quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Curso de música Eletrônica - Parte 3 - Midi e Plugins


Muita gente fica torcendo o "nariz" para MIDI (como já tenho mencionado ultimamente) porém quem usa também tem um certa "dificuldade" em o que fazer com ela. Quando temos uma música criada em MIDI num teclado, o obvió que fazemos é pega-lá executar no próprio teclado e grava-lá, porém para deixar o som mais "profissional" ou ainda usar algum timbre que a deixe mais bonita, podemos passar um plugin VSTi ou DXi na nossa midi criada.Existem 4 formas de fazer midi: tocar com um teclado, usar um sequenciador, escrever uma partitura ou usar um piano roll (para esses é necessário programa).
Um pequeno glossário antes de tudo:

MIDI - Protocolo de integração entre sintetizadores com timbre de instrumentos pré definidos (quando há um módulo como um programa)
VSTi - (Virtual Studio Technology Instrument) Instrumento sampleado ou sintetizado que usa protocolo VST, que é defindo por um programa.
DXi - (Direct X instrument) Instrumento sampleado ou sintetizado que usa protocolo DX, que é defindo por um programa.

Objetivo dessa terceira parte é:

1)Criar uma midi
2)Colocar um VSTI ou DXi na mesma.

O video abaixo faz parte do tutorial do Fruity Loops e explica o funcionamento do Piano Roll:



Geralmente a MIDI simplesmente controla a informação que diz ao seu VSTi/DXi rodar um áudio com timbre definido em um determinado momento. O VSTI/DXI pode ser pré-gravado (samples) ou gerado em tempo real através de algoritmos.
Quando você estiver para finalizar o trabalho, você vai ouvir todo o som que está sendo gerado em todas as faixas que você criou ... em seguida, passar por cada faixa com a equalização do som de modo que pode ser claramente distinguido do fundo (no caso de instrumentos solo) ou uma combinação suave juntos (no caso de instrumentos de fundo). Você também vai usar EQ para remover qualquer coisa que soe áspera ou desagradável ou ainda os harmônicos de qualquer instrumento, ou da mesma forma, reforçar aqueles que tem um bom som.

Não faz diferença se o som foi gerado a partir de MIDI ou não ... você ainda vai usar EQ no som final para obtê-lo para caber dentro de sua mistura particular de instrumentos e sons.

Depois disso a compressão é usada para reduzir o intervalo dinâmico de um som. Utilizar compressão evita que o som se torne mais fracos em comparação aos outros.

EQ, compressão e reverb são as principais formas um mix engenheiro profissional controla o som geral em uma música para reprodução, como um CD. Essas ferramentas são usadas para fazer a diferença entre uma gravação de aspecto amador para uma profissional. Mesmo quando a mesma fonte original faixas são utilizadas aprender a usar essas ferramentas podem levar uma vida inteira de experiência, razão pela qual os engenheiros profissionais são altamente valorizados e procurados por músicos e compositores. Muitas vezes, as suas habilidades valiosas simplesmente porque não podem ser combinados.



Algumas empresas produzem bibliotecas de som que tem a equalização e compressão já adicionados às amostras reais de modo que o som que você começa a partir do sampler é basicamente pronto para adicionar a uma mistura ... mas mesmo neste caso, você ainda deseja adicionar seu próprio EQ para que ele se encaixar perfeitamente em sua própria composição.
Porém mexer com eq em sons sampleados exige cuidado, pois lembre-se que esse som já foi limpado, equalizado e compressado para virar "sampler".
Já escolheu que programa usar? Escolha e crie!!!

dúvidas:

palcokh@yahoo.com.br

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Curso de música Eletrônica - Parte 2 - Piano Roll

Piano roll ainda é a maneira mais simples de fazer uma midi, para quem não tem intimidade com teclado ou partitura é o "piano roll", pois nele você "desenha a nota" como deseja. Ele está presente no Fruit Loops, Sonar, Cubase, Pro tools, Acid e em quase todos os programas que usam automação midi. Como disse na primeira aula, vou explicar novamente a teoria e mostrando ela no piano roll, essa figura é do Fruit Loops mas vale pra todos os programas. Lembre-se que aqui está descrito apenas 1 compasso, os numeros na linha vertical descritos 1-2-3-4 são os "tempos" desse compasso, já as "letras na horizontal" representam a duração dos mesmo. Procure pegar um programa que tenha o "piano roll".
Procure revisar a primeira parte do curso.










quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Conflitos de picos

Antes de continuarmos com o nosso curso de música eletrônica, falaremos um pouco sobre "conflitos de picos". Isso acontece quando temos várias pistas com o mesmo volume, tentando uma sobre sair sobre outra, o que causa embaralhamento no som.
Existem vários tipos de conflito de picos, os mais comuns:



Por gravação

Quando gravamos uma música, geralmente queremos que ela soe alta e aberta. Muita gente ao invés de usar limiter/compressão/equalização, opta por elevar o master até 3db. Isso pode ser uma solução, quando usamos equipamentos de ponta e bem equalizados. Porém com o som "cru" isso só o deixa mais sujo e quase inaudível.

Por compressão

O erro mais comum, pois em muitos casos pode ser a solução mais comum também. Quando todos os sons estão "muito compressados" todos os ruídos dos mesmos vem a tona, tornando o som sujo. Em algumas músicas (principalmente as eletrônicas) até que não há mal fazer isso, quando usamos samples ou convertemos um VSTi para o Wave direto da Placa, porém sem a equalição exata pode ser uma má idéia.

Por limiter

Muitas vezes, se opta por colocar o Threshold em -6Db e o Limiter em -0.2 (outra solução prática) pra cada pista. Porém, o Threshold é uma armadilha. O Threshold (presente também em vários plugins) funcionaseguinte maneira: quando ele entra -1Db sai num aparelho de som -1Db, porém quando ele entra - 6Db num aparelho de som sai +3Db! Por isso, ele nós dá a sensação de volume alto, e assim como o compressor ele puxa todo som da pista para o pico máximo...Em sons baixos não é problema, porém em sons altos o som saíra estourado!

Solução:

A solução é separar graves, médios e agudos no usando "pan" (jogar da esquerda/centro/direita). Geralmente., os graves vão para direita, os médios ficam no meio e os agudos para direita, porém não é uma regra "GERAL", isso serve para você separar os sons fracos do forte.
Muitos produtores preferen usar o esquema de "banda ao vivo no palco" como já mencionei antes, porém vamos relembrar suas posições:

Bateria:
Bumbo - Centro
Caixa - um pouco pra esquerda
Xipo - Um pouco pra esquerda
Tom1 - Na esquerda
Tom2 - Na direita
Surdo - Totalmente na direita
Prato Crash - Totalmente na direita
Prato Ride - Totalmente na esquerda

Baixo - Centro ou um pouco pra esquerda
Guitarra - Um pouco pra esquerda
Guitarra Solo - Centro
Teclado - Um pouco pra direita
Vocal - Centro

Em questão do volume, você deve escolher o que destacar. Na música eletrônica a maioria da destaque aos vocais, bumbo, baixo e sons graves de sintetizadores. Já no pop/rock tradicional se dá destaque a caixa, vocal, guitarra e linha ritmíca. Porém tudo é uma questão de bom gosto!

Dúvidas:

palcokh@yahoo.com.br

Abraços!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Se não está bom, tente aprender algo novo

Um dos vícios do ser humano é aprender uma coisa e não querer aprender outra.
Por isso muita gente sofreu com a informática. Um dos casos é de quem grava, estamos acustamados a sempre usar o mesmo programa e quase nunca se arriscamos em aprender um novo. A minha maior decepção ainda é o Cubase. Ele só trancava na minha máquina e assim como o Sonar vivia em "dropout" (quando a cpu atinge seu limite máximo de processamento) por isso comprei o Sony Acid que embora não dê esse problema, ele costuma atingir níveis altíssimos de CPU quando se usa VSTI. Estava gravando um jingle e fiquei bravo porque ele não estava dando muito certo com o Acid, por isso, baixei a versão demo do Fruity Loops 9 e confesso que gostei muito do que ele faz. Já conhecia o programa, porém foi primeira vez que o usei para fazer uma gravação. Uma das coisas legais é que ele faz 32 bits Float sem precisar passar por conversões, muito útil coisa que o acid não faz sem contar que seu uso com VSTi é bem mais leve e ficou muito legal a gravação que é um jingle para uma rádio. Já estou vendo os preços para comprar a versão full....
Pois é, quando a necessidade pede somos obrigados a aprender algo novo para sacia-lá

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ouça as críticas!!!

Por que devemos ouvir as críticas antes dos elogios?
Pelo simples motivos que as "crítica fortalece e o elogio enfraquece", a crítica nos deixa com sede de fazer algo melhor! É lógico, existem críticas positivas, críticas negativas, críticas construtivas, críticas destrutivas, críticas boas, críticas por maldade, ect... É a você que cabe escuta-las e refletir. Tenho um parceiro musical meu que canta, e toda vez que eu gravo ele só crítica a minha voz! Nunca admiti que tenho uma voz boa pra cantar, só tenho uma voz afinada, isso deve-se porque gastei mais de 15 anos da minha vida musical sem querer cantar porque os outros me criticavam e detonaram minha auto estima, mas por um lado isso me fez ter aulas de voz e a fazer coral. Vou contar uma história que aconteceu na mídia. O artista A gravou um CD, e o artista B também e foram lançados simultaneamente. Um crítico de um famoso jornal avaliou o trabalho e achou uma "bela porcaria" os dois trabalhos. O artista B ficou bem chateado, mas preferiu não comentar nada continuar divulgado o novo trabalho. Já o artista A resolveu responder o crítico no seu site e no jornal concorrente. Ele escreveu o seguinte: que veio de origem humilde, que lutou muito para conseguir o sucesso, que ganhou vários prêmios e que não seria nenhum critíco "pé-de-chinelo" que ganha uma merreca que é pago pra falar mal dos outros que iria tirar o mérito do novo trabalho. Isso já faz algum tempo tanto que o artista A sumiu do mercado, enquanto o artista B ainda faz excelentes trabalhos, tanto que esse crítico que o criticou falou um tempo depois que o novo trabalho do Artista B era uma "obra prima".O comentário entre os músicos era que o trabalho do Artista B o crítico pegou pesado pois trabalho era bom mas o do Artista A, era "uma aberração aos ouvidos"!
Pra quem está começando a entrar no mercado acho que o melhor conselho é "aprenda viver com as críticas ou se não nem grave" como diria Régis Tadeu. A maior crítica do artista ainda é e sempre será o público pra quem ele se apresenta pois se eles gostarem você terá um belo futuro.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

plugins VST e simuladores


Vamos começar falando que nos anos 1960 já existiam as guitarras Fender e Gibson que são padrões até hoje (Porém uma Fender 1960 em matéria de som é muito superior as fabricadas hoje em dia) mas não existia equipamentos. Por isso guitarristas como Jimi Hendrix, George Harrison, Eric Clapton, Buddy Guy,Peter Tomsend entre outros buscavam com os fabricantes da epóca (Fender, Vox, Orange, Gibson e a recém criada Marshall) maneiras de suas guitarras soarem alto. Já nos anos de 1970 Jimmy Page, Ritchie Blackmore, Brian May, David Gilmour, Nile Rodgers, Steve Howe entre outros, abusaram de efeitos como chorus, flanger, tape-echo, delay criando textura parecidas com sintetizador.Aqui também destaco José Aroldo Binda, Pepeu Gomes, Sérgio Dias guitarristas brasileiros respeitados que ganharam fama internacional. Nos de 1980 foi a vez de Rhandy Roads, Yingie Malmsteen, Ed Van Halen, Steve Vai, Steve Morse, Joe Satriani e inúmeros mais que abusaram e ousaram com novas guitarras como Jackson, Ibanez, Krammer, Charvel além de processadores de efeitos e novos amplificadores como Mesa Boogie e Peavey, destacando aqui os guitarristas brasileiros como Edgar Scandurra, Armandinho, Wander Taffo, Sérgio Dias, Lulu Santos. No ano de 1990 um idéia surgida no fim da década passada invadiu as lojas: as pedaleiras. Vários efeitos juntos num mesmo processador que podia ser acionado com o pé e fase master de guitarristas/professores como Mozart Mello, Faíska, Polaco, Marcinho Eiras graças ao surgimento de revistas como "Cover Guitarra" e "Guitar Player". Já na outro século, hoje em dia estamos sendo marcados por diversas coisas como pedaleiras com simulação de amplificador, amplificadores com efeitos, guitarras que simulam outras guitarras, guitarras usb e claro VST de guitarra.
O Plugin para guitarra no formato VST, RTA, VST3, DX cada vez mais são usados em estúdios em em casa. O fator é simples: simula amplificadores, pedais, racks cade vez mais reais. É só comparar a nova versão do guitar rig, com a sua anterior:



Claro que não existe só o Guitar Rig, também temos o Line 6 ampfarm, Amplitube (metal, fender, Hendrix, 2, 1), Devil Studio e muitos outros, incluindo o Sansamp RTA, video abaixo.



Especialistas dizem, que provalvemente num futuro próximo, o guitarrista carregará apenas um notebook e seu amplificador favorito, mas até lá os plugins tem um longo caminho.
Como Gravar a Guitarra?
Muitos que estão começando a mexer com plugin (incluse eu passei por isso) acham que se pegar uma Eagle Stratocaster, passar o preset do Steve Vai, o som será igual a dele tocando com uma Jem e toda sua parafenalha de milhares de doláres. A verdade, que os plugins funcionam via "impluse" que um sample de som de um amplificador de som vazio e o ao tocarmos o som que dos captadores da nossa guitarra chegam a ao plugins e o impulse os transforma em enche o som como um balão. Por isso, que o próximo passo dos plugins é a modelagem física, ou seja é como você estivesse com amplificador real dentro do seu computador, pois o pior problema do "impulse" é que ele depende de Latência, ou seja se você não tiver um placa profissional esqueça de querer grava-lo em tempo real. Porém gravar a guitarra limpa e depois passar plugin a menos que você tenha uma Guitarra Line 6 Variax pouco vai resolver gravar direto o som limpo no seu computador!O plugin precisa de um boa pré amplificação para sair um som decente na guitarra. Quando vou gravar/ou tocar ao vivo usando plugin eu faço assim: guitarra, vai para o boost, que vai pra 3 pedais de distorção, que vai para uma pedaleira que vai pra um pré amplificador, que vai finalmente para uma placa de som externa M-audio Fast Track! Claro, que muitas vezes só uso o pré-amplificador e fast track, e se for ao vivo o computador tem que ser um laptop no minímo com Dual Core. E ainda, muitas vezes o som não fica descente, pois precisari ainda um conversor A/D (analógico/digital) porém isso custa caro. Além disso, um Line 6 Pod XT ou uma Boss GT-10 funcionam também e até melhor que um plugin, pois possue saída usb e gravam o som direto.
Alguns site de plugins e simuladores:
http://www.native-instruments.com/
http://www.ikmultimedia.com/
http://www.studiodevil.com/home/
http://line6.com/
http://www.tech21nyc.com/

Outa coisa, plugins piratas sempre são uma droga, só travam....