por exemplo, você quer um som que vai do pop ao rock numa boa na sua strato (ou cópia) os captadores Fender Telemex podem ser uma boa pedida. Agora se você quer um som “mais rasgado” uma combinação de Dimarzio Pro (braço) e Symour Duncan Distortion (ponte) pode a solução na sua Les Paul (ou cópia). No site pedal board, há equipamentos e guitarras que os famosos usam.
pedal board

5)Onde se localiza o fuzzy?

Se há excesso de fuzzy, as freqüências entre 5 – 8 kHz podem estar altas demais! Existem 3 boas maneiras de resolver isso:

A)Passando um equalizador paramétrico ou shelve entre 5 – 8 kHz. Coloque uma faixa "parametric" com uma oitava pequena e varra essa freqüências, faça como a figura abaixo:

C)Faça a mesma coisa, só que usando um compressor multi banda.

D)Passe um de-esser (isso mesmo aquele plugin pra voz) nessa faixa também. aqui Nessa postagem um há vídeo de Daniel Waves sobre o assunto!

C)Ao invés de diminuir aqui 5 – 8 kHz diminua aqui: 250 – 400 Hz. Explicação plausível: abaixo de 1 kHz a gente corta, acima pode se aumentar! Isso quer dizer que o som está certo em 5 – 8 kHz, mas errado em outra fraquência. Sempre faça farredura!

F) Low self a partir de 84 Hz e high self a partir de 10 kHz.

Abraços! Ótimos sons!!!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Liçao de video: usando de esser para resolver fuzzy na guitarra

De todos os videos que já vi no “you tube” sem dúvida um dos mais que valeu a pena assitir foi esse. Daniel P. Jimenez (Daniel Waves) explica como acabar com o excesso de “fuzzy” de uma guitarra distorcida, de um jeito simples e eficaz, com uso do Waves Rdesser (ou qualquer outro de-esser). Eu testei e realmente funciona! Vale pena olhar!




Abraços!!!

Masterização: colocando reverb

Salve!
Sinceramente, andei pesquisando isso em ate em fóruns internacionais e realmente as pessoas estao em duvidas. O fato é:
aquela acústica maravilhosa dos estúdios profissionais é mesmo ambiente seco acrescentado de plugins? Possivelmente sim, só que isso é parte de um processo, a gravação e a mixagem, mas o que acontece na masterização?
Lendo um livro sobre assunto vários truques podem ser usados para deixar o som "perto" da realidade, e por isso que nos últimos dias ando comparando a adição do reverb com o plugin DR-T metter. A primeira coisa que ouço é que há um aumento de pelo menos 2 pontos na dinânimica do som confirmado pelo plugin e isso possivelmente deve ser muito usado em masterização, porém de uma forma ordenada. Está afim de fazer uns testes com isso? Então vamos a umas sugestões:

1)Escolha o plugin
Pegue sempre um plugin reverb que contenha essa funções: cut low above, cut high above, damp, early effect, reverb out, dry out.

2)Dose a mixagem
Se você vai usar reverb na mixagem com certeza irá dar conflito no reverb da masterização. Aqui você pode tentar:

A)Não colocar reverb nada, apenas no master.
B)Se usar um reverb longo na mixagem use um curto no master e vice versa.
C)Efeitos delay pode criar "reverb tipo plate" tente não usar muito a função “feedback”

3)Efeito de ar
Esse é um truque velho dos estúdios. Colocar o reverb entre 10 - 20 khz bem exagerado para dar uma sensação de "ar".

4)Reverb em mono
Outro velho truque dos estúdio:
Colocar as pistas que usam em reverb em mono, a explicação é simples: reverb tem mania de invadir “espaços” (os pan ficam incompletos) quando gravados em estéreo.

Abraços!!!

domingo, 13 de março de 2011

Mixagem e masterização:compressão alta (upward compression)

Confesso que anda estou aprendendo.... Mas é um ótimo truque a ser exeplorado!!!!
Todo excesso de concentração que é usado pelos compressores há "nivel baixo" facilita para passar fatos do tipo "pseudo acústicos" no nosso ouvido
passando direto pela partes "suaves" e aumentando o que não deveria nas
"passagens altas". O resultado é que depois teremos um "som branco" inatural enquanto podemos sentir um som bem natural. Em resumo: envolve sons abaixo do limiar mais alto enquanto as passagens mais alto permanecem inalteradas.
Essa é uma técnica de compressão que foi evoluindo com o tempo. Imagine que uma compressão somente com um controle (knob) sem precisar ajustar attack, threshold, release ou ratio (muito comum em pedais de guitarra). A qualidade do som é tão transparente que precisaria escutar com atenção cada vez que faríamos alguma alteração no mesmo. Baseado nisso, Richard Hulse Um engenheiro de som da Nova Zelândia desenvolveu a "compressão parelela", usando os critérios dessa formula (somente som mono):

som + Time delay + compressor e makeup gain (ou attenuator) = resultado


em principio a distorção da compressão paralela é mais baixa que compressão normal, porque há um controle linear e outro não linear no som. A quantidade de compressão é controlada pelo "attenuator" ou makeup gain.O obejtivo dessa técnica é fazer o "menos" virar mais
e deixar o som alto.Veja abaixo como fazer:

1)Deixe o threshold em - 50, isso fará reduzir ganhos extremos nas partes altas, porque a saída do compressor paralelo
puxa para baixo as passagens altas. Se você por exemplo acrescentar -20 db, ele não contribuirá no resultado final.

2)Deixe o "attack"o mais rápido possível. Se o compressor tem a função "look ahead" não ative pois devido ao delay
pode tirar ganho.

3)Ratio de preferência 2:1, 2:5 ou 2:5:1,

4)Release médio, perto de 250-350 ms para evitar "ar" ou "pump".Quando for algo como um coral

5)A saída (output) deve ser decida pelo usuário. Como funciona paralelamente, cabe a você
colocar a quantidade de volume. Se usar "auto make up gain"deixe entre - 5db ou - 15 db.

Boas gravações!!!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Como gravei Blond Love

Salvem!
Na postagem de hoje vou explicar como gravei minha música “Blond Love”.
Vá ouvindo a mesma, enquanto você lê a postagem...




História da música
Em 2006 havia uma amiga minha com uma tatuagem assim: “good girls goes to heaven, good girls goes to anywhere” e o mais engraçado que ela era uma “loira falsa” (interagindo uma palavra em inglês que disse a ela: you´re blond in hair but black under your pent) e isso também devido que todas mulheres que serem “loiras”, porém cabelo “não muda” a alma (como a própria música fala) e a concepção da letra foi por aí. Em 2008 eu gravei a 1º versão, mas fiquei tão decepcionado com as guitarras distorcidas que engavetei o projeto. Há 2 meses atrás, usando novas técnicas resolvi regravar essa música.

Equipamentos Usados:
Fender Squarier jazz bass: baixo
Teclado Yamaha: Baritone Sax
Guitarra 1: Tagima 735 com Capitação Dimarzio
Gutiarra 2: Yamaha Pacifica com captação Fernandes
Processador de guita Vamp 2
Pedais: Boss NS (noise gate), Boss DS1, Onner Carbon X, Marshall Jack Hammer, Onner Boost.
Microfone: Lesson SM58 e Shure SM58
Mesa de som Wattsom (usada para o baixo)
D.I Behringer
Amplificador MIC100
Placa de som: M-Audio

DAW
Sony Vegas 7
Fruit Loops 9

Plugins
Vsti: Battery 3 para bateria
Vsti Subhumman: reforço de linha de baixo
Sony reverb
Sony Delay
Izotope Multi Band
Equalizador padrão Sony Vegas

1)Gravação

Pista 1 Bateria
Vsti: Battery 3 usando kit “GM” para bateria feita em Fruit Loops.

Pista 2 Baixo
Baixo ligado em linha, mesa de som.

Pista 3 Sax Baritone
Yamaha 630 ligado em linha

Pista 4 Guitarra Drive
Tagima – Vamp 2 – Carbon X
Simulação Vamp:Classic Clean

Pista 5 Guitarra Drive 2
Tagima – Vamp 2
Simulação Vamp: British Classic

Pista 6 Guitarra crunch
Pacifica - Vamp 2 – Carbon X
Simulação Vamp: British Classic

Pista 7 Solo Esquerdo
Tagima – Vamp 2 – Jack hammer
Simulação Vamp: Classic Clean

Pista 8 Solo Direito
Pacifica - Vamp 2
Simulação Vamp: Top Boost

Pista 10 Voz direita
Lesson SM58 – Mic100

Pista 11 Voz Esquerda
Shure SM58 – Mic100

Pista 12 Voz Backing
Shure SM58 – Mic100


2)Mixagem

Pista 1 Bateria
No Fruit Loops, eu fiz primeiro a mixagem no próprio plugin. Para dar mais “vida” ao som, coloquei no master plugin antigo chamado “Magneto “ que simula compressor valvulado. Após isso, mixei e fiz o arquivo Drums.wav

Pista 2 Baixo
O baixo foi gravado com um Fender Squarier jazz bass cópia do famoso “Fender Bass Precision”, porém não gostei muito dos “slaps” que fiz, e por isso taquei em cima da trilha o plugin Subhumman para reforçar o “bottom end” (50 – 80 Hz). Fiz a duas em mono, depois um render para estéreo.

Pista 3 Sax Baritone
Sem segredo: um patch de Sax Baritone com um pouco de reverb.
Eq: Cut low 150 Hz, - 3 dB 1 kHz - 3 kHz e aumento + 6 dB em 15 kHz com o mínimo de oitava.

Pista 4 Guitarra Drive (Tagima)
Uma das coisa que gosto de fazer é deixar uma guitarra “seca” no lado direito. Essa é a guitarra seca.

Pista 5 Guitarra Drive 2 (idem)
É a mesma guitarra da pista 4, porém na esquerda com reverb.

Pista 6 Guitarra crunch (Pacifica)
É umaguitarra com uma distorção bem leve...

Pista 7 Solo Esquerdo (Tagima)
Essa guitarra tem reverb

Pista 8 Solo Direito (Pacifica)
E essa aqui tem delay (236 ms, colcheia)

Pista 10 Voz direita
Essa tem reverb

Pista 11 Voz Esquerda
Essa tem delay (62 ms)

Pista 12 Voz Backing
Nada demais, apenar um delay de 234 ms.


3)Relações de arquivo (formato 24 bits 48 kHz) Posicionamento, plugins
Atenção: Se não colocar qual o valor da freqüência foi aumentada/diminuída no EQ quer dizer que as outras freqüências estavam flat.

Drums.wav – Estéreo – Pan: centro
Plugin: Waves Rbass
Eq: cut low self 35 Hz, +1 235 – 350 Hz - 6 dB 10 – 12 khz

Baixo - Estéreo – Pan: centro
Eq: cut low self 20 Hz, - 2 dB 50 – 80 Hz, - 3 dB 600 Hz – 2 kHz
Plugin: Subhumman

Guitarra Drive – Mono – Pan: Direito
Eq: cut low 84 Hz, + 2 dB 250 – 450 Hz, - 2 dB à partir de 1 kHz.
Nenhum plugin usado

Guitarra Drive 2– Mono – Pan: Esquerdo
Eq: cut low 84 Hz, + 2 dB 250 – 450 Hz, - 2 dB à partir de 1 kHz.
Plugin: Sony FX Reverb

Gutarra Crunch – Mono – Pan: centro
Eq: cut low 84 Hz, + 2 dB 350 – 550 Hz, - 2 dB à partir de 1 kHz.
Nenhum plugin

Guitarra Solo 1 –mono – Pan: Esquerdo
Plugin: Sony FX Reverb
Eq: cut low 84 Hz, + 2 dB 350 – 550 Hz, - 8 dB 3 – 5 kHz

Guitarra Solo 2 – mono – Pan: centro
Eq: cut low 84 Hz, + 2 dB 350 – 550 Hz, - 8 dB 3 – 5 kHz
Plugin: DS Delay

Voz Direita – Estéreo – Pan: centro
Eq: cut low 120 Hz, + 2 dB 240 – 400 Hz, + 1db 1 kHz – 4khz, - 5 dB 4.2 – 4.9 kHz, + 3 dB, 5 kHz.
Plugin: DS Delay e De esser

Voz Esquerda – Mono – Pan: centro
Eq: cut low 120 Hz, + 2 dB 240 – 400 Hz, + 1db 1 kHz – 4khz, - 5 dB 4.2 – 4.9 kHz, + 3 dB, 5 kHz.

Plugin: Sony FX Reverb e De esser

Voz Bakcing – Estéreo – Pan: centro
Eq: cut low 120 Hz, - 5 dB 4.2 – 4.9 kHz, cut high a partir de 8 kHz
Plugin: DS Delay e De esser

Obs: Todos as pistas estavam acrescidas de compressão também. Geral 4:1 ratio, 12 ms Attack e 100 ms release.

4)Master
Para manter o ambiente de rock anos 70, fiz o master em nume técnica chamada “Big Mono”:

1)Faça uma compilação da música em 24 bits stereo
2) Faça uma compilação da música em 24 bits mono (tire todos os efeitos da música!)
3) Crie um novo arquivo na daw, com 2 pistas.
4)Coloque o arquivo stereo na pista 1 e coloque 80% a esquerda
5)Coloque o arquivo mono a 100% da direita.
6)Use Waves Analyser ou Roger Stereo Analyaser até ficar com “pulsamento” no meio
7) Coloque um plugi de finalização (Waves L2, Roger Final) com - 6 dB threshold, 100 release, e – 0,2 output. Dither 16 bits


5)Considerações finais
Não pense que foi assim para chegar a um resultado final.
Para você ter uma idéia, foi 2 semanas de gravação, 3 de mixagem e 2 de master.
Uma das coisas que me auxiliou em ao chegar onde queria, foi o uso do plugin DR-Meter baixe aqui grátis que me ajudou a medir a dinâmica do som. O desafio final ainda é a masterização. Para você ter uma idéia, a mixagem que estava em DR13 no master foi para DR8 e o principal culpado, é a elevação da música para “volume comercial”. O plugin não vai te dizer “se a música está ou não bem gravada” mas vai te dar pistas no que está acontecendo com ela....

Espero que essas informações lhe ajude!!!

Abraços!!

sexta-feira, 4 de março de 2011

É carnaval....


Devido ao carnaval, farei uma nova postagem somente na quarta dia 08/03....

A todos ótimo carnaval!!!
Ótima diversão!!!!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mixagem: juntando duas ou mais pistas com um "render"

Salve!
Para quem não sabe, “render” é o ato de juntar duas pistas diferentes (com seus respectivos AUX) porém essa função tem nomes diferentes dependendo a DAW que você usa:

No Vegas e No Acid é “render”
No Sonar é “bounce to clips”
No Cubase é “mixerdown”
No Logic é “bounce”

O problema é que juntar “tudo num bolo” pode ficar “sem dinâmica” e ainda “fora de fase” e muitos aux não casam, seja em matéria de equalização, pan e timbre, por isso geralmente se faz um “render” de um auxiliar que tem instrumentos em comum (como por exemplo a bateria). Nas questões abaixo falaremos um pouco mais sobre “render”

1)Vale a pena juntar pistas?
Depende do caso. Muitas vezes aqueles instrumentos que não estão casando podem casar unindo os mesmo (isso porque há uma junção no campo estéreo) e outras vezes não porque saem da fase. O render é mais usado mesmo para limpar um pouco o processamento da CPU, pois quanto menos pistas rodar mais rápido o computador irá processar.

2)Mono ou estéreo?
Quando se faz render você pode converter uma pista em mono para mono e uma estéreo para estéreo sem problemas. Podemos até converte uma pista estéreo em mono ou mono para estéreo. Porém não é aconselhável “unir duas pistas com pan em posições diferentes” (não importando se mono ou estéreo) que em mono! Isso é simples: se uma pista estiver um pan em 100% para esquerda (0) e 100% para direita (127) e converter em mono, você irá criar um mono esquisito (sem brilho) pois o som que você vai obter é o mesmo que tivesse deixado as duas pistas no centro. Sempre “respeite” o formato do som para evitar “desagradáveis” supresas. Depois da conversão, procure deixar a pista um pouco para direita ou esquerda, pois no centro ela pode “roubar” freqüências de outras pistas.

3)Fazendo um render (passos)
A)Selecione o AUX desejado
B)Evite deixar “plugins” no aux e no master, mas mantenha os plugins das pistas.
C) Verique o pan de cada instrumento onde você fará o render.
D) Rode a música e veja se é isso mesmo que AUX tem que fazer.
C) Anote o valor do volume do AUX. Após isso deixe o mesmo em 0 dB. Faça a mesma coisa com o master.
E)Deixe solo o AUX . E toque o mesmo
F)Se houver “picos” vá diminuindo o volume do AUX, não do master.
G) Deixe o master em -1 dB ou a gosto.
H) Faça o “render” e apague as pistas que usou para faze-lo. Acrescente o plugin do AUX ou pista.


Abraços!