quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pelo fim da guerra dos volumes

Salve!!! Hoje convido a você fazer parte de um site muito importante chamado pleasurizemusic que traduzido ao pé da letra significa “música com prazer”. O cadastro é grátis, rápido e cheio de curiosidades, porém está em inglês (mas nada que o tradutor do Google não dê um jeito)
Por que se cadastrar?
É um site que reúne músicos, produtores, artistas e engenheiros de show em busca de algo em comum: o fim do som alto nas gravações. A figura abaixo explica melhor isso:

Note que a primeira música está em ordem, tem dinâmica porém a segunda música está totalmente achatada. Não nós referimos a qualidade de som, e sim ao volume da música em RMS. Antigamente as gravações podiam ir de 1 a 10 em seu controle de volume e a dinâmica do som continuava a mesma (você ouvia tudo com clareza). Hoje você tem um som alto com o volume 5 (aqui ainda há dinâmica) e agora no volume 10 se torna “ensudessedor”. Não entendeu ainda? Olhe esse gráfico:

Perceba que nos últimos anos, há uma “preocupação” somente em deixar o som alto e não dinâmico. O que acontece? Para fazer um som alto, precisamos fazer um acréscimo nas freqüências de 1 kHz – 4 kHz (médios e médios agudos) e assim o que irá acontecer com nosso ouvinte será “fadiga” de seus ouvidos em volumes altos.
Uma das vantagens de ser um membro é que eles possuem “plugins” que podem ser baixados gratuitamente que controlam a nossa dinâmica.

Dinâmica vs Volume
Sem entrar muito no assunto, a uma grande diferença entre dinâmica e volume. Respeitar a dinâmica é a gente escutar uma música bem gravada, mixada com cada coisa no seu lugar e masterizada sem “destruir” os processos anteriores e ainda se manter “igual” em qualquer volume. Quando se respeita somente o volume, o processo de gravação pode ser correto, o de mixagem também, mas masterização só respeita o volume. Ou seja: comprimir tudo, dar ganho em freqüências que nos fadigam, achar um meio de soar alto (nem que seja clonar os canais e deixar tudo num grande mono).

Esse vídeo já mostrado aqui mostra a evolução dessa guerra:



Quem vai ser o primeiro?
Uma das perguntas que me faço: há como respeitar a dinâmica e o volume ao mesmo tempo? Esse possivelmente será um desafio para músicos, produtores e engenheiro de som para que a música atual seja agradável. Leia Aqui um série de postagens do Produtor Dennis Zasnicoff sobre a “Guerra dos Volumes”

Abraços!

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