sábado, 17 de junho de 2017

O que fazer com tantos plugins?

Pra começar semana, vou falar de uma coisa que atormenta quem grava, o que fazer com tantos plugins? Todos os meses aparecem novos plugins DX, VST, VST3, VSTI, RTAS... 
Mas qual você usa realmente
Vale a pena ter uma coleção de Plugins ou gastar uma fortuna nos mesmo?
Muitas pessoas com que falo dizem que ao passar o um plugin não notam o mesmo na gravação, mas por quê?
Porque a maioria do pessoal não tem uma placa de som adequada, por isso muitas vezes aqueles Plugins excelentes são excelentes para computadores excelentes, com sistema “pro tools” por exemplo que são estações de áudio profissional.
Uma das coisas que o pessoal não sabe (e poucos sites comentam) que muito de um desempenho de um plugin está baseado no processador e na placa de áudio que você tem, ou seja, quanto mais “profissional” for seu equipamento (incluindo a sua entrada dos instrumentos) será melhor o desempenho dos Plugins.
Temos mania de instalar um plugin no nosso computador achando que podemos usa todos os recursos do mesmo!
Notei isso quando um amigo meu me mandou uma trilha e voz de uma música dele gravada numa estação pro tools para que eu colocasse a guitarra nela usando o meu computador. 
Apesar de usar exatamente os mesmos Plugins do Pro Tools, não consegui chegar nem perto do processamento de som que ele faz! 
Muitos fóruns comentam que não há “um limite de Plugins” porém o que não comentam é que quanto mais Plugins você passar, irá cada vez mais mudar o formato da onda do seu som como mostro nos processos ao lado (CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)
Note que a medida que passamos os plugins a onda que era “redonda” vai ficando “achatada”(pois na gravação digital toda a onda é forçada a ficar assim devido a quantidade de bits que é empregada na mesma) e isso é muito mais feito rapidamente em computadores normais. 
Os computadores que são “estações de gravação” acontece a mesma coisa, porém com bem menos intensidade (pois possuem conversores A/D bem melhores).
A medida que você vai passando “qualquer tipo de plugin” o mesmo vai achatando o som original. Os profissionais usam conversores A/D e os mesmos custam uma fortuna!
Veja aqui o preço de um deles bem simples o Behringer AD 8000 Usados para gravar uma guitarra, uma voz, violão, teclado, bateria...
E muitos também simplificam usando VSTi e samples, porém para os mesmo ficarem com qualidade, muitas vezes é preciso usar um sample de 128K há 24 bits, coisa difícil de fazer numa placa que não seja de áudio profissional.



Quantos processos dá pra fazer com os Plugins? A maioria das pessoas preferem fazer tudo na entrada, ou seja tirar o melhor som possível antes de gravar no computador.
Porém como muitos não possuem um equipamento de ponta e tentam corrigir os problemas nos plugin, vou dar umas dicas que eu faço (procure saber mais na internet dicas sobre isso)

1.Passar um Noise gate, para remover “hums” e ruídos sem som.
2.Primeiro EQ para definir as frequências principais
3.Segundo EQ para limpar ruídos (pode ser invertido o processo)
4.Efeito
5.Compressor

Isso daria para fazer numa “passada” geral, após isso dá para também repetir o processo em doses “homeopáticas” (um pouco de cada) menos o efeito! Caso o som  esteja “mirrado” faça o mesmo processo e acrescente um Plugins que reforce o sinal (como CMX). Mas lembre-se que música é sempre “tentativa erro” sempre registre seus acertos! Procure sempre outras opiniões sobre esse assunto!

Ótimas Gravações!!!

Postado por:
Rafael "O KH" Dantas
Autor do blog Palco KH!
Músico e Técnico em T.I
OMB:13850
Contato:
rafael.kh@gmail.com

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